Congresso internacional da carne teve participação catarinense

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A participação dos catarinenses foi por meio da participação de técnicos vinculados ao Projeto de Desenvolvimento da Pecuária de Corte da Serra Catarinense com o apoio da Associação Rural de Lages e Epagri. No evento, estiveram presentes delegações dos principais países produtores e consumidores de carne como Austrália, Argentina, Uruguai, EUA, Inglaterra, México, China, Paraguai, Colômbia e de diversas entidades nacionais e internacionais ligadas ao setor. O congresso teve como temática central “A melhor carne para Alimentar o Mundo”.

O Brasil como organizador buscou congregar diferentes segmentos da cadeia produtiva para dialogar a respeito dos desafios que o setor enfrenta, visando qualificar a atividade. Mais de 19 palestrantes e uma visita técnica abordaram diferentes visões dos setores envolvidos na produção de carnes, como: gestão, organização da cadeia produtiva, sanidade, qualidade, comercialização, promoção da carne e carne como alimento funcional.

A mensagem deixada pelos palestrantes é de que o Brasil tem potencial para aumentar a produção investindo em eficiência e tecnologia, mas também tem grandes desafios para prover ao mundo proteínas de alta qualidade em um cenário de demanda crescente da população. Tem produção da carne com custos competitivos comparando-se com os principais países exportadores, entretanto, deve harmonizar a cadeia produtiva para que os seus elos não se prejudiquem, e promova uma divisão equilibrada da eficiência e dos custos para quem utiliza boas práticas, tecnologia e inovação nos processos produtivos.

Cada vez se faz mais necessário que o governo ataque os gargalos de logística e infraestrutura que tem atravancado o desenvolvimento do país, com destaque para a defesa sanitária animal e rastreabilidade, para que possa cumprir as leis e acordos internacionais voltadas a proteção ambiental, direitos sociais e trabalhistas com segurança.

Santa Catarina tem diferencial favorável face ao cenário mundial e brasileiro, Santa Catarina possui um diferencial competitivo a ser explorado, de ofertar ao mercado consumidor catarinense e seus turistas um produto diferenciado, rastreado desde a origem, com status sanitário reconhecido como único estado da federação e da América com status livre de febre aftosa sem vacinação.

Segundo Adriano Santos, da ABRAS, (Associação Brasileira de Supermercados) 84% dos alimentos são comercializados por meio do supermercado, e um faturamento de 8,8% com a carne. Já Gustavo Loyola (ex-presidente do Banco Central por duas vezes), enfoca que a China do ponto de vista de perspectiva de crescimento, é o país com maior potencial de consumo de proteína animal, mesmo reduzindo seu crescimento para um PIB estimado de 7,5%. Mercados como o do Japão com crescimento estimado de 2-3%.

O cenário da América Latina apresenta crescimento promissor para países como Colômbia, Peru e Chile, Venezuela, enquanto a Argentina não apresenta o mesmo potencial devido ao momento econômico que atravessa. O consumo per capta no Brasil em 2013 está estimado em 42kg de carne em função do aquecimento do mercado interno o consumo tem crescido a uma taxa de 2,1% ao ano desde 2000, chegando muito próximo do patamar de consumo de países desenvolvidos. Esta é uma grande oportunidade de mercado, pois o Brasil ainda importa carnes do Uruguai, Argentina, Chile, Nova Zelândia e Austrália. Região Serrana no caminho certo os técnicos catarinenses envolvidos no projeto e que marcaram presença no Congresso Internacional tiveram a certeza de estão no caminho certo no que propõe aos produtores rurais da região, é o que buscam e/ou aprimoram muitos países onde a pecuária de corte é desenvolvida. “Desta forma temos um trunfo, com ambiente preservado na região. É exatamente o que está sendo feito com o programa “Campos das Tropas”, ressalta Caroline Ribeiro.

Dados recentes apontam que apenas 5% das carnes consumidas no país são certificadas, 15% são carnes de qualidade, com origem conhecida e 80% são comuns e aqui na Serra Catarinense está uma oportunidade de que neste mercado diferenciado com valor agregado existe o potencial para a pecuária de corte. “No entanto para alcançar esta meta é preciso, como primeiro passo, o desafio de estruturar a cadeia produtiva regional, visando aumentar a oferta de carne de qualidade, conquistando assim estabilidade ao sistema produtivo com rentabilidade ao produtor, qualidade, segurança e preço compatível ao consumidor”, reforçou Caroline.

Mais informações: Caroline Ribeiro – Fone: (49) 99922187

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Criadores exportam genética bovina há mais de 20 anos

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Lages – Produtores ligados à Associação Rural de Lages exportam genética bovina para vários estados brasileiros, há mais de 20 anos. Animais da raça pardo-suíço de corte, ao longo desse tempo sempre foram comercializados através de leilões virtuais, e também nas exposições agropecuárias do Rio Grande do Sul e do Paraná. O advento de Santa Catarina ter conquistado o título de zona livre da aftosa sem vacinação, coibiu a continuidade dos negócios nas exposições nos estados vizinhos, pois, se saíssem, não poderiam voltar.

O negócio então ganhou corpo pelo Canal do Boi, em que, anualmente, são comercializados cerca de 50 touros, além de novilhas, mas em menor número. Na televisão, o comprador brasileiro observa o animal apenas através de um filme. A comercialização acontece normalmente devido ao conhecimento da qualidade da genética oferecida pelos criadores lageanos. Os animais comercializados são touros jovens de apenas 18 a 20 meses. No último leilão virtual realizado no dia 28 de maio, todos os animais foram arrematados por compradores do Paraná, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Manaus.Além dos touros também foram comercializados no mesmo leilão mais 300 animais cruzados com os touros serranos, ofertados por um criador do Mato Grosso que atua em parceria com os lageanos. Conforme disseram os criadores Márcio Pamplona e Paulo Branco, a raça tem sido selecionada em Lages, desde a década de 40.

O que se observa é a alta qualidade genética que vem sendo mantida e reconhecida como a melhor do Brasil, o que torna a região como criadora de ponta da raça pardo-suíço de corte, nacionalmente. “Nossas vendas cruzam o Brasil. Somos parte de um grupo de 6 ou 7 criadores apenas que vendem esses animais. Mas, o importante é dizer que a completa aceitação dos nossos animais resulta na valorização de um trabalho feito aqui, em Lages”, afirmaram os produtores Márcio e Paulo.

Mais informações:
Márcio Pamplona – Associação Rural de Lages
Assessoria de Imprensa E-mal: pchagas@brturbo.com.br Fone: (49) 9148 4045

Fonte: http://expolages.com.br/

Abate de bovinos é o maior já registrado em um primeiro trimestre

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O abate de bovinos no primeiro trimestre de 2013 foi o maior já registrado para o começo do ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A entidade divulgou nesta terça-feira, dia 25, as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais e Aquisição de Leite, Couro e Produção de Ovos, cuja série histórica começou em 1997. Nos três primeiros meses deste ano, foram abatidas 8,1 milhões de cabeças, um crescimento de 12,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O peso acumulado chegou a 1,9 milhão de toneladas, valor 13,2% maior que o do mesmo período de 2012. Porém, houve recuo de 2,4% na comparação com o último trimestre do ano passado.

O crescimento do abate ocorreu em todas as regiões do país. O Sudeste teve a maior alta, de 18,1%, seguida pelo Centro-Oeste, com 17,5%. Norte (6,2%), Sul (8%) e Nordeste (2,3%) avançaram menos que a média nacional. Entre os estados, destacou-se Mato Grosso, além de ser o maior produtor teve alta de 20,5%.

O abate de frangos caiu 1,2% na mesma comparação e ficou em 1,3 bilhão de cabeças, quantidade que supera em 3,4% o último trimestre de 2012. O peso acumulado das carcaças alcançou 2,9 milhões de toneladas, 0,9% menor que o do primeiro trimestre de 2012 e 4,3% maior que o do último. A produção foi concentrada no Sul (60,2%) e no Sudeste (20,1%).

O abate de suínos subiu 1,7% em relação ao primeiro trimestre de 2012, para 8,9 milhões de cabeças, mas caiu 1,9% frente ao último período de 2012. O Sul também concentra a maior parte da produção do setor, com 65,8%. Porém, Santa Catarina, que lidera o ranking nacional, registrou queda de 6,4% no número de cabeças abatidas.

A aquisição de leite cru teve queda de 1,4% na comparação com os três primeiros meses de 2012 e de 2013, e caiu 2% ante o trimestre anterior. Nordeste, Centro-Oeste e Norte tiveram redução na produção. Cerca de um quarto (25,7%) do total produzido no país veio de Minas Gerais.

Já a aquisição de couro subiu 8,4% em relação ao mesmo trimestre de 2012 e 4,1% sobre o os últimos três meses de 2012, com 9,1 milhões de peças inteiras de bovinos.

A produção de ovos caiu 0,7%, ante o primeiro trimestre, e subiu 0,8% sobre o quarto trimestre de 2012. São Paulo (29,4%), Minas Gerais (10,5%) e Paraná (9,5%) lideram a produção. (Agência Brasil)

Fonte: http://www.economiasc.com.br/

Seminário Nossos Alimentos abordará uso de agrotóxicos nos alimentos orgânicos

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Acontecerá na próxima segunda-feira, dia 24 de junho, o Seminário Nossos Alimentos – Do campo à mesa, no Auditório da Epagri em Florianópolis. A abordagem principal será a respeito da qualidade dos alimentos e da segurança alimentar, além de outros temas relacionados.

Entre os palestrantes, Matheus Mazon Fraga, engenheiro agrônomo da CIDASC, irá discorrer sobre a análise de agrotóxicos nos alimentos orgânicos nos três setores: a produção, intermediação e o consumo final.

Os alvos da palestra serão engenheiros agrônomos, pesquisadores, profissionais da área e acadêmicos do curso de agronomia, interessados na atualização de informações sobre o abastecimento de alimentos.

A entrada será gratuita, porém com vagas limitadas. Pedidos de inscrição serão feitos através de contato pelos e-mails: aeagrofpolis@gmail.com ou aeasc@aeasc-sc.gov.br sendo necessário informar nome, local de trabalho, cpf e telefone para contato.

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Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/

Governo do Estado apoia projeto para desenvolver produção da erva-mate e do pinhão na Serra

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O Escritório de Inovação, instalado na sede da Secretaria e Estado de Desenvolvimento Regional – SDR São Joaquim irá desenvolver seu primeiro projeto de fomento ao desenvolvimento sustentável da Região. “O objetivo é proporcionar um verdadeiro crescimento, que incorpore as dimensões econômica, ambiental e social”, destacou a secretária Regional, Solange Scortegagna Pagani, durante a assinatura do protocolo de intenções para fortalecer as cadeias produtivas, gerando renda e reduzindo o impacto ambiental, de dois produtos típicos da região: a erva-mate e o pinhão. O ato de assinatura aconteceu na segunda-feira, 10, em São Joaquim, resultado de uma parceria entre o Governo do Estado de Santa Catarina, por intermédio da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Codesc) e SDR São Joaquim, Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi) e Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Com a assinatura do documento, é dado mais um importante passo para colocar em prática um projeto elaborado pela Fundação Grupo Boticário e a Fundação Certi para o desenvolvimento regional e a redução dos impactos ambientais da produção de pinhão e erva-mate. “Sabemos que esses dois produtos são típicos da região Sul do Brasil e têm importância econômica. Mas, também, reconhecemos que as cadeias produtivas têm potencial para serem muito mais benéficas, tanto para a comunidade local quanto para a natureza”, explica Malu Nunes, diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, instituição sem fins lucrativos de atuação nacional que tem como missão promover e realizar ações de conservação da natureza. De acordo com dados de 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santa Catarina produziu 36.117 toneladas de erva-mate no período, gerando um valor de R$ 15,184 milhões. Já a produção de pinhão, no mesmo período, foi de 2.476 toneladas, com um retorno de R$ 2,785 milhões.

A iniciativa envolverá diversos atores das cadeias produtivas da erva-mate e do pinhão: produtores rurais; pequenas e médias indústrias – entre as locais e as de atuação nacional e internacional; redes de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos; além de investidores e representantes do poder público. Para integrar os diferentes atores envolvidos, o projeto prevê a incubação de uma nova instituição, que terá papel de facilitadora, promovendo o fluxo de informações, estratégias e boas práticas em toda a cadeia. “Em uma ponta serão organizados os produtores rurais, que passarão a receber orientação e apoio para adotarem práticas de produção com impacto reduzido para o meio ambiente. Com a adoção dessas práticas, eles passam a ter acesso a um mercado diferenciado, formado por uma coalizão de grandes empresas compradoras, interessadas em insumos sustentáveis e com rastreabilidade”, explicou Malu.

Além de reduzir a pressão sobre a Floresta com Araucárias, o projeto vai gerar impactos positivos, promovendo a inovação e a agregação de valor a esses produtos. “E com a valorização desses itens, também será possível garantir a conservação de diversas espécies de vegetais e de animais que integram a Floresta com Araucárias. Alguns exemplos são o papagaio-do-peito-roxo e o papagaio-charão, espécies ameaçadas que dependem diretamente da conservação dessa floresta”, ressaltou Malu.

A capacitação dos integrantes da instituição facilitadora será feita pela Fundação Certi, instituição de tecnologia aplicada e inovação, que desenvolve soluções para a iniciativa privada, governo e terceiro setor. “Buscamos desenvolver um ambiente de inovação, mas com foco no desenvolvimento de cadeias da sociobiodiversidade”, afirmou Marcos Da Ré, diretor do Centro de Economia Verde da Fundação Certi.

O presidente da Codesc, Miguel Ximenes, ressaltou que além da fauna e da flora, a própria sociedade é a maior beneficiária da conservação da biodiversidade. “As áreas naturais protegem as nascentes que garantem a água que bebemos; oferecem a nós oxigênio e conforto térmico; e também contribuem para a formação de solos férteis que sustentam a agricultura. Além disso, as belas paisagens naturais incentivam o ecoturismo, que movimenta as economias regionais”.

Malu Nunes destacou ainda a importância da parceria firmada para a execução do projeto. “Nós da Fundação Grupo Boticário reconhecemos que conservar esses importantes serviços ambientais é um desafio imenso, que não se consegue superar sozinho. Por isso, estabelecemos parcerias para que mais instituições contribuam nessa causa. Com a assinatura deste documento estamos fortalecendo a parceria que já temos com a Fundação CERTI e recebendo a adesão do mais importante órgão deste estado: o Governo do Estado de Santa Catarina, por intermédio da CODESC e SDR São Joaquim”.

Fonte: http://saojoaquimonline.com.br/

Representantes do governo japonês discutem importação de suínos em SC

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Representantes do governo japonês se encontram com a Federação das Indústrias (Fiesc), o governador Raimundo Colombo, e o Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) para discutir os impactos da abertura do mercado de carne suína do Estado para o Japão. A reunião, marcada para a próxima segunda-feira, dia 10, ocorrerá a partir das 10 horas na sede da Fiesc, localizada no bairro Itacorubi, em Florianópolis.

Santa Catarina é o maior exportador de carne suína do Brasil. O produto ficou em quarto lugar entre os mais exportados pelo Estado no ano passado. Os embarques somaram US$ 519 milhões, valor 8,5% superior ao registrado em 2011. No entanto, as vendas externas foram realizadas com preço médio 7,5% menor que em 2011.

O Japão já é um grande receptor de produtos brasileiros. O maior importador de aves e suínos do mundo recebe quase 90% do frango in natura do Brasil. A expectativa é que as mesmas empresas que compram a ave deverão importar a carne suína.

Fonte: http://www.economiasc.com.br/

Organização Mundial de Saúde Animal reconhece Brasil como livre de peste equina

País também mantém status de risco insignificante para Encefalopatia Espongiforme Bovina

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A reunião da 81ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) definiu nesta terça-feira, 28 de maio, duas resoluções favoráveis ao Brasil. A primeira reconhece o país como livre de peste equina. A segunda resolução mantém o status de risco insignificante para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – mais conhecida como “vaca louca”. O encontro ocorre em Paris e termina na próxima sexta-feira.

Para o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, as duas resoluções são novas demonstrações de confiança da comunidade internacional nos sistemas de prevenção adotados pelo Brasil. “A qualidade do sistema de defesa implementado no país foi reafirmado pelas medidas aprovadas pelas nações que fazem parte da OIE”, afirmou.

O reconhecimento, pela comunidade internacional, do Brasil como país livre de peste equina é inédito. Em maio de 2012, a Organização Mundial de Saúde Animal criou um processo de reconhecimento oficial de status da doença e apenas este ano a entidade divulgará a primeira lista com as classificações dos países-membros.

Em relação à EEB, em fevereiro deste ano, o comitê científico da entidade já havia afirmado que a identificação de um caso atípico, numa fazenda do Paraná, não coloca em risco a saúde animal ou dos consumidores dos parceiros do Brasil. “O país faz parte de um grupo seleto de 19 nações que detêm o status de risco insignificante para a doença em todo o mundo”, ressaltou Marques. Ao todo, 178 países fazem parte da Organização.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/

Agroceres PIC inaugura em Santa Catarina unidade de genética

Empreendimento tem capacidade para até 700 suínos reprodutores

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A Agroceres PIC inaugurou na terça, dia 21, em Fraiburgo (SC), nova unidade de genética suína, na qual foram investidos R$ 10 milhões. O empreendimento tem capacidade para até 700 suínos reprodutores, o que significa quase 10 vezes mais que a média desse tipo de unidade.

Para o consumidor final, o lançamento representa uma carne mais magra, com baixo potencial de gordura e um alimento mais seguro, saudável e economicamente viável, informa em comunicado o diretor superintendente da Agroceres PIC, Alexandre Rosa.

O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo. Santa Catarina é o maior Estado produtor, com 25,1% de participação, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 19,3% e Paraná, com 17%.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Logística é a saída para a rentabilidade no agronegócio

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A falta de infraestrutura para escoamento da produção (ferrovias, rodovias, hidrovias e portos) e os elevados custos dos fretes são considerados os maiores obstáculos para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. A questão logística esteve no centro dos debates durante a abertura da Avesui 2013, em Florianópolis, que reuniu na manhã desta terça (14), os palestrantes Marcos Jank, consultor da Agroconsult, Dilvo Grolli, presidente da cooperativa Coopavel (Cascavel – PR), e Leonardo Soluguren, sócio-diretor da empresa de consultoria Clarivi.

Para Dilvo Grolli, da Coopavel, os gargalos logísticos não devem dar trégua nos próximos anos, especialmente em função do aumento da produção de grãos e da necessidade de transporte até o produtor de carnes. “Em 2020 estaremos produzindo, tranquilamente, 260 milhões de toneladas de grãos, em função do aumento da produtividade e da abertura de novas área”, calcula. Hoje o Brasil produz anualmente 184 milhões de toneladas de grãos, um terço dos 550 milhões de toneladas produzidos na China e nos Estados Unidos. Para o consultor Marcos Jank, aproximar o produtor de grãos dos avicultores e suinocultores é o grande desafio para aumentar a produtividade e a rentabilidade no setor. “Não adianta fazer um esforço nas fazendas e nas granjas e pagar caro depois pela falta de infraestrutura e ter uma rentabilidade negativa”, aponta Marcos Jank. A safra de milho do Mato Grosso, por exemplo, chegará para o produtor da região sul na metade do ano com 50% de seu custo devido ao frete. “Para o mercado do nordeste, vai ser mais barato importar da Argentina. O lado mais fraco do agronegócio sem dúvida é a logística”, afirma. Leonardo Soluguren, da Clarivi, usou o exemplo da China durante sua apresentação: “ao contrário do Brasil, eles optaram por realizar investimentos em infraestrutura”.

Contudo, o mercado de carnes deve continuar em crescimento nos próximos anos devido a uma série de fatores como a redução da autossuficiência da China em algumas áreas, a falta de água e terra para produção em vários países e a tendência, na Ásia e na África, de mudança nos hábitos alimentares de consumo de proteínas vegetais por animais. “O mundo ainda vai precisar do Brasil. Por isso, devemos pensar em acordos comerciais com países estratégicos como China, Índia, Indonésia, entre outros. Nosso principal inimigo não são os mercados externos ou o protecionismo, mas a falta de infraestrutura do próprio Brasil”, concluiu Jank.

Resíduo que pode virar renda

Outro ponto de destaque do primeiro dia da AveSui 2013 foi o Painel de Biomassa e Bioenergia, que mostrou como se faz a transformação do resíduo de aves e suínos, um dos principais gargalos do setor, em renda para os criadores, por meio de um processo de compostagem. A solução criada pela Embrapa Aves e Suínos transforma os dejetos em adubo orgânico, que é vendido ao público final nas agropecuárias por até R$ 3 o quilo. “Esse comércio é um mercado em expansão, está aberto, para crescer nas grandes cidades”, afirma o professor e pesquisador da Embrapa Aves e Suínos, Paulo Armando de Oliveira.

Fonte: http://www.avesui.com/

Pronatec: novas turmas a caminho em SC

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Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, de cursos de formação inicial e continuada para estudantes ligados ao campo. Este é o objetivo do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) do SENAR. De acordo com a gestora do Pronatec em Santa Catarina, Gisele Kraieski Knabben, para os próximos dias iniciam oito novas turmas no território catarinense. “As capacitações são direcionadas à formação inicial continuada de estudantes de ensino médio das escolas estaduais”, complementa. Ao todo são 51 opções de treinamento nas mais diversas áreas ligadas a produção animal, vegetal, mineral, aquícola e pesqueira.

No dia 29 de abril, começou o curso de bovinocultor de leite no município de Palmitos, na Escola Jorge Lacerda. As aulas são ministradas no turno matutino pelas instrutoras Ivania Zingler e Cidiane Pozza. Também iniciou o treinamento de operador de máquinas e implementos no município de Cunhataí, na Escola Nicolau Schoenberger, no turno vespertino, que é conduzido pelos instrutores Ivania Zingler e Lorival Zanluchi. No mesmo dia, começou o curso de bovinocultura de leite no município de Cordilheira Alta, na Escola Cordilheira Alta. As aulas são ministradas no período vespertino pelos instrutores Lorival Zanluchi e Cidiane Pozza.

No município de Canoinhas, no dia 06 de maio, começou o curso de bovinocultor de leite, na Escola Almirante Barroso. As aulas são ministradas no turno vespertino e ministradas pelas instrutoras Marinei Balbinot e Bianca Simon. Na mesma data, iniciou o curso de bovinocultor de leite, no turno vespertino, no município de Lacerdópolis. As aulas são ministradas pelos instrutores Ives Pizzolatti e Jeam Palavro, na Escola Joaquim D’Agostini.

No dia 13 de maio, inicia o treinamento de horticultor orgânico, na Escola Horacio Nunes no município de Irineópolis. As aulas serão ministradas no turno vespertino pelas instrutoras Marinei Balbinot e Bianca Simon. Para o município de São Bento do Sul está previsto o curso de horticultor orgânico, que começa no dia 22 de maio, no turno vespertino. As aulas serão ministradas pelos instrutores Marinei Balbinot e Maicon Duffeck, na Escola Robert Grand.

Para o mês de junho, está previsto no dia 03 o curso de fruticultura no município de Campo Alegre. As aulas serão ministradas pelos instrutores Marinei Balbinot e Ricardo Costa, na Escola Professor Argemiro Gonçalves.

PROGRAMA

Segundo o superintendente do SENAR/SC, Gilmar Zanluchi, o intuito é atingir os jovens e capacitá-los para que possam agregar conhecimentos sobre atividades que contribuirão para o aumento da renda familiar. “Desta maneira, permanecerão no campo motivados”, complementa.

O SENAR disponibiliza no estado os cursos de agricultor familiar, agricultor orgânico, apicultor, auxiliar administrativo, auxiliar técnico agropecuária, avicultor, bovinocultor de corte, bovinocultor de leite, domador de cavalos, equideocultor, fruticultor, horticultor orgânico, identificador florestal, jardineiro, operador de máquinas e implementos agrícolas, operador de motosserra, piscicultor, preparador de doces e conservas, preparador de pescado, produtor de derivados do leite, produtor de produtos apícolas, produtor de embutidos e derivados, suinocultor e viveiricultor de plantas e flores.

Os alunos interessados em participar do programa devem procurar a direção da escola onde estudam. Outras informações estão disponíveis no site do SENAR/SC (www.senar.com.br) ou pelo telefone (48) 3333-0322.

Fonte: http://www.canaldoprodutor.com.br/