Preço do leite anima produtores da Serra Catarinense

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O setor leiteiro passa por uma fase contraditória. Ótima para os produtores, mas pouco competitiva no mercado local e internacional. Reflexo da baixa produção no campo, o preço alto pago ao produtor é um dos motivos. Para auxiliar, o Sebrae de Santa Catarina desenvolveu um relatório com a principais ações que permite baratear esse alimento e possibilitar maiores ganhos.
Atualmente, o valor pago pelo litro de leite ao produtor está próximo de R$ 1,00, o que é suficiente para cobrir com folga o custo de produção de muitas propriedades, segundo o Sebrae.

A baixa produção de leite no campo ocasiona a baixa oferta de leite às indústrias, o que aumenta a disputa entre os laticínios que pagam mais pelo litro, conforme o órgão.
Em Lages, há cerca de 130 produtores de leite. Segundo o técnico da Epagri e assessor da Aproleite Humberto Silveira de Souza, o preço pago para o produtor lageano chega a R$ 0,95.

“O valor do leite vai depender do volume e da qualidade do alimento”, afirma.
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), a produção nacional de leite aumentou 4,6% ao ano, enquanto o consumo cresceu 5,4%. Portanto, segundo a CNA, se continuar assim, o país terá que aumen­tar as importações, acarretando em prejuízos aos produtores brasileiros.

Produtor lageano

Com um plantel de 32 vacas, o produtor Elizandro Schumacher fechou um contrato com uma indústria do setor para vender o litro do leite a R$ 1,03. Maior que a média nacional.
A produção de leite na sua fazenda é de aproximadamente 700 litros por dia. Ele explica que o custo não é alto. O maior gasto é com a alimentação dos animais que é natural (pasto) e ração. Com a ração são gastos R$ 3,5 mil ao mês.

Cenário do setor leiteiro

– Primeiro, passo é fazer uma análise dos custos da empresa, identificando os pontos fortes e as deficiências dos resultados técnicos e econômicos, para, então, agir e solucionar os problemas da atividade leiteiras.

– Os custos são dividi­dos em fixos e variáveis.
– Quando a receita da venda do produto cobre todos os custos, a empresa leiteira é estável, está crescendo e pode investir com segurança.
– Para baixar os custos de produção, é fundamental depender pouco de insumos externos à empresa rural.
– O preço do leite pago ao produtor é o maior dos últimos cinco anos.

Fonte: http://www.clmais.com.br/

Revitalização dos pavilhões do Parque Conta Dinheiro segue cronograma esperado

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Lages – O cronograma das obras de revitalização dos pavilhões Afonso Ribeiro e Tito Bianchini, no Parque Conta Dinheiro, avança rapidamente. Mais de 30% dos trabalhos já foram executados. Num dos pavilhões, o Tito Biachini, já foram colocados os pés-direitos, e, na próxima semana, serão instaladas as tesouras, e em seguida será coberto. Nesta quarta semana das obras, os trabalhos estão sendo intensificados junto ao segundo pavilhão, o Afonso Ribeiro. Tudo tem transcorrido conforme o planejado. Ambos os pavilhões deverão estar com as reformas concluídas, dentro do prazo estipulado inicialmente, de 60 dias aproximadamente. A reforma está sendo possível devido à parceria firmada como Governo do Estado, que repassou R$ 1 milhão, mais a contrapartida de R$ 500 mil da Associação Rural. O projeto prevê o aumento da altura em 6 metros, Além disso, os pavilhões terão isolamento acústico e térmico. Além disso, todas as demais áreas internas terão módulos visando facilitar a divisão dos espaços e completa climatização.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

A queima de campo é tida como um processo de manejo para a pecuária

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A explicação, conforme Márcio Pamplona, presidente da Associação Rural de Lages, tem base em estudos científicos que comprovam que a queima elimina as plantas invasoras e destroem a palha seca acumulada, dando lugar à aceleração do rebrote de pastagem fresca para o gado, na primavera. “Em nossa região a queima não pode ser comparada com outras de maior vulto, como as que acontecem na região Amazônica ou nos cerrados, e que destroem grandes áreas de vegetação”, relata.

Ainda conforme o sindicalista, nesta época, o produtor rural é taxado de vilão, o que não procede. O fogo é usado como uma ação de manejo. Além disso, a prática é permitida, é legal. Não ocorre crime ou fraude, desde que sejam observados os procedimentos, que incluem a obtenção das licenças devidas junto à Fatma, e que se proceda a utilização de todas as formas recomendadas para realizar o processo de queima de campo, na propriedade.

Por outro lado, a queima produz aumento de nutrientes, uma vez que a temperatura não é elevada (em torno de 70 graus) e volta aos padrões normais em 3 ou 4 minutos, sem afetar as camadas inferiores. “Na verdade há um enriquecimento do solo e a queima se torna um agente de mineralização, portanto, ela é encarada como um benefício.

É importante que também seja observado, que os campos nativos estão cada vez mais raros, e só existem em grande extensão na Região Serrana de Santa Catarina. Isso se explica, porque as queimas são necessárias em muitos casos. Há mais de 300 anos acontece essa prática na região e os campos continuam produzindo excelentes pastagens.

O pecuarista sabe o que está fazendo e também sabe do resultado da ação. “Caso contrário, outras atividades como a agricultura ou reflorestamento já teriam sido instaladas, há muito tempo, pois, se não fosse o manejo da pecuária e da queima, os campos não mais existiriam”, complementou Márcio Pamplona.

Fonte: http://saojoaquimonline.com.br/

Preço da carne e do pão devem aumentar

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Entre os meses de agosto e setembro, a carne bovina, o frango, o pão francês e as massas devem pesar no bolso do consumidor. A alta dos preços agropecuários no atacado influenciarão o preço destes alimentos.

Depois de subirem 0,57% em junho, os preços agrícolas no atacado pularam mais 0,80% neste mês, segundo o Índice Geral de Preços – 10 da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Alimentos e bebidas deverão ter taxas de 0,16% e 0,49% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo  (IPCA),  conforme a estimativa da LCA Consultores.

Para o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona, a entressafra, o reajuste dos insumos, da mão de obra e de produtos veterinários elevaram o custo da produção. “Há uma tendência de aumento, pois estamos com valores represados há mais de três anos, e o custo da produção teve um acréscimo de pelo menos 30% neste período”, afirma Pamplona.

Segundo, ele não há uma previsão de quanto será o valor comercializado pela carne bovina nos próximos meses, no entanto, o produtor não pode continuar sem repassar os custos da prodição para o consumidor.

“O preço dos suínos e das aves deve subir. O mesmo ocorrerá com a carne bovina. Mesmo que o reajuste seja de 20% a 25%, ainda não irá cobrir a defasagem que vínhamos trabalhando”, enfatiza o presidente.

Clima| O inverno úmido desestimula a venda de animais para o abate, pois melhora as condições das pastagens, reduzindo a oferta de bovinos para os frigoríficos. Hoje, o preço da carne bovina vendida para os frigoríficos está sendo praticado em R$ 3,90 o quilo. Os produtores deverão segurar a produção para que aconteça a alta do preço.

Os derivados de trigo também são candidatos a aumentos de preços. Em uma semana, a saca de 60 quilos do cereal subiu 8% no país. Isso poderá se refletir no bolso do consumidor, em alimentos como pães e massas, que utilizar o trigo como matéria-prima.

  •     60% do trigo consumido no país são importados
  •     8% foi o aumento da saca de 60 quilos do trigo no país
  •     2% foi o aumento do preço no atacado dos bovinos em julho

Fonte: http://www.clmais.com.br/

Pavilhões antigos do Parque Conta Dinheiro serão revitalizados

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Lages – O repasse de R$ 1 milhão para a revitalização dos pavilhões Afonso Ribeiro e Tito Bianchini, no Parque Conta Dinheiro, em Lages, marcou a última atividade do roteiro do governador Raimundo Colombo na região, no início da noite do dia 5 de julho. A execução do projeto terá a contrapartida da Associação Rural, de R$ 500 mil.

A partir de agora, através da supervisão da SDR de Lages, a ordem é dar início ao cronograma da obra o mais rápido possível, para que ela possa ser terminada e inaugurada durante a Expolages 2013, em outubro. “O pavilhão Afonso Ribeiro foi construído em 1949, quando foi realizado o primeiro evento no Parque, por isso, a necessidade de investir na modernização”, explicou o presidente da Associação Rural, Márcio Pamplona.

O investimento também se justifica devido à grande movimentação de pessoas e recursos que o Parque Conta Dinheiro propicia à Região. Conforme Pamplona, segundo levantamento, somente no ano de 2012, o Parque sediou 39 eventos. Se for levada em consideração uma média de público em torno de 9 mil pessoas por evento, chega-se ao total de 351 mil pessoas. O cálculo ainda avalia que pelo menos 40%, ou seja, em torno de 140 mil pessoas são de outros municípios. Cada um deixa, em média R$ 300 reais em Lages, o que representa no total, a injeção de mais de R$ 42 milhões na economia local. Tem ainda o público de casa, que soma mais de 210 mil pessoas, e mesmo gastando menos, em torno de R$ 70 reais, acresce na soma geral, mais R$ 14,7 milhões. Isso tudo são valores originados pelos eventos realizados no Parque.

“O Governo dá apoio e a Associação Rural acena com resultados”, ressalta Márcio Pamplona. O prefeito Elizeu Mattos apontou que o Parque é a grande referência em Lages para o desenvolvimento de grandes negócios e se torna uma forte representatividade para futuros eventos, como a Expolages e da Festa do Pinhão. Já o governador Raimundo Colombo destacou a importância do local que acrescenta na força do agronegócio, que é, segundo ele, uma forte fonte da economia da região, e que por isso, não poderia deixar de contemplar o projeto com recursos do Governo. “Estou feliz por propiciar essa revitalização, que favorece a mudança da estrutura símbolo que representa o Parque Conta Dinheiro”, salientou Raimundo Colombo.

Os dois pavilhões estão fora dos padrões de hoje. Portanto, o projeto prevê o aumento da altura em 6 metros, para que comportem a exposição de grandes equipamentos, por exemplo. Além disso, terão isolamento acústico e térmico. As áreas internas serão moduladas para facilitar a divisão dos espaços, além de total climatização.

O cronograma das obras será feito com planejamento visando não interferir nos eventos já programados.

Mais informações:
Associação Rural de Lages – Fone: (49) 3225 3802.
Assessoria de Imprensa
E-mail: pchagas@brturbo.com.br
Fone: (49) 9148 4045.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Fazenda de SC é destaque na criação de Hereford e Braford

Referência nacional nas raças hereford e braford, propriedade de Lages-SC é exemplo de que a pecuária de precisão dá excelentes resultados e tem grande potencial de crescimento

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A fazenda Mãe Rainha fica em um dos berços da pecuária catarinense, nos campos da Coxilha Rica, em Lages-SC. Com 12 anos de investimento, prêmios nacionais, um rebanho com altas taxas de prenhes, a fazenda desfruta de animais altamente selecionados geneticamente e realiza todos os anos o único leilão de Santa Catarina chancelado pela Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB).

A fazenda é a única de Santa Catarina que integra o Pampaplus, programa de melhoramento genético desenvolvido pela Embraba junto com a ABHB. Um dos diferenciais do programa é o método de avaliação dos animais, o qual permite uma inter-relação dos rebanhos de todas as fazendas participantes por meio de um software. Os criadores podem comparar diferentes atributos de matrizes e touros, simulando acasalamentos, até alcançarem um melhor produto genético. “O pampaplus é um divisor de águas dentro das raças hereford e braford, uma vez que agora conseguimos comparar um animal com todos os outros do Brasil, podendo selecionar assim reprodutores e matrizes cada vez mais eficientes”, comenta o administrador da fazenda Edson Colombo.

O investimento em melhoramento genético já trouxe reconhecimento nacional. Em 2012, pela primeira vez na história, um touro catarinense da raça braford, nascido e criado na fazenda Mãe Rainha, sagrou-se campeão nacional. O touro Evo Nobre ficou 10 meses na cidade de Bagé (RS) em uma prova de avaliação a campo com 42 touros dos melhores e mais famosos criatórios do país. Evo Nobre está hoje na empresa Semex em São Paulo para comercialização de sêmen para todo o Brasil e fornecendo royalties à Fazenda Mãe Rainha.

Neste ano (2013) novamente a fazenda foi destaque na mesma competição. O touro Limo ocupou a quarta colocação entre os melhores touros do país. A prova, realizada pela Embrapa Pecuária Sul, em parceria com a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), é considerada a mais difícil e importante da raça.

Os efeitos também podem ser percebidos na produtividade de criação. Hoje a Mãe Rainha desfruta de um índice de 92% de taxa de prenhes, das 247 vacas entouradas no final de 2012 e início deste ano, 227 ficaram prenhas, demonstrando que qualidade genética aliada a um bom manejo pode trazer grandes ganhos.

O resultado de todo esse investimento em genética e tecnologia pode ser conferido sempre no mês de setembro, no Parque de Exposições do Conta Dinheiro, em Lages-SC. A fazenda, junto com a propriedade Meia Lua (de Itapema/SC), realiza todos os anos o único leilão de gado do estado que é exclusivo das raças hereford e braford e possui a chancela da ABHB. Neste ano o evento será realizado dia 14 de setembro, a partir das 14 horas. O remate vai contar com cerca de 30 touros e 70 novilhas de dois anos das raças, além de pelo menos 100 terneiros de 10 meses.

Fonte: http://www.agrolink.com.br/

Congresso internacional da carne teve participação catarinense

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A participação dos catarinenses foi por meio da participação de técnicos vinculados ao Projeto de Desenvolvimento da Pecuária de Corte da Serra Catarinense com o apoio da Associação Rural de Lages e Epagri. No evento, estiveram presentes delegações dos principais países produtores e consumidores de carne como Austrália, Argentina, Uruguai, EUA, Inglaterra, México, China, Paraguai, Colômbia e de diversas entidades nacionais e internacionais ligadas ao setor. O congresso teve como temática central “A melhor carne para Alimentar o Mundo”.

O Brasil como organizador buscou congregar diferentes segmentos da cadeia produtiva para dialogar a respeito dos desafios que o setor enfrenta, visando qualificar a atividade. Mais de 19 palestrantes e uma visita técnica abordaram diferentes visões dos setores envolvidos na produção de carnes, como: gestão, organização da cadeia produtiva, sanidade, qualidade, comercialização, promoção da carne e carne como alimento funcional.

A mensagem deixada pelos palestrantes é de que o Brasil tem potencial para aumentar a produção investindo em eficiência e tecnologia, mas também tem grandes desafios para prover ao mundo proteínas de alta qualidade em um cenário de demanda crescente da população. Tem produção da carne com custos competitivos comparando-se com os principais países exportadores, entretanto, deve harmonizar a cadeia produtiva para que os seus elos não se prejudiquem, e promova uma divisão equilibrada da eficiência e dos custos para quem utiliza boas práticas, tecnologia e inovação nos processos produtivos.

Cada vez se faz mais necessário que o governo ataque os gargalos de logística e infraestrutura que tem atravancado o desenvolvimento do país, com destaque para a defesa sanitária animal e rastreabilidade, para que possa cumprir as leis e acordos internacionais voltadas a proteção ambiental, direitos sociais e trabalhistas com segurança.

Santa Catarina tem diferencial favorável face ao cenário mundial e brasileiro, Santa Catarina possui um diferencial competitivo a ser explorado, de ofertar ao mercado consumidor catarinense e seus turistas um produto diferenciado, rastreado desde a origem, com status sanitário reconhecido como único estado da federação e da América com status livre de febre aftosa sem vacinação.

Segundo Adriano Santos, da ABRAS, (Associação Brasileira de Supermercados) 84% dos alimentos são comercializados por meio do supermercado, e um faturamento de 8,8% com a carne. Já Gustavo Loyola (ex-presidente do Banco Central por duas vezes), enfoca que a China do ponto de vista de perspectiva de crescimento, é o país com maior potencial de consumo de proteína animal, mesmo reduzindo seu crescimento para um PIB estimado de 7,5%. Mercados como o do Japão com crescimento estimado de 2-3%.

O cenário da América Latina apresenta crescimento promissor para países como Colômbia, Peru e Chile, Venezuela, enquanto a Argentina não apresenta o mesmo potencial devido ao momento econômico que atravessa. O consumo per capta no Brasil em 2013 está estimado em 42kg de carne em função do aquecimento do mercado interno o consumo tem crescido a uma taxa de 2,1% ao ano desde 2000, chegando muito próximo do patamar de consumo de países desenvolvidos. Esta é uma grande oportunidade de mercado, pois o Brasil ainda importa carnes do Uruguai, Argentina, Chile, Nova Zelândia e Austrália. Região Serrana no caminho certo os técnicos catarinenses envolvidos no projeto e que marcaram presença no Congresso Internacional tiveram a certeza de estão no caminho certo no que propõe aos produtores rurais da região, é o que buscam e/ou aprimoram muitos países onde a pecuária de corte é desenvolvida. “Desta forma temos um trunfo, com ambiente preservado na região. É exatamente o que está sendo feito com o programa “Campos das Tropas”, ressalta Caroline Ribeiro.

Dados recentes apontam que apenas 5% das carnes consumidas no país são certificadas, 15% são carnes de qualidade, com origem conhecida e 80% são comuns e aqui na Serra Catarinense está uma oportunidade de que neste mercado diferenciado com valor agregado existe o potencial para a pecuária de corte. “No entanto para alcançar esta meta é preciso, como primeiro passo, o desafio de estruturar a cadeia produtiva regional, visando aumentar a oferta de carne de qualidade, conquistando assim estabilidade ao sistema produtivo com rentabilidade ao produtor, qualidade, segurança e preço compatível ao consumidor”, reforçou Caroline.

Mais informações: Caroline Ribeiro – Fone: (49) 99922187

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Criadores exportam genética bovina há mais de 20 anos

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Lages – Produtores ligados à Associação Rural de Lages exportam genética bovina para vários estados brasileiros, há mais de 20 anos. Animais da raça pardo-suíço de corte, ao longo desse tempo sempre foram comercializados através de leilões virtuais, e também nas exposições agropecuárias do Rio Grande do Sul e do Paraná. O advento de Santa Catarina ter conquistado o título de zona livre da aftosa sem vacinação, coibiu a continuidade dos negócios nas exposições nos estados vizinhos, pois, se saíssem, não poderiam voltar.

O negócio então ganhou corpo pelo Canal do Boi, em que, anualmente, são comercializados cerca de 50 touros, além de novilhas, mas em menor número. Na televisão, o comprador brasileiro observa o animal apenas através de um filme. A comercialização acontece normalmente devido ao conhecimento da qualidade da genética oferecida pelos criadores lageanos. Os animais comercializados são touros jovens de apenas 18 a 20 meses. No último leilão virtual realizado no dia 28 de maio, todos os animais foram arrematados por compradores do Paraná, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Manaus.Além dos touros também foram comercializados no mesmo leilão mais 300 animais cruzados com os touros serranos, ofertados por um criador do Mato Grosso que atua em parceria com os lageanos. Conforme disseram os criadores Márcio Pamplona e Paulo Branco, a raça tem sido selecionada em Lages, desde a década de 40.

O que se observa é a alta qualidade genética que vem sendo mantida e reconhecida como a melhor do Brasil, o que torna a região como criadora de ponta da raça pardo-suíço de corte, nacionalmente. “Nossas vendas cruzam o Brasil. Somos parte de um grupo de 6 ou 7 criadores apenas que vendem esses animais. Mas, o importante é dizer que a completa aceitação dos nossos animais resulta na valorização de um trabalho feito aqui, em Lages”, afirmaram os produtores Márcio e Paulo.

Mais informações:
Márcio Pamplona – Associação Rural de Lages
Assessoria de Imprensa E-mal: pchagas@brturbo.com.br Fone: (49) 9148 4045

Fonte: http://expolages.com.br/

Abate de bovinos é o maior já registrado em um primeiro trimestre

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O abate de bovinos no primeiro trimestre de 2013 foi o maior já registrado para o começo do ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A entidade divulgou nesta terça-feira, dia 25, as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais e Aquisição de Leite, Couro e Produção de Ovos, cuja série histórica começou em 1997. Nos três primeiros meses deste ano, foram abatidas 8,1 milhões de cabeças, um crescimento de 12,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O peso acumulado chegou a 1,9 milhão de toneladas, valor 13,2% maior que o do mesmo período de 2012. Porém, houve recuo de 2,4% na comparação com o último trimestre do ano passado.

O crescimento do abate ocorreu em todas as regiões do país. O Sudeste teve a maior alta, de 18,1%, seguida pelo Centro-Oeste, com 17,5%. Norte (6,2%), Sul (8%) e Nordeste (2,3%) avançaram menos que a média nacional. Entre os estados, destacou-se Mato Grosso, além de ser o maior produtor teve alta de 20,5%.

O abate de frangos caiu 1,2% na mesma comparação e ficou em 1,3 bilhão de cabeças, quantidade que supera em 3,4% o último trimestre de 2012. O peso acumulado das carcaças alcançou 2,9 milhões de toneladas, 0,9% menor que o do primeiro trimestre de 2012 e 4,3% maior que o do último. A produção foi concentrada no Sul (60,2%) e no Sudeste (20,1%).

O abate de suínos subiu 1,7% em relação ao primeiro trimestre de 2012, para 8,9 milhões de cabeças, mas caiu 1,9% frente ao último período de 2012. O Sul também concentra a maior parte da produção do setor, com 65,8%. Porém, Santa Catarina, que lidera o ranking nacional, registrou queda de 6,4% no número de cabeças abatidas.

A aquisição de leite cru teve queda de 1,4% na comparação com os três primeiros meses de 2012 e de 2013, e caiu 2% ante o trimestre anterior. Nordeste, Centro-Oeste e Norte tiveram redução na produção. Cerca de um quarto (25,7%) do total produzido no país veio de Minas Gerais.

Já a aquisição de couro subiu 8,4% em relação ao mesmo trimestre de 2012 e 4,1% sobre o os últimos três meses de 2012, com 9,1 milhões de peças inteiras de bovinos.

A produção de ovos caiu 0,7%, ante o primeiro trimestre, e subiu 0,8% sobre o quarto trimestre de 2012. São Paulo (29,4%), Minas Gerais (10,5%) e Paraná (9,5%) lideram a produção. (Agência Brasil)

Fonte: http://www.economiasc.com.br/

Seminário Nossos Alimentos abordará uso de agrotóxicos nos alimentos orgânicos

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Acontecerá na próxima segunda-feira, dia 24 de junho, o Seminário Nossos Alimentos – Do campo à mesa, no Auditório da Epagri em Florianópolis. A abordagem principal será a respeito da qualidade dos alimentos e da segurança alimentar, além de outros temas relacionados.

Entre os palestrantes, Matheus Mazon Fraga, engenheiro agrônomo da CIDASC, irá discorrer sobre a análise de agrotóxicos nos alimentos orgânicos nos três setores: a produção, intermediação e o consumo final.

Os alvos da palestra serão engenheiros agrônomos, pesquisadores, profissionais da área e acadêmicos do curso de agronomia, interessados na atualização de informações sobre o abastecimento de alimentos.

A entrada será gratuita, porém com vagas limitadas. Pedidos de inscrição serão feitos através de contato pelos e-mails: aeagrofpolis@gmail.com ou aeasc@aeasc-sc.gov.br sendo necessário informar nome, local de trabalho, cpf e telefone para contato.

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Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/