Carne bovina dos campos nativos ao alcance do consumidor

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Consumidores de Lages terão oportunidade de adquirir carne com padrão de qualidade, produzida em cima dos pilares da sustentabilidade, ou seja, ambientalmente correta; socialmente justa e economicamente viável. O produto estará sendo comercializado, nesta fase inicial, a partir do próximo dia 30 de março exclusivamente no supermercado Mezzalira, na Rua 7 de Setembro, próximo à Secretaria Municipal da Saúde.

É o início do projeto de Produção Integrada dos Campos das Tropas, que agrega produtores de toda a Região da Amures. Conforme explica a coordenadora do projeto, Caroline Ribeiro, hoje não há onde comprar este tipo de carne, com a qualidade serrana e a marca da garantia.

O diferencial ocorre também na ação dos produtores, que controlam a criação, a recria, a terminação e o abate, deixando a comercialização para um parceiro do ramo. Para que o produto não falte, será seguido um cronograma para não pecar no fornecimento. Sendo assim, serão abatidos inicialmente apenas cinco animais por semana, totalizando cerca de mil quilos de carne limpa, com a comercialização feita somente nas sextas-feiras e sábados.

Os produtores sabem que o número de abate é pequeno. Mas, seguem a mesma tendência de grandes cooperativas de hoje, existentes no Paraná e Rio Grande do Sul, que começaram exatamente com o mesmo volume de abate. “A resposta do consumidor é que vai ditar o crescimento da produção. Começaremos com pouco, mas com a garantia de oferta”, justifica Caroline.

Ela salienta ainda que a carne será totalmente livre de agrotóxicos, de antibióticos e respeitando o prazo de carência de produtos usados nos animais, como é o caso do vermífugo, ou seja, a carne estará livre de qualquer tipo de resíduo medicamentoso. “A forma de produção e a qualidade da carne justifica também o preço diferenciado”, complementa a coordenadora do projeto.

Os animais a serem abatidos são exclusivos de raças britânicas, conhecidas pela qualidade diferenciada da carne, e todos precoces, com apenas 24 meses de vida, oriundos de uma propriedade de Anita Garibaldi. Porém, nesses primeiros meses, os lotes para o abate serão de até 18 meses.

Por fim, Caroline lembra que inicialmente a carne não será vendida já embalada, mas o consumidor será orientado na hora da procura. O diferencial será comprovado na hora com aplicação da identificação da marca Campos das Tropas. “Entre nós costumamos dizer que em boi de primeira não tem carne de segunda. Depende da forma do uso de cada parte”, conclui Caroline.

Informações complementares:
A Produção Integrada dos Campos das Tropas está validada pelas normas técnicas específicas para a bovinocultura de corte produzida na Serra Catarinense, junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A iniciativa pretende valorizar e promover a comercialização da carne regional e aumentar a renda dos produtores.

Sobre os três pilares da sustentabilidade: ambientalmente correto; socialmente justo e economicamente viável.

No ambientalmente correto o produtor se preocupa com a preservação das riquezas naturais da propriedade e realiza um trabalho constante na destinação de todos os resíduos produzidos por ele, uma vez que no interior não existe a coleta. A preocupação é não transformar a atividade rural num foco de produção de lixo.

Socialmente justo porque o desdobramento envolve diretamente a questão social, valorizando o ambiente de trabalho entre o empregador e o funcionário, que vai desde o relacionamento até a completa legalidade funcional, com total respeito às normas trabalhistas, incluindo moradia de qualidade e remuneração adequada.

Já no item economicamente viável, o produtor além dos investimentos para a obtenção do direito de participar do grupo de criadores dos Campos das Tropas, ele precisa ser recompensado pelo esforço obtendo lucratividade pelo trabalho desenvolvido na propriedade.

Sobre o projeto A Produção Integrada dos Campos das Tropas é uma maneira encontrada para vender carne de qualidade, de maneira sustentável, e com agregação de valor, ou seja, um novo modelo de produção criado a partir de vários encontros envolvendo produtores da Região Serrana.

O projeto está garantido através de certificação junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Atualmente, o grupo está formado por 14 associados em 8 municípios, todos adequados às Normas Técnicas, e aberto a novos participantes.

O diferencial do Programa é de que a comercialização, sem atravessadores não é do boi, mas da carne, e com selo de qualidade.

Trata-se de uma Aliança Mercadológica da Carne Bovina.

Mais informações:
(49) 9992 2187 – Caroline Ribeiro – coordenadora
(49) 3223 1892 – Associação Rural de Lages com Márcio Pamplona

Fonte: http://www.lagesrural.com.br

 

Carne mais barata nos supermercados de Santa Catarina

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Expectativa é de redução de preço de 5% decorrente da isenção fiscal nos produtos da cesta básica, anunciada sexta-feira

Levar a carne às brasas para o tradicional churrasco deve ficar mais barato a partir desta terça-feira. Após o governo federal anunciar, na sexta-feira, a desoneração de vários produtos da cesta básica, o item está na lista dos primeiros itens a ter o preço reduzido no varejo, confirma a Associação Catarinense de Supermercados (Acats).

A medida eliminou o PIS/Cofins de 9,25% que era cobrado de carnes como a bovina, suína, de aves e de ovinos. Segundo o presidente da Acats, Atanázio dos Santos Netto, a desoneração de impostos federais sobre produtos de largo consumo das cestas de higiene pessoal e alimentos é antiga reinvindicação do setor supermercadista brasileiro e a determinação foi transmitida aos supermercados para que estes repassem a redução aos consumidores.

Conforme Netto, a tendência é o consumidor perceber uma redução média de 5% nos preços. De acordo com a Acats, a desoneração de impostos federais abrange oito tipos de produtos da cesta básica: carnes, café, óleo, manteiga, açúcar, papel higiênico, pasta de dente e sabonete.

O presidente da rede de supermercados Giassi, Zefiro Giassi, garante que a empresa começará a efetuar o repasse ainda hoje e anuncia que outros produtos também terão seus valores reduzidos nos próximos dias.

Conforme Giassi, óleo de soja, café e os principais cortes de carne bovina, como o contrafilé e o coxão de fora, estarão 5% mais baratos hoje mesmo. Já o pernil e a costela suína ficarão até 8,14% mais em conta para o consumidor final.

Supermercados serão os maiores beneficiados

Renato Bittencourt, da Scot Consultoria, avalia que os preços podem cair em um primeiro momento, mas, com o provável aumento de consumo, devem voltar a subir, beneficiando apenas os supermercados.

Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br

Saldo da Balança Comercial do Agronegócio cresce 3% em 2012

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O saldo da balança comercial do agronegócio cresceu 3% em 2012, para US$ 79,4 bilhões, apesar das incertezas externas, que reduziram a demanda de compradores tradicionais, como a União Européia, por produtos agropecuários brasileiros. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), parte dos efeitos dessa contração foi compensada pela abertura e intensificação do comércio com mercados não tradicionais, como os países árabes e do continente africano.

O resultado da balança comercial, em 2012, também foi influenciado pela demanda da China, principal destino dos produtos agropecuários brasileiros. O país asiático absorveu 18,8% das exportações do setor no ano passado, quando os embarques para todos os mercados renderam US$ 95,8 bilhões, crescimento de 1% na comparação com 2011. Os gastos com importações totalizaram US$ 16,4 bilhões, o que representa queda de 6,2%, influenciada pela deflação generalizada dos preços médios de produtos que compõem a cesta de compras do Brasil no mercado externo.

O levantamento da CNA mostra que o complexo soja continuou sendo o principal produto agropecuário exportado pelo Brasil, com vendas de US$ 26,1 bilhões em 2012, crescimento de 8,2%. Destaque, também, para o milho, cujas vendas cresceram em função da quebra da safra norte-americana. No acumulado do ano, as vendas externas de milho chegaram a US$ 5,3 bilhões, valor que superou o faturamento registrado em 2011 em pouco mais de 101%.

Mercados – O fluxo de exportações do agronegócio com os países árabes cresceu 1.615%, entre 2000 e 2012, baseado principalmente na comercialização dos produtos do complexo carnes e setor sucroalcooleiro. No mesmo período, as transações comerciais com os países do continente africano aumentaram 1.311%.

Fonte: http://www.canaldoprodutor.com.br