Preços pagos aos produtores catarinenses de leite cai pelo sexto mês seguido

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Os preços pagos aos produtores rurais catarinenses pelo leite devem baixar mais um pouco – em torno de 0,5% – até o fim de fevereiro, configurando seis meses de queda. Em janeiro a redução foi de 4,15% e, nos últimos 180 dias, a queda acumula perda de 24%.

O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (FAESC), Nelton Rogério de Souza, assegura que essa notícia amarga traz uma previsão doce: em março inicia a escalada de recuperação da renda daqueles que se dedicam à pecuária leiteira.

A conjugação de vários fatores resultará, a partir de março, na elevação do preço do leite recolhido nos estabelecimentos rurais. A seca que atinge o oeste provoca queda de 20% na produção catarinense. As pastagens de verão já foram consumidas e o excesso de calor reduz o volume de ingestão das vacas que, comendo menos, produzem menos leite. No Brasil, as perdas já significam 30%.

As exportações de lácteos não cessaram e, por outro lado, as importações baixaram em face da valorização do dólar. Assim, será a redução da oferta de leite que fará o preço subir, assinala Nelton.

Os valores de referência dessa matéria-prima, projetados para este mês de fevereiro pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), indicam leve redução de 0,5%. É provável, porém, que o mês se encerre sem variação alguma.

Os preços recuaram fortemente e retiraram a lucratividade do setor, mas, agora, inicia-se um período de recuperação, prevê o vice-presidente da FAESC.

De acordo com projeção do Conseleite, os valores de referência baixam 0,5%, neste mês de fevereiro para o leite-padrão (R$ 0,7351 o litro), para o leite de qualidade acima do padrão (R$ 0,8454) e para o leite abaixo do padrão (R$ 0,6683).

Na segunda quinzena de março, o Conselho volta a se reunir para anunciar os números definitivos de fevereiro e a nova projeção mensal. Embora tenha esses valores como referência negocial, o mercado – como de praxe – está praticando preços levemente superiores, em torno de R$ 0,90/litro.

Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,7 bilhões de litros/ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros/dia.

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/

Plano beneficia produtores e contribui para o meio ambiente

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A produção de leite e de carne de qualidade no país é vista como prioritária pelo governo e produtores rurais. O setor tem potencial para ampliar significativamente o alcance da produção nacional, mas para isso é necessário melhorar aspectos como o aumento da produtividade, a garantia da sustentabilidade ambiental e o bem estar animal. Para auxiliar aos produtores, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou nesta segunda-feira, 17 de fevereiro, o Plano Mais Pecuária, que engloba os programas Mais Leite e Mais Carne, na Embrapa Gado de Leite, no município de Juiz de Fora (MG).

A maioria das metas do Plano é programada para os próximos dez anos. Neste período, o Programa Mais Leite tem o objetivo de aumentar a produção nacional para 46,8 bilhões de litros de leite por ano e a produtividade em 40%, passando de 1,4 mil quilos do produto por vaca ao ano para 2 mil quilos. Já o Mais Carne pretende melhorar a produtividade bovina em 100% – passando de 1,3 bovino por hectare para 2,6 bovinos/hectare. Ao dobrar essa lotação, o país poderá produzir 13,6 milhões de toneladas de carne em uma área de 113,8 milhões de hectares, o que permitirá liberar 46,2 milhões de hectares para outras atividades.

O Mais Pecuária será dividido em quatro eixos. O primeiro refere-se ao melhoramento genético, com o intuito de disponibilizar até 2023 cerca de 252 mil touros reprodutores por ano e permitir que a oferta de sêmen de gado leiteiro nacional seja de pelo menos 50%. Para isso, a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC/Mapa) apoiará financeiramente associações e instituições para a realização de eventos de sensibilização e de treinamento em inseminação artificial.

O segundo eixo trata do aumento das vendas em uma década. As metas incluem expandir o consumo interno do leite em 23% e, de carne bovina, em 35%, além de ampliar as exportações de derivados desses produtos. Neste sentido, a SDC e a Secretaria de Relações Internacionais (SRI/Mapa) articularão e financiarão ações de marketing no Brasil e no exterior, além de outras iniciativas como o lançamento de editais de pesquisa para o desenvolvimento de produtos com maior valor agregado e o mapeamento de novos mercados potenciais.

O Plano também visa aumentar a capacitação de técnicos e produtores para a incorporação de tecnologias no campo, além de desenvolver pesquisas e projetos para soluções tecnológicas e gestão de propriedades por meio de convênios entre a SDC e entidades como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Até 2023, devem ser capacitados 5 mil técnicos e 200 mil produtores na área de gado de corte e 10 mil técnicos e 650 mil trabalhadores e produtores na área leiteira.

Já o quarto eixo visa à segurança e qualidade dos produtos nacionais. Até 2016, todo o leite captado pela indústria deve estar dentro dos padrões oficiais, além de reduzir a prevalência de brucelose e tuberculose. Quanto à produção de carne, até 2018 todos os estados devem estar aderidos ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), que confere equivalência da inspeção realizada pelo governo federal aos demais entes da Federação. Os projetos para aprimorar à inspeção do leite, diminuir a incidência de zoonoses e combater a clandestinidade no abate serão de responsabilidade da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa).

O Plano Mais Pecuária será organizado por um Comitê Executivo, composto por técnicos e autoridades do Ministério da Agricultura, que acompanhará a execução dos projetos e buscará as demandas de cada setor.

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/

Como evitar o estresse de animais durante o transporte

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Animais de elite precisam ser transportados para eventos e premiações. Saiba como manter o bem-estar animal durante o trajeto

Transporte é uma importante etapa na criação de animais elite. Maus tratos e sofrimento significam prejuízos. Uma operação de transporte sem critérios de qualidade pode deixar os animais magros, estressados doentes.

O principal motivo para o estresse é o excesso de animais por área, que pode ser agravado com incidência direta de sol, alta umidade e temperatura, falta de água e de alimentos. Nesse estado, aumentam a temperatura corporal, a frequência cardíaca e respiratória.

O zootecnista Roberto Vilhena dá dicas para minimizar efeitos do estresse e proporcionar o bem-estar animal durante o transporte. Ele destaca que o primeiro passo é verificar o estado dos veículos:

– O caminhão deve estar sem buracos, com camas novas, para evitar que o animal se machuque, limpo e desinfetado –  alerta Vilhena.

Para saber mais dicas, assista à reportagem:

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Preço pago ao produtor de leite recua em janeiro, mas é superior ao de 2013

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Valor recuou pelo terceiro mês consecutivo, pressionado pelo aumento na captação e pela demanda moderada desde o final do ano

O preço do leite pago ao produtor recuou pelo terceiro mês consecutivo, pressionado pelo aumento na captação e pela demanda moderada desde o final de 2013 em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A elevação do volume captado e a desvalorização do leite são comuns nessa época do ano, período de safra e de menor consumo devido, principalmente, às férias escolares.

Em janeiro, o preço bruto nacional (média ponderada pelo volume captado em dezembro nos estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Bahia; valor com frete e impostos) foi de R$ 0,9951 por litro, redução de 4,46% ou de 4,6 centavos por litro em relação ao mês anterior.

Apesar da queda, a média atual é 7,3% superior à de janeiro de 2013 em termos reais (valores deflacionados pelo IPCA de dezembro de 2013). Por sua vez, o preço líquido médio (sem frete e impostos) pago ao produtor foi de R$ 0,9180/litro, baixa de 4,39% ou de 4,2 centavos por litro frente a dezembro de 2013, mas 13,2% superior a janeiro de 2013.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda nos preços já era esperada por agentes e muitos chegam a comentar que há um “superabastecimento” dos laticínios. O excedente de matéria-prima estaria sendo utilizado para a fabricação de leite UHT e leite em pó em algumas regiões do país.

De acordo com o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea), o volume captado por laticínios e cooperativas em dezembro aumentou 1,53% em relação ao mês anterior e está no maior nível da série do Cepea, iniciada em 2004 (Base 100). Dentre os sete Estados acompanhados, somente São Paulo teve redução, de 1,84%, pois os laticínios estavam com estoques elevados. Vale lembrar que São Paulo teve o maior aumento na captação de outubro para novembro, 8,15%.

A expectativa para o próximo mês é de queda ou estabilidade nos valores pagos aos produtores, segundo os laticínios e cooperativas consultados pelo Cepea. Entre os compradores entrevistados, pouco mais da metade (55,4%), que representa expressivos 74,9% do leite amostrado, acredita que haverá queda nos preços em fevereiro. Outros 41,3% dos agentes, que representam 21,7% do volume amostrado de leite neste mês, indicam estabilidade nos preços. Apenas 3,3% dos agentes têm expectativa de alta.

No mercado de derivados, as cotações também recuaram. No atacado paulista, o leite UHT se desvalorizou 8,13% em relação a dezembro, com média de R$ 1,84 por litro (até essa quarta, dia 29). O queijo muçarela caiu 3,04%, negociado a R$ 11,95 por quilo, em média. Alguns atacadistas esperam estabilidade a partir da segunda quinzena de fevereiro. A pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/