Organização Mundial de Saúde Animal reconhece Brasil como livre de peste equina

País também mantém status de risco insignificante para Encefalopatia Espongiforme Bovina

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A reunião da 81ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) definiu nesta terça-feira, 28 de maio, duas resoluções favoráveis ao Brasil. A primeira reconhece o país como livre de peste equina. A segunda resolução mantém o status de risco insignificante para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – mais conhecida como “vaca louca”. O encontro ocorre em Paris e termina na próxima sexta-feira.

Para o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, as duas resoluções são novas demonstrações de confiança da comunidade internacional nos sistemas de prevenção adotados pelo Brasil. “A qualidade do sistema de defesa implementado no país foi reafirmado pelas medidas aprovadas pelas nações que fazem parte da OIE”, afirmou.

O reconhecimento, pela comunidade internacional, do Brasil como país livre de peste equina é inédito. Em maio de 2012, a Organização Mundial de Saúde Animal criou um processo de reconhecimento oficial de status da doença e apenas este ano a entidade divulgará a primeira lista com as classificações dos países-membros.

Em relação à EEB, em fevereiro deste ano, o comitê científico da entidade já havia afirmado que a identificação de um caso atípico, numa fazenda do Paraná, não coloca em risco a saúde animal ou dos consumidores dos parceiros do Brasil. “O país faz parte de um grupo seleto de 19 nações que detêm o status de risco insignificante para a doença em todo o mundo”, ressaltou Marques. Ao todo, 178 países fazem parte da Organização.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/

Agroceres PIC inaugura em Santa Catarina unidade de genética

Empreendimento tem capacidade para até 700 suínos reprodutores

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A Agroceres PIC inaugurou na terça, dia 21, em Fraiburgo (SC), nova unidade de genética suína, na qual foram investidos R$ 10 milhões. O empreendimento tem capacidade para até 700 suínos reprodutores, o que significa quase 10 vezes mais que a média desse tipo de unidade.

Para o consumidor final, o lançamento representa uma carne mais magra, com baixo potencial de gordura e um alimento mais seguro, saudável e economicamente viável, informa em comunicado o diretor superintendente da Agroceres PIC, Alexandre Rosa.

O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo. Santa Catarina é o maior Estado produtor, com 25,1% de participação, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 19,3% e Paraná, com 17%.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Logística é a saída para a rentabilidade no agronegócio

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A falta de infraestrutura para escoamento da produção (ferrovias, rodovias, hidrovias e portos) e os elevados custos dos fretes são considerados os maiores obstáculos para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. A questão logística esteve no centro dos debates durante a abertura da Avesui 2013, em Florianópolis, que reuniu na manhã desta terça (14), os palestrantes Marcos Jank, consultor da Agroconsult, Dilvo Grolli, presidente da cooperativa Coopavel (Cascavel – PR), e Leonardo Soluguren, sócio-diretor da empresa de consultoria Clarivi.

Para Dilvo Grolli, da Coopavel, os gargalos logísticos não devem dar trégua nos próximos anos, especialmente em função do aumento da produção de grãos e da necessidade de transporte até o produtor de carnes. “Em 2020 estaremos produzindo, tranquilamente, 260 milhões de toneladas de grãos, em função do aumento da produtividade e da abertura de novas área”, calcula. Hoje o Brasil produz anualmente 184 milhões de toneladas de grãos, um terço dos 550 milhões de toneladas produzidos na China e nos Estados Unidos. Para o consultor Marcos Jank, aproximar o produtor de grãos dos avicultores e suinocultores é o grande desafio para aumentar a produtividade e a rentabilidade no setor. “Não adianta fazer um esforço nas fazendas e nas granjas e pagar caro depois pela falta de infraestrutura e ter uma rentabilidade negativa”, aponta Marcos Jank. A safra de milho do Mato Grosso, por exemplo, chegará para o produtor da região sul na metade do ano com 50% de seu custo devido ao frete. “Para o mercado do nordeste, vai ser mais barato importar da Argentina. O lado mais fraco do agronegócio sem dúvida é a logística”, afirma. Leonardo Soluguren, da Clarivi, usou o exemplo da China durante sua apresentação: “ao contrário do Brasil, eles optaram por realizar investimentos em infraestrutura”.

Contudo, o mercado de carnes deve continuar em crescimento nos próximos anos devido a uma série de fatores como a redução da autossuficiência da China em algumas áreas, a falta de água e terra para produção em vários países e a tendência, na Ásia e na África, de mudança nos hábitos alimentares de consumo de proteínas vegetais por animais. “O mundo ainda vai precisar do Brasil. Por isso, devemos pensar em acordos comerciais com países estratégicos como China, Índia, Indonésia, entre outros. Nosso principal inimigo não são os mercados externos ou o protecionismo, mas a falta de infraestrutura do próprio Brasil”, concluiu Jank.

Resíduo que pode virar renda

Outro ponto de destaque do primeiro dia da AveSui 2013 foi o Painel de Biomassa e Bioenergia, que mostrou como se faz a transformação do resíduo de aves e suínos, um dos principais gargalos do setor, em renda para os criadores, por meio de um processo de compostagem. A solução criada pela Embrapa Aves e Suínos transforma os dejetos em adubo orgânico, que é vendido ao público final nas agropecuárias por até R$ 3 o quilo. “Esse comércio é um mercado em expansão, está aberto, para crescer nas grandes cidades”, afirma o professor e pesquisador da Embrapa Aves e Suínos, Paulo Armando de Oliveira.

Fonte: http://www.avesui.com/

Pronatec: novas turmas a caminho em SC

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Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, de cursos de formação inicial e continuada para estudantes ligados ao campo. Este é o objetivo do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) do SENAR. De acordo com a gestora do Pronatec em Santa Catarina, Gisele Kraieski Knabben, para os próximos dias iniciam oito novas turmas no território catarinense. “As capacitações são direcionadas à formação inicial continuada de estudantes de ensino médio das escolas estaduais”, complementa. Ao todo são 51 opções de treinamento nas mais diversas áreas ligadas a produção animal, vegetal, mineral, aquícola e pesqueira.

No dia 29 de abril, começou o curso de bovinocultor de leite no município de Palmitos, na Escola Jorge Lacerda. As aulas são ministradas no turno matutino pelas instrutoras Ivania Zingler e Cidiane Pozza. Também iniciou o treinamento de operador de máquinas e implementos no município de Cunhataí, na Escola Nicolau Schoenberger, no turno vespertino, que é conduzido pelos instrutores Ivania Zingler e Lorival Zanluchi. No mesmo dia, começou o curso de bovinocultura de leite no município de Cordilheira Alta, na Escola Cordilheira Alta. As aulas são ministradas no período vespertino pelos instrutores Lorival Zanluchi e Cidiane Pozza.

No município de Canoinhas, no dia 06 de maio, começou o curso de bovinocultor de leite, na Escola Almirante Barroso. As aulas são ministradas no turno vespertino e ministradas pelas instrutoras Marinei Balbinot e Bianca Simon. Na mesma data, iniciou o curso de bovinocultor de leite, no turno vespertino, no município de Lacerdópolis. As aulas são ministradas pelos instrutores Ives Pizzolatti e Jeam Palavro, na Escola Joaquim D’Agostini.

No dia 13 de maio, inicia o treinamento de horticultor orgânico, na Escola Horacio Nunes no município de Irineópolis. As aulas serão ministradas no turno vespertino pelas instrutoras Marinei Balbinot e Bianca Simon. Para o município de São Bento do Sul está previsto o curso de horticultor orgânico, que começa no dia 22 de maio, no turno vespertino. As aulas serão ministradas pelos instrutores Marinei Balbinot e Maicon Duffeck, na Escola Robert Grand.

Para o mês de junho, está previsto no dia 03 o curso de fruticultura no município de Campo Alegre. As aulas serão ministradas pelos instrutores Marinei Balbinot e Ricardo Costa, na Escola Professor Argemiro Gonçalves.

PROGRAMA

Segundo o superintendente do SENAR/SC, Gilmar Zanluchi, o intuito é atingir os jovens e capacitá-los para que possam agregar conhecimentos sobre atividades que contribuirão para o aumento da renda familiar. “Desta maneira, permanecerão no campo motivados”, complementa.

O SENAR disponibiliza no estado os cursos de agricultor familiar, agricultor orgânico, apicultor, auxiliar administrativo, auxiliar técnico agropecuária, avicultor, bovinocultor de corte, bovinocultor de leite, domador de cavalos, equideocultor, fruticultor, horticultor orgânico, identificador florestal, jardineiro, operador de máquinas e implementos agrícolas, operador de motosserra, piscicultor, preparador de doces e conservas, preparador de pescado, produtor de derivados do leite, produtor de produtos apícolas, produtor de embutidos e derivados, suinocultor e viveiricultor de plantas e flores.

Os alunos interessados em participar do programa devem procurar a direção da escola onde estudam. Outras informações estão disponíveis no site do SENAR/SC (www.senar.com.br) ou pelo telefone (48) 3333-0322.

Fonte: http://www.canaldoprodutor.com.br/