Entenda porque são feitas as queimadas

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A queima que acontece controlada por órgãos fiscalizadores é realizada por produtores para a renovação das pastagens. “O produtor rural deve buscar um profissional habilitado, o qual apresentará, mediante projeto técnico, pedido de autorização para queima controlada”, explica o Capitão da Polícia Ambiental de Lages, Frederick Rambusch.

A Polícia Ambiental está, nesta época do ano, totalmente dedicada à fiscalização da queima controlada, em alguns casos é solicitado efetivo de outras partes do Estado para auxiliar na fiscalização.

Realizar a queima de campos sem autorização da FATMA é crime. Além de ser multado, o proprietário da área responde a um processo administrativo que é encaminhado ao Ministério Público.

Além da Polícia Ambiental, o Sindicato Rural também realiza encontros orientando os produtores com relação a forma que se deve fazer as queimas de campos. A queima descontrolada e irregular da vegetação pode gerar o empobrecimento do solo com perda da fertilidade e matéria orgânica, vulnerabilidade, desagregação e carreamento, erosões devido à perda de vegetação, morte de animais e emissão de gás carbônico.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Expolages 2014: o desafio é fazer cada vez melhor

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Portanto, visando manter o alto nível, a Expolages 2014, prevista para 14 a 19 de outubro, está sendo bastante pensada. O objetivo é propiciar novas alternativas de negócios e superar todos os bons indicativos registrados no ano anterior.

No tocante ao agronegócio, uma das novidades vem da Associação dos Produtores de Leite (Aproleite), que este ano, decidiu incorporar a Mercoleite, à Expolages, ampliando assim significativamente o número de animais a partir de exposição validada pelo ranking estadual do setor. “Vamos ultrapassar a capacidade de animais à galpão, e, em razão disso teremos que montar estruturas alternativas para atender a nova logística, ressaltou o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona. E, dentro da logística para atender os animais de raças leiteiras que virão de todo o Estado, além de novos alojamentos para os animais, deverá ser ampliado o estacionamento para os caminhões e expositores; dobrar principalmente os cuidados com a alimentação, além da necessária atenção à organização paralela para os julgamentos. A inclusão da Mercoleite na Expolages deve resultar em mais visibilidade à Exposição, devendo torná-la num dos maiores eventos do agronegócio, indústria e comércio do Sul do País. “Somem-se os demais animais do gado geral, raças britânicas, cavalos crioulos e os ovinos, imagino que teremos em torno de 1,7 mil animais no Parque Conta Dinheiro. Um novo recorde”, disse Pamplona.

Além da exposição de raças leiteiras, os tradicionais leilões de animais seguem como ponto alto. Serão quatro ou cinco leilões durante a feira. Entre eles, o de angus, que se configura no evento de Lages, na segunda maior exposição da raça do Brasil.

Por outro lado, neste ano, a Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (FAESC), definiu fazer novamente na Expolages, a reunião anual entre todos os presidentes de Sindicatos Rurais do Estado, no dia 17 de outubro, com a promoção de palestras dirigidas, a exemplo de 2012 quando estiveram em Lages a senadora Kátia Abreu e o empresário José Batista Junior, do Grupo JBS Friboi. Ainda durante a feira, outras palestras deverão ocorrer.

No campo artístico cultural, está confirmada a realização de mais uma edição do festival nativista Ronda da Canção Gaúcha.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Produtor de bovinos tem três opções: modernizar, arrendar ou vender, afirma especialista

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A demanda de carne bovina em 2025 exigirá qualidade e sanidade e para atender esta mudança de comportamento da população, a produção deverá ser planejada, padronizada, rastreada e certificada. A afirmação foi feita diretor da SRB – Sociedade Rural Brasileira, Francisco Vila, durante palestra ministrada na Etapa Campo Grande do Circuito Expocorte. O evento aconteceu dias 30 e 31 de julho, no Centro de Convenções Albano Franco e foi promovido pela Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS e pela Verum eventos.

Segundo Vila, que é também coordenador de conteúdos do Circuito Expocorte, para continuar na pecuária o produtor terá apenas três opções: modernizar, arrendar ou vender suas terras. “Não será possível permanecer na atividade apenas fazendo como os nossos avôs faziam. Até 2025, pelo menos 30% dos pecuaristas sairão da atividade, ou seja, venderão suas terras”, afirmou Vila durante a palestra ‘Sucessão familiar: Minha fazenda em 2025’.

O especialista destacou que na pecuária tradicional, de décadas anteriores, o animal permanecia 36 meses no pasto, agora o bovino é abatido com 24 meses, mas a tendência é de vendas antecipadas. “Em 2020, iremos vender nosso boi ao frigorífico antes mesmo de comprar o sêmen, já estamos tecnicamente prontos para isso”.

Vila ressaltou que o grande desafio da sucessão familiar é a transição de liderança e tornar o negócio familiar atrativo para os filhos. “É preciso reestruturar, reinventar, fazer uma reengenharia dos nossos negócios. No caminho da pecuária, a terra é o patrimônio, o boi é a receita, a tecnologia é o conhecimento”, enfatizou Vila, afirmando que no mercado onde se produzirá cada vez mais com menos pessoas, é fundamental a motivação.

Fonte: http://www.canaldoprodutor.com.br/