Sustentabilidade Presente no Estado e na Região

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Falar em sustentabilidade hoje, já virou clichê. Trata-se de um assunto polêmico e muito discutido, principalmente dentro de grandes indústrias. Sustentabilidade basicamente são ações e atividades humanas feitas no presente com o intuito de não prejudicar futuras gerações. Como será a aplicação da sustentabilidade nas indústrias catarinense?

A federação das Indústrias do estado de Santa Catarina – FIESC/SC possui muitas empresas cadastradas que são referencia no assunto Meio ambiente. Juntamente com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI que a cada dia forma mais e mais profissionais qualificados. Além da qualificação, o SENAI ensina os alunos (futuros empregados das indústrias) a serem altamente sustentáveis e a favor, acima de tudo, da natureza.

Todos os anos a associação dos dirigentes de vendas e marketing de Santa Catarina – ADVB/SC homenageia as empresas catarinenses que fazem da responsabilidade social o seu melhor exemplo, produto e resultado. O projeto Empresa Cidadã ADVB/SC nos últimos três anos homenageou as industrias catarinenses Portonave, Aurora, Baesa, Celesc, Dohler, Eletrobras, Enercan, CDL/SC, RBS, Librelato, Malwee,  Nord, Sesi Farmácia, SESC, Unimed, Dudalina, Portobello, Celulose IRANI, TESC entre outros. Na região se destaca a empresa Tractebel Energia.

De acordo com o exposto acima, conclui-se que as empresas catarinenses são renováveis e um exemplo para o cenário nacional, cada uma com seus projetos e iniciativas para tornar o mundo melhor e mais agradável para futuras gerações.

Fonte: Equipe CEDUP Renato Ramos da Silva

Tudo sobre Angus

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O Aberdeen Angus se destaca entre as raças taurinas por reunir um maior número de características positivas que lhe asseguram um excelente resultado econômico como gado de corte. O conjunto de suas características a tornam uma raça completa.

Fertilidade e Longevidade

Na busca de uma pecuária mais eficiente, quando planejamos um cruzamento, devemos ter em conta não só a utilização de novilhos pesados e precoces, mas também de fêmeas de reposição que tenham alto índice de habilidade materna, períodos entre partos curtos e alta resposta reprodutiva quanto à repetição de crias. Através de sua fertilidade, o gado Angus proporciona aos seus criadores um maior rendimento, tanto pelo número de bezerros nascidos, quanto pela quantidade de quilos obtidos por hectare. A longevidade, associada à fertilidade, representa, ao final, mais crias produzidas.

Precocidade

Em comparação com outras raças, o Angus tem demonstrado que, nas mesmas condições alimentares, atinge mais cedo a puberdade e o estado de abate. A precocidade do Angus reflete-se no abate de novilhos jovens, que, além de uma necessidade mercadológica, é fator fundamental de uma pecuária de retorno mais rápido.

Rusticidade

A rusticidade é facilmente identificada pelo grande número de animais (machos e fêmeas) espalhadas pelas várias regiões climaticamente diferentes do País, mantendo suas qualidades inalteradas. O Angus mostra maior resistência a enfermidades, grande adaptação às condições ambientais dos territórios onde é criado, seja com temperaturas extremas, altas ou baixas, solo seco ou alagadiço, campos altos ou abrigados, pastagens ricas ou pobres. Mesmo em situações adversas, as fêmeas Angus produzem bezerros e os amamentam adequadamente, nem que para isso tenha que sacrificar parte de sua “gordura marmorizada”.

Facilidade de Parto

Gerando um terneiro de porte médio, não muito pesado ao nascer, o ventre Angus tem reduzido desgaste na parição, o que abrevia a sua recuperação pós-parto, favorecendo a repetição de cria e diminuindo o intervalo entre partos.

Qualidade de Carne

Este é um dos atributos excepcionais da raça Angus, que lhe garante uma posição de liderança. A ótima qualidade de sua carne é evidenciada através da opinião de autoridades do setor, e confirmada nos mais diferentes concursos realizados nos principais mercados produtores. O Angus produz um animal com alta qualidade de carne, apropriada não só para o mercado interno, como também para o mercado externo. O Angus apresenta de 3 a 6 mm de gordura (exigências européias) e sua carne é marmorizada (gordura entremeada na carne), o que lhe confere a já famosa maciez e sabor. A perfeita e uniforme distribuição da gordura no tecido muscular lhe confere um aspecto muito mais atraente e sabor singular. A importância dessa distribuição é exaltada quando da sua preparação: a gordura se derrete parcialmente pela ação do calor e impregna a parte magra, melhorando apreciavelmente seu valor, tornando-a tenra e apetecível. Os mercados mais importantes do mundo, que abastecem os consumidores mais exigentes, alcançam ganhos comerciais superiores, valendo-se do que existe de melhor entre as raças bovinas de corte. Sem hesitar, eles afirmam: ANGUS BEEF IS BEST!

A performance produtiva do Angus foi comprovada na publicação americana National Livestock Producer onde, entre 47 raças analisadas, o Angus obteve a pontuação mais alta. Nas cinco principais listadas encontramos as duas variedades de Angus: Aberdeen Angus e Red Angus, além de Brangus (cruzamento de Angus “5/8″ com zebuínos Nelore ou Brahman “3/8″). Nesta avaliação, os Angus se destacaram em fertilidade, peso ao nascer, pequena mortalidade de bezerros, baixa idade à puberdade, uso em cruzamento.

Fonte: http://angus.org.br/

Separação menor de lotes no confinamento otimiza engorda

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Manejo racional apresenta pequenos detalhes que podem aumentar o bem-estar do rebanho

Ambiente confortável, manejo tranquilo e sanidade em dia são atributos indispensáveis para impulsionar o gado até o cocho e elevar o consumo. Vários estudos feitos dentro e fora do Brasil já comprovaram que animais calmos ganham mais peso e ainda reduzem o número de lesões, o que evita desperdício para o pecuarista na hora do abate.

A norte-americana doutora em zootecnia Temple Grandine é a maior referência em bem-estar animal e afirma ser vantajosa a relação harmoniosa do criador com o gado:

– Animais calmos ganham mais peso. Existem cerca de dez publicações a esse respeito. Animais estressados antes do abate apresentarão cortes mais escuros e carne mais dura. Fora isso, os animais agitados podem machucar as pessoas e machucar a eles próprios e podem ter hematomas, o que tem custado a indústria milhões de dólares por ano, já que essas partes da carne têm que ser cortadas e descartadas.

No Brasil, em 1934, já se falava em medidas de respeito e proteção aos animais criados para fins econômicos. Mas, de acordo com a especialista, o conceito ainda não foi totalmente incorporado por quem lida com o gado e ainda há muito a ser feito.

– Quando o dono da fazenda ou alguém responsável por fiscalizar está assistindo, o manejo é muito bom. Mas quando a equipe não está sendo supervisionada, ou acha que não está sendo supervisionada, voltam a acontecer os choques e a gritaria. Então um dos grandes problemas é a supervisão.

No confinamento Monte Alegre, no município de Barretos (SP), tudo é pensado para criar um ambiente mais calmo e confortável para o gado desde o manejo no curral de processamento até o conforto térmico na área de engorda. A respeito disso, o pecuarista André Luiz Perrone Reis declarou:

– Esse bem estar é uma preocupação que temos desde a recepção desses animais: a adaptação desses animais ao cocho, a qualidade do processamento – é algo que fez diferença.

As diferenças ficaram evidentes em uma experiência feita com diferentes tamanhos de lotes dentro dos currais de engorda: por dois anos foram comparados dados de ganho de peso de um lote com 220 animais e outro com 120 animais. Segundo o consultor do confinamento, os animais que estavam em lotes menores tiveram melhor desempenho que os outros do lote maior.

– Essa diferença foi da ordem de 4 a 6 % de eficiência pior para os animais que ficaram em lotes maiores. Na prática, a gente via mais competição dentro do curral, formação de subgrupos. À tarde tinha muito mais briga, muita competição por alimento; a dificuldade em estabelecer hierarquia também é maior quando o lote é maior, já que os animais ficam mais acomodados em lotes menores – recomendamos abaixo de 130 bois. – afirma Luciano Morgan, zootecnista.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Eventos mostram o potencial econômico da pecuária de corte na Serra Catarinense

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Lages – São em propriedades de referência que fazem parte do Projeto Redes de Propriedades de Referência Tecnológica (REPROTEC), que vem sendo conduzido há três anos, e possui resultados e bons exemplos consolidados, para transformar a pecuária da região serrana em uma atividade rentável, aproveitando as oportunidades do mercado e a vocação histórica da região.

Numa dessas propriedades, na localidade de Santo Antônio dos Pinhos, em São José do Cerrito, ocorreu uma dessas tardes de campo, visando apresentar os resultados de evolução da propriedade pertencente à família Schneider. Apesar de pequena, a propriedade possui bons índices obtidos com a aplicação de tecnologias recomendadas pelo projeto. Foram promovidos ajustes como o manejo reprodutivo, sanitário do rebanho, ajustes na adubação e manejo adequado de pastagens para alcançar a terminação de novilhos precoces ao sobreano. Com a evolução do sistema, a propriedade alcançou uma lotação média de 1,5 unidades animais/ha, isto equivale a uma lotação 3,5 vezes maior do que a média das propriedades da região. Além do aumento da lotação os demais índices também evoluíram. Como exemplo a natalidade, que inicialmente era de 70%, passou para 92%, neste ano. Os 38 terneiros desmamados em maio com 220 kg de peso vivo/cabeça passaram a alimentar-se em 13,4 hectares de pastagens perenes de inverno, planejadas para a terminação. Estes animais hoje estão com idade média de 11 meses e peso vivo médio de 286 kg, ganho médio diário de 1,4 kg/cabeça/dia, fruto de uma alimentação equilibrada pelo manejo adequado das pastagens.

Da mesma forma, uma visita técnica para avaliação do sistema de cria foi realizada na fazenda Cipó, na Coxilha Rica, numa propriedade que pertence a quatro gerações à família do Sr. João Machado. Nesta propriedade os índices de avaliação multiplicados comprovaram a dobra da produção. Novilhas de primeira e segunda cria manejadas em pastagens naturais melhoradas obtiveram uma dieta de melhor qualidade e expressaram índices de 85% de natalidade na segunda parição, aproximando-se da meta produtiva de 1 terneiro/vaca/ano.

Potencial para o desenvolvimento regional

Estes eventos são uma iniciativa para apresentar o potencial de pecuária de corte para a geração de renda na Região Serrana com o intuito de multiplicar boas experiências. Existem tecnologias adaptadas para diferentes sistemas e realidades. Seja para a pecuária de cria com base em pastagens naturais, ou em sistemas de ciclo completo intensificados, que podem agregar valor maior a carne produzida na região. Em função do rebanho de aproximadamente 530 mil matrizes criado na região é possível aumentar a produção em 132.000 terneiros/ano com tecnologias muito simples, como as apresentadas nas propriedades de referência. A terminação dos terneiros em sistemas intensivos a base de pasto podem agregar maior valor a cadeia produtiva, atendendo o mercado interno catarinense, reduzindo a necessidade de importação de carne pelo Estado que hoje é da ordem de 40%.

O impacto econômico gerado com a pecuária moderna com base em tecnologias e metas produtivas, tem potencial para transformar a realidade da economia local, aproveitando oportunidades que a região possui como o potencial produtivo das pastagens, vocação do serrano para a pecuária de corte e o mercado local e internacional aquecidos para os próximos anos.

Informações:
Eng. Agro. Cassiano Eduardo Pinto – Estação Experimental de Lages
Eng. Agro. Newton Borges da Costa Júnior – Gerência Regional de Lages
Assessoria de Imprensa

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Criadores recebem indenização por abate de animal contaminado em SC

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Medida vale para abate de animais com brucelose e tuberculose.
Objetivo é diminuir o prejuízo no campo e incentivar notificação de doenças.

Os criadores de Santa Catarina que precisaram sacrificar os animais contaminados com brucelose e tuberculose têm direito a receber uma indenização. O objetivo é diminuir o prejuízo no campo e incentivar a notificação das doenças.

Na propriedade da criadora Analice Trentim, em Coronel Freitas, no oeste de Santa Catarina, 25 vacas foram sacrificadas depois da compra de um animal que contaminou parte do rebanho com brucelose. A produção de leite caiu de 500 para 100 litros por dia. Para compensar o prejuízo, o estado pagou uma indenização de R$ 45 mil. “A gente ganhou esse dinheiro, conseguiu repor uma parte do plantel e sobrou um pouco para fazer outros investimentos”, diz.

O criador Moacir Testa, que teve de sacrificar 18 das 23 vacas da propriedade pela mesma doença, recebeu R$ 23 mil de indenização. “A gente consegue identificar na hora que começa perder cria ou o terneiro nasce deficiente”, diz.

Todos os produtores catarinense que precisam sacrificar animais por motivo de doença podem contar com esse apoio. “O estado de Santa Catarina há dez anos indeniza os criadores que precisam sacrificar animais por doenças para fazer deles parceiros. Dessa forma, o agricultor não esconde os animas. Com a indenização nós conseguimos mais rapidamente encontrar os animais doentes e eliminá-los do nosso rebanho e reduzir o processo de contaminação”, diz Airton Spies, secretário de Agricultura de Santa Catarina.

Até 2017, a Secretaria da Agricultura pretende acabar a tuberculose e a brucelose no Estado. Atualmente, 0,6% das propriedades rurais ainda enfrentam o problema. O objetivo é chegar à meta abaixo de 0,2%, quando a situação é considerada controlada pela Organização Mundial de Saúde Animal.

Essas doenças prejudicam a produção de carne e leite, além de poderem ser transmitidas às pessoas que convivem com os animais ou que consomem os produtos. Desde 2004, quando o sistema de indenizações foi implantado, cerca de 2,8 mil criadores foram beneficiados.

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/