Abate de bovinos é o maior já registrado em um primeiro trimestre

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O abate de bovinos no primeiro trimestre de 2013 foi o maior já registrado para o começo do ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A entidade divulgou nesta terça-feira, dia 25, as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais e Aquisição de Leite, Couro e Produção de Ovos, cuja série histórica começou em 1997. Nos três primeiros meses deste ano, foram abatidas 8,1 milhões de cabeças, um crescimento de 12,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O peso acumulado chegou a 1,9 milhão de toneladas, valor 13,2% maior que o do mesmo período de 2012. Porém, houve recuo de 2,4% na comparação com o último trimestre do ano passado.

O crescimento do abate ocorreu em todas as regiões do país. O Sudeste teve a maior alta, de 18,1%, seguida pelo Centro-Oeste, com 17,5%. Norte (6,2%), Sul (8%) e Nordeste (2,3%) avançaram menos que a média nacional. Entre os estados, destacou-se Mato Grosso, além de ser o maior produtor teve alta de 20,5%.

O abate de frangos caiu 1,2% na mesma comparação e ficou em 1,3 bilhão de cabeças, quantidade que supera em 3,4% o último trimestre de 2012. O peso acumulado das carcaças alcançou 2,9 milhões de toneladas, 0,9% menor que o do primeiro trimestre de 2012 e 4,3% maior que o do último. A produção foi concentrada no Sul (60,2%) e no Sudeste (20,1%).

O abate de suínos subiu 1,7% em relação ao primeiro trimestre de 2012, para 8,9 milhões de cabeças, mas caiu 1,9% frente ao último período de 2012. O Sul também concentra a maior parte da produção do setor, com 65,8%. Porém, Santa Catarina, que lidera o ranking nacional, registrou queda de 6,4% no número de cabeças abatidas.

A aquisição de leite cru teve queda de 1,4% na comparação com os três primeiros meses de 2012 e de 2013, e caiu 2% ante o trimestre anterior. Nordeste, Centro-Oeste e Norte tiveram redução na produção. Cerca de um quarto (25,7%) do total produzido no país veio de Minas Gerais.

Já a aquisição de couro subiu 8,4% em relação ao mesmo trimestre de 2012 e 4,1% sobre o os últimos três meses de 2012, com 9,1 milhões de peças inteiras de bovinos.

A produção de ovos caiu 0,7%, ante o primeiro trimestre, e subiu 0,8% sobre o quarto trimestre de 2012. São Paulo (29,4%), Minas Gerais (10,5%) e Paraná (9,5%) lideram a produção. (Agência Brasil)

Fonte: http://www.economiasc.com.br/

Seminário Nossos Alimentos abordará uso de agrotóxicos nos alimentos orgânicos

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Acontecerá na próxima segunda-feira, dia 24 de junho, o Seminário Nossos Alimentos – Do campo à mesa, no Auditório da Epagri em Florianópolis. A abordagem principal será a respeito da qualidade dos alimentos e da segurança alimentar, além de outros temas relacionados.

Entre os palestrantes, Matheus Mazon Fraga, engenheiro agrônomo da CIDASC, irá discorrer sobre a análise de agrotóxicos nos alimentos orgânicos nos três setores: a produção, intermediação e o consumo final.

Os alvos da palestra serão engenheiros agrônomos, pesquisadores, profissionais da área e acadêmicos do curso de agronomia, interessados na atualização de informações sobre o abastecimento de alimentos.

A entrada será gratuita, porém com vagas limitadas. Pedidos de inscrição serão feitos através de contato pelos e-mails: aeagrofpolis@gmail.com ou aeasc@aeasc-sc.gov.br sendo necessário informar nome, local de trabalho, cpf e telefone para contato.

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Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/

Governo do Estado apoia projeto para desenvolver produção da erva-mate e do pinhão na Serra

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O Escritório de Inovação, instalado na sede da Secretaria e Estado de Desenvolvimento Regional – SDR São Joaquim irá desenvolver seu primeiro projeto de fomento ao desenvolvimento sustentável da Região. “O objetivo é proporcionar um verdadeiro crescimento, que incorpore as dimensões econômica, ambiental e social”, destacou a secretária Regional, Solange Scortegagna Pagani, durante a assinatura do protocolo de intenções para fortalecer as cadeias produtivas, gerando renda e reduzindo o impacto ambiental, de dois produtos típicos da região: a erva-mate e o pinhão. O ato de assinatura aconteceu na segunda-feira, 10, em São Joaquim, resultado de uma parceria entre o Governo do Estado de Santa Catarina, por intermédio da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Codesc) e SDR São Joaquim, Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi) e Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Com a assinatura do documento, é dado mais um importante passo para colocar em prática um projeto elaborado pela Fundação Grupo Boticário e a Fundação Certi para o desenvolvimento regional e a redução dos impactos ambientais da produção de pinhão e erva-mate. “Sabemos que esses dois produtos são típicos da região Sul do Brasil e têm importância econômica. Mas, também, reconhecemos que as cadeias produtivas têm potencial para serem muito mais benéficas, tanto para a comunidade local quanto para a natureza”, explica Malu Nunes, diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, instituição sem fins lucrativos de atuação nacional que tem como missão promover e realizar ações de conservação da natureza. De acordo com dados de 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santa Catarina produziu 36.117 toneladas de erva-mate no período, gerando um valor de R$ 15,184 milhões. Já a produção de pinhão, no mesmo período, foi de 2.476 toneladas, com um retorno de R$ 2,785 milhões.

A iniciativa envolverá diversos atores das cadeias produtivas da erva-mate e do pinhão: produtores rurais; pequenas e médias indústrias – entre as locais e as de atuação nacional e internacional; redes de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos; além de investidores e representantes do poder público. Para integrar os diferentes atores envolvidos, o projeto prevê a incubação de uma nova instituição, que terá papel de facilitadora, promovendo o fluxo de informações, estratégias e boas práticas em toda a cadeia. “Em uma ponta serão organizados os produtores rurais, que passarão a receber orientação e apoio para adotarem práticas de produção com impacto reduzido para o meio ambiente. Com a adoção dessas práticas, eles passam a ter acesso a um mercado diferenciado, formado por uma coalizão de grandes empresas compradoras, interessadas em insumos sustentáveis e com rastreabilidade”, explicou Malu.

Além de reduzir a pressão sobre a Floresta com Araucárias, o projeto vai gerar impactos positivos, promovendo a inovação e a agregação de valor a esses produtos. “E com a valorização desses itens, também será possível garantir a conservação de diversas espécies de vegetais e de animais que integram a Floresta com Araucárias. Alguns exemplos são o papagaio-do-peito-roxo e o papagaio-charão, espécies ameaçadas que dependem diretamente da conservação dessa floresta”, ressaltou Malu.

A capacitação dos integrantes da instituição facilitadora será feita pela Fundação Certi, instituição de tecnologia aplicada e inovação, que desenvolve soluções para a iniciativa privada, governo e terceiro setor. “Buscamos desenvolver um ambiente de inovação, mas com foco no desenvolvimento de cadeias da sociobiodiversidade”, afirmou Marcos Da Ré, diretor do Centro de Economia Verde da Fundação Certi.

O presidente da Codesc, Miguel Ximenes, ressaltou que além da fauna e da flora, a própria sociedade é a maior beneficiária da conservação da biodiversidade. “As áreas naturais protegem as nascentes que garantem a água que bebemos; oferecem a nós oxigênio e conforto térmico; e também contribuem para a formação de solos férteis que sustentam a agricultura. Além disso, as belas paisagens naturais incentivam o ecoturismo, que movimenta as economias regionais”.

Malu Nunes destacou ainda a importância da parceria firmada para a execução do projeto. “Nós da Fundação Grupo Boticário reconhecemos que conservar esses importantes serviços ambientais é um desafio imenso, que não se consegue superar sozinho. Por isso, estabelecemos parcerias para que mais instituições contribuam nessa causa. Com a assinatura deste documento estamos fortalecendo a parceria que já temos com a Fundação CERTI e recebendo a adesão do mais importante órgão deste estado: o Governo do Estado de Santa Catarina, por intermédio da CODESC e SDR São Joaquim”.

Fonte: http://saojoaquimonline.com.br/

Representantes do governo japonês discutem importação de suínos em SC

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Representantes do governo japonês se encontram com a Federação das Indústrias (Fiesc), o governador Raimundo Colombo, e o Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) para discutir os impactos da abertura do mercado de carne suína do Estado para o Japão. A reunião, marcada para a próxima segunda-feira, dia 10, ocorrerá a partir das 10 horas na sede da Fiesc, localizada no bairro Itacorubi, em Florianópolis.

Santa Catarina é o maior exportador de carne suína do Brasil. O produto ficou em quarto lugar entre os mais exportados pelo Estado no ano passado. Os embarques somaram US$ 519 milhões, valor 8,5% superior ao registrado em 2011. No entanto, as vendas externas foram realizadas com preço médio 7,5% menor que em 2011.

O Japão já é um grande receptor de produtos brasileiros. O maior importador de aves e suínos do mundo recebe quase 90% do frango in natura do Brasil. A expectativa é que as mesmas empresas que compram a ave deverão importar a carne suína.

Fonte: http://www.economiasc.com.br/