Reação vacinal em bovinos pode provocar perdas econômicas para o pecuarista

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Ao calcular as perdas, o resultado da reação vacinal alcançou o valor máximo de 6,5 quilos por animal

A reação vacinal pode provocar perdas de até R$ 50 por animal. Os prejuízos econômicos, provenientes de descarte de carnes, são causados por vários fatores, entre eles a aplicação inadequada das doses e a composição das vacinas.

A constatação faz parte do projeto Na Medida, desenvolvido em parceira com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus de Botucatu-SP, e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus de Sinop-MT. A iniciativa contou ainda com a participação das empresas Beckhauser e Frialto.

De acordo com o estudo, considerado o valor da arroba do boi em R$ 115, as perdas por reação vacinal podem chegar a aproximadamente R$ 50 por animal. Sobre a pesquisa, o coordenador do projeto e professor da Unesp, Roberto de Oliveira Roça, conta que foram avaliados 1.012 bovinos, divididos em 19 abates, durante o ano de 2013.

– Os resultados foram analisados de forma coletiva, com apresentação dos valores totais de cada lote avaliado – explica o pesquisador.

Ao calcular as perdas, o resultado da reação vacinal alcançou o valor máximo de 6,5 quilos por animal, considerando 1,65% de lesões em relação ao peso vivo pré-jejum.

– Isso indica que há necessidade de informação e treinamento da prática de vacinação na propriedade rural, para que as perdas sejam reduzidas”, conclui Roça.

O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, acrescenta que medidas simples podem melhorar o manejo dos animais, como troca de seringas e a forma correta de aplicação das vacinas.

– Além disso, é preciso que o setor da pecuária discuta com as empresas de medicamentos e com o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento a eficiência e composição das vacinas comercializadas no país – pontua Vacari.

O médico veterinário da Acrimat, Guilherme Nolasco explica que por serem vacinas oleosas, a forma de aplicação precisa ser mais cuidadosa.

– A absorção desse tipo de vacina é mais lenta e se mal aplicada pode provocar edemas, abcessos e contaminação da carne, cujos prejuízos são descontados no peso do animal no abate – diz Nolasco.

Ele lembra que a antiga utilização de doses aquosas diminuía com as perdas no processo de vacinação.

Outros problemas que podem prejudicar o rebanho e, consequentemente atrapalhar o ganho do pecuarista, são as condições estruturais do curral. Tábuas frouxas, piso sujo e encharcado podem aumentar o risco de contusões nos animais em função de escorregões e quedas.  A recomendação é que os pecuaristas percorram o caminho por onde os animais serão conduzidos, verificando se há pregos salientes, pedras, buracos, tábuas soltas, quinas, que podem prejudicar o andamento do manejo e causar danos aos animais.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

2º Seminário de Pecuária da Serra Catarinense atrai participantes de SC e RS

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O Seminário se transformou numa grande oportunidade a mais de 700 produtores, técnicos e acadêmicos, para o real conhecimento do potencial da pecuária de corte para o desenvolvimento regional.

Ficou claro que a otimização do potencial de produção está ligado diretamente às pastagens e ao manejo delas em sistemas integrados; além da inclusão do manejo reprodutivo do rebanho de cria com foco nos resultados, e ainda a capacidade de investimentos em tecnologia e das principais fontes de captação de recursos. Estes foram os principais focos do 2º Seminário de Pecuária da Serra Catarinense, realizado no Parque Conta Dinheiro, em Lages, na quarta-feira (16/07).

O evento trouxe renomados palestrantes, que apresentaram diversos pontos de discussão, e que necessitam ser mais bem observados. Numa região rica em terra, água e luz, não há outra perspectiva a não ser o crescimento do agronegócio. No entanto, numa das palestras proferida pelo Prof. Dr. Aino Victor Jacques, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ele disse que a pecuária em Santa Catarina anda devagar. Nas últimas décadas, cresceu apenas 40%, em comparação com as demais culturas, de grãos, por exemplo. Entre os caminhos para se chegar ao crescimento da pecuária, está o cuidado com as pastagens e a melhora das condições do solo. “É preciso que os produtores observem as tecnologias existentes, visando o aumento da rentabilidade e a produtividade da pecuária de corte”, ressaltou.

Outra recomendação do Dr. Aino é também para que se tome cuidado com as pastagens no pico do inverno, nos meses de junho e julho; e que se dê mais atenção aos campos nativos. Em razão disso, comentou ser completamente contra as queimadas, muito usadas na região, com a justificativa de que a rebrota é mais rápida.

Com dados de pesquisa, provou que a roçada, ao invés da queima, dobra a produção do pasto verde, e que resulta numa eficaz proteção e melhoramento dos campos nativos, abundantes na Serra Catarinense. “Além disso, a região tem mostrado que já trabalha com tecnologia e com as fontes de financiamentos existentes, o que só tende a aumentar os resultados”, disse.

Eficiência dos projetos

A diversidade do clima em Santa Catarina não impede a aplicação de técnicas de melhoramento de campo. Hoje a tecnologia, aliada às fontes de recursos pode tornar realidade todos os anseios de uma boa produção. A afirmação é do engenheiro agrônomo Newton Borges da Costa Jr, da Epagri de Lages. Conforme ele, a empresa tem mais de 120 projetos espalhados pelo Estado.

Porém, é preciso aumentar ainda mais o alcance, pois, os primeiros resultados são altamente positivos, com a eficiência comprovada de projetos que compreendem 29% da Serra Catarinense, 25% no Oeste e 13%, no Meio Oeste.

A maior preocupação é fazer com que os produtores abram-se para as novas oportunidades. Muitos não têm o hábito de buscar recursos em meios de acesso ao crédito; fogem da burocracia do sistema financeiro; protelam investimentos em tecnologia, e deixam de aplicar na propriedade assistência técnica efetiva. Estas foram algumas considerações expostas pelo palestrante.

Potencial

Os financiamentos de projetos a juro zero, propiciados pelo Governo do Estado de Santa Catarina foram muito elogiados pelas autoridades presentes e palestrantes. Por outro lado, entre as iniciativas de sucesso, o destaque ficou por conta do programa Campos das Tropas, que está em pleno crescimento, fornecendo carne de qualidade ao consumidor, graças à aliança entre criadores e a Associação Rural, que permite a comercialização em parceria com um supermercado de Lages, conforme explicou a médica veterinária Caroline Ramos Ribeiro.

O demonstrativo do potencial da pecuária de corte para o desenvolvimento regional, foi outro ponto que atraiu a atenção dos participantes do Seminário. Ficou explicitado o quanto a pecuária pode se desenvolver na região, com ampla capacidade de dobrar a produção de terneiros, e consequentemente, obter mais carne de qualidade, e transformar as propriedades em grandes redes de referência. O assunto foi abordado pelo Dr. Cassiano Eduardo Pinto, da Estação Experimental de Lages.

Segundo ele, está fácil para o produtor atingir em termos de produção, mais de 450 kg de peso vivo por hectare por ano, obtendo preços médios de venda 12% superiores ao mercado comum.

O Seminário

O 2º Seminário de Pecuária da Serra Catarinense, realizado durante todo o dia, na quarta-feira (16), no Parque Conta Dinheiro em Lages, atraiu mais de 700 pessoas de várias regiões do Estado.

Estiveram presentes na abertura e na composição da mesa, o secretário de estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, o presidente da FAESC, José Zeferino Pedroso, o presidente da Epagri, Luiz Ademir Hessmann, o chefe geral da Embrapa Pecuária Sul, Alexandre Costa Varela, o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona e o secretário municipal da Agricultura e Pesca, Moisés Savian.

O principal objetivo foi a apresentação de alternativas para desenvolver o potencial da pecuária de corte na Serra Catarinense.

Informações fone: (49) 3223 1892 Assessoria de Imprensa Fone: (49) 9148 4045 E-mail: pchagas@brturbo.com.br

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Estados do Sul discutem cadeia produtiva do leite

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Os secretários de Agricultura de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul reuniram-se nesta terça-feira , dia 15,em Curitiba (PR) para discutir uma estratégia conjunta de melhoria na cadeia produtiva do leite no Sul do Brasil. O encontro contou ainda com a participação dos representantes dos órgãos de defesa sanitária, pesquisa agropecuária, extensão rural dos três estados, além do setor privado e entidades ligadas à agricultura.

O secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Airton Spies, explica que a ideia é criar uma Aliança Láctea Sul Brasileira que pense estratégias para o desenvolvimento da cadeia produtiva do leite nos três estados. O desafio é avançar em qualidade, produtividade e competitividade, com maior organização estrutural do setor, logística e agregação de valor.

No Brasil, a região que mais cresce em produtividade é formada pelo oeste de Santa Catarina, noroeste do Rio Grande do Sul e sudoeste do Paraná. “Essa região tem o clima favorável, mão de obra qualificada, pasto o ano inteiro, mostrando que as condições para produzir leite de alta qualidade a preços competitivos são muito boas”, afirma Spies. Segundo o secretário, ainda há o que melhorar em termos de infraestrutura como estradas para o transporte de leite, energia elétrica para o resfriamento e também investimentos nas propriedades, como em resfriadores e salas de ordenha. “Para que o leite do sul do Brasil seja um produto competitivo no mercado global, a qualidade do leite precisa melhorar muito e a logística e infraestrutura precisam ser confiáveis para que possam atender demandas constantes de mercados exigentes”, ressalta o secretário catarinense.

Com uma taxa de crescimento médio de 8,6% ao ano, Santa Catarina se destaca como o quinto produtor nacional de leite, responsável por 7,9% da produção do Brasil. Com 80 mil famílias rurais envolvidas, a produção de leite está localizada, principalmente, em pequenas propriedades de agricultores familiares, ou seja, mais de 60% das propriedades tem área total menor que 20 hectares.

Fonte: http://economiasc.com.br/

Lages será sede do 2º Seminário de Pecuária da Serra Catarinense

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A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), em parceria com o Governo do Estado de Santa Catarina, Associação Rural de Lages, Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), e a Embrapa Pecuária Sul irão promover em julho (16), no Parque de Exposições Conta Dinheiro, o 2º Seminário de Pecuária da Serra Catarinense.

O foco do evento será a discussão sobre o manejo integrado em busca de uma pecuária mais rentável, oferecendo palestras técnicas. Outro objetivo é discutir temas de relevância para pecuária regional nos dias de hoje, buscando promover o desenvolvimento sustentável e maior renda aos pecuaristas dos Campos de Cima da Serra. Como, por exemplo, como otimizar o potencial produtivo das pastagens naturais, e o manejo adequado de pastagens cultivadas de alto potencial produtivo e da integração lavoura-pecuária.

O destaque do Seminário será para a apresentação dos resultados parciais do projeto Rede de Propriedades Tecnológicas (Reprotec), realizado em algumas propriedades de ciclo completo de bovinos de corte, sob sistemas intensivos de produção a pasto. Uma destas propriedades está obtendo 460 kg de peso vivo/hectare/ano. Outro exemplo de sucesso é para uma propriedade de cria de bovinos de corte, que passou de uma taxa de desmame de 50% para uma média de 85% no segundo e terceiro anos de execução do projeto.

Também serão apresentados alguns resultados gerados com a organização dos produtores. Após a criação de uma aliança mercadológica com a marca “Campo das Tropas”, vêm sendo abatidos semanalmente bovinos jovens e com alto rendimento de carcaça, com a venda de carne de qualidade diretamente ao consumidor. Com a aliança, os pecuaristas conseguiram incremento de renda de 12%, em 2013, sobre os valores médios de mercado, e a venda de novilhos e novilhas ao mesmo patamar de preços.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Faesc realiza reunião periódica em Lages

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A reunião periódica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), na quarta-feira (25/06), na sede da Associação Rural, em Lages, buscou dirimir todas as dúvidas referentes à Instrução Normativa RFB Nº 1.467 de 22/05/2014, que apresenta algumas modificações a respeito da declaração do Imposto Territorial Rural (ITR).

Da reunião participaram todos os presidentes ou representantes dos Sindicatos Rurais da Região Serrana. Durante toda a manhã, a analista tributária da Receita Federal, Edi Maria Travesine, tratou de explicar, com detalhes, as mudanças provocadas pela nova Instrução Normativa.

Entre as novidades, a consideração de imóvel rural como área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras localizadas na zona rural do município. Além disso, é preciso considerar que a área de imóvel esteja localizada em zona urbana e zona rural, porém, registrada em uma única matrícula ou transcrição no Cartório de Registro de Imóveis ou a área de posse contínua do mesmo titular. “Antes de fazer a declaração, o proprietário deve procurar a Prefeitura, e retirar uma certidão, declarando se a área está dentro ou fora do perímetro urbano”, lembrou Edi Maria.

Num segundo momento da reunião, à tarde, conforme o presidente da FAES, José Zeferino Pedroso, os presidentes dos Sindicatos Rurais tiveram a completa programação sobre o planejamento da entidade, em 2015.

Por sua vez, as entidades filiadas, com o roteiro em mãos, poderão também executar seus planejamentos para o ano que vem. Além disso, observou, os representantes dos produtores da região, terão um treinamento prático, de como preencher o Cadastro Ambiental Rural (CAR). “Os Sindicatos funcionam como elo entre a Receita Federal e os produtores. E essa orientação prática no preenchimento dos documentos será importante, no auxílio aos associados”, ressaltou.

Sobre o prazo para a declaração

O prazo para o envio da declaração do Imposto Territorial Rural (ITR) deverá começar em meados de agosto e vai até 30 de setembro. Em Santa Catarina, deve declarar a pessoa física que tenha imóvel rural em conformidade com o tamanho da área e as peculiaridades de cada município.

No caso das pessoas jurídicas, todas estão obrigadas a declarar, mesmo as imunes ou isentas, independentemente da extensão da área do imóvel rural. O programa de computador que gera a declaração do ITR está disponível no site da Receita Federal. O aplicativo poderá ser utilizado em qualquer sistema operacional, incluindo os considerados livres, como o Linux. Para isso, o contribuinte precisa instalar uma máquina virtual disponível no endereço do fabricante, fornecido pela Receita.

Segundo a Receita, está obrigado a apresentar a declaração o contribuinte pessoa física ou jurídica que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, inclusive imune ou isento, seja, na data da efetiva apresentação, proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título, inclusive o usufrutuário.

Estão obrigados, inclusive, os proprietários que receberam imóveis dentro do programa de reforma agrária. Também deve declarar um dos condôminos quando, na data da efetiva apresentação da declaração, o imóvel rural pertencer simultaneamente a mais de uma pessoa física ou jurídica, em decorrência de contrato ou decisão judicial, ou a mais de um donatário, em função de doação recebida em comum.

Para mais informações sobre o ITR, o contribuinte deve consultar o site da Receita Federal.

Mais informações:
Associação Rural de Lages – Fone: (49) 3225 3802.
Assessoria de Imprensa
E-mail: pchagas@brturbo.com.br
Fone: (49) 9148 4045.