A Pipoca da Coxilha Rica faz sucesso em mais de 20 Países

A Coxilha Rica de encantos não para de nos surpreender. Berço de personalidades como ex-presidente da República, Nereu Ramos, e palco de episódios históricos como as tropeadas da Revolução Farroupilha, a região localizada no interior de Lages e que faz divisa de Santa Catarina com Rio Grande do Sul pelo Rio Pelotas, desperta cada vez mais o interesse de quem deseja produzir.

Com duas grandes cooperativas de grãos, intensa atividade do agronegócio e um potencial turístico promissor, a Coxilha Rica descobriu-se, recentemente, para outro viés que, apesar de novo, já começa a render bons resultados.

Trata-se da Pipoca, aquela gostosura que todo mundo adora comer durante o filme ou novela. De altitude privilegiada, a 1,2 mil metros acima do nível do mar, e clima favorável, com baixas temperaturas noturnas que possibilitam menos desgaste e maior produtividade, a região é o cenário ideal para a nova cultura.

Um dos apostadores dessa novidade é o empresário José Carlos Ferreira, proprietário da Agrícola Ferrari, com sede em Passo Fundo (RS). Em uma fazenda distante de 55 quilômetros do Centro de Lages, José Carlos cultivou um híbrido americano que se adaptou perfeitamente ao local, especialmente por conta da Altitude e do Frio.

Os resultados de cor, expansão e resistência a pragas, insetos e doenças surpreenderam, e o empresário decidiu investir alto em tecnologia e mão de obra profissional. Contratou e capacitou moradores da própria localidade e iniciou uma produção que não para de crescer.

Atualmente, ele colhe até 75 mil sementes por hectare (dez mil metros quadrados) durante a safra, com um ciclo de aproximadamente quatro meses e cuja colheita vai até o fim do primeiro semestre do ano.

“Essa Combinação de altitude e temperatura ideais possibilita maior expansão do grão, o que é uma qualidade comercial de extrema importância no mercado, pois resulta no tamanho da pipoca estourada. No sul do Brasil, não existe pipoca melhor que a da Coxilha Rica. E tanto é verdade que temos clientes em vários Estados, inclusive grandes redes de cinema, e exportamos para mais de 20 países”, comemora José Carlos.

Diferenciais:

O empresário destaca várias vantagens da pipoca em relação ao milho comum. Características como tamanho e cor são algumas delas. A Adaptação à região geográfica e clima é igual, mas a pipoca apresenta maior potencial de produção em áreas mais altas.

A adubação, explica José Carlos, é a mesma do milho, porém, a pipoca extrai 40% a menos de nutrientes do solo, permitindo que a adubação permaneça por muito mais tempo na terra e beneficie as culturas subsequentes à colheita da pipoca.

 

Fonte: Correio Lageano, Disponível em: <http://www.clmais.com.br/informacao/106885/pipoca-da-coxilha-rica-faz-sucesso-no-brasil-e-em-mais-de-20-pa%C3%ADses>, Acesso em: Setembro de 2017.

Estudo aponta cenário positivo para o setor agrícola na safra 2017/18

Na próxima safra agrícola, a soja continuará sendo o produto com maior rentabilidade ao produtor e liquidez de mercado. O milho, devido à produção recorde registrada na safra 2016/2017, encontra-se em um momento de necessidade de ajuste na relação entre oferta e demanda. É o que revela o estudo “Perspectivas para a Agropecuária, Safra 2017/2018”, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento – Conab.

O trabalho, realizado pela Superintendência de Gestão da Oferta da Conab, apresenta ainda o cenário para algodão, arroz, carnes, feijão e lácteos. A conclusão é de que a agropecuária se manterá como um dos motores da economia brasileira, seguindo tendência – já registrada em 2017 – de recuperação na participação do Produto Interno Bruto – PIB.

Para o algodão, os técnicos da Conab apresentam um cenário que estimula o aumento da área a ser plantada. No caso do arroz, apesar da atual desvalorização dos preços locais, espera-se um aquecimento das cotações neste segundo semestre e na entrada da próxima safra, em março de 2018.

Já a expectativa para os lácteos é de recuperação da produção, conforme já apontado em documento conjunto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO, o qual prevê crescimento de 20,5% na produção de derivados lácteos no Brasil para o período de 2017 a 2026.

As perspectivas, feitas anualmente, são elaboradas a partir de estatísticas, observando aspectos econômicos, tecnológicos e produtivos, além dos cenários interno e externo, preços e condições da oferta e demanda. O objetivo do estudo é oferecer ao setor produtivo um panorama do que se espera para a próxima safra, em termos de mercado nacional e internacional, e auxiliar o produtor nas decisões sobre seu negócio.

Fonte: CIDASC. Disponível em: <http://www.cidasc.sc.gov.br/blog/2017/09/12/estudo-aponta-cenario-positivo-para-o-setor-agricola-na-safra-201718/> Acessado em: setembro de 2017.