Oficina sobre criação de animais crioulos será realizada em Florianópolis

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A Rede Sementes Livres Brasil (RSL Brasil), realizará o I Encontro RSL Brasil nos dias 02 e 03 de dezembro de 2014. O evento, que já está com as vagas preenchidas, acontecerá na AFEESC (Associação dos Funcionários Fiscais de Santa Catarina), em Florianópolis. Para o encontro estão programadas palestras e oficinas. Entre elas, a oficina “Animais Crioulos” abordará a os problemas e as soluções na criação destes animais.

O tema é de extrema importância para o desenvolvimento rural. A(o)s agricultora(e)s trabalham com uma multiplicidade de organismos vivos, domesticados ou selvagens, a vida interage nestes espaços e resulta em na produção agrícola, que nos ajuda a manter-nos saudáveis. Porém nos últimos séculos nossos animais foram sendo tratados de maneira exploratória, sem a intenção de manter suas condições de saúde e bem estar.

Na oficina vamos reviver nosso conhecimento sobre a ovelha Crioula Lanada, por exemplo, que teve origem nos rebanhos introduzidos pelos padres jesuítas no Rio Grande do Sul no século XVII. É um animal rústico, com excelente habilidade materna, de alta prolificidade, não sendo raros os partos gemelares. Apresenta uma exigência de cuidados mínimos para a produção, se adaptando bem em diferentes condições de clima, solo e vegetação. Ela está relacionada a produção de lã naturalmente colorida, muito procurada para artesanato e tapeçaria industrial; tem uma pele resistente e macia, de qualidade superior, e sua carne tem maciez e sabor diferenciados. Pela sua potencialidade é um importante recurso genético para a utilização pela agricultura familiar.

Outro exemplo, a galinha sura, dita também araucana, foi introduzida à época do descobrimento do Brasil. É uma ave rústica, de carne saborosa, tendo início da postura a partir do quinto mês e seu declínio aos três anos de idade. Tem um tempo de vida que varia entre 6 e 8 anos de idade. Os galos apresentam altura máxima de 50cm e pesam 4 Kg, sendo que as galinhas medem aproximadamente 45cm e pesam 3 Kg. A criação pode ser realizada paralelamente a outras atividades agrícolas e pecuárias desenvolvidas pela agricultura familiar.

Por fim, o caso do gado lageano crioulo, cujas longas aspas ou chifres é uma das presenças animais características da região do planalto de Santa Catarina. Felizmente esta raça ressurgiu a partir do trabalho de resgate e preservação de animais remanescentes, por parte de alguns criadores da região de Lages ? SC. Com isso, foi criada em outubro de 2003, a Associação Brasileira de Criadores da Raça Crioula Lageana – ABCCL.

Paralelamente também será realizada a I Feira de Sementes da RSL Brasil. O evento é uma realização conjunta com a ABDSul e a UFSC, e conta com o apoio do IMCA, CEPAGRO, CREA-SC, Epagri e CIDASC.

Para demais informações e contato:

contato@redesementeslivresbrasil.org

Fonte: Rede Sementes Livres Brasil

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/

Cidasc orienta para obrigação de brincagem em bovinos e búfalos em SC

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Único estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação, Santa Catarina trabalha em diferentes frentes para manter o status. Uma das iniciativas é a lei que desde 2008 exige a identificação de todo bovino e bubalino (búfalo) por meio de um brinco colocado no animal antes dele completar seis meses de idade.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) está reforçando a importância do mecanismo de defesa em divulgação junto aos produtores de todo o Estado. O veterinário Fábio de Carvalho Ferreira, da Gerência de Defesa Sanitário Animal, explica que o brinco apresenta uma numeração e um código de barras que permitem levantar informações como o nome do proprietário e a cidade de origem do animal.

O veterinário ressalta que os brincos são fornecidos gratuitamente para todos os produtores catarinenses, que são responsáveis pela colocação do acessório. Mas ele explica que é preciso procurar o escritório regional da CIDASC para fazer o pedido antes de o animal completar seis meses de idade. “Todo bovino ou bubalino com mais de seis meses de idade e sem o brinco é considerado irregular e precisa ser abatido”, afirma. Ao procurar o CIDASC, o produtor informa os dados do animal que receberá o brinco e também o número do brinco da mãe do animal.

Em caso de perda do brinco, é preciso solicitar imediatamente um novo junto à CIDASC. A morte do animal também deve ser comunicada para a equipe da companhia, que registrará a baixa no sistema.

Hoje, são cerca de 4,2 milhões de bovinos e 11 mil búfalos cadastrados com os brincos em Santa Catarina. Cada brinco custa cerca de R$ 1 e, em média, são distribuídos 1 milhão de novos acessórios por ano. Denúncias sobre animais sem o mecanismo de defesa devem ser feitas por meio da central 0800-643-9300.

Para o trabalho de fiscalização, o Estado conta com 67 barreiras físicas e com o trabalho de equipes móveis. Hoje o Oeste ainda é a região com maior produção, mas o Sul também destaque-se pela criação de gado para produção leiteira e a região de Lages pela criação de búfalos.

Status diferenciado

Santa Catarina é o único Estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação. A última ocorrência de febre aftosa em Santa Catarina foi em 1993. O Estado garantiu a certificação internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação em 2007, emitida pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). O documento foi renovado neste ano.

O status sanitário catarinense foi fundamental para a conquista de mercados competitivos para carne suína, como Japão, China e Chile, com perspectivas de exportação também para a Coréia do Sul e Estados Unidos.

A Organização Mundial de Saúde Animal foi criada em 1924 para combater as enfermidades dos animais em nível mundial. Um dos principais objetivos da organização é garantir a transparência da situação sanitária no mundo, assim como a garantia da segurança sanitária no comércio mundial de animais e seus produtos, particularmente dos alimentos. As regras internacionais elaboradas pela OIE protegem os países contra enfermidades e são cumpridas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/

Cavalo Crioulo é destaque na Expolages 2014

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Mais de cem exemplares da raça Crioula estiveram presentes durante a Expolages 2014, uma das maiores feiras agropecuárias do estado de Santa Catarina. Na programação do evento, os crioulistas puderam acompanhar uma Exposição Morfológica e Credenciadora ao Freio de Ouro, promovidas pelo Núcleo de Criadores de Criadores de Cavalos Crioulos  Adolfo Luiz Nunes Martins, além de disputas de Crioulaço, Freio Jovem, Freio do Proprietário e Campereada.

A mostra morfológica contou com a pariticipação de mais de 70 animais, entre confirmados e incentivos. Os participantes foram julgados pela criadora gaúcha Márcia Linhares. Entre os destaques da disputa, muitas figuras carimbadas nas pistas de todo o Brasil, como o 3º Melhor Macho da Expointer 2013, Farrapo da Maior. O cavalo consagrado ficou na frente da fila dos machos e ainda levou para a Cabanha Maior, de Painel/SC, o título de Melhor Exemplar da Raça no evento.

A supervisão técnica das disputas do cavalo Crioulo na feira foram realizadas pelo inspetor credenciado à Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Adolfo Martins Neto.

Confira todos os animais campeões em http://racacrioula.com.br/

Fonte: http://racacrioula.com.br/