Min. da Agricultura define regras para comercialização de sêmen de ovinos

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Norma irá facilitar a fiscalização nos Centros de Coleta e Processamento de Sêmen

A medida que estabelece os requisitos sanitários para processamento e comercialização de sêmen de caprinos e de ovinos no território brasileiro foi publicada nesta quinta, dia 23. Dentre os objetivos da medida está o de complementar as atividades de fiscalização da produção.

De acordo com o texto, a colheita, o processamento, a distribuição e a comercialização desse material só podem ocorrer em Centros de Coleta e Processamento de Sêmen (CCPS) registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para ingresso no CCPS, os animais deverão estar acompanhados de documento oficial de trânsito animal, bem como de atestado de saúde emitido por médico veterinário registrado no Conselho de Medicina Veterinária.

No caso de rebanhos já certificados pelo Mapa, como livres de doenças, não é necessário a realização dos testes, desde que seja apresentada a declaração assinada pelo médico veterinário responsável pela propriedade de origem dos animais, juntamente com cópia do certificado emitido pelo Mapa.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Copa e eleições devem fomentar consumo de carne, diz diretor da JBS

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Demanda externa também deve ser forte e sustentar preços

O diretor executivo comercial da empresa de alimentos JBS, André Skirmunt, espera um 2014 “bom” para o consumo de carnes no geral. “O segmento de carnes – bovino, frango e suíno – vai continuar com alto patamar de consumo neste ano. E a Copa do Mundo e as eleições vão fomentar o consumo das proteínas, porque os eventos tendem a estimular a realização de festas, churrascos”, declarou, em participação no Seminário “Perspectivas Comerciais para 2014”, promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) nesta quinta-feira (23/1).

O executivo disse que o setor aguarda a continuidade de exportações fortes, o que acaba regulando o estoque nacional. “Com a demanda forte externa, temos um nível de oferta interna equilibrada, o que sustenta os preços.”

Skirmunt explicou que os investimentos da companhia para aproveitar as oportunidades da Copa do Mundo foram feitos desde 2012. “Na verdade, o grande desafio da empresa foi criar uma marca para o nosso item commodity, a carne, para ter uma marca estabelecida na mente do consumidor. Então, nosso grande investimento esteve num estágio anterior. Dessa maneira, é mais fácil aproveitar oportunidades como essa da Copa”, disse, ressaltando que a campanha “Friboi” gerou uma “performance em vendas acima das expectativas”.

O executivo comentou que o Natal e Ano Novo de 2013 foram uma experiência boa de vendas para a JBS. “Com as datas caindo em quartas-feiras, acabamos vendo a diminuição da comercialização de itens sazonais e o aumento das vendas de carne para o churrasco.”

Preços

O diretor executivo comercial da JBS, André Skirmunt, acredita que 2014 vai ser marcado por uma oferta de carne bovina equilibrada à demanda pela proteína. O movimento pode dar firmeza aos valores da carne no ano.

Com relação ao custo da matéria-prima, o boi gordo, o executivo afirmou que, apesar do período de safra ainda não estar intenso, o movimento de baixa dos preços dos animais prontos para o abate já começou. “Não vemos, para 2014, dificuldades na aquisição de matéria-prima tanto pelo lado da oferta quanto de preços. Não faltará produto no mercado”, declarou à reportagem. Ele ponderou que qualquer questão econômica deve influenciar o comportamento de preços da carne e do boi gordo.

Questionado como está o processo da abertura do mercado norte-americano para a carne in natura brasileira, Skirmunt disse que ainda há aspectos técnicos a serem discutidos entre os dois países. “As conversas estão adiantadas, mas nunca se sabe quanto tempo vão durar as discussões técnicas”, declarou, dizendo que ainda neste ano a liberação deve ocorrer. “No fim, os questionamentos de detalhes e rigorosidades das autoridades norte-americanas são bons para elevar o nível de qualidade das regras brasileiras”, completou.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/

Expectativa positiva para a colheita de maças de SC

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Qualidade e quantidade devem garantir uma safra lucrativa para os produtores de maçã de Santa Catarina, o Estado com a maior produção do país. Os preços altos do ano passado, depois de uma quebra ocasionada por geadas na primavera e chuva de granizo, devem permanecer em 2014, com frutas maiores e em maior volume.

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), Pierre Nicolas Pérès, explica que a safra atual em Santa Catarina passou por problemas em função do tempo, como no frio atípico de novembro passado, que prejudicou a polinização das flores. Mas, segundo ele, nada comparado à safra de 2012-2013, impactada pelas geadas na primavera. Como resultado da fraca produção no ano passado, os produtores venderam frutos menores e em menor quantidade, explica Pérès.

A baixa oferta alavancou os preços, que chegaram a R$ 70 para a caixa de 18 quilos. O presidente da ABPM diz que, neste ano, com base na maior oferta e qualidade, os valores podem chegar a R$ 50 a caixa, R$ 31 a mais que o pior resultado dos últimos anos. Ele aposta em um volume 10% maior de frutas em relação a 2013. Mariozan Corrêa, presidente da Cooperserra, uma das maiores empresas produtoras de maçã de São Joaquim, afirma que os preços da fruta atingiram patamares aguardados há quatro anos.

Ele diz que a safra passada registrou um bom preço, mas não foi rentável para os produtores, que tiveram poucas maçãs para vender. Mas neste ano, está otimista. – A expectativa é de que os preços se mantenham pela qualidade das frutas. Na safra passada, apenas 10% das maçãs estavam graúdas. Nesta, de 30% a 35% terão um calibre maior – disse Corrêa.

A Cooperserra, que tem 97 famílias produtoras cooperadas e vende para todo o país, deve comercializar 20% a mais maçãs neste ano do que em 2013.

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/

Produção Integrada dos Campos das Tropas dobra número de abates

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Em março de 2013, quando a carne nobre começou a chegar para o consumidor, eram apenas cinco cabeças abatidas por semana. A partir de agora, a produção dobra.

A novidade é que o mesmo produto passa a ser entregue na rede Mezzalira, também em Rio do Sul. “É a nova etapa do projeto que segue crescendo. Os dois mil quilos de carne limpa seguirão sendo comercializados somente nas sextas-feiras e sábados. “A diferença é a de que nossos consumidores poderão se beneficiar ainda mais com o aumento da oferta”, ressalta a coordenadora do projeto, Caroline Ribeiro.

A carne diferenciada entregue no mercado, com selo de qualidade, teve ótima aceitação e contou com a forte participação dos produtores agregados. O projeto que segue crescendo, foi extremamente positivo no ano que passou. Os números demonstram o sucesso. Ao todo, foram abatidos 210 animais britânicos, machos e fêmeas. O preço médio de venda (mesmo o produtor pagando o frete até o frigorífico) atingiu R$ 8,27 pela carcaça e R$ 4,29 o Kg vivo. A média de peso vivo na fazenda foi de 480 Kg. Já a média de peso de carcaça, atingiu 261 Kg. Vale ainda ressaltar o bom rendimento de carcaça, de 56%, e a média de idade de abate dos animais – 20 meses (de 15 a 24 meses).

A conclusão no final de 2013 foi a de que o consumidor deu a resposta esperada, garantindo assim o aumento da produção. O grande fator da adesão ao consumo se deve à qualidade da carne, totalmente livre de agrotóxicos, de antibióticos e respeitando o prazo de carência de produtos usados nos animais, ou seja, a carne é livre de qualquer tipo de resíduo medicamentoso.

O diferencial do Programa é de que a comercialização não é do boi, mas da carne, e com garantia de qualidade assegurada, e sem atravessadores. Trata-se de uma Aliança Mercadológica da Carne Bovina. Os produtores estão muito bem organizados e trabalhando dentro das normas técnicas. “Estamos tranquilamente podendo oferecer ao consumidor um produto com segurança alimentar, sustentável, respeitando as boas práticas agropecuárias, e com chance de ampliar ainda mais o número de abates”, reitera Caroline.

Mais informações:
(49) 9992 2187 – Caroline Ribeiro – coordenadora
(49) 3223 1892 – Associação Rural de Lages com Márcio Pamplona
Assessoria de Imprensa

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Mercoleite vai passar a fazer parte da Expolages em 2014

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A Associação dos Produtores de Leite (Aproleite), através do presidente Décio Ribeiro da Fonseca formalizou o pedido de incorporação da Mercoleite, à diretoria da Associação Rural, à Expolages.

O evento do gado leiteiro que normalmente acontece no mês de abril, no Parque Conta Dinheiro, teve aceno positivo e passará, a partir de 2014, a fazer parte da Expofeira, que já conta com a parceria da ACIL e do Sinduscon. “Será um ganho representativo ao número de animais. Desde já começamos a pensar nas mudanças necessárias na estrutura do parque para adequação à nova logística”, ressaltou o presidente da entidade rural, Márcio Pamplona.

Da Mercoleite, participam cerca de 400 animais à galpão. Por isso, a preocupação em pensar na estrutura desde já. Conforme adiantou Márcio Pamplona, serão precisos novos alojamentos para os animais; estacionamento para os caminhões e expositores; cuidados com a alimentação e toda uma organização paralela para os julgamentos. “Com certeza a Mercoleite vai dar ainda mais visibilidade à Exposição, e assim, deverá se tornar numa das maiores feiras do agronegócio, indústria e comércio do Sul do País, frisou Márcio.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Exportação de carne bovina in natura tem receita recorde em 2013

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O desempenho foi puxado pelo dólar mais valorizado ante o real, o que tornou o produto brasileiro mais competitivo

As exportações de carne bovina in natura alcançaram recorde histórico em receita em 2013, com US$ 5,359 bilhões, aumento de 19,2% ante US$ 4,495 bilhões no ano de 2012. O desempenho foi puxado pelo dólar mais valorizado ante o real, o que tornou o produto brasileiro mais competitivo. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o volume não foi recorde – 1,185 milhão de toneladas, alta de 25,2% ante 945,5 mil toneladas de 2012 -, mas se aproxima do nível mais alto obtido em 2007, de 1,286 milhão de toneladas embarcadas.

As vendas externas de carne de frango in natura, mesmo com o alto custo de produção apontado pela indústria e o atraso nos embarques em períodos do ano devido a problemas climáticos, registraram receita cambial de US$ 7,004 bilhões, alta de 4,03% ante US$ 6,732 bilhões de 2012. O resultado foi o segundo maior da série histórica, perdendo apenas para 2011, quando a receita chegou a US$ 7,063 bilhões. O volume totalizou 3,553 milhões de toneladas, terceiro melhor resultado. Houve leve queda de 0,2% na comparação com os embarques de 3,560 milhões de toneladas de 2012.

Já as exportações de carne suína in natura refletiram o cenário adverso de restrições de seus principais mercados – Ucrânia, por três meses, e Rússia, que ainda cria obstáculos às vendas da proteína brasileira. A receita cambial passou de US$ 1,347 bilhão em 2012, recorde histórico, para US$ 1,227 bilhão em 2013, queda de 8,9%, mesmo desempenho de 2010. O volume atingiu 139,7 mil toneladas, 11,9% abaixo das 499 mil toneladas de 2012, o segundo menor volume desde o recorde de 552 mil toneladas de 2007.

Em dezembro ante o mesmo mês de 2012, as exportações de carne bovina in natura somaram US$ 518,4 milhões, alta de 33,2%, e 111,4 mil toneladas, avanço de 33,1% na mesma base de comparação. O preço médio ficou em US$ 4.653 a tonelada, praticamente estável (+0,1%). Ante novembro de 2013, a receita cresceu 8%; o volume aumentou 8,1% e o preço recuou 0,1%.

As vendas externas de carne de frango in natura totalizaram US$ 533,5 milhões em dezembro do ano passado, queda de 17,9% ante a cifra de US$ 650,1 milhões do mesmo mês de 2012. O volume ficou 6,3% menor, passando de 314,2 mil toneladas para 294,4 mil toneladas. O preço médio recuou 12,4%, para US$ 1.812 a tonelada. Ante novembro, a receita caiu 9%; o volume diminuiu 6,5% e o preço decresceu 2,6%.

Por fim, as exportações de carne suína in natura somaram US$ 90,6 milhões, leve queda de 0,9% na comparação com US$ 89,8 milhões de dezembro de 2012. O volume embarcado diminuiu 3,9%, passando de 32,3 mil toneladas para 31,2 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.904 a tonelada, alta de 4,5%. Ante novembro, a receita subiu 0,3%; o volume recuou 1,6% e o preço subiu 1,9%.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/