Estado subsidia juros para produtores

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Pequenos, médios e grandes produtores podem se beneficiar com incentivos do Governo estadual para a pecuária de corte, que subsidia o pagamento dos juros em financiamentos aos produtores que desejam investir.

São dois programas governamentais com linhas de crédito voltadas aos pecuaristas. O primeiro é voltado aos pequenos produtores com propriedades de até 80 hectares, através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Neste caso, o Governo do Estado subsidia o pagamento total dos juros de empréstimos de até R$ 50 mil.

O segundo é o programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), onde o governo do estado paga até R$ 80 mil de juros para produtores de médio e grande porte que desejam investir na propriedade.

No entanto, os investimentos são específicos no segundo caso, ou seja, se enquadra no programa produtores que desejam fazer adubação, compra de sementes, calcário, cercas, aquisição de reprodutores machos, sêmen, embrião, silos, construção de saleiros e na regularização da propriedade.

INVESTIMENTO

O gerente regional de desenvolvimento econômico sustentável e agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Lages, Moacyr Schmidt Ramos Junior, explica que os programas visam desenvolver a pecuária de corte em Santa Catarina para aumentar a produção, com foco na tecnologia.

O Estado é livre de febre aftosa sem vacinação, mas não é autossuficiente em carne. “Importa 50% do que consome, mas teria mercado muito bom para exportar se produzisse mais”, explica.

Os programas foram lançados há dois anos “e começam a mostrar os resultados”. No período, pelo Pronaf, foram recebidos do governo federal R$ 9,2 milhões e pelo ABC R$ 15 milhões no estado.

Como funcionam os programas

Para produtores de pequeno porte (até 80 hectares):

Subsídio: o governo do estado paga os juros de financiamento para até R$ 50 mil para quem quer investir na propriedade

Prazo de carência: produtor tem três anos para começar a pagar o valor emprestado
Prazo para pagamento: o pequeno produtor tem até sete
anos para quitar o valor do capital emprestado
Taxa de juros: 2% ao ano

Para produtores de médio e grande porte:

Subsídio: Governo do Estado subsidia o pagamento de até R$ 80 mil dos juros do financiamento

Prazo de carência: produtor tem três anos para começar a pagar o empréstimo
Prazo de pagamento: tempo para quitar o empréstimo é de cinco anos
Taxa de juros: 5% ao ano

Márcio Pamplona

Correio Lageano: Qual a sua avaliação dos incentivos?

Márcio Pamplona: O Governo do Estado tem apoiado a pecuária de corte. A inclusão no Juro Zero faz com que o produtor que usa os recursos do ABC do governo federal não pague o juro, pois é único.

CL: Qual a situação da Serra na produção de gado de corte?

Márcio Pamplona: Caracteriza-se por ganhos de volume, escala produzida. Propriedades diminuíram de tamanho e perdemos ganho de quantidade. Devemos pensar em vender animais geneticamente melhores, com qualidade superior da carne.

CL: Qual o maior empecilho para aumentar a produção?

Márcio Pamplona: No inverno existe a falta de alimento. Desafio é fornecer alimento de qualidade a um custo viável. Topografia, pedras e as péssimas estradas encarecem a implantação de pastagens. Com o apoio, os produtores estão implantando as pastagens.

Fonte: http://www.clmais.com.br/

Touro catarinense ganha prêmio de mais pesado da Expointer 2013

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Pela primeira vez na história da maior feira do agronegócio da América Latina, Expointer em Esteio, um touro fora do Rio Grande do Sul conquista o título de mais pesado da exposição. O animal da raça braford de nome Trevo, nascido e criado na fazenda Mãe Rainha (Coxilha Rica, Lages) fez bonito na 36ª edição do evento, pesando mais que um carro popular, exatos 1.265Kg e mostrando que Santa Catarina também é destaque na pecuária nacional.

O animal também levou o prêmio de grande campeão da raça braford e surpreendeu por ser um touro muito “correto”, na opinião do jurado Fernando Faria Correa de Uruguaiana (RS). Trevo é filho do também campeão Big Brother com matriz Mãe Rainha 211. O animal nasceu em um dos lugares mais tradicionais da pecuária catarinense, nos campos da Coxilha Rica, em Lages. Durante esses três anos e meio foi criado a campo e recebeu suplementação balanceada.

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Para um dos proprietários Edson Colombo, da fazenda Mãe Rainha, o resultado foi recebido com surpresa ainda mais por ser a primeira vez que a cabanha trouxe um animal para a exposição. “A Expointer é a maior referência na pecuária da América Latina, conquistar um título nesta feira representa um marco para qualquer cabanha” comenta o pecuarista.

Quem também comemora o prêmio é a fazenda Pitangueira (Itaqui, RS) que adquiriu 50% do Trevo e a empresa Maya Genética, a qual havia contratado o touro há 90 dias. Como o animal não pode retornar ao estado de Santa Catarina devido às barreias sanitárias, ele vai permanecer na central de inseminação em Bagé (RS) para comercialização de sêmen.

Foto: DIVULGAÇÃO

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Legenda:
E – Nilson da Silva (funcionário Mãe Rainha)
M- Pedro Monteiro Lopes (proprietário Pitangueira)
D – Edson Colombo (proprietário Mãe Rainha)

Fonte para entrevista: Edson Colombo

Touro de 1,2 tonelada ganha prêmio de animal mais pesado da Expointer

O touro catarinense Trevo, de Lages passou por suplementação alimentar nos últimos 70 dias.

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touro Trevo, das empresas Agronegócios Mãe Rainha e Pitangueiros foi considerado o mais pesado da Expointer. É a primeira vez que um animal da raça braford ganha o destaque. Trevo pesa 1.265 quilos, mais do que um carro popular. De acordo comEdson Colombo, sócio administrador da Agronegócios Mãe Rainha, o animal esteve a pasto em um campo com vacas até março deste ano e nos últimos 70 dias com suplementação alimentar.

Apesar da preparação, Colombo não imaginou que o animal pudesse ganhar o prêmio.

— Ele estava bem de peso, mas eu realmente não esperava que ganhasse — afirmou o criador ao comemorar o prêmio.

Catarinense, Trevo foi o primeiro touro de fora do Estado a ser o mais pesado da Expointer. Segundo Colombo, ele não deve mais voltar a a Lages, de onde veio. Por conta da legislação sanitária, o touro deve ser encaminhado para uma central de genética.

 

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs

Lançamento da Expolages 2013

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O evento que acontece de 15 a 20 de outubro promete grande movimentação nos setores do agronegócio, da indústria, da construção civil, do comércio e dos serviços da região.

A Expolages deve, mais uma vez superar as expectativas e contribuir para o turismo de negócios no estado.

Um vídeo institucional da edição do ano passado foi mostrado para relembrar o sucesso da Feira. Neste ano, mais uma vez os visitantes vão poder conferir toda a programação com exposições, julgamentos e leilões de bovinos de diferentes raças e, principalmente, com o mais elevado padrão genético catarinense

No que tange à parte da feira organizada pela Associação Empresarial de Lages (Acil) e pelo Sindicato da Construção Civil e do Mobiliário de Lages (Sinduscon) também terá novidades este ano.

Além de uma área de dois mil metros quadrados totalmente reformada, climatizada e moderna, o setor traz as mais variadas tendências do mercado em diferentes áreas.

Para a ACIL foram disponibilizados 66 estandes para os expositores.

Na Construção Civil, serão mais 15. E vale lembrar que já não há mais espaços para a comercialização, tanto por parte da ACIL, quanto do Sinduscon.

Além de outras atrações, a Ronda da Canção Gaúcha volta com tudo, inclusive, a gravação de CD das 12 músicas finalistas; palestra com Xiru Antunes, e premiação em dinheiro, além de troféus aos ganhadores.

A Expolages, um evento completamente local, mais uma vez, aguarda pelo sucesso.

A campanha publicitária já está se encaminhando, a partir das peças publicitárias muito bem produzidas, e que vão contemplar todos os segmentos da mídia.

Fonte: http://paulochagas.net/

Preço do leite anima produtores da Serra Catarinense

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O setor leiteiro passa por uma fase contraditória. Ótima para os produtores, mas pouco competitiva no mercado local e internacional. Reflexo da baixa produção no campo, o preço alto pago ao produtor é um dos motivos. Para auxiliar, o Sebrae de Santa Catarina desenvolveu um relatório com a principais ações que permite baratear esse alimento e possibilitar maiores ganhos.
Atualmente, o valor pago pelo litro de leite ao produtor está próximo de R$ 1,00, o que é suficiente para cobrir com folga o custo de produção de muitas propriedades, segundo o Sebrae.

A baixa produção de leite no campo ocasiona a baixa oferta de leite às indústrias, o que aumenta a disputa entre os laticínios que pagam mais pelo litro, conforme o órgão.
Em Lages, há cerca de 130 produtores de leite. Segundo o técnico da Epagri e assessor da Aproleite Humberto Silveira de Souza, o preço pago para o produtor lageano chega a R$ 0,95.

“O valor do leite vai depender do volume e da qualidade do alimento”, afirma.
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), a produção nacional de leite aumentou 4,6% ao ano, enquanto o consumo cresceu 5,4%. Portanto, segundo a CNA, se continuar assim, o país terá que aumen­tar as importações, acarretando em prejuízos aos produtores brasileiros.

Produtor lageano

Com um plantel de 32 vacas, o produtor Elizandro Schumacher fechou um contrato com uma indústria do setor para vender o litro do leite a R$ 1,03. Maior que a média nacional.
A produção de leite na sua fazenda é de aproximadamente 700 litros por dia. Ele explica que o custo não é alto. O maior gasto é com a alimentação dos animais que é natural (pasto) e ração. Com a ração são gastos R$ 3,5 mil ao mês.

Cenário do setor leiteiro

– Primeiro, passo é fazer uma análise dos custos da empresa, identificando os pontos fortes e as deficiências dos resultados técnicos e econômicos, para, então, agir e solucionar os problemas da atividade leiteiras.

– Os custos são dividi­dos em fixos e variáveis.
– Quando a receita da venda do produto cobre todos os custos, a empresa leiteira é estável, está crescendo e pode investir com segurança.
– Para baixar os custos de produção, é fundamental depender pouco de insumos externos à empresa rural.
– O preço do leite pago ao produtor é o maior dos últimos cinco anos.

Fonte: http://www.clmais.com.br/

Revitalização dos pavilhões do Parque Conta Dinheiro segue cronograma esperado

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Lages – O cronograma das obras de revitalização dos pavilhões Afonso Ribeiro e Tito Bianchini, no Parque Conta Dinheiro, avança rapidamente. Mais de 30% dos trabalhos já foram executados. Num dos pavilhões, o Tito Biachini, já foram colocados os pés-direitos, e, na próxima semana, serão instaladas as tesouras, e em seguida será coberto. Nesta quarta semana das obras, os trabalhos estão sendo intensificados junto ao segundo pavilhão, o Afonso Ribeiro. Tudo tem transcorrido conforme o planejado. Ambos os pavilhões deverão estar com as reformas concluídas, dentro do prazo estipulado inicialmente, de 60 dias aproximadamente. A reforma está sendo possível devido à parceria firmada como Governo do Estado, que repassou R$ 1 milhão, mais a contrapartida de R$ 500 mil da Associação Rural. O projeto prevê o aumento da altura em 6 metros, Além disso, os pavilhões terão isolamento acústico e térmico. Além disso, todas as demais áreas internas terão módulos visando facilitar a divisão dos espaços e completa climatização.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

A queima de campo é tida como um processo de manejo para a pecuária

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A explicação, conforme Márcio Pamplona, presidente da Associação Rural de Lages, tem base em estudos científicos que comprovam que a queima elimina as plantas invasoras e destroem a palha seca acumulada, dando lugar à aceleração do rebrote de pastagem fresca para o gado, na primavera. “Em nossa região a queima não pode ser comparada com outras de maior vulto, como as que acontecem na região Amazônica ou nos cerrados, e que destroem grandes áreas de vegetação”, relata.

Ainda conforme o sindicalista, nesta época, o produtor rural é taxado de vilão, o que não procede. O fogo é usado como uma ação de manejo. Além disso, a prática é permitida, é legal. Não ocorre crime ou fraude, desde que sejam observados os procedimentos, que incluem a obtenção das licenças devidas junto à Fatma, e que se proceda a utilização de todas as formas recomendadas para realizar o processo de queima de campo, na propriedade.

Por outro lado, a queima produz aumento de nutrientes, uma vez que a temperatura não é elevada (em torno de 70 graus) e volta aos padrões normais em 3 ou 4 minutos, sem afetar as camadas inferiores. “Na verdade há um enriquecimento do solo e a queima se torna um agente de mineralização, portanto, ela é encarada como um benefício.

É importante que também seja observado, que os campos nativos estão cada vez mais raros, e só existem em grande extensão na Região Serrana de Santa Catarina. Isso se explica, porque as queimas são necessárias em muitos casos. Há mais de 300 anos acontece essa prática na região e os campos continuam produzindo excelentes pastagens.

O pecuarista sabe o que está fazendo e também sabe do resultado da ação. “Caso contrário, outras atividades como a agricultura ou reflorestamento já teriam sido instaladas, há muito tempo, pois, se não fosse o manejo da pecuária e da queima, os campos não mais existiriam”, complementou Márcio Pamplona.

Fonte: http://saojoaquimonline.com.br/

Preço da carne e do pão devem aumentar

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Entre os meses de agosto e setembro, a carne bovina, o frango, o pão francês e as massas devem pesar no bolso do consumidor. A alta dos preços agropecuários no atacado influenciarão o preço destes alimentos.

Depois de subirem 0,57% em junho, os preços agrícolas no atacado pularam mais 0,80% neste mês, segundo o Índice Geral de Preços – 10 da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Alimentos e bebidas deverão ter taxas de 0,16% e 0,49% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo  (IPCA),  conforme a estimativa da LCA Consultores.

Para o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona, a entressafra, o reajuste dos insumos, da mão de obra e de produtos veterinários elevaram o custo da produção. “Há uma tendência de aumento, pois estamos com valores represados há mais de três anos, e o custo da produção teve um acréscimo de pelo menos 30% neste período”, afirma Pamplona.

Segundo, ele não há uma previsão de quanto será o valor comercializado pela carne bovina nos próximos meses, no entanto, o produtor não pode continuar sem repassar os custos da prodição para o consumidor.

“O preço dos suínos e das aves deve subir. O mesmo ocorrerá com a carne bovina. Mesmo que o reajuste seja de 20% a 25%, ainda não irá cobrir a defasagem que vínhamos trabalhando”, enfatiza o presidente.

Clima| O inverno úmido desestimula a venda de animais para o abate, pois melhora as condições das pastagens, reduzindo a oferta de bovinos para os frigoríficos. Hoje, o preço da carne bovina vendida para os frigoríficos está sendo praticado em R$ 3,90 o quilo. Os produtores deverão segurar a produção para que aconteça a alta do preço.

Os derivados de trigo também são candidatos a aumentos de preços. Em uma semana, a saca de 60 quilos do cereal subiu 8% no país. Isso poderá se refletir no bolso do consumidor, em alimentos como pães e massas, que utilizar o trigo como matéria-prima.

  •     60% do trigo consumido no país são importados
  •     8% foi o aumento da saca de 60 quilos do trigo no país
  •     2% foi o aumento do preço no atacado dos bovinos em julho

Fonte: http://www.clmais.com.br/

Pavilhões antigos do Parque Conta Dinheiro serão revitalizados

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Lages – O repasse de R$ 1 milhão para a revitalização dos pavilhões Afonso Ribeiro e Tito Bianchini, no Parque Conta Dinheiro, em Lages, marcou a última atividade do roteiro do governador Raimundo Colombo na região, no início da noite do dia 5 de julho. A execução do projeto terá a contrapartida da Associação Rural, de R$ 500 mil.

A partir de agora, através da supervisão da SDR de Lages, a ordem é dar início ao cronograma da obra o mais rápido possível, para que ela possa ser terminada e inaugurada durante a Expolages 2013, em outubro. “O pavilhão Afonso Ribeiro foi construído em 1949, quando foi realizado o primeiro evento no Parque, por isso, a necessidade de investir na modernização”, explicou o presidente da Associação Rural, Márcio Pamplona.

O investimento também se justifica devido à grande movimentação de pessoas e recursos que o Parque Conta Dinheiro propicia à Região. Conforme Pamplona, segundo levantamento, somente no ano de 2012, o Parque sediou 39 eventos. Se for levada em consideração uma média de público em torno de 9 mil pessoas por evento, chega-se ao total de 351 mil pessoas. O cálculo ainda avalia que pelo menos 40%, ou seja, em torno de 140 mil pessoas são de outros municípios. Cada um deixa, em média R$ 300 reais em Lages, o que representa no total, a injeção de mais de R$ 42 milhões na economia local. Tem ainda o público de casa, que soma mais de 210 mil pessoas, e mesmo gastando menos, em torno de R$ 70 reais, acresce na soma geral, mais R$ 14,7 milhões. Isso tudo são valores originados pelos eventos realizados no Parque.

“O Governo dá apoio e a Associação Rural acena com resultados”, ressalta Márcio Pamplona. O prefeito Elizeu Mattos apontou que o Parque é a grande referência em Lages para o desenvolvimento de grandes negócios e se torna uma forte representatividade para futuros eventos, como a Expolages e da Festa do Pinhão. Já o governador Raimundo Colombo destacou a importância do local que acrescenta na força do agronegócio, que é, segundo ele, uma forte fonte da economia da região, e que por isso, não poderia deixar de contemplar o projeto com recursos do Governo. “Estou feliz por propiciar essa revitalização, que favorece a mudança da estrutura símbolo que representa o Parque Conta Dinheiro”, salientou Raimundo Colombo.

Os dois pavilhões estão fora dos padrões de hoje. Portanto, o projeto prevê o aumento da altura em 6 metros, para que comportem a exposição de grandes equipamentos, por exemplo. Além disso, terão isolamento acústico e térmico. As áreas internas serão moduladas para facilitar a divisão dos espaços, além de total climatização.

O cronograma das obras será feito com planejamento visando não interferir nos eventos já programados.

Mais informações:
Associação Rural de Lages – Fone: (49) 3225 3802.
Assessoria de Imprensa
E-mail: pchagas@brturbo.com.br
Fone: (49) 9148 4045.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Fazenda de SC é destaque na criação de Hereford e Braford

Referência nacional nas raças hereford e braford, propriedade de Lages-SC é exemplo de que a pecuária de precisão dá excelentes resultados e tem grande potencial de crescimento

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A fazenda Mãe Rainha fica em um dos berços da pecuária catarinense, nos campos da Coxilha Rica, em Lages-SC. Com 12 anos de investimento, prêmios nacionais, um rebanho com altas taxas de prenhes, a fazenda desfruta de animais altamente selecionados geneticamente e realiza todos os anos o único leilão de Santa Catarina chancelado pela Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB).

A fazenda é a única de Santa Catarina que integra o Pampaplus, programa de melhoramento genético desenvolvido pela Embraba junto com a ABHB. Um dos diferenciais do programa é o método de avaliação dos animais, o qual permite uma inter-relação dos rebanhos de todas as fazendas participantes por meio de um software. Os criadores podem comparar diferentes atributos de matrizes e touros, simulando acasalamentos, até alcançarem um melhor produto genético. “O pampaplus é um divisor de águas dentro das raças hereford e braford, uma vez que agora conseguimos comparar um animal com todos os outros do Brasil, podendo selecionar assim reprodutores e matrizes cada vez mais eficientes”, comenta o administrador da fazenda Edson Colombo.

O investimento em melhoramento genético já trouxe reconhecimento nacional. Em 2012, pela primeira vez na história, um touro catarinense da raça braford, nascido e criado na fazenda Mãe Rainha, sagrou-se campeão nacional. O touro Evo Nobre ficou 10 meses na cidade de Bagé (RS) em uma prova de avaliação a campo com 42 touros dos melhores e mais famosos criatórios do país. Evo Nobre está hoje na empresa Semex em São Paulo para comercialização de sêmen para todo o Brasil e fornecendo royalties à Fazenda Mãe Rainha.

Neste ano (2013) novamente a fazenda foi destaque na mesma competição. O touro Limo ocupou a quarta colocação entre os melhores touros do país. A prova, realizada pela Embrapa Pecuária Sul, em parceria com a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), é considerada a mais difícil e importante da raça.

Os efeitos também podem ser percebidos na produtividade de criação. Hoje a Mãe Rainha desfruta de um índice de 92% de taxa de prenhes, das 247 vacas entouradas no final de 2012 e início deste ano, 227 ficaram prenhas, demonstrando que qualidade genética aliada a um bom manejo pode trazer grandes ganhos.

O resultado de todo esse investimento em genética e tecnologia pode ser conferido sempre no mês de setembro, no Parque de Exposições do Conta Dinheiro, em Lages-SC. A fazenda, junto com a propriedade Meia Lua (de Itapema/SC), realiza todos os anos o único leilão de gado do estado que é exclusivo das raças hereford e braford e possui a chancela da ABHB. Neste ano o evento será realizado dia 14 de setembro, a partir das 14 horas. O remate vai contar com cerca de 30 touros e 70 novilhas de dois anos das raças, além de pelo menos 100 terneiros de 10 meses.

Fonte: http://www.agrolink.com.br/