Evento na Argentina promove debates sobre a produção de carne e leite na América Latina

Na visão de especialistas do setor, é necessário que os países se tornem mais sustentáveis para poder competir no mercado internacional

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Especialistas do setor agropecuário se reuniram, na última semana, para a primeira edição do América Bovina, evento realizado na cidade argentina de Puerto Iguazú, na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, para debater a produção de alimentos na América Latina. A necessidade de tornar os países da região em referências mundiais na produção de carne e leite dominou as discussões, já que os territórios contam com clima, extensões de terra e recursos naturais favoráveis para uma alta produtividade.

O veterinário e especialista em mercado Luciano Roppa abriu a rodada de palestras do encontro, que contou com a presença de técnicos e pecuaristas de sete países. Roppa apresentou números que comprovam a crescente demanda por proteína animal. Projeções da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apontam que, nos próximos 10 anos, o consumo de carne e leite deve crescer 25%, consequência de uma população em crescimento e com maior poder de compra. A cada ano, são 75 milhões de habitantes a mais no mundo, 200 mil a mais por dia. Do total, 88% do crescimento fica concentrado na Ásia e na África.

Com clima tropical e recursos hídricos favoráveis, a América Latina consegue suprir a demanda interna. Painelistas discutiram como atender aos requisitos que podem colocar esses países em vantagem diante da concorrência. Além de aumentar a produtividade por área, a sustentabilidade é uma exigência do mercado internacional e uma das barreiras impostas por países compradores.

– Produzir mais, sim. Com menos custos, mais tecnologia e com segurança alimentar – aponta o gerente geral Câmara Argentina de Feedlot, Rodrigo Troncoso.

Um exemplo é o que acontece com a carne brasileira. A Índia, dona do maior rebanho do mundo, é grande competidora do país, oferecendo um produto mais barato no mercado. De acordo com o analista de mercado Alexandre Mendonça de Barros, a estratégia brasileira deve mudar para que o país se mantenha nas posições de liderança da exportação global.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Projeto de Produção Integrada Campos das Tropas aprovado pelo consumidor

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Nas primeiras quatro oportunidades em que a carne do Programa de Produção Integrada Campos das Tropas foi comercializada em um supermercado de Lages, a apreensão deu lugar ao otimismo.

Numa primeira avaliação é de que a venda está de “vento em popa”, com a média de comercialização de 1000 a 1200 kg por semana. Mas, por enquanto ainda continuarão sendo disponibilizadas cinco carcaças conforme a previsão inicial, pois a meta é manter a qualidade dos animais, quanto a raças, tipos de alimentação, meio ambiente e social e o controle de rastreabilidade (monitoramento dos manejos e utilização de medicamentos, respeito aos prazos de carência). Conforme ressalta a coordenadora do projeto, Caroline Ribeiro, o sucesso da comercialização está dentro do esperado.

Porém, um único problema registrado foi quanto ao excesso de fila no supermercado, mas que já está resolvido com a contratação de novos açougueiros. Além disso, a novidade é de que todo o grupo de profissionais do açougue estará em treinamento nesta semana para desenvolver novos cortes e aprimorar os já trabalhados. Por outro lado, além da aprovação do consumidor, o projeto despertou o interesse de novos produtores em também fazer parte do grupo de associados.

Outra novidade do projeto é a real possibilidade da confirmação de parceria com a Embrapa Pecuária Sul, de Bagé- RS, a qual deverá disponibilizar o laboratório de carnes para fazer um estudo científico das características organolépticas desta carne (sabor, maciez, teores nutricionais – inclusive de ômega 3 e 6,…). A proposta já está sendo buscada pelos produtores. “Por fim, mesmo nesta fase inicial do projeto já é possível verificar agregação de valor dentro da propriedade rural devido ao incremento de produtividade, o que deve ultrapassar no 1º ano os 10%”, conclui Caroline.

Sobre o projeto A Produção Integrada dos Campos das Tropas foi uma forma encontrada para vender carne de qualidade, de maneira sustentável, e com agregação de valor, ou seja, um novo modelo de produção criado a partir de vários encontros envolvendo produtores da Região Serrana. Atualmente, o grupo está formado por 14 associados em 8 municípios, todos adequados às Normas Técnicas, e aberto a novos participantes. O diferencial do Programa é de que a comercialização, sem atravessadores não é do boi, mas da carne, e com selo de qualidade. Trata-se de uma Aliança Mercadológica da Carne Bovina.

Informações: Com Caroline Ribeiro – Fone – (49) 9992 2187

Por Assessoria de Imprensa pchagas@brturbo.com.br – (49) 9148 4045

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Mercoleite terá recurso de R$ 100 mil

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Nesta quarta-feira (17/04), começa em Lages a 17ª Mercoleite, evento que ocorre até domingo e reúne concurso leiteiro, julgamento e comercialização de animais. De acordo com a organização, neste ano estarão disponíveis R$ 100 mil em financiamento para negócios no Parque de Exposições Conta Dinheiro, no bairro de mesmo nome, somente em negociações.

O evento irá reunir produtores de toda Santa Catarina, que é hoje quinto maior produtor de leite no Brasil, com produção diária de 6 milhões de litros. Cerca de 2 milhões são produzidos na região Oeste, e a Serra Catarinense, mesmo tendo potencial e qualidade genética de destaque, responde por uma pequena fatia do mercado, com produção diária em torno de 100 mil litros.

Em todo o estado, são aproximadamente 60 mil produtores e, na Região Serrana, este número não chega a mil. Com 30 anos de tradição no mercado leiteiro, a família do produtor André Ricardo Hoeschel sempre deu atenção especial a dois pontos: o cuidado com a alimentação e o constante melhoramento genético do gado, para garantir a produção de leite com qualidade crescente.

O rebanho leiteiro de Hoeschel conta com 25 animais das raças Jersey e Jersolanda, que produzem em média entre 450 a 500 litros por dia. Se hoje a produção de André  Hoeschel é considerada de médio porte, há algumas décadas sua família foi destaque no estado.

“Tenho a expectativa de voltar a crescer, minha estrutura é para tirar de 1.200 a 1.300 litros por dia”, afirma.

Dirigente aposta na tecnologia

Para garantir a qualidade do produto que irá vender, André Hoeschel conta com o apoio de um zootecnista, que constantemente faz avaliações nos animais, identifica os defeitos e as características desejadas para cada um. “Uma vez identificado o defeito, podemos encontrar um touro específico para corrigir, gerando novilhas com mais qualidade do que a das mães”, completa.

Para o presidente da Aproleite e do Núcleo da Associação Catarinense dos Criadores de Bovino (ACCB) em Lages, Décio da Fonseca Ribeiro, os produtores precisam se conscientizar de que devem buscar tecnologia e se adequar para aproveitar os benefícios que a região oferece.

“O importante é que o produtor use a tecnologia a seu favor, iniciando pela boa comida, o manejo dos animais, sanidade (bem estar animal) e até mesmo a genética apurada. Assim terão animais que produzirão bastante leite e com longevidade, sem precisar serem descartados precocemente”, avalia.

Evento em três pilares

O coordenador da Mercoleite, Humberto Silveira de Souza, explica que o evento é baseado em três pilares: o concurso leiteiro, o julgamento e a comercialização de animais.

O concurso é dividido em duas categorias: animais jovens (com até 36 meses) e animais adultos (acima de 36 meses). Para se chegar ao vencedor, antes do julgamento serão feitas quatro ordenhas, uma a cada oito horas iniciando, na quinta-feira pela manhã, em cada um dos animais participantes.

“Das quatro ordenhas, é retirada a maior e feita uma média de produção das três restantes, totalizando um período de 24 horas. Com a maior produção de leite é escolhida a campeã”, explica.

O objetivo do julgamento de animais é selecionar os melhores nas raças Jersey e Holandesa. Os animais escolhidos, futuramente se tornarão matrizes reprodutoras para produção de leite.

A venda de gado leiteiro, diferente da de gado de corte, não é feita por remate, mas por meio de venda nos galpões. “Os produtores levam os animais e deixam no galpão para participar das outras duas partes do evento. No período que eles ficam no parque acontecem as negociações”.

Segundo Humberto de Souza, neste ano será disponibilizado um recurso do Governo do Estado, no valor de R$ 100 mil, para os produtores, através do Fundo do Desenvolvimento Rural, para que possam efetuar a compra de animais. O recurso é como um financiamento e, após a compra, o produtor tem até três anos para pagar ao Estado.

Fonte: http://www.clmais.com.br/

Meta do Programa SC Rural é investir R$ 50 milhões na agricultura familiar em 2013

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Uma reunião convocada pelo governador Raimundo Colombo, no dia 18 de março, busca dar celeridade aos trabalhos do programa SC Rural, antigo microbacias. “Esse é um projeto que investe na pequena propriedade rural de Santa Catarina, na infraestrutura, em um conjunto todo de iniciativas que melhora muito a parte mercadológica dos produtos feitos aqui”, explicou o governador. O programa chega ao seu terceiro ano, metade da duração do projeto, mas até agora recebeu cerca de 20% dos recursos totais. A proposta do governador foi construir um trabalho integrado das secretarias que acelere a realização dos projetos e alcance a meta de investir cerca de R$ 50 milhões em melhorias para os agricultores familiares catarinenses neste ano.

Ao todo, Santa Catarina investirá, em seis anos, US$ 189 milhões na agricultura familiar, cerca de R$ 387 milhões, nesse programa que é uma parceria com o Banco Mundial (BIRD). “Como é intersetorial, acaba tendo algumas dificuldades no início. Pode parecer simples de fora, mas não é. Aqui estamos construindo uma interação entre os órgãos para que trabalhemos juntos de forma organizada”, disse o governador.

Estão envolvidas no programa as secretarias de Agricultura, Desenvolvimento Econômico Sustentável, Infraestrutura, Fazenda e Turismo, além da Epagri, a Cidasc e a Fatma. “Somada à nossa secretaria, somos nove executores”, disse Julio Bodanese, secretário-executivo do Programa SC Rural. Também participaram da reunião de trabalho dois representantes do Banco Mundial: Gregor Wolf, coordenador setorial do Departamento de Desenvolvimento Sustentável, e Diego Arias, gerente do projeto SC Rural em Santa Catarina.

Para Wolf, “inicialmente o trabalho intersetorial é um desafio, mas ao fim, os resultados são muito mais significativos.” Esse é o resultado esperado pelo secretário da Agricultura, João Rodrigues. “O programa vai atender 500 empreendimentos familiares. É o maior programa de apoio a esse tipo de agricultura”, destacou.

A Secretaria da Fazenda preparou um cronograma de investimento e alocou os recursos para garantir a execução das metas previstas para 2013. Também será responsável por acompanhar mês a mês o avanço das iniciativas. A primeira avaliação está agendada para o início de abril, de acordo com o secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni.

Os projetos são sugeridos por técnicos da Epagri, que atuam diretamente no interior, e são enviados em maio e novembro para serem aprovados. Neste ano, a meta é realizar 40 projetos estruturantes, além de outras contrapartidas apresentadas pelo BIRD. Uma das principais é a criação de um órgão gestor dos recursos hídricos do Estado, que está sendo coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS). “Estamos desenvolvendo uma maneira de fazer isso sem aumentar a estrutura da máquina estadual”, afirmou a secretária-adjunta da SDS, Lúcia Dallagnelo, na reunião.

Também participaram da reunião os secretários da Infraestrutura, Valdir Cobalchini; do Turismo, Beto Martins; além dos presidente da Epagri, Luis Hessmann; e da Fatma, Gean Loureiro; entre outros técnicos dos órgãos envolvidos.

Entenda o projeto

O SC Rural visa, nesses seis anos, um incremento de 35% na economia de Santa Catarina. Para atingir a meta ousada, ele atua em diversas frentes. Um exemplo é em Santa Rosa de Lima, município que tem na agricultura familiar baseada na produção de alimentos orgânicos, a sua principal atividade econômica e que tem como projeto melhorias na infraestrutura de acesso, para explorar essa característica única para o turismo rural.

“É permitir que, ao invés de vender só leite, se venda leite e queijo. Agregar valor no processo de produção”, explica Diego Arias, funcionário do Banco Mundial que é gerente do projeto em Santa Catarina. Outros exemplos, desenvolvidos do Oeste, é permitir que ao invés de vender apenas a carne suína in natura, ela seja vendida com o corte e embalada, ou até temperada, aumentando as etapas de industrialização e o valor desse produto que será vendido no país ou exportado.

Outro processo importante que pode ser desenvolvido por meio do programa é a organização de pequenos produtores em cooperativas para que eles possam negociar a venda de seus produtos com fornecedores maiores, como supermercados.

O Programa Santa Catarina Rural é a terceira etapa de uma política de desenvolvimento rural do Estado que já acontece há duas décadas e que deverá consolidar importantes avanços alcançados pelos Projetos Microbacias 1 e 2. Em investimentos, são US$ 90 milhões do BIRD e US$ 99 milhões de contrapartida do Governo do Estado.

Mais informações:
Qualquer informação adicional pode ser obtida por meio do telefone da redação da Secom/SC no (48) 3665-3006 ou (48) 9145-6761 (Thiago Santaella). Outros contatos e informações do Governo também estão disponíveis na página www.sc.gov.br.
Para pedidos de fotos ou outro material de imagens, favor enviar no fotografia@secom.sc.gov.br ou diretamente pelo telefone (48) 3665-3013.
Estamos à disposição.

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/

Aneel fixa prazo para concessionárias de energia elétrica atenderem área rural

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Prazos finais variam de 2016 a 2018, dependendo de cada empresa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu o prazo final para que nove concessionárias concluam a instalação dos serviços de distribuição de energia elétrica na área rural. O conceito da Aneel é o do “ano limite”, que varia de empresa para empresa.

De acordo com despacho publicado na terça, dia 26 de março, no Diário Oficial da União, os prazos finais foram fixados após a Aneel analisar as propostas de revisão dos Planos de Universalização das concessionárias.

Pela decisão, 2016 é o ano limite para a universalização rural pela Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins), Companhia Energética do Maranhão (Cemar), Companhia Energética de Roraima (CERR), Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) e Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul). A empresa Centrais Elétricas Mato-Grossenses (Cemat) terá até 2017 para promover essa universalização. Já o prazo das concessionárias Centrais Elétricas do Pará (Celpa), Eletrobras Distribuição Acre e Eletrobras Distribuição Amazonas é 2018.

Fonte: http://agricultura.ruralbr.com.br

Carne bovina dos campos nativos ao alcance do consumidor

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Consumidores de Lages terão oportunidade de adquirir carne com padrão de qualidade, produzida em cima dos pilares da sustentabilidade, ou seja, ambientalmente correta; socialmente justa e economicamente viável. O produto estará sendo comercializado, nesta fase inicial, a partir do próximo dia 30 de março exclusivamente no supermercado Mezzalira, na Rua 7 de Setembro, próximo à Secretaria Municipal da Saúde.

É o início do projeto de Produção Integrada dos Campos das Tropas, que agrega produtores de toda a Região da Amures. Conforme explica a coordenadora do projeto, Caroline Ribeiro, hoje não há onde comprar este tipo de carne, com a qualidade serrana e a marca da garantia.

O diferencial ocorre também na ação dos produtores, que controlam a criação, a recria, a terminação e o abate, deixando a comercialização para um parceiro do ramo. Para que o produto não falte, será seguido um cronograma para não pecar no fornecimento. Sendo assim, serão abatidos inicialmente apenas cinco animais por semana, totalizando cerca de mil quilos de carne limpa, com a comercialização feita somente nas sextas-feiras e sábados.

Os produtores sabem que o número de abate é pequeno. Mas, seguem a mesma tendência de grandes cooperativas de hoje, existentes no Paraná e Rio Grande do Sul, que começaram exatamente com o mesmo volume de abate. “A resposta do consumidor é que vai ditar o crescimento da produção. Começaremos com pouco, mas com a garantia de oferta”, justifica Caroline.

Ela salienta ainda que a carne será totalmente livre de agrotóxicos, de antibióticos e respeitando o prazo de carência de produtos usados nos animais, como é o caso do vermífugo, ou seja, a carne estará livre de qualquer tipo de resíduo medicamentoso. “A forma de produção e a qualidade da carne justifica também o preço diferenciado”, complementa a coordenadora do projeto.

Os animais a serem abatidos são exclusivos de raças britânicas, conhecidas pela qualidade diferenciada da carne, e todos precoces, com apenas 24 meses de vida, oriundos de uma propriedade de Anita Garibaldi. Porém, nesses primeiros meses, os lotes para o abate serão de até 18 meses.

Por fim, Caroline lembra que inicialmente a carne não será vendida já embalada, mas o consumidor será orientado na hora da procura. O diferencial será comprovado na hora com aplicação da identificação da marca Campos das Tropas. “Entre nós costumamos dizer que em boi de primeira não tem carne de segunda. Depende da forma do uso de cada parte”, conclui Caroline.

Informações complementares:
A Produção Integrada dos Campos das Tropas está validada pelas normas técnicas específicas para a bovinocultura de corte produzida na Serra Catarinense, junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A iniciativa pretende valorizar e promover a comercialização da carne regional e aumentar a renda dos produtores.

Sobre os três pilares da sustentabilidade: ambientalmente correto; socialmente justo e economicamente viável.

No ambientalmente correto o produtor se preocupa com a preservação das riquezas naturais da propriedade e realiza um trabalho constante na destinação de todos os resíduos produzidos por ele, uma vez que no interior não existe a coleta. A preocupação é não transformar a atividade rural num foco de produção de lixo.

Socialmente justo porque o desdobramento envolve diretamente a questão social, valorizando o ambiente de trabalho entre o empregador e o funcionário, que vai desde o relacionamento até a completa legalidade funcional, com total respeito às normas trabalhistas, incluindo moradia de qualidade e remuneração adequada.

Já no item economicamente viável, o produtor além dos investimentos para a obtenção do direito de participar do grupo de criadores dos Campos das Tropas, ele precisa ser recompensado pelo esforço obtendo lucratividade pelo trabalho desenvolvido na propriedade.

Sobre o projeto A Produção Integrada dos Campos das Tropas é uma maneira encontrada para vender carne de qualidade, de maneira sustentável, e com agregação de valor, ou seja, um novo modelo de produção criado a partir de vários encontros envolvendo produtores da Região Serrana.

O projeto está garantido através de certificação junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Atualmente, o grupo está formado por 14 associados em 8 municípios, todos adequados às Normas Técnicas, e aberto a novos participantes.

O diferencial do Programa é de que a comercialização, sem atravessadores não é do boi, mas da carne, e com selo de qualidade.

Trata-se de uma Aliança Mercadológica da Carne Bovina.

Mais informações:
(49) 9992 2187 – Caroline Ribeiro – coordenadora
(49) 3223 1892 – Associação Rural de Lages com Márcio Pamplona

Fonte: http://www.lagesrural.com.br

 

Carne mais barata nos supermercados de Santa Catarina

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Expectativa é de redução de preço de 5% decorrente da isenção fiscal nos produtos da cesta básica, anunciada sexta-feira

Levar a carne às brasas para o tradicional churrasco deve ficar mais barato a partir desta terça-feira. Após o governo federal anunciar, na sexta-feira, a desoneração de vários produtos da cesta básica, o item está na lista dos primeiros itens a ter o preço reduzido no varejo, confirma a Associação Catarinense de Supermercados (Acats).

A medida eliminou o PIS/Cofins de 9,25% que era cobrado de carnes como a bovina, suína, de aves e de ovinos. Segundo o presidente da Acats, Atanázio dos Santos Netto, a desoneração de impostos federais sobre produtos de largo consumo das cestas de higiene pessoal e alimentos é antiga reinvindicação do setor supermercadista brasileiro e a determinação foi transmitida aos supermercados para que estes repassem a redução aos consumidores.

Conforme Netto, a tendência é o consumidor perceber uma redução média de 5% nos preços. De acordo com a Acats, a desoneração de impostos federais abrange oito tipos de produtos da cesta básica: carnes, café, óleo, manteiga, açúcar, papel higiênico, pasta de dente e sabonete.

O presidente da rede de supermercados Giassi, Zefiro Giassi, garante que a empresa começará a efetuar o repasse ainda hoje e anuncia que outros produtos também terão seus valores reduzidos nos próximos dias.

Conforme Giassi, óleo de soja, café e os principais cortes de carne bovina, como o contrafilé e o coxão de fora, estarão 5% mais baratos hoje mesmo. Já o pernil e a costela suína ficarão até 8,14% mais em conta para o consumidor final.

Supermercados serão os maiores beneficiados

Renato Bittencourt, da Scot Consultoria, avalia que os preços podem cair em um primeiro momento, mas, com o provável aumento de consumo, devem voltar a subir, beneficiando apenas os supermercados.

Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br

Saldo da Balança Comercial do Agronegócio cresce 3% em 2012

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O saldo da balança comercial do agronegócio cresceu 3% em 2012, para US$ 79,4 bilhões, apesar das incertezas externas, que reduziram a demanda de compradores tradicionais, como a União Européia, por produtos agropecuários brasileiros. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), parte dos efeitos dessa contração foi compensada pela abertura e intensificação do comércio com mercados não tradicionais, como os países árabes e do continente africano.

O resultado da balança comercial, em 2012, também foi influenciado pela demanda da China, principal destino dos produtos agropecuários brasileiros. O país asiático absorveu 18,8% das exportações do setor no ano passado, quando os embarques para todos os mercados renderam US$ 95,8 bilhões, crescimento de 1% na comparação com 2011. Os gastos com importações totalizaram US$ 16,4 bilhões, o que representa queda de 6,2%, influenciada pela deflação generalizada dos preços médios de produtos que compõem a cesta de compras do Brasil no mercado externo.

O levantamento da CNA mostra que o complexo soja continuou sendo o principal produto agropecuário exportado pelo Brasil, com vendas de US$ 26,1 bilhões em 2012, crescimento de 8,2%. Destaque, também, para o milho, cujas vendas cresceram em função da quebra da safra norte-americana. No acumulado do ano, as vendas externas de milho chegaram a US$ 5,3 bilhões, valor que superou o faturamento registrado em 2011 em pouco mais de 101%.

Mercados – O fluxo de exportações do agronegócio com os países árabes cresceu 1.615%, entre 2000 e 2012, baseado principalmente na comercialização dos produtos do complexo carnes e setor sucroalcooleiro. No mesmo período, as transações comerciais com os países do continente africano aumentaram 1.311%.

Fonte: http://www.canaldoprodutor.com.br

Argentina volta a barrar carne suína brasileira

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A Argentina está novamente barrando a entrada de produtos suínos produzidos no Brasil e este cenário não é novo. Em novembro do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), o país sul-americano permitiu a entrada de 2.163 toneladas, número inferior ao registrado em outubro de 2012, quando a alfândega argentina importou 4.489 toneladas de carne suína.

Essa barreira imposta ao produto brasileiro quebra o acordo que havia entre os dois países, cuja permissão era de 4 mil toneladas da carne suína brasileira por mês no mercado argentino. Ainda de acordo com a Abipecs, há um nítido desrespeito do país em relação às regras do Mercosul. Agora, produtores brasileiros esperam que a presidente Dilma Rousseff faça a ponte entre os dois governos e agilize a situação.

Outro lado da moeda

Do lado de lá o problema é outro. Enquanto os brasileiros reclamam da barreira imposta à carne suína, os argentinos queixam-se dos problemas encontradas para a entrada no mercado brasileiro do leite em pó e queijos fabricados no país vizinho. Outra dificuldade apontada pelos argentinos é a permissão de entrada do limão siciliano, além das complicações para as exportações de maçãs e pêras para o Brasil.

Fonte: http://ruralcentro.uol.com.br

Toma posse a nova diretoria do Sindimadeira

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O Sindimadeira empossou na noite de segunda-feira (18) a nova diretoria, tendo à frente da entidade José Cesar Feldhaus. Paulo César da Costa, o Costinha, assumiu como vice.

O evento foi bastante prestigiado, inclusive, com a presença do deputado federal João Pizzolatti (PP) e do estadual, Reno Caramori (PP), entre outras importantes autoridades.

Apesar do encontro festivo, os discursos foram de lamentos, em razão das dificuldades que o setor enfrenta para manter o negócio, com altas cargas tributárias e dificuldades amplas, inclusive, para encontrar mão-de-obra qualificada e também desqualificada.

Ficou clara a necessidade urgente da participação governamental para a diminuição dos problemas enfrentados por quem hoje atua no segmento da madeira em Santa Catarina.

Entre as necessidades e as iniciativas, na ocasião, foi sugerida a retomada do projeto Kit Casa, com o uso de madeira tratada. Aliás, é uma das metas do novo Presidente.

Sobre o assunto, o deputado federal João Pizzolatti disse que vai abordar o tema no Congresso para tentar fazer com que o Governo Federal inclua a madeira na construção de moradias através do Programa Minha Casa Minha Vida, seguindo, pelo menos, as peculiaridades de cada região.

De qualquer maneira, a classe precisa sobreviver. Os desafios dessa boa gente que faz parte da Diretoria do Sindimadeira é dos grandes. No longo período de três anos de gestão desejo sucesso!

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Fonte: http://paulochagas.net