Faesc realiza reunião periódica em Lages

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A reunião periódica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), na quarta-feira (25/06), na sede da Associação Rural, em Lages, buscou dirimir todas as dúvidas referentes à Instrução Normativa RFB Nº 1.467 de 22/05/2014, que apresenta algumas modificações a respeito da declaração do Imposto Territorial Rural (ITR).

Da reunião participaram todos os presidentes ou representantes dos Sindicatos Rurais da Região Serrana. Durante toda a manhã, a analista tributária da Receita Federal, Edi Maria Travesine, tratou de explicar, com detalhes, as mudanças provocadas pela nova Instrução Normativa.

Entre as novidades, a consideração de imóvel rural como área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras localizadas na zona rural do município. Além disso, é preciso considerar que a área de imóvel esteja localizada em zona urbana e zona rural, porém, registrada em uma única matrícula ou transcrição no Cartório de Registro de Imóveis ou a área de posse contínua do mesmo titular. “Antes de fazer a declaração, o proprietário deve procurar a Prefeitura, e retirar uma certidão, declarando se a área está dentro ou fora do perímetro urbano”, lembrou Edi Maria.

Num segundo momento da reunião, à tarde, conforme o presidente da FAES, José Zeferino Pedroso, os presidentes dos Sindicatos Rurais tiveram a completa programação sobre o planejamento da entidade, em 2015.

Por sua vez, as entidades filiadas, com o roteiro em mãos, poderão também executar seus planejamentos para o ano que vem. Além disso, observou, os representantes dos produtores da região, terão um treinamento prático, de como preencher o Cadastro Ambiental Rural (CAR). “Os Sindicatos funcionam como elo entre a Receita Federal e os produtores. E essa orientação prática no preenchimento dos documentos será importante, no auxílio aos associados”, ressaltou.

Sobre o prazo para a declaração

O prazo para o envio da declaração do Imposto Territorial Rural (ITR) deverá começar em meados de agosto e vai até 30 de setembro. Em Santa Catarina, deve declarar a pessoa física que tenha imóvel rural em conformidade com o tamanho da área e as peculiaridades de cada município.

No caso das pessoas jurídicas, todas estão obrigadas a declarar, mesmo as imunes ou isentas, independentemente da extensão da área do imóvel rural. O programa de computador que gera a declaração do ITR está disponível no site da Receita Federal. O aplicativo poderá ser utilizado em qualquer sistema operacional, incluindo os considerados livres, como o Linux. Para isso, o contribuinte precisa instalar uma máquina virtual disponível no endereço do fabricante, fornecido pela Receita.

Segundo a Receita, está obrigado a apresentar a declaração o contribuinte pessoa física ou jurídica que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, inclusive imune ou isento, seja, na data da efetiva apresentação, proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título, inclusive o usufrutuário.

Estão obrigados, inclusive, os proprietários que receberam imóveis dentro do programa de reforma agrária. Também deve declarar um dos condôminos quando, na data da efetiva apresentação da declaração, o imóvel rural pertencer simultaneamente a mais de uma pessoa física ou jurídica, em decorrência de contrato ou decisão judicial, ou a mais de um donatário, em função de doação recebida em comum.

Para mais informações sobre o ITR, o contribuinte deve consultar o site da Receita Federal.

Mais informações:
Associação Rural de Lages – Fone: (49) 3225 3802.
Assessoria de Imprensa
E-mail: pchagas@brturbo.com.br
Fone: (49) 9148 4045.

Adoção de técnicas ajuda na prevenção de perdas causadas pela geada

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No dia 21 de junho, se inicia o inverno e, a partir disso, ocorrem novos fenômenos da natureza que algumas vezes implicam na produção agrícola. Um deles é a geada, comum na região. O técnico agrícola do escritório municipal da Emater/RS-Ascar Alexandre Kreibich, esclarece algumas dúvidas sobre este fenômeno e repassa algumas dicas e técnicas para tentar evitar danos da geada sobre a produção agrícola.

A geada causa enormes prejuízos aos produtores rurais, pois seu efeito é repentino e implacável. Ainda existe, nos dias atuais, muita desinformação a respeito deste fenômeno. Segundo Kreibich, a geada está relacionada ao frio, ou seja, a temperaturas baixas. Os tecidos dos vegetais suportam quedas de temperatura até determinados limites. Em geral, este limite localiza-se próximo de 0°C, porém, depende de cada espécie assim como de uma série de outros fatores. Ultrapassado o limite, os tecidos do vegetal congelam e são destruídos, podendo, no caso mais extremo, matar a planta.

Técnicas de prevenção são de médio e longo prazos

Kreibich salienta que há diversas técnicas aplicadas na prevenção e no combate aos efeitos causados pela geada nas culturas agrícolas. Estas podem ser classificadas em preventivas e diretas. “Entre os métodos preventivos, há os de longo prazo, em geral, mais eficientes do que todos os demais e de médio prazo”, explica.

Técnico agrícola do escritório municipal da Emater/RS-Ascar

As medidas preventivas de longo prazo, conforme o técnico, são: cultivo em terrenos bem drenados, livres de acumulação de ar frio e, portanto, pouco propícios para a ocorrência de geadas; evitar o plantio em baixadas e encostas baixas, em espigões muito planos e extensos, em terrenos de configuração côncava, em bacias fluviais com gargantas estreitas a jusante da lavoura; não deixar vegetação alta e densa, como mata, abaixo da cultura; remover a mata das gargantas a jusante, pelo menos numa faixa de cerca de 100 metros de largura, formando um escoadouro para a saída do ar frio; deixar mata alta ou plantar árvores como o eucalipto ou outra espécie de porte alto acima das culturas, formando um renque bem fechado para evitar a entrada do ar frio no terreno cultivado; e, quando houver vales acima da cultura, manter a garganta entre estes vales o mais fechado possível com matas densas e altas, para evitar a entrada de ar frio. “Se possível, instalar açudes nestas gargantas a montante da cultura, que aquecem o ar frio durante a noite”, acrescenta.

Kreibich apresenta, ainda, as medidas preventivas de médio prazo: conservar o solo da cultura o mais limpo possível de mato e palha durante os meses de inverno. Isto favorece a acumulação da energia solar pelo solo durante o dia, fazendo com que a temperatura caia menos durante a noite; e, limpar as baixadas sujas a jusante da cultura; manter a cultura bem tratada e adubada, principalmente com potássio, pois plantas mais vigorosas resistem melhor à geada. “Existem hoje também métodos diretos, por meio do sistema mecânico, entre os quais vale destacar o método de nebulização com máquina termonebulizadora”, frisa.

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/

Perspectivas positivas para empresas que atuam com carnes bovina e suína

As companhias que atuam no segmento de carnes, especialmente bovina e suína, vivem momentos positivos, beneficiadas pela demanda na exportação

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E as perspectivas, de curto e médio prazo, são de que esse cenário persista, segundo avaliação de Adolfo Fontes, analista sênior da área de proteína animal do Rabobank Brasil.

“As empresas de bovinos estão vivendo um ótimo momento. O preço do boi está alto, mas as companhias têm conseguido repassar nas vendas nas exportações e para o atacado”, diz. Além disso, segundo ele, os frigoríficos têm obtido ganhos com agregação de valor, por meio de marcas e cortes especiais.

E o quadro é favorável também para os pecuaristas. Pelas projeções da área de análise do Rabobank, o preço do boi gordo, que na sexta-feira ficou em R$ 121,94, conforme o indicador Esalq/BM&F Bovespa, pode voltar a superar os R$ 125 por arroba no terceiro trimestre. A alta do boi teria potencial para puxar as cotações das outras carnes. O pico do preço aconteceu em março, quando bateu R$ 127 em São Paulo. “O boi está em alta por causa da oferta restrita em função da seca nos primeiros meses do ano e por causa da exportação crescente”, diz Fontes.

O Brasil tem ganhado espaço no exterior mesmo com as restrições parciais ou totais à carne nacional impostas por alguns países (Peru, Egito, Irã e Argélia) por causa do recente caso atípico de “vaca louca” registrado em Mato Grosso. Há, ainda, a restrição chinesa ao produto nacional, por conta do caso também atípico de “vaca louca” reportado no Paraná em 2012. Fontes lembra que as exportações têm crescido em função da redução da oferta em outros países, como EUA e Austrália, que têm registrado problemas climáticos nos últimos anos. Nos primeiros cinco meses de 2014, o Brasil exportou 499,7 mil toneladas de carne bovina in natura, 14,2% mais que no mesmo intervalo de 2013.

A projeção da instituição financeira é que as exportações de carne bovina cresçam 15% em volume este ano. Em 2013, o Brasil embarcou 1,5 milhão de toneladas do produto. Fontes também acredita que os EUA devem abrir seu mercado à carne bovina do Brasil este ano, apesar da resistência da indústria americana. No fim de dezembro, o Serviço de Inspeção Animal e Vegetal (Aphis) do USDA colocou em consulta pública, já finalizada, uma proposta sobre a importação de carne brasileira in natura de 14 Estados. Mas a decisão final do USDA ainda não saiu.

Para a carne suína, o Rabobank prevê que as exportações brasileiras fiquem estáveis em relação a 2013, quando somaram 517 mil toneladas.

Mas o quadro também é favorável aos exportadores brasileiros que têm conseguido vender a preços mais altos. Em maio, o preço médio da carne suína exportada subiu 22,5% sobre igual mês de 2013, para US$ 3.382 por tonelada. A elevação é reflexo da diarreia epidêmica suína (PED) que afeta a produção nos EUA, México, Canadá, Peru e Colômbia, além de Japão e Coreia do Sul, e que deve reduzir a produção global neste e no próximo ano. Para os EUA, a previsão é de retração de 6%.

Conforme Adolfo Fontes, neste primeiro momento as exportações brasileiras não foram favorecidas pela doença, uma vez que os EUA exportam para mercados em que o Brasil ainda não está. Mas as vendas para a Rússia estão sustentadas porque aquele país embargou a carne suína da Europa após surto de febre suína africana na Polônia e Lituânia. Contudo, a exportação não cresce tanto, acrescenta, porque a Ucrânia – um importante cliente do Brasil – vive uma crise política que paralisou o país. Os números dos primeiros cinco meses do ano mostram uma queda de 4% nos volumes exportados, para 161,8 mil toneladas, o que se deve ao mercado interno aquecido, conforme a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Para o analista do Rabobank, a epidemia de PED “abre oportunidades de médio prazo” para o Brasil. Ele cita o México, país que tem sofrido com a doença. Em 2013, depois de um surto de gripe aviária, o México fez um acordo sanitário emergencial com o Brasil e passou a comprar carne de frango nacional. Fontes observa, porém, que o Brasil não tem muito espaço para elevar suas exportações de carne suína, já que a produção está ajustada à demanda.

Além de preços favoráveis na exportação, outro fator deve beneficiar o segmento de suínos. A expectativa é de queda nos custos de produção, já que o preço do milho deve cair no segundo semestre, afirma Fontes. “O impacto da seca [no início do ano] no milho foi superestimado”, diz.

O segmento de frango também deve ser beneficiado pela queda esperada dos preços do milho no segundo semestre. Fontes destaca que o desempenho das exportações tem sido vital para a formação dos preços domésticos e para o desenvolvimento da produção. Nos primeiros cinco meses do ano, os embarques somaram 1,606 milhão de toneladas, 1,4% a mais do que no mesmo período do ano passado. A previsão do Rabobank é que as vendas externas cresçam 3% a 4% sobre 2013, quando totalizaram 3,891 milhões de toneladas. Um mercado que pode favorecer o Brasil é a China, que sofre com surtos de gripe aviária.

No mercado interno, o quadro é favorável às carnes no curtíssimo prazo, em razão da Copa do Mundo. A previsão é de aumento dos churrascos nos dias de jogos do Brasil.

Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/

SC segue como único do país livre de aftosa sem vacinação

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O Estado de Santa Catarina segue com o título de único do país livre de aftosa sem vacinação. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) renovou a certificação catarinense e reconheceu mais oito Estados brasileiros livre da doença com vacinação.

A entrega dos certificados ocorreu no dia 26 de maio, em Paris. O secretário de Estado da Agricultura, Airton Spies, e o diretor de Defesa Agropecuária, Roni Barbosa, representaram SC no evento.

A Febre Aftosa

É uma doença causada por um vírus que ataca, principalmente, os bovinos. Pode aparecer também em suínos e, de forma menos grave, em ovinos e caprinos. O animal pega a doença respirando o ar de locais onde tem animais doentes e pelo contato com estes. Também pode ser contaminado ao comer ração ou beber água contaminada. Por pessoas que tiveram contato com animais doentes, as quais podem transmitir o vírus para os animais sadios. Por veículos que passarem por locais onde tinham animais doentes, trazendo a doença para dentro da propriedade em questão.

Como identificá-la?

O bovino tem aftas (bolhas com líquido dentro) na boca (lábios, língua, céu da boca). Quando essas aftas se rompem aparecem úlceras que ficam em “carne viva”. As lesões na boca fazem o animal babar muito. Eles raramente conseguem se alimentar e devido a isto, emagrecem muito, consequentemente, nas fêmeas, a produção de leite cai drasticamente. As bolhas podem acontecer entre os cascos e nos tetos também, essas feridas por sua vez fazem o animal mancar.

Como evitá-la?

– Evite a entrada de veículos e pessoas estranhas na área de criação de animais.

– Nunca alimente suínos com restos de alimentos.

– Só compre ou tome emprestado bovinos identificados com os brincos da CIDASC, eles são a garantia de qualidade, pois são catarinenses.

– Identificar e manter bovinos e bubalinos com brincos da CIDASC também é fundamental.

– Os brincos são o seu documento de posse e garantia de que os animais sejam catarinenses.

– Mantenha seu cadastro atualizado na CIDASC.

Faça sua parte para manter Santa Catarina livre dessa febre!

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/

Projeto de lei que torna abigeato crime grave deve ser aprovado nas próximas semanas

Texto propõe pena de dois até oito anos de prisão para quem furta e abate animais de forma ilegal

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Um projeto de lei que torna mais grave o crime de abigeato deve ser aprovado nas próximas semanas, atualmente a prática é considerada como furto simples. O texto propõe pena de dois até oito anos de prisão para quem furta e abate ilegalmente animais, além de responsabilizar quem vende o produto.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil não tem dados conclusivos e nacionais sobre o abigeato. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), produtores do Centro-Oeste têm relatado ocorrências e se mobilizado para reforçar a segurança nas fazendas. Para o assessor técnico da entidade, Paulo Mustefaga, é fundamental que os Estados disponibilizem recursos para combater o crime.

– A segurança pública e o policiamento não chegam com a facilidade que tem na zona urbana. É necessário que haja um engajamento efetivo tanto do governo federal quanto dos governos estaduais no intuito de aparelhar melhor as delegacias contra os crimes rurais pra que possam assistir melhor os produtores em relação a esses crimes – diz Mustefaga.

No Rio Grande do Sul, um dos Estados que mais sofre com o abigeato, houve quase sete mil casos em 2013. Há um ano, um comitê formado por órgãos estaduais reforçou a fiscalização. O resultado foi a redução em 15% no número de crimes.

– É fundamental que os produtores rurais procurem as autoridades policiais para registrar esses furtos. Só assim poderemos fazer um planejamento melhor das ações, uma vez que nós vamos ter dados qualificados, estatísticas confiáveis que vão possibilitar um diagnóstico do que realmente acontece no Estado em termos de subtração de animais. Não é só a questão patrimonial do produtor, temos uma questão fundamental no que diz respeito a direito do consumidor, segurança alimentar e saúde da população. O abate clandestino provoca grandes riscos à saúde da população – enfatiza o secretário do Comitê de Enfrentamento ao Abigeato/RS, Carlos Sant’ana.

– Vamos ser rígidos com quem transporta esse produto também. Todos os envolvidos serão responsabilizados. É importante para pecuária brasileira e do Estado, onde trabalhamos muito esse tema, principalmente na região de fronteira, Campanha, zona sul. Teremos um componente de redução de prejuízo – diz o deputado Estadual Afonso Hamms.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Feira de Gado Geral mantém regularidade dos bons negócios

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O leilão de gado geral realizado neste sábado (17), no Parque Conta Dinheiro, em Lages, manteve a boa média dos eventos do gênero em toda a região. Os negócios superaram a casa do milhão. O fechamento exato somou R$ 1 milhão e 46 mil, com a comercialização de todos os 933 animais que entraram na pista de arremates.

A curiosidade desta Feira ficou por conta da inscrição de 802 terneiros. Os demais, 131, mesclaram entre bois, novilhas e vacas falhadas. A média do terneiro ficou em R$ 5,60 o quilo, e da terneira, em R$ 5,31.

Numa avaliação geral, nos três eventos promovidos pela Associação Rural de Lages, este ano, ou seja, as duas Feiras de Gado Geral, realizadas no dia 5 de abril, e neste 17 de maio, mais a Feira do Terneiro e da Terneira, do último dia 3 de maio, foram mais de 2 mil e 700 animais comercializados, atingindo um volume de negócios de R$ 3 milhões 184 mil.

Em função da alta movimentação econômica e de animais somente na abrangência da Associação Rural de Lages, os dirigentes e produtores lembraram novamente as péssimas condições das estradas do interior. Segundo disse o presidente da entidade, Márcio Pamplona, na abertura da Feira de Gado Geral, os produtores chegaram ao limite da paciência. Devido ao atoleiro, em alguns trechos, caminhões passaram a noite com a carga, e animais acabaram morrendo. “É preciso que o poder público volte os olhos para os criadores; para que eles tenham o retorno desejado a partir dos seus investimentos em genética e estrutura nas propriedades. Sem estradas adequadas, o agronegócio está sendo seriamente prejudicado”, ressaltou Márcio.

Mais informações: Associação Rural de Lages – Fone: (49) 3225 3802. Assessoria de Imprensa E-mail: pchagas@brturbo.com.br Fone: (49) 9148 4045.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Evolução da pecuária de corte será apresentada durante Tarde de Campo

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A promoção do evento é da Epagri, através do Escritório Municipal de Bom Jardim da Serra. A Tarde de Campo acontece na próxima quarta-feira, 14 de maio, às 13h30min, na Fazenda Morro Grande, na comunidade de Passo Velho, às margens da SC 438, no município de Bom Jardim da Serra.

A tarde pretende divulgar os resultados do Projeto de Desenvolvimento da Pecuária de Corte da Serra Catarinense aplicados na propriedade em 28 meses de execução do projeto, para aumentar a produção de terneiros de corte por meio da melhoria dos índices zootécnicos, com ajustes e aplicação de tecnologias recomendadas pela Epagri e adaptadas para a região, como manejo e melhoramento de pastagens naturais, manejo reprodutivo do rebanho, com o objetivo de produzir 1 terneiro/vaca/ano.

A tarde de campo ainda vai apresentar aos produtores rurais, técnicos, estudantes, lideranças e consumidores o potencial da transformação da base produtiva da pecuária da Serra Catarinense em sistemas diversificados, aproveitando oportunidades regionais, em um cenário econômico com preços aquecidos, e a demanda crescente de carne de qualidade no mercado catarinense e brasileiro.

O Projeto de Desenvolvimento da Pecuária de Corte é desenvolvido pela Associação Rural de Lages, Epagri e Fapesc, pretendendo mostrar o potencial para aumentar em 100% a produção de terneiros, colher mais de 450 kg de peso vivo por hectare de carne de qualidade, obtendo preços médios de venda 12% superiores ao mercado comum. Consolidando a pecuária de corte da Serra Catarinense como uma importante vertente do agronegócio.

Por Assessoria de Imprensa
Associação Rural de Lages

Feira supera problemas e fatura quase R$ 1,7 milhão

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Mesmo com quase 100 animais a menos que a Feira de 2013, o evento deste sábado (3), na pista de arremates José Arruda Ramos, no Parque Conta Dinheiro, em Lages, a superação foi a palavra expressada entre os organizadores. É que na contabilidade final, após a última batida do martelo, em mais de 6 horas de leilão, o resultado não poderia ser melhor. O faturamento nos negócios atingiu R$ 1 milhão 687 mil, ou seja, 10% a mais que no ano passado.

O valor médio, por quilo, do terneiro fechou em R$ 5,71, e da terneira, em R$ 5,07. “Tivemos um leilão excepcional, mesmo diante de tantas dificuldades. Nenhum animal deixou de ser comercializado. Muito bom mesmo”, salientou o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona.

Os produtores, ao citarem as palavras superação e dificuldade, se referem às dificuldades que tiveram para trazer os animais até à Feira. Até o meio-dia do sábado, ainda estavam chegando animais. O atraso foi constante obrigando os organizadores a trabalharem na recepção, durante toda a madrugada de sábado.

Conforme disse Pamplona, no discurso de abertura do evento, apesar da boa vontade do secretário municipal de Agricultura, Moisés Savian, não dá mais para aceitar que, em tempos de hoje, os produtores ainda tenham que sofrer com a precariedade das estradas do interior. “Nós investimos em genética e infraestrutura nas propriedades. Será que é muito pedir boas estradas, saúde e educação para as famílias do campo?”, reclamou Márcio. O dirigente lamenta muito. Afinal, a Feira do Terneiro e da Terneira é um dos eventos mais importantes neste início de temporada de arremates para a Associação Rural de Lages. É na verdade o maior do agronegócio de Santa Catarina, e atrai compradores de todo o Estado.

A não conservação das estradas pode comprometer os negócios. “Como querem transformar Lages numa “fronteira agrícola”, se não tem como entrar ou sair com caminhões? E mais, o pessoal do campo está ficando ilhado em suas propriedades”, disse.

Feira do Gado Geral

A Associação Rural de Lages, anuncia para o próximo dia 17 de maio, sábado, um novo leilão. Trata-se da Feira de Gado Geral, no Parque Conta Dinheiro com a oferta de novos terneiros e terneiras, além de novilhas, vacas e bois. Para o evento estão sendo esperadas as inscrições de acima de 800 animais.

Informações: (49) 3225 3802 ou 8401 2000
Por Assessoria de Imprensa
E-mail: pchagas@brturbo.com.br
Fone: (49) 9148 4045

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Ferrageamento de equinos exige paciência dos criadores

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Cavalos podem ter trauma e o manejo é a melhor maneira de evitar o estresse animal

O casqueamento e ferrageamento são importantíssimos para proteger os cascos dos animais. Eles devem ser feitos a cada 30 ou, no máximo, 60 dias. Mas é possível que depois de alguns procedimentos, o cavalo não aceite mais o procedimento.

Foi o que aconteceu com o mangalarga marchador de 9 anos do telespectador Wagner dos Santos, de Feira de Santana (BA). Ele escreveu para o Jornal da Pecuária e o quadro Conversa de Curral desta semana foi conversar com o médico veterinário Divagno Barcelos, do EquiSportCenter, de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O veterinário disse que vai ser preciso ter muita paciência para resolver o problema.

– Dr. Divagno, o que pode ter acontecido para esse animal não aceitar mais ferrageamento nos posteriores?

Divagno Barcelos: Na minha opinião, e na opinião de vários ferreiros que trabalham aqui, a parte de condicionamento desses animais para esses procedimentos é muito importante. Penso que, de alguma maneira, esse animal pode não ter sido condicionado a ser submetido a esse tipo de serviço. Como a gente condiciona? Desde novo deve ser manipular esses animais, escovando-os para tirar a famosa cócega. Quanto ao cavalo, a gente tem que lembrar que na natureza é uma presa, então ele está sempre pronto para se defender de coisas que ele julga que não são uma coisa casual, uma coisa que acontece direto.

– E agora, como fazer para corrigir o medo que este animal sente do ferrageamento?

Divagno Barcelos: Eu diria que a gente vai ter que voltar à primeira fase. Vamos escovar esse cavalo, vamos escovar essa mão, vamos escovar esse pé, mostrar a ele que não tem nada de mal acontecendo. Depois que ele já estiver aceitando essa parte de escova, a gente começa a levantar o pé dele. A partir do momento em que ele aceitar levantar o pé e manter seu casco limpo virar uma rotina, o manejo vai evoluindo, até que ele vai aceitar ser ferrado. Algumas pessoas até apelam para sedação do animal para fazer o ferrageamento, mas eu, como médico veterinário, não concordo, porque a partir do momento que você sedou, ele vai deixar porque ele está dopado. Então, não é um processo de aprendizado.

– O Wagner fala que ele aceita ser casqueado e não ferrageado…

Divagno Barcelos: O casqueamento é uma coisa menos brusca. O ferrageamento envolve marteladas e cravos. Aí, o próprio impacto recebido nesse casco é um impacto diferente do casqueamento. Então, pode ser nesse momento de barulho. A gente pode tentar nessa fase, também, pôr um algodão no ouvido para tirar um pouco desse barulho. Pode tentar ferrar com dois cravos de cada lado, ao invés de preencher todos os quatro de cada lado. É um processo… Então, é necessário ter paciência. É como eu digo, ensinar é uma coisa, tirar um trauma e ensinar é um pouco mais complicado.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/