Feira de Gado Geral mantém regularidade dos bons negócios

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O leilão de gado geral realizado neste sábado (17), no Parque Conta Dinheiro, em Lages, manteve a boa média dos eventos do gênero em toda a região. Os negócios superaram a casa do milhão. O fechamento exato somou R$ 1 milhão e 46 mil, com a comercialização de todos os 933 animais que entraram na pista de arremates.

A curiosidade desta Feira ficou por conta da inscrição de 802 terneiros. Os demais, 131, mesclaram entre bois, novilhas e vacas falhadas. A média do terneiro ficou em R$ 5,60 o quilo, e da terneira, em R$ 5,31.

Numa avaliação geral, nos três eventos promovidos pela Associação Rural de Lages, este ano, ou seja, as duas Feiras de Gado Geral, realizadas no dia 5 de abril, e neste 17 de maio, mais a Feira do Terneiro e da Terneira, do último dia 3 de maio, foram mais de 2 mil e 700 animais comercializados, atingindo um volume de negócios de R$ 3 milhões 184 mil.

Em função da alta movimentação econômica e de animais somente na abrangência da Associação Rural de Lages, os dirigentes e produtores lembraram novamente as péssimas condições das estradas do interior. Segundo disse o presidente da entidade, Márcio Pamplona, na abertura da Feira de Gado Geral, os produtores chegaram ao limite da paciência. Devido ao atoleiro, em alguns trechos, caminhões passaram a noite com a carga, e animais acabaram morrendo. “É preciso que o poder público volte os olhos para os criadores; para que eles tenham o retorno desejado a partir dos seus investimentos em genética e estrutura nas propriedades. Sem estradas adequadas, o agronegócio está sendo seriamente prejudicado”, ressaltou Márcio.

Mais informações: Associação Rural de Lages – Fone: (49) 3225 3802. Assessoria de Imprensa E-mail: pchagas@brturbo.com.br Fone: (49) 9148 4045.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Evolução da pecuária de corte será apresentada durante Tarde de Campo

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A promoção do evento é da Epagri, através do Escritório Municipal de Bom Jardim da Serra. A Tarde de Campo acontece na próxima quarta-feira, 14 de maio, às 13h30min, na Fazenda Morro Grande, na comunidade de Passo Velho, às margens da SC 438, no município de Bom Jardim da Serra.

A tarde pretende divulgar os resultados do Projeto de Desenvolvimento da Pecuária de Corte da Serra Catarinense aplicados na propriedade em 28 meses de execução do projeto, para aumentar a produção de terneiros de corte por meio da melhoria dos índices zootécnicos, com ajustes e aplicação de tecnologias recomendadas pela Epagri e adaptadas para a região, como manejo e melhoramento de pastagens naturais, manejo reprodutivo do rebanho, com o objetivo de produzir 1 terneiro/vaca/ano.

A tarde de campo ainda vai apresentar aos produtores rurais, técnicos, estudantes, lideranças e consumidores o potencial da transformação da base produtiva da pecuária da Serra Catarinense em sistemas diversificados, aproveitando oportunidades regionais, em um cenário econômico com preços aquecidos, e a demanda crescente de carne de qualidade no mercado catarinense e brasileiro.

O Projeto de Desenvolvimento da Pecuária de Corte é desenvolvido pela Associação Rural de Lages, Epagri e Fapesc, pretendendo mostrar o potencial para aumentar em 100% a produção de terneiros, colher mais de 450 kg de peso vivo por hectare de carne de qualidade, obtendo preços médios de venda 12% superiores ao mercado comum. Consolidando a pecuária de corte da Serra Catarinense como uma importante vertente do agronegócio.

Por Assessoria de Imprensa
Associação Rural de Lages

Feira supera problemas e fatura quase R$ 1,7 milhão

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Mesmo com quase 100 animais a menos que a Feira de 2013, o evento deste sábado (3), na pista de arremates José Arruda Ramos, no Parque Conta Dinheiro, em Lages, a superação foi a palavra expressada entre os organizadores. É que na contabilidade final, após a última batida do martelo, em mais de 6 horas de leilão, o resultado não poderia ser melhor. O faturamento nos negócios atingiu R$ 1 milhão 687 mil, ou seja, 10% a mais que no ano passado.

O valor médio, por quilo, do terneiro fechou em R$ 5,71, e da terneira, em R$ 5,07. “Tivemos um leilão excepcional, mesmo diante de tantas dificuldades. Nenhum animal deixou de ser comercializado. Muito bom mesmo”, salientou o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona.

Os produtores, ao citarem as palavras superação e dificuldade, se referem às dificuldades que tiveram para trazer os animais até à Feira. Até o meio-dia do sábado, ainda estavam chegando animais. O atraso foi constante obrigando os organizadores a trabalharem na recepção, durante toda a madrugada de sábado.

Conforme disse Pamplona, no discurso de abertura do evento, apesar da boa vontade do secretário municipal de Agricultura, Moisés Savian, não dá mais para aceitar que, em tempos de hoje, os produtores ainda tenham que sofrer com a precariedade das estradas do interior. “Nós investimos em genética e infraestrutura nas propriedades. Será que é muito pedir boas estradas, saúde e educação para as famílias do campo?”, reclamou Márcio. O dirigente lamenta muito. Afinal, a Feira do Terneiro e da Terneira é um dos eventos mais importantes neste início de temporada de arremates para a Associação Rural de Lages. É na verdade o maior do agronegócio de Santa Catarina, e atrai compradores de todo o Estado.

A não conservação das estradas pode comprometer os negócios. “Como querem transformar Lages numa “fronteira agrícola”, se não tem como entrar ou sair com caminhões? E mais, o pessoal do campo está ficando ilhado em suas propriedades”, disse.

Feira do Gado Geral

A Associação Rural de Lages, anuncia para o próximo dia 17 de maio, sábado, um novo leilão. Trata-se da Feira de Gado Geral, no Parque Conta Dinheiro com a oferta de novos terneiros e terneiras, além de novilhas, vacas e bois. Para o evento estão sendo esperadas as inscrições de acima de 800 animais.

Informações: (49) 3225 3802 ou 8401 2000
Por Assessoria de Imprensa
E-mail: pchagas@brturbo.com.br
Fone: (49) 9148 4045

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Ferrageamento de equinos exige paciência dos criadores

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Cavalos podem ter trauma e o manejo é a melhor maneira de evitar o estresse animal

O casqueamento e ferrageamento são importantíssimos para proteger os cascos dos animais. Eles devem ser feitos a cada 30 ou, no máximo, 60 dias. Mas é possível que depois de alguns procedimentos, o cavalo não aceite mais o procedimento.

Foi o que aconteceu com o mangalarga marchador de 9 anos do telespectador Wagner dos Santos, de Feira de Santana (BA). Ele escreveu para o Jornal da Pecuária e o quadro Conversa de Curral desta semana foi conversar com o médico veterinário Divagno Barcelos, do EquiSportCenter, de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O veterinário disse que vai ser preciso ter muita paciência para resolver o problema.

– Dr. Divagno, o que pode ter acontecido para esse animal não aceitar mais ferrageamento nos posteriores?

Divagno Barcelos: Na minha opinião, e na opinião de vários ferreiros que trabalham aqui, a parte de condicionamento desses animais para esses procedimentos é muito importante. Penso que, de alguma maneira, esse animal pode não ter sido condicionado a ser submetido a esse tipo de serviço. Como a gente condiciona? Desde novo deve ser manipular esses animais, escovando-os para tirar a famosa cócega. Quanto ao cavalo, a gente tem que lembrar que na natureza é uma presa, então ele está sempre pronto para se defender de coisas que ele julga que não são uma coisa casual, uma coisa que acontece direto.

– E agora, como fazer para corrigir o medo que este animal sente do ferrageamento?

Divagno Barcelos: Eu diria que a gente vai ter que voltar à primeira fase. Vamos escovar esse cavalo, vamos escovar essa mão, vamos escovar esse pé, mostrar a ele que não tem nada de mal acontecendo. Depois que ele já estiver aceitando essa parte de escova, a gente começa a levantar o pé dele. A partir do momento em que ele aceitar levantar o pé e manter seu casco limpo virar uma rotina, o manejo vai evoluindo, até que ele vai aceitar ser ferrado. Algumas pessoas até apelam para sedação do animal para fazer o ferrageamento, mas eu, como médico veterinário, não concordo, porque a partir do momento que você sedou, ele vai deixar porque ele está dopado. Então, não é um processo de aprendizado.

– O Wagner fala que ele aceita ser casqueado e não ferrageado…

Divagno Barcelos: O casqueamento é uma coisa menos brusca. O ferrageamento envolve marteladas e cravos. Aí, o próprio impacto recebido nesse casco é um impacto diferente do casqueamento. Então, pode ser nesse momento de barulho. A gente pode tentar nessa fase, também, pôr um algodão no ouvido para tirar um pouco desse barulho. Pode tentar ferrar com dois cravos de cada lado, ao invés de preencher todos os quatro de cada lado. É um processo… Então, é necessário ter paciência. É como eu digo, ensinar é uma coisa, tirar um trauma e ensinar é um pouco mais complicado.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Oferta menor eleva preço do leite em Santa Catarina

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Neste mês, alta será de pelo menos 6,7% para o produtor rural, aponta Faesc

A base produtiva rural reduziu a oferta de leite, as indústrias estão processando menos matéria-prima e o volume geral de lácteos que chega ao varejo está menor. Como resultado, o preço do leite começa a subir.

Essa alta será – neste mês – de pelo menos 6,7% para o produtor rural e deve ter repercussão correspondente no preço final pago pelo consumidor, no varejo, de acordo com o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza.

– Esse movimento é absolutamente normal para esta época do ano. Depois de cinco meses de queda era esperado que em março iniciasse a escalada de recuperação da renda daqueles que se dedicam à pecuária leiteira – expõe.

A conjugação de vários fatores resulta, a partir deste mês, na elevação do preço do leite recolhido nos estabelecimentos rurais. A seca que atingiu o oeste provocou queda de 20% na produção catarinense. As pastagens de verão já foram consumidas e o excesso de calor reduziu o volume de ingestão das vacas que, comendo menos, produziram menos leite. Agora, a temperatura começa a cair e a influenciar a produtividade do rebanho leiteiro.

As exportações de lácteos não cessaram e, por outro lado, as importações baixaram em face da valorização do dólar. Assim, é a redução da oferta de leite que faz o preço subir, assinala Nelton.

Os valores de referência dessa matéria-prima, projetados para o mês de março pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), confirmam aumento de 6,7%. De acordo com projeção do Conseleite, os valores de referência subiram 6,7%, no mês de março para o leite-padrão (R$ 0,8174 o litro), para o leite de qualidade acima do padrão (R$ 0,9400) e para o leite abaixo do padrão (R$ 0,7431).

Na segunda quinzena de abril, o Conselho volta a se reunir para anunciar os números definitivos de março e a nova projeção mensal. Embora tenha esses valores como referência negocial, o mercado – como de praxe – está praticando preços levemente superiores, em torno de R$ 0,90 por litro.

Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,7 bilhões de litros por ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80 mil produtores de leite (dos quais, 60 mil são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros por dia.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Primeiro leilão de gado mostra reação nos valores

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O ano de 2014 está sendo considerado muito importante para os criadores catarinenses. A pecuária, tanto de leite, como de corte sustenta a necessidade de reação nos preços, pois, operam abaixo de praças como o Paraná e Rio Grande do Sul.

O potencial para crescimento foi ressaltado na abertura da temporada de leilões, pelo presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona. Conforme ele, o leilão deste sábado (5), no Parque Conta Dinheiro, em Lages, serviu para se ter uma avaliação de como deve se comportar o mercado do agronegócio este ano no Estado. “O resultado não poderia ser melhor. A feira, foi muito valorizada pelo grande público, teve liquidez, e já mostrou reação dos preços”, salientou.

Com todos os lotes vendidos, A Feira de Gado Geral contou com cerca de 360 animais, e teve todos os lotes vendidos. O resultado foi considerado excelente. O faturamento de R$ 452 mil e 700 reais foi 50% maior em comparação com o evento do ano passado. Com relação ao preço médio, a alta chegou perto de 30%. Os principais lotes foram muito bem valorizados. A novilha de até 18 meses, obteve a média de R$ 4,45. Já a novilha de até 24 meses, R$ 4,83, sendo que pelo menos três lotes fecharam na casa dos R$ 2 mil, por cabeça. O boi, que abriu a tarde de leilões, atingiu a média de R$ 4,46. Na avaliação do leiloeiro Delamar Macedo, a venda fluiu fácil.

Ressaltou também a qualidade dos lotes e grande participação do público. Os compradores tiveram várias disputas de preços, surpreendendo até mesmo ele, que precisou segurar a última batida do martelo, diversas vezes. “Esta foi uma oportunidade única para algumas compras com preços ainda parecidos com os do ano passado. Daqui para frente, o comprador e o vendedor vão sentir uma forte ascensão nos lances, e a na valorização dos animais, em todos os arremates da região” concluiu Delamar.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Leilão de gado geral abre calendário de eventos da Associação Rural

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Neste próximo sábado, dia 5 de abril, a Associação Rural de Lages abre o calendário de eventos agropecuários na região, com a realização da Feira de Gado Geral, a partir das 14 horas, no Parque de Exposições Conta Dinheiro.

Para o único leilão do dia, estão sendo esperados cerca de 350 animais, entre bois, novilhas, vacas de engorde e vacas de cria. As inscrições animais estão sendo recebidas junto à sede da entidade promotora.

Conforme o presidente da Associação Rural, Márcio Pamplona, o evento deste sábado será uma espécie de “aperitivo” para a tradicional Feira do Terneiro e da Terneira, prevista para o dia 3 de maio de 2014. Por outro lado, também está cercada de expectativa, uma vez que o evento servirá de parâmetro dos preços que o mercado deve apresentar durante o ano. “Os preços dos animais em Santa Catarina não estão como gostaríamos. Mas nossa expectativa é de recuperação”, salienta Márcio.

Segundo explica o dirigente sindical, o mercado bovino no Estado está abaixo ou igual a outros mercados como o Rio Grande do Sul ou Mato Grosso do Sul. Em outros anos, pela diferenciação do status, livre da aftosa sem vacinação, Santa Catarina sempre teve um histórico acima da cotação. No entanto, o ano de 2014 está apenas começando e a expectativa é de recuperação e de que haja incremento nos preços que estão sendo trabalhados. “A Feira deste sábado já vai nos dar algum indicativo sobre como os preços deverão se comportar daqui para frente”, ressalta Márcio Pamplona.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Rendimento de carcaça é essencial para produzir carne de qualidade

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Hoje há uma grande discussão entre criadores e o setor de abate sobre a qualidade da carcaça x baixos rendimentos. Os produtores têm reclamado das variações grandes nos rendimentos para animais de mesmo tipo, pesados em condições semelhantes na propriedade antes do embarque. Quanto maior a relação entre preço da arroba do boi paga ao pecuarista e o preço dos componentes da carcaça (dianteiro, ponta de agulho e traseiro) no atacado, maior o número de reclamações dos produtores sobre baixos rendimentos de carcaça.

Para evitar estes entraves, é importante ficar atento a alguns procedimentos. Um fator que afeta sua condição é a precocidade do cruzamento, ou seja, o tempo que o animal demora a atingir a puberdade. É neste período que o crescimento ósseo termina, reduzindo o desenvolvimento do músculo e intensificando a deposição de gordura na carcaça. O ideal é que a espessura de gordura subcutânea seja, pelo menos, de 2,5 a 3 mm. Só assim evita-se a desidratação, o escurecimento e a redução da maciez se exposta ao resfriamento. A idade é outro fator determinante. Quanto mais velho, mais ligações intra e entre moléculas do colágeno. Se, por um lado, elas conferem estabilidade à molécula, por outro acrescentam insolubilidade do colágeno. Ou seja, a carne fica mais dura.

A dieta que o animal recebe também deve ser bem elaborada. A melhora no desempenho é proporcional à quantidade de concentrados na ração. O aumento da proteína auxilia no acréscimo de gordura intramuscular, que confere suculência, aroma, sabor e maciez. Facilita no acabamento, responsável por evitar o encurtamento da carcaça pelo frio. Outra questão é o manejo pré-abate. É fundamental que o touro tenha acesso restrito a água e alimentos antes da pesagem, caso contrário, o aproveitamento do animal pode ser alterado.

Através de exames de ultrassonografia é possível identificar animais com uma estrutura adequada, auxiliando na estimativa de rendimento da carne a desossa. Elementos como área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura (acabamento) e marmoreio, gordura entremeada na fibra, são fundamentais. Segundo Rafael Oliveira, gerente de Corte Zebu da Alta,“com a atual exigência do mercado consumidor, é importante determinar touros melhoradores que transmitam essas Diferenças Esperadas na Progênie (DEP), consideradas novas no universo da pecuária, porém muito importantes e promissoras”.

A melhor maneira de difundir esses quesitos é usando a inseminação artificial. “A inseminação é a maneira mais rápida de introduzir essas características de carcaça a um rebanho, pois ao usar touros com altas DEPs para marmoreio, AOL e espessura de gordura repetidas vezes, o cliente consegue fixar os genes e melhorar as características de carcaça”, conclui.

Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/

É cada vez maior a aceitação da carne dos Campos das Tropas

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O mês de março marca o primeiro ano da inclusão da carne com padrão de qualidade produzida dentro dos pilares da sustentabilidade, ou seja, dentro de todas as normas ambientais corretas, além do justo conceito social e viável no campo econômico. A partir destas propostas nasceu o projeto de Produção Integrada dos Campos das Tropas, através de um forte grupo de produtores e terminadores que acreditaram no potencial de consumo de uma carne diferenciada, selada pela qualidade serrana.

Carcaças de animais de raças britânicas com idade média de dois anos passaram a chegar ao açougue de um único supermercado de Lages, o Mezzalira, todas as semanas, nas sextas-feiras e sábados.

O projeto criado pela Associação Rural de Lages, teve um começo, cercado de expectativa; envolto pelo temor da não aceitação. Na medida em que a comercialização foi se dando, a procura foi crescendo, e os cinco animais abatidos se tornaram poucos. O ano de 2014 começou com dez, além de outros três, cuja carne está sendo comercializada em Rio do Sul.

Conforme os criadores, para se chegar ao diferencial na qualidade é necessária a ação dos produtores, que controlam a criação, a recria, a terminação e o abate, deixando a comercialização para um parceiro do ramo. Os produtores sabem que o número de abate é pequeno.

Porém, já poderiam estar abatendo até 15 animais por semana, ou mais. Atualmente, trabalham com margens de sobra em várias propriedades, exatamente para não correrem nenhum risco de pecar na hora da entrega. A logística do produto tem absoluto controle de um cronograma.

Novos mercados estão surgindo, mas, o projeto funciona dentro do alcance do grupo de parceiros, que apostam no crescimento ordenado. Segundo a coordenadora do Projeto, reuniões, a exemplo da que ocorreu na manhã de sexta-feira (07/03), para discutir o andamento do projeto acontecem com frequência. Todas as preocupações e os próximos passos são abordados com seriedade, desde a terminação dos animais no pasto ou com suplementação, o transporte até o frigorífico, a entrega no supermercado, e finalmente, a procura pelo consumidor. Todas são questões que sempre têm atenção dobrada. “Entre nós costumamos dizer que em boi de primeira não tem carne de segunda. Depende da forma do uso de cada parte”, reforça Caroline.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/