Brasil deve ser maior produtor de carne bovina em cinco anos

Investimento com acesso à tecnologia e ao crédito são importantes para que país atinja a marca

O Brasil pode se tornar o maior produtor de carne bovina em cinco anos. De acordo com Fernando Sampaio, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio o país já vem sofrendo um processo acelerado de  intensificação  da produção nos últimos quinze anos.

– E quando a gente fala que acelerou é que é possível produzir mais por hectare, o que depende basicamente de reforma de pastagem, e que é possível produzir mais carne por animal e ai a gente está falando de genética aliada a nutrição e sanidade – disse o especialista.

Ele ressaltou que para isso é necessário que o produtor tenha mais acesso ao crédito e à tecnologia para fazer o investimento necessário para o aumento da produtividade.

O especialista não acredita que seja preciso que o Brasil mude a forma de criação mais comum no país, que é o boi criado a pasto.

–A produção no Brasil sempre vai ser a mais barata produzir a pasto, tem espaço suficiente para produzir a pasto o que não significa que a gente não possa usar a suplementação dos animais no pasto e o confinamento como uma maneira de driblar a estação seca de fazer a terminação do animal – afirmou Sampaio.

Ele lembra que o nosso sistema de produção é diferente do dos Estados Unidos, em que se tira o bezerro da cria. – O Brasil tem amplo espaço de tecnologia para ser usado e o confinamento é um dos instrumentos que estão à disposição do pecuarista para conseguir essa produção – afirmou.

Para  Sampaio, nem mesmo a Austrália poderia ser um concorrente à altura do Brasil já que apesar de terem pasto não possuem água suficiente.

– Em muitas regiões da Austrália a produção é muito extensiva e eles conseguem suportar poucos animais por hectare, principalmente por limitações de oferta de forragem por causa da seca. O Brasil, entre todos os produtores, é o que tem melhores condições para aumentar a produção e por consequência a exportação de carne também – concluiu.

 

Fonte: http://www.canalrural.com.br/

Simpósio Catarinense de Vinhos Finos é oficialmente aberto em São Joaquim

A Vinhos Finos de Altitude (uma evolução da Acavitis) abriu oficialmente o 5° Simpósio Catarinense de Vinhos Finos de Altitude com a presença de diversas vinícolas empresários como a presença do investidor Vicente Donini que trás novidades para o setor vitifinífero e turístico.

O empresário Acari Amorim destacou que estamos comemorando os 15 anos do plantio das primeiras  mudas de uva para a produção dos vinhos finos da Região e hoje já somam 35 projetos diferentes e 20 vinícolas. Hoje plantamos 600 hectares de uvas e nossa produção já alcança 1 milhão de garrafas por ano. “15 anos no mundo do vinho pode parecer pouco diante de uma história de século, mas começamos bem, estamos dando os passo s certos” Evidenciou o Presidente da Vinhos Finos o Empresário Acari Amorin.

 

Fonte: http://saojoaquimonline.com.br/

Klabin é a melhor do Agronegócio de Melhores e Maiores 2015

A trajetória guiada pela eficiência florestal e rentabilidade contribuiu para que a centenária Klabin fosse escolhida como o destaque do Agronegócio de Melhores e Maiores 2015.

No ano passado, a empresa de 12.000 funcionários faturou 1,7 bilhão de dólares – uma elevação de 1,4% em comparação a 2013.

No ramo de madeira e celulose, a Klabin foi a que obteve maior lucro, 300 milhões de dólares, e a que apresentou a terceira melhor margem de vendas, de 18%.

As 400 maiores empresas do Agronegócio brasileiro faturaram 198 bilhões de dólares em 2014, 4% mais do que em 2013, e lucraram 35 bilhões de dólares – alta de 35%.

 

Fonte:<http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/klabin-e-a-melhor-do-agronegocio-de-melhores-e-maiores-2015>

Chuvas afetam tratos culturais do trigo do Sul do Brasil

SÃO PAULO (Reuters) – As chuvas intensas que atingiram lavouras do Sul do país nos últimos dias preocupam produtores de trigo, que não estão conseguindo realizar os tratos culturais necessários para alcançar uma colheita prevista para ser recorde.

Do início de julho até esta quarta-feira, já choveu três vezes o volume esperado para o mês inteiro no noroeste do Paraná, segundo a média histórica. Já no noroeste do Rio Grande do Sul, o acumulado de julho está 20 por cento acima da média para o mês inteiro.

 

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Os dois Estados são os principais produtores de trigo do país, que depende da produção doméstica para abastecer cerca de metade de seu consumo anual.

“Não tem havido nem dois ou três dias de sol, que já chove de novo. O aspecto das lavouras ainda é bom. O problema é que o tempo vai passando e algumas práticas culturais que precisam ser feitas, não são feitas”, relatou o engenheiro agrônomo Jairton Dezordi, da Cooperativa Tritícola Santa Rosa, no Rio Grande do Sul.

De acordo com o especialista Rui Polidoro Pinto, da região de Ijuí e Cruz Alta (RS), ainda não há sinais de doenças, como fungos provocados pela umidade.

“Mas o risco é grande. Para o futuro começa a preocupar. Doenças podem acontecer”, disse ele.

Pinto lembra que a aplicação de adubo necessária nas atuais fases iniciais das lavouras pode ser prejudicada, porque a chuva provoca infiltração excessiva dos nutrientes.

“Em algumas lavouras não está sendo possível entrar para fazer controle de pragas. Atrapalha os tratos culturais”, disse o gerente técnico da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Flávio Turra.

Em geral, o solo úmido faz com que o maquinário pesado não possa entrar nas lavouras. Além disso, a chuva acaba lavando os defensivos aplicados.

Na semana passada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou projeção atualizada para a colheita de trigo do Brasil em 2015, elevando a previsão para 7 milhões de toneladas, ante 6,76 milhões da previsão de junho.

O Paraná deverá responder por 56 por cento e o Rio Grande do Sul por 34 por cento da safra nacional nesta temporada, segundo as projeções oficiais, que levam em conta as condições verificadas nas lavouras até o momento.

Segundo os especialistas, ainda não há indicativos de problemas severos como os que derrubaram a safra gaúcha em 2014, quando chuvas no momento da colheita prejudicaram bastante a qualidade dos grãos.

No Rio Grande do Sul, 76 por cento das lavouras estão ainda na fase de desenvolvimento vegetativo, sem formação de grãos, enquanto no Paraná esse índice chega a 60 por cento, segundo dados dos governos estaduais.

“Nosso problema sério é chuva na época de colheita do trigo, que provoca germinação de grãos”, destacou Turra.

Ainda assim, as projeções são de chuvas acima da média para os próximos meses, uma vez que o fenômeno climático El Niño vem ganhando força.

“O El Niño favorece as chuvas no sul do Brasil. A instabilidade fica presa no Sul do Brasil, não avança além do Paraná. Os períodos de chuvas ficam muito persistentes”, disse a meteorologista da Metsul, Estael Sias.

Segundo ela, há cada vez mais indicativos de um “super El Niño”, como o registrado em 1997.

“No ano passado, a safra (de trigo do Rio Grande do Sul) já foi ruim, e este ano deve ser de novo. Vai chover bem mais”, disse ela.

A expectativa em relação ao El Niño já havia reduzido a intenção de plantio de trigo no Rio Grande do Sul, conforme reportou a Reuters anteriormente.

 

Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/chuvas-afetam-tratos-culturais-do-trigo-do-sul-do-brasil_221012.html

Aumento nas vendas de agrotóxicos e fertilizantes

A agricultura mais intensiva e voltada para a exportação tem provocado um aumento nas vendas de agrotóxicos e de fertilizantes, segundo dados dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dez anos, mais que dobrou o uso de agrotóxicos por hectare plantado, para cerca de 6,9 kg por hectare em 2012.

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Com aumento de 16,8%, Santa Catarina tem safra recorde de soja

No entanto, a produção total de grãos no Estado caiu 1,2% em relação à safra anterior

A safra 2014/2015 foi recorde no país. Santa Catarina teve a maior produção de soja de sua história desde que o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa) começou a registrar a colheita, em 1975. Porém, no geral, teve queda de 1,2% em relação ao ano passado devido a uma redução de 2,4% na área plantada.

De acordo com o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado na quinta-feira, a produção nacional de grãos será de 204 milhões de toneladas, volume 5,4% maior do que em 2013/2014. Em Santa Catarina a produção total de grãos (milho, soja, feijão, arroz, entre outros) caiu 1,2% em relação à safra anterior. A estimativa é de 6,487 milhões de toneladas. Mas a safra de soja aumentou 16,8%, atingindo volume recorde de 1,9 milhão de toneladas.

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O Estado também teve recorde de produtividade no milho, ou seja, produziu mais por área plantada, com 7,750 quilos por hectare, volume 4,9% superior ao ano passado. Mesmo assim o volume total do cereal produzido caiu, devido a uma redução de 12% na área de plantio – o que pode ser atribuído à expansão urbana e ao cultivo de milho para alimentação do gado.

As lideranças do agronegócio catarinense avaliam que o resultado foi positivo devido ao clima favorável e ao investimento dos produtores em tecnologia. Para o secretário-adjunto de Agricultura do Estado, Airton Spies, a boa safra contribui para amenizar os resultados negativos de outros setores no país. Para Santa Catarina, ela é importante para dar sustentabilidade ao modelo agroindustrial.

— Temos 60% da nossa produção agropecuária baseada na proteína animal de aves, suínos, bovinos e pescado, que se alimentam de grãos — afirma.

Preço vai na contramão do volume produzido

Mesmo com os bons resultados, Santa Catarina terá que trazer pelo menos 2 milhões de toneladas de milho de outras regiões para atender a demanda. Spies diz que o governo do Estado está com um projeto para aumentar a produtividade de milho para 10 toneladas por hectare e assim buscar a autossuficiência no cereal. Isso com subsídios para sementes e calcário.

Para o presidente da Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc) e vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado (Faesc), Enori Barbieri, a safra catarinense foi boa, mas teve menos rentabilidade do que a anterior. Fato ligado a boa safra norte-americana e a estoques mundiais elevados.

— No ano passado vendemos a saca de soja por R$ 63 e atualmente está em R$ 57 — reclamou.

Além disso, houve aumento de custos com a alta do dólar e da energia elétrica, entre outros. Barbieri também atribuiu a queda da área plantada em Santa Catarina ao avanço das áreas urbanas. A produção também caiu pela redução da área de milho, que tem maior produtividade por hectare do que a soja, que teve crescimento.

— Num hectare dá para colher 200 sacas de milho contra 60 a 70 da soja — explicou.

O presidente da Cooperativa Agroindustrial Alfa (Cooperalfa), Romeo Bet, disse que a safra foi boa, mas os preços do milho caíram de R$ 25 para R$ 22 a saca. Isso aliado a um aumento de custos está deixando os agricultores cautelosos.

— O produtor está arredio e com cautela em relação ao próximo plantio — avaliou.

Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2015/06/com-aumento-de-16-8-santa-catarina-tem-safra-recorde-de-soja-4780016.html

Seguro rural deverá ser o pilar da lei agrícola brasileira, diz ministra

Após participar da solenidade de abertura da 22ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação – Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou que o seguro rural será o pilar mais importante da lei agrícola brasileira, que está sendo formatada pelo ministério.

A ministra afirmou que o Mapa, com a ajuda das entidades de classe, do Congresso Nacional e de pesquisadores acadêmicos, vai elaborar uma lei agrícola a exemplo da Farm Bill, dos Estados Unidos, e da Política Agrícola Comum (PAC), da União Europeia. A legislação, que poderá ser revista a cada quatro ou cinco anos, visa a dar mais previsibilidade aos produtores e ao mercado.

“Não queremos mais viver no improviso de ano a ano ter um plano safra. A presidente Dilma Rousseff entendeu essa situação e estamos conversando com especialistas, pessoas de renome nacional para desenhar os princípios dessa lei para que o Congresso Nacional possa apreciar, fazer as modificações necessárias”, explicou Kátia Abreu.

“O Brasil poderá ter uma lei agrícola para quatro ou cinco anos, cujos pilares mais importantes serão o seguro para intempéries climáticas e o seguro agrícola de renda. O que nós queremos com isso é planejamento estratégico para o produtor do Brasil, como nossos concorrentes americanos e europeus têm”, completou a ministra.

A ministra destacou ainda que o Plano Agrícola e Pecuário será lançado em 19 de maio pela presidente Dilma Rousseff, com cerca de um mês de antecedência em relação aos últimos anos.
“Esse ano nós queremos inovar e lançar o plano safra em maio, mas, com a nova lei agrícola, o ideal é que possamos dar os detalhes dos planos a cada mês de março. A lei vai impor as regras e se houver alguma modificação de regulamentação, será anunciada a cada mês de março”, afirmou.

A ministra participou da abertura da Agrishow ao lado do vice-presidente, Michel Temer, do ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, além de outras autoridades.

 

Fonte: http://www.agricultura.gov.br/politica-agricola/noticias/2015/04/seguro-rural-devera-ser-o-pilar-da-lei-agricola-brasileira-diz-ministra

Leilões de gado rendem R$ 4,5 milhões na Serra

Os leilões realizados até agora no Parque Conta Dinheiro, neste ano, geraram um movimento de R$4,5 milhões.

Estão considerados os resultados das vendas em abril, na Feira de Gado Geral; as duas etapas da Feira do Terneiro e da Terneira, neste mês de maio, e também os dois leilões de cavalos crioulos realizados na sexta e sábado, dias 15 e 16.

Também estão computados os números da Feira do Gado Geral desta segunda-feira (18), que resultaram em mais R$ 409 mil, acima da expectativa de R$ 300 mil. “Sendo assim teremos um fechamento próximo de R$ 4 milhões e meio mais ou menos, o que é bastante expressivo, em se tratando da comercialização de animais somente ligados à Associação Rural de Lages”, ressaltou o presidente da entidade, Márcio Pamplona.

O evento deste sábado, a segunda etapa da Feira do Terneiro e da Terneira, encerrou com pista limpa, e o faturamento foi informado pelo leiloeiro oficial Delamar Macedo, em mais de R$ 1,25 milhão. A Feira do Terneiro (a) foi o maior evento de arremates de gado jovem de Santa Catarina.

Fonte: http://www.clmais.com.br/negocios/view/8429/leil%C3%B5es-de-gado-rendem-r$-45-milh%C3%B5es-na-serra

Serra Catarinense se destaca na venda de animais

A Serra Catarinense vem se tornando referência na pecuária. Os terneiros criados aqui têm uma ótima genética e chamam a atenção de compradores de outras cidades de Santa Catarina e de outros Estados do Brasil. As principais raças criadas são de origem britânica. Um terneiro é vendido por cerca de R$ 1.500. Depois de adulto, pode custar R$ 3 mil.

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O presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona, afirma que além da boa qualidade dos animais, a quantidade também é um atrativo para os compradores. É considerado um bom terneiro aquele que consegue ganhar maior peso em menor espaço de tempo. Já as fêmeas consideradas de qualidades, são as boas reprodutoras.

A pecuária também é importante para o crescimento da economia serrana. Pamplona destaca que, em 2009, foram comercializados 90 mil animais. No ano passado foram mais de 200 mil animais, um crescimento de mais de 100%. “Estamos realizando um trabalho para incentivar a criação desses animais. Pois, com isso, estamos gerando mais empregos e desenvolvendo a nossa economia, porque os recursos não vão para outras cidades, ficam aqui e são investidos na Serra”, afirma o presidente.

Somente em 2014, os negócios somaram aproximadamente R$ 380 milhões. Em 2013, foram R$ 328 milhões.

Feiras

Desta forma, feiras são realizadas para aproximar os compradores dos fazendeiros. “Facilitamos a logística e o transporte, porque os compradores não precisam se deslocar até as fazendas. Disponibilizamos todos os animais em um único local”, completa Pamplona.

Neste fim semana, aconteceu a primeira etapa da Feira do Terneiro e da Terneira. Essa é a segunda feira realizada este ano e esta sendo considerada a maior do Estado.

O evento aconteceu no Parque Conta Dinheiro e chegou a R$ 1.935.000 em faturamento, 15% a mais do que em 2014, arrecadado num único leilão. Todos os 144 lotes foram vendidos. Foram 1.461 animais e os preços médios chegaram a R$ 6,71 para os machos e R$ 6,35 para as fêmeas. A segunda etapa acontece no dia 16 de maio.

Exigências

Márcio Pamplona aproveitou a presença do secretário de Estado da Casa Civil, Nelson Serpa, que é também criador, e especialmente do presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbiere, para pedir que a empresa reveja a exigência de o produtor informar os dados do animal que receberá o brinco e também o número do brinco da mãe do animal. “Isso está causando problemas generalizados tanto para os produtores quanto para a própria Cidasc”, justificou Márcio.

 O dirigente também lembrou que, em 2013, foram emitidas mais de 26 mil Guias de Trânsito Animal (GTA), contabilizando o comércio de quase 194 mil animais. Em 2014, o número chegou a 29,5 mil. “Os produtores seguem investindo e incrementando seus negócios. A informação a mais exigida pela Cidasc deveria ser repensada e, assim, diminuir a burocracia para os criadores”, pediu.

Fonte: http://www.clmais.com.br/informacao/85913/serra-catarinense-se-destaca-na-venda-de-animais

Santa Catarina é o segundo Estado brasileiro mais competitivo para o agronegócio

O agronegócio catarinense é o segundo mais competitivo do país, atrás apenas de São Paulo. É o que mostra levantamento divulgado nesta terça-feira, 2, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Pela primeira vez, a CNA criou um ranking estadual chamado de Índice de Competitividade do Agronegócio, levando em conta seis quesitos: infraestrutura, educação, saúde, ambiente macroeconômico, inovação e mercado de trabalho. O índice alcançado por Santa Catarina foi de 0,611, sendo destaque em educação rural e infraestrutura.

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O primeiro colocado, São Paulo, leva vantagem sobre os outros estados nos quesitos de infraestrutura e ambiente macroeconômico. Santa Catarina tem o melhor desempenho no quesito educação com 0,976, o estado tem ainda a maior taxa de aprovação rural nos ensinos fundamental e médio do país e a segunda menor taxa de abandono rural. SC se destaca ainda como a segunda menor taxa de analfabetismo rural.

Em infraestrutura os quatro estados com melhor desempenho são São Paulo (0,894), Rio de Janeiro (0,668), Santa Catarina (0,493) e Paraná (0,426) que registram maior movimentação portuária do país, maior qualidade de rodovias e estão entre os cinco estados com melhor densidade ferroviária. Santa Catarina possui quatro portos marítimos: Itajaí, Navegantes, São Francisco do Sul e Imbituba.

Para analisar a saúde, a CNA se baseou na expectativa de vida ao nascer, internação hospitalar e taxa de mortalidade infantil. Santa Catarina ocupa o quarto lugar com um índice de 0,851 e a segunda melhor expectativa de vida ao nascer.

O agronegócio catarinense se destaca também como quinto em inovação, com um índice de 0,343. Santa Catarina alcançou nota máxima no quesito número de registro de patentes registrados. Outros fatores que definem esse quesito são o investimento em bolsa de estudos e em pesquisa.

Quando analisado o ambiente macroeconômico, Santa Catarina ocupa o oitavo lugar com 0,443.  Sendo o quinto colocado no alcance do mercado externo. Outras variáveis que decidem esse índice são: dimensão do mercado interno, variação do PIB da agropecuária e arrecadação de ICMS sobre PIB.

Por fim, no quesito mercado de trabalho, Santa Catarina ocupa o 11º lugar com um índice de 0,561. As variáveis que decidem esse índice são: disponibilidade de mão de obra, taxa de desemprego rural, escolaridade média da força de trabalho e produtividade do trabalhador da agropecuária.

O Índice de Competitividade do Agronegócio levou em conta dados oficiais de 2011 e a CNA pretende atualizá-lo todo ano. A nota final baseia-se na média aritmética dos seis indicadores analisados.

A CNA divulgou ainda um índice da qualidade das moradias rurais em todo o país e Santa Catarina ficou em terceiro lugar (0,771), ficando atrás apenas de São Paulo (0,814) e Distrito Federal (0,804). Para chegar a esse índice, foram analisados o material usado na construção do domicílio, o acesso a serviços públicos como água encanada, coleta de lixo, energia elétrica e esgoto, e a presença de bens essenciais, como telefone, fogão, geladeira e filtro de água.

Fonte: http://sc.gov.br/