Expolider inicia nesta quarta-feira (14/10) com paineis e palestra de Gustavo Loyola

 

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Além de animais, o público vai poder visitar na Expolages 2015, que ocorre até o próximo domingo (18/10), em Lages, estandes de concessionárias de carros, tratores, caminhões, artigos em couro, um pavilhão organizado pela Associação Empresarial de Lages (Acil), com expositores dos mais variados segmentos e participar, ainda, do ciclo de palestras organizados pela Expolider.

A Expolider, que tem início na noite desta quarta (14/10), é um evento gratuito que vai trazer palestrantes de renome para a feira. A partir das 18h30min ocorre o Fórum SC / SBT-SC com três paineis mediados pelo comentarista político Prisco Paraíso.

O primeiro painel, 18h30min, será com Irineu Berezanski – representante do Conselho Regional de Administração de SC (CRA/SC). Em seguida, às 19 horas, o Diretor Regional do SENAC/SC, Rudney Raulino, fala sobre: “Produtividade e Qualificação Profissional”. Às 19h40min, no terceiro e último painel, o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), deputado Gelson Merísio, vai abordar o tema: “Santa Catarina, Oportunidades e Desafios”.

A partir das 20h10min começa a palestra com o economista Gustavo Loyola, “Perspectivas da Economia Brasileira”. Loyola é Sócio Diretor da Tendências Consultoria Integrada, empresa de consultoria econômica e política sediada em São Paulo. É membro do Conselho de Administração de várias empresas. Doutor em Economia pela Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Exerceu a Presidência do Banco Central do Brasil por duas vezes, nos períodos de novembro de 1992 a março de 1993 e de junho de 1995 a agosto de 1997. Em 2014, recebeu o título de Economista Revelação do ano.

Confira toda a programação da Expolíder aqui:

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Animais já começam a chegar no Conta Dinheiro, expectativa é de 1400 cabeças

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Ovinos, equinos e bovinos já começaram a entrar na maior feira de Agronegócio de Santa Catarina, a Expolages, que ocorre de 13 até 18 de outubro no Parque Conta Dinheiro, em Lages. Levando em conta o bom momento que vive o agronegócio no país, a feira promete movimentar o setor com a comercialização de animais, implementos agrícolas e agregar informação ao público por meio de palestras organizadas pela Expolider.

Até esta quarta-feira (14/10) entram todos os animais que vão participar dos julgamentos. Alguns chegam somente para os leilões, que iniciam a partir de quinta-feira (15/10), 15h, com a Feira de Gado Geral. Outros entram e logo são negociados, saindo antes mesmo da exposição terminar. O que todos os animais possuem em comum são as exigências sanitárias solicitadas pela CIDASC. “Para este ano, cerca de 1400 cabeças devem entrar na feira, sendo que só é permitida a entrada de animais em dia com os exames solicitados, o que se constitui em uma garantia para o comprador”, destaca o presidente do Sindicato Rural de Lages, Márcio Pamplona.

Ele ressaltou, ainda, as dificuldades que alguns produtores tiveram para trazer os animais até a feira deste ano. “Devido às fortes chuvas e às más condições das estradas do interior de Lages, muitos pecuaristas precisaram pegar rotas alternativas por não conseguiram passar em trechos como a ponte do rio Pelotinhas que ficou interditada”, lembrou ele.

Estandes e Palestras

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Além de animais, o visitante da Expolages 2015 deve encontrar na feira, estandes de concessionárias de carros, tratores, caminhões, artigos em couro e uma parte Multissetorial organizada pela Associação Empresarial de Lages (ACIL).

 

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Na parte de palestras, destaque para o Seminário Estadual de Líderes Rurais, evento da FAESC, que ocorre dentro da Expolider. O público vai poder conferir, entre outras, a palestra do Engenheiro Agrônomo Dr. Alcides de Moura Torres Júnior que vai abordar o tema “Situação Comercial da Carne Bovina e Perspectivas de Mercado”. O evento é gratuito e ocorre na sexta-feira (16/10), às 10h15min.

 

Três painéis e palestra com GUSTAVO LOYOLA na EXPOLÍDER 2015

Três painéis e palestra com GUSTAVO LOYOLA nesta quarta-feira na EXPOLÍDER 2015 – no Parque do Conta Dinheiro 

Nestes dias de incertezas e preocupações com o rumo que vem tomando a economia brasileira e mundial, nada melhor do que tirar um tempinho para ouvir quem mais entende do assunto para saber se temos ou não sinais de melhoras no curto e no médio prazos ou se precisamos arregaçar as mangas e cortar ainda mais custos e gastos para seguir adiante num cenário tão difícil.

E nesta quarta-feira, 14 de outubro, no Parque de Exposições do Conta Dinheiro, realiza-se a Expolíder 2015. No chamado Fórum Santa Catarina, a partir das 18h15min., uma iniciativa do SBT-SC, Fundação Carlos Joffre do Amaral, ACIL e Associação Rural de Lages – já dentro da programação da Expolages 2015 – serão realizados três diferentes painéis de debates, seguido de uma grande palestra com o economista Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central.

Em evento mediado pelo comentarista político Prisco Paraíso, o primeiro painel, a partir das 18h30min., será com Irineu Berezanski – representante do Conselho Regional de Administração de SC (CRA/SC). Em seguida, às 19 horas, o Diretor Regional do SENAC/SC, Rudney Raulino, no segundo painel, abordará o tema: “Produtividade e Qualificação Profissional”. Às 19h40min., no terceiro e último painel, o presidente da ALESC, deputado Gelson Merísio, abordará o tema: “Santa Catarina, Oportunidades e Desafios”.

A partir das 20h10min., começa a palestra com o economista Gustavo Loyola, que abordará o tema: “Perspectivas da Economia Brasileira”. Gustavo Loyola é Sócio Diretor da Tendências Consultoria Integrada, empresa de consultoria econômica e política sediada em São Paulo. É membro do Conselho de Administração de várias empresas. Doutor em Economia pela Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Exerceu a Presidência do Banco Central do Brasil por duas vezes, nos períodos de novembro de 1992 a março de 1993 e de junho de 1995 a agosto de 1997. Em 2014, recebeu o título de Economista Revelação do ano.

Tanto os painéis como a palestra de Gustavo Loyola terão acesso gratuito e livre. Portanto, não fique aí parado ouvindo só as notícias da televisão e dos demais meios de comunicação sobre a crise. Vá lá, questione e saiba com maior profundidade o que está ou ainda poderá acontecer.

 

EXPOLIDER - PROGRAMAÇÃO 2

Loreno Siega – Sinergia Comunicações Ltda. – Assessoria de Imprensa

49-3223-4723 – 8827-5199 – lsiega@terra.com.br

Nova ferramenta dará mais garantia a quem vende animais

Há muito tempo a Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina e Sindicatos Rurais buscavam uma maneira de garantir aos vendedores de gado em eventos oficiais, mais segurança nas transações. Depois de algumas reuniões com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) acaba de ser criada a Guia de Trânsito Animal (GTA) com Reserva de Domínio. A nova ferramenta irá bloquear a revenda do animal adquirido em leilão, através de um controle dos brincos junto ao programa de identificação. Resumidamente, o comprador só poderá fazer nova comercialização, ou seja, revender os animais, somente depois de quitar qualquer pendência financeira existente.

Conforme explica o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona, o comprador terá a posse e domínio dos animais adquiridos, mas, ao mesmo tempo, alienados, até a quitação. A medida é para evitar qualquer situação de má fé que possa existir nas transações de eventos oficiais. O risco é mínimo, mas existe. “A partir de entendimento com a Cidasc, as adequações no sistema de controle das GTAs já estão sendo providenciadas, para que possam ser lançadas e praticadas na Expolages 2015”, ressalta o dirigente.

 

Mais informações: Associação Rural de Lages – Márcio Pamplona – Fone: (49) 3225 3802

Brasil deve ser maior produtor de carne bovina em cinco anos

Investimento com acesso à tecnologia e ao crédito são importantes para que país atinja a marca

O Brasil pode se tornar o maior produtor de carne bovina em cinco anos. De acordo com Fernando Sampaio, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio o país já vem sofrendo um processo acelerado de  intensificação  da produção nos últimos quinze anos.

– E quando a gente fala que acelerou é que é possível produzir mais por hectare, o que depende basicamente de reforma de pastagem, e que é possível produzir mais carne por animal e ai a gente está falando de genética aliada a nutrição e sanidade – disse o especialista.

Ele ressaltou que para isso é necessário que o produtor tenha mais acesso ao crédito e à tecnologia para fazer o investimento necessário para o aumento da produtividade.

O especialista não acredita que seja preciso que o Brasil mude a forma de criação mais comum no país, que é o boi criado a pasto.

–A produção no Brasil sempre vai ser a mais barata produzir a pasto, tem espaço suficiente para produzir a pasto o que não significa que a gente não possa usar a suplementação dos animais no pasto e o confinamento como uma maneira de driblar a estação seca de fazer a terminação do animal – afirmou Sampaio.

Ele lembra que o nosso sistema de produção é diferente do dos Estados Unidos, em que se tira o bezerro da cria. – O Brasil tem amplo espaço de tecnologia para ser usado e o confinamento é um dos instrumentos que estão à disposição do pecuarista para conseguir essa produção – afirmou.

Para  Sampaio, nem mesmo a Austrália poderia ser um concorrente à altura do Brasil já que apesar de terem pasto não possuem água suficiente.

– Em muitas regiões da Austrália a produção é muito extensiva e eles conseguem suportar poucos animais por hectare, principalmente por limitações de oferta de forragem por causa da seca. O Brasil, entre todos os produtores, é o que tem melhores condições para aumentar a produção e por consequência a exportação de carne também – concluiu.

 

Fonte: http://www.canalrural.com.br/

Simpósio Catarinense de Vinhos Finos é oficialmente aberto em São Joaquim

A Vinhos Finos de Altitude (uma evolução da Acavitis) abriu oficialmente o 5° Simpósio Catarinense de Vinhos Finos de Altitude com a presença de diversas vinícolas empresários como a presença do investidor Vicente Donini que trás novidades para o setor vitifinífero e turístico.

O empresário Acari Amorim destacou que estamos comemorando os 15 anos do plantio das primeiras  mudas de uva para a produção dos vinhos finos da Região e hoje já somam 35 projetos diferentes e 20 vinícolas. Hoje plantamos 600 hectares de uvas e nossa produção já alcança 1 milhão de garrafas por ano. “15 anos no mundo do vinho pode parecer pouco diante de uma história de século, mas começamos bem, estamos dando os passo s certos” Evidenciou o Presidente da Vinhos Finos o Empresário Acari Amorin.

 

Fonte: http://saojoaquimonline.com.br/

Klabin é a melhor do Agronegócio de Melhores e Maiores 2015

A trajetória guiada pela eficiência florestal e rentabilidade contribuiu para que a centenária Klabin fosse escolhida como o destaque do Agronegócio de Melhores e Maiores 2015.

No ano passado, a empresa de 12.000 funcionários faturou 1,7 bilhão de dólares – uma elevação de 1,4% em comparação a 2013.

No ramo de madeira e celulose, a Klabin foi a que obteve maior lucro, 300 milhões de dólares, e a que apresentou a terceira melhor margem de vendas, de 18%.

As 400 maiores empresas do Agronegócio brasileiro faturaram 198 bilhões de dólares em 2014, 4% mais do que em 2013, e lucraram 35 bilhões de dólares – alta de 35%.

 

Fonte:<http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/klabin-e-a-melhor-do-agronegocio-de-melhores-e-maiores-2015>

Chuvas afetam tratos culturais do trigo do Sul do Brasil

SÃO PAULO (Reuters) – As chuvas intensas que atingiram lavouras do Sul do país nos últimos dias preocupam produtores de trigo, que não estão conseguindo realizar os tratos culturais necessários para alcançar uma colheita prevista para ser recorde.

Do início de julho até esta quarta-feira, já choveu três vezes o volume esperado para o mês inteiro no noroeste do Paraná, segundo a média histórica. Já no noroeste do Rio Grande do Sul, o acumulado de julho está 20 por cento acima da média para o mês inteiro.

 

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Os dois Estados são os principais produtores de trigo do país, que depende da produção doméstica para abastecer cerca de metade de seu consumo anual.

“Não tem havido nem dois ou três dias de sol, que já chove de novo. O aspecto das lavouras ainda é bom. O problema é que o tempo vai passando e algumas práticas culturais que precisam ser feitas, não são feitas”, relatou o engenheiro agrônomo Jairton Dezordi, da Cooperativa Tritícola Santa Rosa, no Rio Grande do Sul.

De acordo com o especialista Rui Polidoro Pinto, da região de Ijuí e Cruz Alta (RS), ainda não há sinais de doenças, como fungos provocados pela umidade.

“Mas o risco é grande. Para o futuro começa a preocupar. Doenças podem acontecer”, disse ele.

Pinto lembra que a aplicação de adubo necessária nas atuais fases iniciais das lavouras pode ser prejudicada, porque a chuva provoca infiltração excessiva dos nutrientes.

“Em algumas lavouras não está sendo possível entrar para fazer controle de pragas. Atrapalha os tratos culturais”, disse o gerente técnico da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Flávio Turra.

Em geral, o solo úmido faz com que o maquinário pesado não possa entrar nas lavouras. Além disso, a chuva acaba lavando os defensivos aplicados.

Na semana passada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou projeção atualizada para a colheita de trigo do Brasil em 2015, elevando a previsão para 7 milhões de toneladas, ante 6,76 milhões da previsão de junho.

O Paraná deverá responder por 56 por cento e o Rio Grande do Sul por 34 por cento da safra nacional nesta temporada, segundo as projeções oficiais, que levam em conta as condições verificadas nas lavouras até o momento.

Segundo os especialistas, ainda não há indicativos de problemas severos como os que derrubaram a safra gaúcha em 2014, quando chuvas no momento da colheita prejudicaram bastante a qualidade dos grãos.

No Rio Grande do Sul, 76 por cento das lavouras estão ainda na fase de desenvolvimento vegetativo, sem formação de grãos, enquanto no Paraná esse índice chega a 60 por cento, segundo dados dos governos estaduais.

“Nosso problema sério é chuva na época de colheita do trigo, que provoca germinação de grãos”, destacou Turra.

Ainda assim, as projeções são de chuvas acima da média para os próximos meses, uma vez que o fenômeno climático El Niño vem ganhando força.

“O El Niño favorece as chuvas no sul do Brasil. A instabilidade fica presa no Sul do Brasil, não avança além do Paraná. Os períodos de chuvas ficam muito persistentes”, disse a meteorologista da Metsul, Estael Sias.

Segundo ela, há cada vez mais indicativos de um “super El Niño”, como o registrado em 1997.

“No ano passado, a safra (de trigo do Rio Grande do Sul) já foi ruim, e este ano deve ser de novo. Vai chover bem mais”, disse ela.

A expectativa em relação ao El Niño já havia reduzido a intenção de plantio de trigo no Rio Grande do Sul, conforme reportou a Reuters anteriormente.

 

Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/chuvas-afetam-tratos-culturais-do-trigo-do-sul-do-brasil_221012.html

Aumento nas vendas de agrotóxicos e fertilizantes

A agricultura mais intensiva e voltada para a exportação tem provocado um aumento nas vendas de agrotóxicos e de fertilizantes, segundo dados dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dez anos, mais que dobrou o uso de agrotóxicos por hectare plantado, para cerca de 6,9 kg por hectare em 2012.

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Com aumento de 16,8%, Santa Catarina tem safra recorde de soja

No entanto, a produção total de grãos no Estado caiu 1,2% em relação à safra anterior

A safra 2014/2015 foi recorde no país. Santa Catarina teve a maior produção de soja de sua história desde que o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa) começou a registrar a colheita, em 1975. Porém, no geral, teve queda de 1,2% em relação ao ano passado devido a uma redução de 2,4% na área plantada.

De acordo com o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado na quinta-feira, a produção nacional de grãos será de 204 milhões de toneladas, volume 5,4% maior do que em 2013/2014. Em Santa Catarina a produção total de grãos (milho, soja, feijão, arroz, entre outros) caiu 1,2% em relação à safra anterior. A estimativa é de 6,487 milhões de toneladas. Mas a safra de soja aumentou 16,8%, atingindo volume recorde de 1,9 milhão de toneladas.

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O Estado também teve recorde de produtividade no milho, ou seja, produziu mais por área plantada, com 7,750 quilos por hectare, volume 4,9% superior ao ano passado. Mesmo assim o volume total do cereal produzido caiu, devido a uma redução de 12% na área de plantio – o que pode ser atribuído à expansão urbana e ao cultivo de milho para alimentação do gado.

As lideranças do agronegócio catarinense avaliam que o resultado foi positivo devido ao clima favorável e ao investimento dos produtores em tecnologia. Para o secretário-adjunto de Agricultura do Estado, Airton Spies, a boa safra contribui para amenizar os resultados negativos de outros setores no país. Para Santa Catarina, ela é importante para dar sustentabilidade ao modelo agroindustrial.

— Temos 60% da nossa produção agropecuária baseada na proteína animal de aves, suínos, bovinos e pescado, que se alimentam de grãos — afirma.

Preço vai na contramão do volume produzido

Mesmo com os bons resultados, Santa Catarina terá que trazer pelo menos 2 milhões de toneladas de milho de outras regiões para atender a demanda. Spies diz que o governo do Estado está com um projeto para aumentar a produtividade de milho para 10 toneladas por hectare e assim buscar a autossuficiência no cereal. Isso com subsídios para sementes e calcário.

Para o presidente da Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc) e vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado (Faesc), Enori Barbieri, a safra catarinense foi boa, mas teve menos rentabilidade do que a anterior. Fato ligado a boa safra norte-americana e a estoques mundiais elevados.

— No ano passado vendemos a saca de soja por R$ 63 e atualmente está em R$ 57 — reclamou.

Além disso, houve aumento de custos com a alta do dólar e da energia elétrica, entre outros. Barbieri também atribuiu a queda da área plantada em Santa Catarina ao avanço das áreas urbanas. A produção também caiu pela redução da área de milho, que tem maior produtividade por hectare do que a soja, que teve crescimento.

— Num hectare dá para colher 200 sacas de milho contra 60 a 70 da soja — explicou.

O presidente da Cooperativa Agroindustrial Alfa (Cooperalfa), Romeo Bet, disse que a safra foi boa, mas os preços do milho caíram de R$ 25 para R$ 22 a saca. Isso aliado a um aumento de custos está deixando os agricultores cautelosos.

— O produtor está arredio e com cautela em relação ao próximo plantio — avaliou.

Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2015/06/com-aumento-de-16-8-santa-catarina-tem-safra-recorde-de-soja-4780016.html