4ª edição do Curso de Jurados das raças Hereford e Braford atrai público de dentro e fora do estado

O curso de jurados Jacoob Momm Filho das raças Hereford e Braford, realizado pela quarta vez no Parque Conda Dinheiro, em Lages, foi mais uma edição de sucesso e já se consolidou como uma das principais atrações da Expolages. Desta vez, além do Pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Dr. Joal Brazzale Leal, e do Inspetor Técnico da ABHB, Gustavo Isaacson, a Coordenadora de Melhoramento Genético da ABHB, Drª Thais Pires Lopa, também participou como palestrante.

Os participantes puderam conhecer um pouco mais sobre as noções teóricas e práticas de julgamento. Escutaram explicações sobre a sutil diferença que faz um animal vencer outro em uma competição. Foram oito horas de curso e teve gente que veio de longe para a ocasião.

O casal Roberta Gracioli e Frederick Bartachevits são de Curitiba e vieram especialmente para o curso. Ambos são servidores públicos formados em Direito e estão começando a investir em animais de elite das raças Hereford e Braford.

“Uma das coisas que meu avô sempre me falou foi que um touro para ser bom e botar terneiro de qualidade tem que ter comprimento e isso se confirmou na explicação dos palestrantes. Além disso, o curso me chamou a atenção para alguns detalhes que eu não dava importância em relação ao animal”, destacou Bartachevits.

A realização do curso é da ABHB em parceria com a Associação Rural de Lages e, este ano, contou com o apoio da Camargo Agronegócios, da Fazenda Mãe Rainha, da Fazenda da Ramada, da Fazenda Meia Lua, da Cabanha Origem e do Frigorífico São João, o qual comercializa a carne certificada Hereford no estado e ofereceu aos participantes a degustação dessa iguaria.

SENEPOL marca estreia em Santa Catarina pela Expolages 2017

Criadores da raça de bovinos Senepol escolheram a EXPOLAGES para iniciar a participação em feiras de agronegócio catarinenses. Além da exposição de seis animais e da realização do registro de três deles durante o evento, a Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol prove, nesta sexta-feira (20h), no auditório da Associação Rural, a palestra Virtudes da Raça Senepol, com o técnico Luciano Coelho, de Uberlândia.

Depois de conquistar artistas como Almir Sater, Leo Chaves, Michel Teló, Jades e Jadson, os bovinos Senepol estão conquistando, também, pecuaristas catarinenses. Os criadores Maria Vitória Proença, da cabanha Senepol Vitória, de Rio das Antas e Cristian Nunes Lisboa, da cabanha Senepol canto da Siriema, de Lages, apostam na raça há um ano e meio.  “Está havendo bastante procura por estes animais por aqui”, destaca ela, explicando que os machos com registro chegam a custar de 10 a 15 mil reais.

Os altos valores se devem à características da raça como a boa adaptabilidade (tanto em clima tropical como temperado), rusticidade, boa habilidade materna, fertilidade, docilidade e a maciez e sabor da carne. São animais mochos, pelo zero e muito usados em cima do nelore para fazer cruzamento industrial.

Diferente das outras raças presentes até então na Expolages, uma curiosidade é que o Senepol não é julgado em feiras. A associação utiliza outras formas de avaliação como as provas de desempenho que testam os animais em diferentes condições. Como exemplo pode-se destacar a Tufubarina, MAX performance, Safiras, CP Lagoa e PADS. São avaliações técnicas que são realizadas pelo programa Geneplus da EMBRAPA.

Sábado e domingo tem show de cães e gato adestrados na Expolages

Um grande atrativo deve chamar a atenção de pais e filhos que visitam a Expolages deste ano. É o maior show de cães e gatos adestrados que estará presente na feira durante sábado e domingo (14 e 15/10).

Uma equipe de sete pessoas comanda um gato e 15 cães de diferentes raças como Border Collie, Pug, Golden Retriever, Pastor Alemão, Pastor Belga em diversas brincadeiras. Eles andam de patinete, jogam basquete, rezam, escalam e fazem a alegria da criançada.

O Show vem da cidade de Encantado (RS) e é uma realização da fábrica Nutrire que produz as rações Monello e Birbo. A entrada é franca e os visitantes podem conferir as brincadeiras durante todos os dois dias.

Marcelo Bolinha, mestre em cortes de carnes, apresenta, pela primeira vez na Expolages, o preparo da carne Devon Certificada

O Núcleo Catarinense de Criadores de Devon traz à Expolages 2017, o Especialista em cortes de carnes, Marcelo Conceição, conhecido como Marcelo Bolinha. Natural de Porto Alegre (RS), ele começou a carreira no açougue da família e, hoje, viaja o Brasil e o mundo falando sobre os cortes e qualidades de carne.

Na Vitrine da Carne Devon, que ocorre na sexta (13/10), a partir das 17h, na pista Carlos Lopes, Bolinha vai falar sobre o que é possível fazer com um produto de qualidade na mão. ”Hoje, o consumidor sabe o que é carne de qualidade e procura isso há bastante tempo”, destaca ele, ressaltando que o projeto de certificação de carne Devon, que iniciou em maio desse ano, já deu certo.

Até o momento, Santa Catarina é o único Estado brasileiro a comercializar a carne Devon com selo de certificação emitido pela Associação Brasileira de Criadores de Devon. Trata-se de um programa Nacional, implantado junto com a Associação Nacional de Criadores de Devon e com o apoio do CNA (Confederação Nacional da Agricultura). A conquista é do Núcleo Catarinense de Criadores da Raça Devon que iniciou o programa por Santa Catarina. O único frigorífico habilitado é o São João, de Barra Velha (SC), que abate, atualmente, 200 animais Devon certificados por mês.

 

Os ganhos não são somente para o consumidor final, que adquire uma carne com qualidade superior e um sabor diferenciado, mas, também, dos produtores, invernadores e confinadores da raça Devon. Seguindo as regras de abate, gordura subcutânea e de tratamento dos animais, os pecuaristas conseguem ganhar até 10% de bonificação a mais do que se fosse uma carne não certificada.

Segundo a Coordenadora Nacional do Programa de Certificação da Carne Devon, Simone Bianchini, a certificação da carne também traz reflexos indiretos para o mercado. “Tudo isso acaba aumentando a procura de reprodutores da raça, valorizando, também, o preço de matrizes, embirões e sêmen”, destaca ela.

 

Pela primeira vez, leilão e Exposição Nacional de Ovinos Hampshire Down são realizadas na Expolages

Pela primeira vez em Santa Catarina, a Expolages recebe a Exposição Nacional de ovinos Hampshire Down. Palestras sobre os desafios da ovinocultura (sexta-feira, 14h no Auditório do Sindicato Rural) e um leilão especial de ovinos (quinta-feira, 20h no Pavilhão de Ovinos) também são novidades dessa Expolages.

A feira Nacional conta com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos Hampshire Down, Associação Catarinense de Criadores de Ovinos e Associação Rural de Lages. Ao todo seis cabanhas de Santa Catarina e seis do Rio Grande do Sul estão expondo o que há de melhor em genética da raça no país.

E o produtor ainda vai poder adquirir essa genética no Leilão Nacional de Hampshire Down, que será realizado nesta quinta-feira (12/10), a partir das 20h, no Pavilhão dos Ovinos. Serão ofertados animais das melhores linhagens argentinas, neozelandesa e campeões da Expointer.

Um total de 12 carneiros e seis borregas serão comercializados em pista. “Estamos otimistas com o resultado dos últimos leilões da raça”, explica Neto. Segundo ele, existem dois perfis de produtores de ovinos, aquele que busca um animal para cruzamento e produção de cordeiros para o abate e o outro que busca ovinos pais de cabanhas. “Ambos vão poder encontrar aqui na Expolages o que buscam em termos de ovinos Hampishire Dow”, destacou ele.

Cavalos gypsy e aves de exposição são atrações exóticas na Expolages 2017

Um ótimo passeio para pais e filhos é visitar a maior feira do agronegócio de Santa Catarina. O Parque Conta Dinheiro, em Lages, está repleto de animais como ovelhas, touros, vacas, cavalos crioulos e este ano recebe, também, cães adestrados, aves de exposição e os famosos cavalos GYPSY.

A raça de cavalos gypsy é oriunda dos ciganos da Irlanda e Reino Unido. São cavalos de tração usados para puxar as carroças. Eles são extremamente dóceis, sendo comparados, até mesmo, a cachorros. A escolha dos ciganos pelos equinos GYPSY também é atribuída à baixa estatura dos animais, pois são as crianças as responsáveis pelo cuidado dos cavalos da família. Durante a Expolages o público vai poder conhecer dois exemplares da raça GYPSY, o garanhão de oito anos chamado Splash e o potro de quatro anos denominado Mont Blanc.

As aves de exposição também vão fazer a alegria dos visitantes. A Fazenda Lajeadinho, de Lages, vai expor 80 aves adultas e 35 pintinhos. Elas são ornamentais da raça Brahma com penas de diferentes colorações. Os interessados em galinhas para postura vão poder conferir, ainda, as aves orpington. Todas estarão à venda.

Expolages recebe os primeiros animais

 

A maioria dos animais esperados para a Expolages 2017 chega nesta terça e quarta-feira (10 e 11). Porém, na tarde desta segunda, alguns expositores preferiram adiantar e já acomodaram algumas raças. Enquanto isso, a estrutura recebe os últimos ajustes. O Parque Conta Dinheiro está se transformando no palco de mais uma grande exposição. A abertura oficial acontece às 19h30min, de quinta-feira, 12, com a presença de autoridades e demais convidados. Até domingo, 15, a comunidade poderá vivenciar a Feira e realizar bons negócios. Os organizadores sentem que a cidade, mais uma vez, se revigora pela oportunidade, em todos os anos, de poder expor o que tem de melhor da pecuária catarinense, e da expressiva capacidade industrial, comercial e também de seus serviços.

A cada Expolages não se fala em crise. Tanto, que todos os espaços internos e externos foram preenchidos, sem contar o fato de que mais de mil animais a campo, a galpão ou de argola estarão sendo julgados e vendidos nos leilões. E o primeiro, de gado geral, ocorre na sexta-feira (13), à tarde. Conforme disse o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona, o importante é enfrentar os tempos difíceis mostrando a força e a capacidade de produzir. É o que fazem os produtores que seguem transformando a pecuária numa atividade tradicional, rentável, e sempre com a melhor qualidade genética do Estado. “Ao lado do segmento multissetorial, a Expolages se supera e sobrevive às dificuldades. Para Lages, é a oportunidade da realização de bons negócios, sempre com a mesma dinâmica de seus desbravadores”, ressalta Pamplona.

 

Mais informações: (49) 3225 3802

 

Fotos: Divulgação

Assessoria de Imprensa

A Pipoca da Coxilha Rica faz sucesso em mais de 20 Países

A Coxilha Rica de encantos não para de nos surpreender. Berço de personalidades como ex-presidente da República, Nereu Ramos, e palco de episódios históricos como as tropeadas da Revolução Farroupilha, a região localizada no interior de Lages e que faz divisa de Santa Catarina com Rio Grande do Sul pelo Rio Pelotas, desperta cada vez mais o interesse de quem deseja produzir.

Com duas grandes cooperativas de grãos, intensa atividade do agronegócio e um potencial turístico promissor, a Coxilha Rica descobriu-se, recentemente, para outro viés que, apesar de novo, já começa a render bons resultados.

Trata-se da Pipoca, aquela gostosura que todo mundo adora comer durante o filme ou novela. De altitude privilegiada, a 1,2 mil metros acima do nível do mar, e clima favorável, com baixas temperaturas noturnas que possibilitam menos desgaste e maior produtividade, a região é o cenário ideal para a nova cultura.

Um dos apostadores dessa novidade é o empresário José Carlos Ferreira, proprietário da Agrícola Ferrari, com sede em Passo Fundo (RS). Em uma fazenda distante de 55 quilômetros do Centro de Lages, José Carlos cultivou um híbrido americano que se adaptou perfeitamente ao local, especialmente por conta da Altitude e do Frio.

Os resultados de cor, expansão e resistência a pragas, insetos e doenças surpreenderam, e o empresário decidiu investir alto em tecnologia e mão de obra profissional. Contratou e capacitou moradores da própria localidade e iniciou uma produção que não para de crescer.

Atualmente, ele colhe até 75 mil sementes por hectare (dez mil metros quadrados) durante a safra, com um ciclo de aproximadamente quatro meses e cuja colheita vai até o fim do primeiro semestre do ano.

“Essa Combinação de altitude e temperatura ideais possibilita maior expansão do grão, o que é uma qualidade comercial de extrema importância no mercado, pois resulta no tamanho da pipoca estourada. No sul do Brasil, não existe pipoca melhor que a da Coxilha Rica. E tanto é verdade que temos clientes em vários Estados, inclusive grandes redes de cinema, e exportamos para mais de 20 países”, comemora José Carlos.

Diferenciais:

O empresário destaca várias vantagens da pipoca em relação ao milho comum. Características como tamanho e cor são algumas delas. A Adaptação à região geográfica e clima é igual, mas a pipoca apresenta maior potencial de produção em áreas mais altas.

A adubação, explica José Carlos, é a mesma do milho, porém, a pipoca extrai 40% a menos de nutrientes do solo, permitindo que a adubação permaneça por muito mais tempo na terra e beneficie as culturas subsequentes à colheita da pipoca.

 

Fonte: Correio Lageano, Disponível em: <http://www.clmais.com.br/informacao/106885/pipoca-da-coxilha-rica-faz-sucesso-no-brasil-e-em-mais-de-20-pa%C3%ADses>, Acesso em: Setembro de 2017.

Estudo aponta cenário positivo para o setor agrícola na safra 2017/18

Na próxima safra agrícola, a soja continuará sendo o produto com maior rentabilidade ao produtor e liquidez de mercado. O milho, devido à produção recorde registrada na safra 2016/2017, encontra-se em um momento de necessidade de ajuste na relação entre oferta e demanda. É o que revela o estudo “Perspectivas para a Agropecuária, Safra 2017/2018”, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento – Conab.

O trabalho, realizado pela Superintendência de Gestão da Oferta da Conab, apresenta ainda o cenário para algodão, arroz, carnes, feijão e lácteos. A conclusão é de que a agropecuária se manterá como um dos motores da economia brasileira, seguindo tendência – já registrada em 2017 – de recuperação na participação do Produto Interno Bruto – PIB.

Para o algodão, os técnicos da Conab apresentam um cenário que estimula o aumento da área a ser plantada. No caso do arroz, apesar da atual desvalorização dos preços locais, espera-se um aquecimento das cotações neste segundo semestre e na entrada da próxima safra, em março de 2018.

Já a expectativa para os lácteos é de recuperação da produção, conforme já apontado em documento conjunto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO, o qual prevê crescimento de 20,5% na produção de derivados lácteos no Brasil para o período de 2017 a 2026.

As perspectivas, feitas anualmente, são elaboradas a partir de estatísticas, observando aspectos econômicos, tecnológicos e produtivos, além dos cenários interno e externo, preços e condições da oferta e demanda. O objetivo do estudo é oferecer ao setor produtivo um panorama do que se espera para a próxima safra, em termos de mercado nacional e internacional, e auxiliar o produtor nas decisões sobre seu negócio.

Fonte: CIDASC. Disponível em: <http://www.cidasc.sc.gov.br/blog/2017/09/12/estudo-aponta-cenario-positivo-para-o-setor-agricola-na-safra-201718/> Acessado em: setembro de 2017.

Suplementação alimentar continuada é alternativa para ganho de peso nos rebanhos

As condições da fazenda, as pastagens disponíveis e os objetivos da produção pecuária são fatores que devem orientar a opção por suplementar ou não a nutrição bovina.

A suplementação alimentar animal é oferecida apenas durante os períodos de seca e escassez de pasto em muitas fazendas. O ideal, porém, seria que o suplemento fosse disponibilizado o ano todo (ou durante o maior período possível). É um ajuste do sistema de produção. A suplementação vem como uma ferramenta para ajudar a atingir alguns objetivos produtivos, que precisam ser bem definidos. É um investimento que o produtor faz para manter o desempenho constante do rebanho.

A suplementação bovina pode ser utilizada para que os machos atinjam a idade de abate aos 24 meses, chegando a aproximadamente 480 kg – cerca de 17 arrobas – nesse período, reduzindo em até um ano o tempo levado para o abate (em comparação com animais não suplementados). É possível usá-la também para aumentar a precocidade das fêmeas, permitindo que elas cheguem ao peso e tamanho corporal adequados para a reprodução (o que, de acordo com o pesquisador, ficaria em torno de 350 kg ou 12 arrobas) aos dois anos de idade. Se, ao final da estação de monta, a vaca estiver vazia, a estratégia é mandá-la para o abate, já que o animal vai ter a condição corporal adequada.

É preciso estudar a produção como um todo para se definir se o objetivo é promover o ganho de peso dos animais ou aumentar sua precocidade. Depois, é necessário avaliar as alternativas para atingi-los, que envolvem não só a suplementação, mas técnicas como o manejo dos animais, disponibilidade de alimento e lotação nas pastagens. Caso a suplementação seja uma opção adequada, o pesquisador sugere o uso de um suplemento proteico energético mineral (como a mistura entre o milho, farelo de soja, amireia e um núcleo mineral) para corrigir o que falta no pasto para os rebanhos e garantir um lote uniforme, bem-acabado.

 

Fonte: Embrapa. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/26183358/suplementacao-alimentar-continuada-e-alternativa-para-ganho-de-peso-nos-rebanhos> Acesso em: agosto de 2017