ExpoLages reitera a tradição do agronegócio aliada à força empresarial

O lançamento oficial ocorreu na noite desta quinta-feira, 11, no Pavilhão José Arruda Ramos, com destaque para homenagens e assinaturas de convênios. Na ocasião, o prefeito de Lages, Antonio Ceron, o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona e o presidente da Associação Empresarial de Lages (Acil), Sadi Montemezzo, firmaram o convênio de apoio financeiro para o evento no valor de R$ 125 mil. Já o convênio estabelecido com os recursos do Governo de Estado, no valor de R$ 20 mil.

Márcio Pamplona, Sadi Montemezzo e Antonio Ceron destacaram o fator união entre a comunidade em geral, empresários e produtores rurais para o fortalecimento do agronegócio no país e principalmente, em Santa Catarina. “Com impedimento da entrada de bovinos e equinos no Estado, a pecuária local evoluiu e se manteve protegida. Em razão disso, o agronegócio conseguiu contribuir com a geração de emprego e renda, economia e estudos e aplicação de métodos em genética”, concluiu Márcio.

Até o próximo domingo, 14, estima-se que mais de 30 mil pessoas transitem pelas dependências do Parque de Exposições Conta Dinheiro em Lages. Isto porque o município sedia a maior feira de agronegócios de Santa Catarina: a Expolages.

Com entrada gratuita durante os seis dias de evento, além da exposição e comercialização de tecnologia industrial, empresários, produtores rurais e comunidade em geral terão a oportunidade de conferir a qualidade dos mais de 1,5 animais bovinos, equinos e ovinos, e também a expressão econômica do comércio e indústria de Lages.

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Criadores do Mangalarga Marchador querem mais presença do cavalo na Região

 

Na Serra Catarinense o cavalo crioulo domina as lidas de campo. Porém, o Marchador avança e poderá também ocupar espaço.

A Região Serrana tem forte tradição no manejo e na criação do cavalo crioulo, que mais uma vez está presente na Expolages. São 30 animais na categoria incentivo, ou seja, embora participem da exposição, não são ainda oficiais, e aguaram idade para a confirmação. Porém, outros 10 potros e potras estão aptos para o leilão previsto para este sábado à noite (13). Por outro, lado, a raça Mangalarga Marchador aparece como forte novidade na Feira, com 79 animais, entre potros e potras, animais de cobertura, matrizes, garanhões e castrados. Para o leilão deste sábado (12), 20 animais serão levados à pista de arremate, com preços que variam de R$ 5 a R$ 30 mil. Todos poderão ser adquiridos em até 30 parcelas, ou a vista com 15% de desconto.

A presença do Mangalarga na Expolages

Para o presidente do Núcleo Marcha Sul, Eduardo Ramos Gomes, a presença do cavalo Mangalarga Marchador na Expolages 2018 é muito importante, porque Lages faz parte de uma região em que sabidamente o cavalo crioulo é tradicional, e a tentativa é de introduzir o Mangalarga Marchador e mostrar que ele tem condições de competir com o crioulo. Na feira, estão presentes animais que nunca participaram de uma exposição, ou seja, estarão pela primeira vez em pista, e que aparecem como grande oportunidade para que os apreciadores conheçam o padrão da raça.

Eduardo explica que Núcleo Sul é uma união recente dos três estados do Sul, criado para o fortalecimento da raça. Já existem grandes criadores e com grande representatividade regional. São no Brasil cerca de 14 mil associados e 600 mil animais registrados. No ranking nacional, dos 15 melhores criadores 4 são da Região Sul. Sobre a presença do animal na Serra, os expositores consideram importante por ser uma Região bastante interessante. Por outro lado, fazem da Expolages 2018 uma exposição especial, pois, se torna a primeira do Núcleo Marcha Sul, e de quebra, realiza o primeiro leilão da raça.

A RAÇA MANGALARGA MARCHADOR

Trata-se de um cavalo de extrema comodidade, excepcional para passeio, e ao longo dos anos os criadores conseguiram fazer um aprimoramento da raça, tornando-o também um cavalo competitivo, e que pode também ser usado na lida. Na Expolages, eles passam por provas funcionais que ajudam na seleção do animal, com avaliações do andamento, morfologia e a índole do cavalo.

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Chegada dos animais movimenta os galpões do Parque Conta Dinheiro

Os animais sempre foram considerados os principais elementos da Expolages, que ocorre anualmente no Parque Conta Dinheiro, em Lages. Nesta terça-feira (9), chegaram em grande número. Para o presidente da Associação Rural, Márcio Pamplona, a Feira se torna uma vitrine que apresenta a evolução da pecuária catarinense, a partir do investimento nas propriedades e no contínuo melhoramento. Os recursos aplicados em genética tornam-se a essência do resultado do que há de melhor na seleção do animal, específico de cada raça, em nível de Brasil.

Em Santa Catarina, investe-se muito nas mais variadas técnicas, como a inseminação artificial, fertilização in vitro (FIV), técnicas de mensuração que são avaliadas até mesmo por ultrassom. Ou seja, o produto é cercado de instrumentos que facilitam a seleção dos animais dando a eles a melhor forma, a partir do uso do conhecimento e da tecnologia. “O produtor catarinense é quem usa o que tem de melhor para a seleção genética de seus animais”, reforça Pamplona.

É com essa qualidade animal que a Expolages 2018 irá contar no decorrer desta semana. O evento abre oficialmente nesta quinta-feira (11), às 19h30min, com a presença de autoridades, expositores e convidados. A feira segue até domingo dia 14, apresentando ainda o que há de melhor no segmento da indústria e do comércio. A montagem da estrutura está bastante evoluída e deve ficar pronta nesta quarta-feira (10).

Foto: Paulo Chagas

Assessoria de Imprensa

Leilões terão transmissão do Lance Rural

Todos os leilões que vão acontecer na Expolages 2018, terão transmissão ao vivo, pelo Lance Rural, permitindo online facilidade de negócios tanto para quem compra, quanto para quem quer vender seus animais. O sistema conta com a experiência oriunda do Canal Rural, e utiliza uma plataforma multimídia de comunicação especializada em agronegócio no Brasil. A transmissão será feita sem limitação de espaço físico ou de tempo, como é no modelo de televisão. A empresa já esteve em Lages, quando foi responsável pelas transmissões dos eventos de maio, no Parque Conta Dinheiro.

Na Expolages 2018, a diretoria da Associação Rural decidiu contratar novamente o serviço por acreditar no novo, e pela chance de abrir uma nova ferramenta com todas as facilidades para quem quiser fazer negócio ou simplesmente poder acompanhar os leilões, em todo o mundo. O primeiro leilão a ser transmitido é o da novilha e do gado geral, previsto para a sexta-feira (12). O Lance Rural tem transmitido todos os principais leilões realizados no Brasil, via internet.

Dificuldades na economia não esmorecem organizadores da Expolages 2018

A organização geral da Expolages deste ano, irá ter que fazer alguns malabarismos diante da crise, para não diminuir a qualidade do evento, previsto para acontecer entre os dias 9 e 14 de outubro de 2018, no Parque de Exposições Conta Dinheiro, em Lages. De parte da Associação Rural, o foco recai à recepção dos animais, que este ano deverá ser bem maior em termos de quantidade, em relação há 2017. Para se ter ideia, a Feira da Novilha e Gado Geral, e que se constitui no principal leilão do evento, terá mais de 800 animais, o dobro do ano passado. No geral, cerca de 1,5 animais, entre bovinos, equinos e ovinos, deverão compor o cenário do agronegócio durante a Expolages, com a garantia de financiamentos através de quatro agências: Sicredi, Sicoob, Banco do Brasil, e Santander.

Além do inédito leilão dos cavalos da raça Manga Larga, outra novidade da Exposição este ano, vem da ovinocultura. Pela primeira vez irá ser realizada através de leilão, a comercialização de borregos rústicos, porém, de cruzamentos bem definidos, ou seja, padronizados a partir de determinada raça. Os quais serão avaliados em trios através de julgamentos. Nasce, dessa maneira, uma nova categoria que irá permitir maior participação de criadores, e, por outro lado, ampliando também o número de animais em exposição. No tocante aos equinos, irão também acontecer os tradicionais leilões das raças Crioula e Quarto de Milha.

Para o presidente da Associação Rural Márcio Pamplona, apesar dos percalços econômicos, é boa a expectativa da realização da Feira. Os valores médios dos animais, embora represados, não devem significar prejuízo. Os negócios estão em forte movimentação. Nos últimos três leilões particulares realizados recentemente no Parque Conta Dinheiro, o movimento financeiro foi em torno de R$ 2 milhões, e isso, demonstra que há crença em bons negócios também durante a Expolages. “É isso que nós organizadores esperamos de um evento voltado para os negócios, o que não impede a recepção de muitos visitantes”, ressalta Pamplona.

O evento torna-se atrativo, com pessoas circulando pelo Parque, seja pela curiosidade em ver o que Lages proporciona em sua economia, seja para comprar e vender. A cada ano a feira vem mostrando diferenciais que agregam valor, alta genética animal, e tecnologia. As exposições internas vão envolver inúmeras empresas comerciais e entidades. Já na parte externa, a força do setor do comércio e indústria, se mistura aos animais, avolumando as possibilidades de bons negócios em todas as frentes. “E, desde já convidamos a todos para que prestigiem o nosso esforço em propiciar mais um evento voltado para o engrandecimento da cidade”, conclui o dirigente da Associação Rural de Lages.

Safra de grãos deve atingir 302 milhões de toneladas em dez anos

O Brasil vai produzir 69 milhões de toneladas a mais de grãos nos próximos dez anos, saltando de 232 milhões de toneladas para de 302 milhões de toneladas em 2027/2028, puxada pela soja (156 milhões de toneladas) e o milho (113 milhões de toneladas). A produtividade é apontada como responsável pelo aumento de 30% da produção de grãos. Os números são do estudo Projeções do Agronegócio, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (SIRE/Embrapa).

As projeções de exportação apontam que o país embarcará 139 milhões de toneladas de grãos em 2028, cerca de 37 milhões a mais. As vendas externas de soja em grão ficarão em 96,5 milhões de toneladas e as de milho em 42,8 milhões de toneladas. Cerca de 70 % das exportações de soja devem seguir para a China.

A expansão da área plantada de todas as lavouras no Brasil sairá de 75 milhões hectares para 85 milhões de hectares, nos próximos 10 anos. Parte do crescimento será nas áreas de fronteira, localizadas especialmente no Centro-Oeste, Norte e Nordeste. As maiores expansões são esperadas no plantio de soja, cana-de-açúcar e milho. Lavouras, como arroz, feijão, mandioca e laranja, devem ter redução de área plantada. Entretanto, ganhos de produtividade devem compensar para não haver recuo de produção.

De acordo com a pesquisa, o Centro Oeste dispara no ranking das regiões de maior aumento na produção de grãos, saindo de 103 milhões de toneladas para 139 milhões de toneladas, alta de 34,8%. O Norte do país deve crescer 34% em dez anos. Também se destacam os estados de Rondônia, Tocantins e Pará. Os estados do Sul terão incremento de 24,8%, alcançando 94 milhões de toneladas de grãos.

Carnes
As carnes bovina, suína e de frango devem passar dos 27 milhões de toneladas para 34 milhões e toneladas, alta de 27%. O aumento está atrelado à introdução de novas tecnologias, contribuído para o desempenho e melhoria da produção.

A carne de frango deve ter aumento de 4 milhões de toneladas, totalizando 17 milhões de toneladas em 2028. A carne bovina terá incremento de 2 milhões de toneladas, somando 12 milhões de toneladas. A produção de carne suína ficará em quase 5 milhões de toneladas, na próxima década.

As exportações de carnes alcançarão 8,8 milhões de toneladas em 2027/2028, aumento de 2,3 milhões de toneladas. As vendas externas de frango puxarão o total de carnes nos próximos dez anos, com 5,2 milhões de toneladas. A carne bovina ficará em 2,8 milhões de toneladas exportadas e a carne suína em 900 mil toneladas.

Países da África Subsaariana, do Oriente médio e México devem adquirir cerca de 39% da carne de frango exportada pelo Brasil. China, Estados Unidos, África e Oriente Médio devem absorver 44% das exportações de carne bovina. México, China e Japão devem importar 57% da carne suína brasileira.

Fonte: https://sba1.com/noticias/Safra-de-graos-deve-atingir-302-milhoes-de-toneladas-em-dez-anos

Mudanças e transformações que chegam ao campo

 

O papel do Sistema S – no qual se enquadra o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC) – pode ter efeito particularmente benéfico nesse período em que vivem as economias modernas que, a cada semana, deparam-se com uma previsão distópica sobre a possibilidade ou a iminência de desemprego em massa motivado pelas revoluções tecnológicas previstas ou já em curso.

Pela radical mudança de padrões que promovem, essas previsões são estressantes, desestabilizadoras e “enlouquecedoras” para todos os setores da atividade humana. Porém, são inexoráveis. Nos países desenvolvidos, o percentual de empregos automatizáveis varia de 14% a 50% de todos os empregos existentes. O prestigiado McKinsey Global Institute prevê que 9% a 32% de força de trabalho das economias desenvolvidas serão afetados nos próximos dez anos.

Nesse contexto de tantas e tão profundas mudanças e transformações, o papel do Senar contribui para amenizar o nível de insegurança e imprevisibilidade. Em 2017, o Senar atendeu cerca de 128 mil produtores rurais em treinamentos e programas voltados a melhorar a vida das famílias rurais catarinenses. As ações foram realizadas em 281 municípios, atingindo 95% do território catarinense. Ao todo, foram promovidos 5.074 cursos e ações com carga horária de 209.446 horas.

Nesse grande esforço de qualificação e requalificação das pessoas, a principal linha de ação do Senar é a formação profissional rural, configurada como um processo educativo, sistematizado, que se integra aos diferentes níveis e modalidades da educação para desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes para a vida produtiva e social dos trabalhadores e produtores rurais. As principais áreas atendidas são agricultura, pecuária, silvicultura, aquicultura, extrativismo, agroindústria, atividade de apoio agrosilvipastoril e atividades relativas à prestação de serviços. Um grande avanço nessa direção foi o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) em oito cadeias produtivas: aumentou a produção, evoluiu a produtividade e incrementou a renda líquida das propriedades rurais. No ano passado, 98 turmas com 2.576 produtores rurais receberam mais de 100 mil horas de assistência.

De outro lado, atividades de promoção social possibilitam aos trabalhadores, produtores rurais e suas famílias o acesso a conhecimentos, desenvolvimento de habilidades pessoais e sociais e mudanças de atitudes que favorecem melhor qualidade de vida e participação em comunidade.

Na economia em geral e no mercado de trabalho em particular, o cenário ainda é de muitas incertezas e especulações. Economistas preveem que as mudanças tecnológicas criarão tantos empregos quantos serão por ela destruídos. Sabe-se que profissões de baixa qualificação que exigem menos educação formal são as mais suscetíveis a automação. Profissões que exigem mais treinamento ou ensino superior estão menos ameaçadas, por enquanto. O Senar focaliza a capacitação concreta e tem como expressiva parcela de sua clientela adultos com baixa qualificação.

O crescente uso das novas tecnologias e a irresistível tendência pela automação e robotização podem e vão destruir empregos, mas, nenhum trabalhador no campo ou na cidade pode ficar ao desamparo. Aqui reside o novo desafio do Sistema S, que os formuladores de políticas públicas precisam conhecer e seguir na busca do fortalecimento dos programas de educação para adultos.

Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC) – Florianópolis

Por José Zeferino Pedrozo

Fonte: Sistema Faesc/Senar/SC

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MAPA realiza Semana Brasil Livre da Aftosa

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) realiza, a partir desta segunda-feira (2) até quinta-feira (5),  a Semana Brasil Livre da Febre Aftosa, para celebrar o esforço de todos os órgãos oficiais de defesa sanitária do País, dos produtores e da indústria pecuária para erradicar a doença do território nacional.

Na Semana Brasil Livre da Febre Aftosa serão promovidas sessões solenes no Senado Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal. No Senado, a sessão será nesta segunda-feira (02), a partir das 11 horas, no plenário da Casa. Na Câmara Legislativa, o evento será na terça-feira (03), a partir das 9 horas.

Ainda na terça-feira, às 16 horas, será inaugurada a exposição de painéis no túnel que liga o edifício sede do Mapa ao seu anexo. Uma linha do tempo narra os fatos relevantes do combate à doença, desde o primeiro registro da febre aftosa no Brasil, com imagens das campanhas de vacinação e mais informações.

Na quarta-feira (04), a partir das 9 horas, o secretário de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, e o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques – delegado do Brasil na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) – visitarão o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais. Referência para análises e diagnósticos de aftosa, o Lanagro Pedro Leopoldo foi reconhecido pela ONU/FAO na área de Biossegurança e Manutenção de Laboratórios de Alta Contenção Biológica no início de 2018.

Na próxima quinta-feira (05), o presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, participam da cerimônia e do lançamento do selo dos Correios em comemoração à nova condição sanitária do Brasil em relação à febre aftosa.

As ações empreendidas ao longo da história para eliminar a doença do rebanho brasileiro serão solenemente reconhecidas na 86ª Sessão Geral da Assembleia Mundial da OIE, em Paris, França, de 20 a 25 de maio. O encontro reunirá delegados dos 181 Países Membros e contará com a presença de chefes de Estado e ministros de Agricultura.

O Brasil então receberá o certificado internacional de zona livre de febre aftosa com vacinação, abrangendo os estados do Amapá, Roraima, partes do Amazonas e Pará. Com isso, o processo de implantação de zonas livres de febre aftosa alcança toda a extensão territorial brasileira e o País torna-se Livre da Febre Aftosa.

O presidente Michel Temer participará da reunião anual da OIE nos dias 22 e 23 de maio, e o ministro Blairo Maggi receberá a certificação no dia 24 de maio, a ser entregue pela diretora geral Monique Eloit.

Santa Catarina segue como padrão de qualidade: em maio, o estado comemora 11 anos como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A entrega do certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) aconteceu em 25 de maio de 2007 e desde então, Santa Catarina se consolidou como referência em sanidade e defesa agropecuária, tendo conquistado mercados competitivos em todo o mundo.

Para manter o status sanitário diferenciado, a Cidasc mantém barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários. Além do controle do trânsito de animais e produtos de origem animal nas fronteiras, em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são identificados e rastreados.

No Brasil, o próximo passo será a última etapa de erradicação da doença, com ampliação da zona livre de febre aftosa sem vacinação, conforme prevê o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). Para isso será fundamental fortalecer os Serviços Veterinários, a vigilância e a prevenção da doença, e as parcerias público-privadas.

A partir de maio de 2019, o Acre e Rondônia, além de municípios do Amazonas e Mato Grosso, iniciam a suspensão da vacinação. A previsão é que os produtores parem de vacinar o rebanho após maio de 2021, e o País inteiro seja reconhecido pela OIE como País livre de aftosa sem vacinação até maio de 2023.

 

Fonte: CIDASC. Disponível em: <http://www.cidasc.sc.gov.br/blog/2018/04/02/mapa-realiza-semana-brasil-livre-da-aftosa/> Aceso em: Abril de 2018.

Vinhos da altitude catarinense são reconhecidos como “os melhores do Brasil”

A região dos vinhos de altitude de Santa Catarina acaba de bater uma marca imaginável a menos de 15 anos: ser reconhecida como a região que produz os vinhos com a melhor qualidade em todo o País, ao alcançar 89, 72 pontos, a média mais alta entre todas regiões do país. Esse reconhecimento consta do Guia de Vinhos do Brasil (2017/2018), da Inner, a mais importante editora brasileira focada na produção de vinhos nacionais e internacionais, que está sendo lançado para o todo país.

O Guia analisou 531 vinhos, de 71 vinícolas das regiões Nordeste, Sudeste, Centro Oeste, Paraná, Rio Grande do Sul, Vale dos Vinhedos (também no Rio Grande do Sul) e Santa Catarina. Todos os vinhos de Santa Catarina foram de produtores da altitude que abrange as regiões de São Joaquim, Campos Novos e Caçador.

Outro dado significativo do Guia e que mostra bem a diferenciação e a qualidade dos vinhos da altitude catarinense é que a uva que atingiu a maior alta ( 89,63 pontos) foi a Sauvignon Blanc, cujos vinhos com essa uva na maior parte do país são produzidos na região da altitude de Santa Catarina. Os Sauvignon Blanc da altitude, de diferentes produtores, já receberam todos os prêmios, nacionais e internacionais.

Hoje a região da altitude catarinense produz cerca de 1 milhão e meio de garrafas por ano, com de mais de 200 rótulos diferentes. Ao todo são 35 vinícolas e a maior concentração está São Joaquim com 20 estruturas de produção de uvas, vinhos e receptivos para visitantes e turistas.

Fonte: São Joaquim Online, Disponível em: <http://saojoaquimonline.com.br/2017/11/05/vinhos-da-altitude-catarinense-sao-reconhecidos-como-os-melhores-do-brasil/>. Acesso em: Fevereiro de 2018.

Setor agrícola movimenta mais de R$ 135 milhões em leilões online

O setor agrícola tem encabeçado a retomada econômica brasileira após o período de crise. Com o maior crescimento em 21 anos, de 13,4% no primeiro trimestre, o segmento também vem movimentando o mercado online. Em dois anos, a comercialização digital de máquinas pesadas e agrícolas movimentou mais de R$ 135 milhões.

 

Os dados são da Superbid, principal plataforma de leilões online da América Latina. O levantamento engloba os leilões realizados entre os anos de 2016 e 2017, que envolveram a venda de 3 mil lotes. No comparativo anual, o setor agrícola apresentou um crescimento de 46% somente em 2017. Até o final do ano, a expectativa é fechar com arrecadação 20% acima da registrada em 2016.

 

A popularização dos leilões online na categoria vem ocorrendo em todo o território nacional. A maior parte das ofertas (25,6%) está em São Paulo. O Paraná responde por 15,1% do total. Outros estados produtores, como Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul são responsáveis, respectivamente, por 13,3%, 7,7% e 6,8% das ofertas.

 

“Diferente da venda direta, o leilão possibilita uma negociação muito mais rápida dos bens, aproximando a oferta da demanda”, diz Jacqueline Luz, diretora Comercial do Superbid. “Além disso, os preços são melhores do que nas operações de revenda, já que não há intermediários envolvidos que também precisam lucrar com o negócio. Dessa maneira, tanto os vendedores quanto os compradores saem ganhando”, afirma.


Fonte: EconomiaSC, Disponível em: <http://economiasc.com.br/setor-agricola-movimenta-mais-de-r-135-milhoes-em-leiloes-online/>. Acesso em: Janeiro de 2018