Brasil é o país com maior potencial de crescimento na ovinocaprinocultura, afirma especialista

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Setor produz 80 mil toneladas ao ano no país, informa Ministério do Comércio Exterior

Além da Nova Zelândia e Austrália, líderes na produção de carne de caprinos e ovinos, o Brasil é o país com maior potencial de crescimento. Apesar da produção ainda pequena, e em grande parte informal, a cultura lucrativa está crescendo no Brasil. Essa foi a conclusão de um estudo apresentado neste mês pelo consultor Carlos Magno, da empresa Datamérica, durante a 6ª Conferencia Nacional de Arranjos Produtivos Locais, realizado em Brasília.

Para Magno, os fatores que colocam o Brasil em destaque são o baixo preço da terra, avanços tecnológicos necessários para o desenvolvimento lucrativo, e tradição no sistema produtivo.

– Muitos países não tem clima favorável, ou terras – explicou.

O Brasil atualmente produz 80 mil toneladas ao ano, incluindo a produção formal e uma estimativa da informal, segundo informações divulgadas pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Experiência Internacional

O pesquisador Carlos Lacerda, da Universidade Federal da Bahia, analisou a cadeia da ovinocaprinocultura no mundo. Em sua maioria, os países criadores têm poucas instituições que regulam. Segundo ele, há promoção dos produtos e incentivo ao consumo.

– Um detalhe importante é que quem lidera a cadeia são os produtores e a indústria em igual importância – explica Lacerda.

Há uma preocupação intensiva com o uso de novas tecnologias e melhorias de matrizes. Outro ponto em destaque, segundo Lacerda, é a transparência no negócio.

– Todos os números são transparentes e acessível. Cada produtor sabe exatamente o quanto custa e o quanto de lucro é possível no negócio – disse.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

SC quitará dívidas de criadores por abate sanitário de animais doentes

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O governo de Santa Catarina vai quitar débitos de R$ 1,5 milhão de mais de 250 criadores do Estado pelo abate sanitário de animais acometidos por doenças, especialmente aquelas que podem ser transmitidas para humanos. Segundo o secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, em nota, em 2013 foram investidos cerca de R$ 2,6 milhões para indenização de 369 criadores pelo abate sanitário de 1.417 bovinos, 16 equídeos e 12.557 aves de subsistência. O pagamento dos R$ 1,5 milhão restantes desse valor para zerar a dívida será realizado até o próximo dia 18.

Ainda de acordo com o secretário, pela legislação federal não está prevista a indenização pela eliminação dos animais doentes, mas o governo catarinense criou em 2004 o Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa), tendo como fonte de receita a taxa de vigilância sanitária animal. Com o Fundesa é garantida a indenização aos criadores. “Além de contribuir para viabilizar a produção animal no território catarinense, com a permanência das famílias rurais no campo, a eliminação das enfermidades dos rebanhos se constitui em garantia sanitária aos consumidores dos alimentos de origem animal, assim como possibilita a imprescindível habilitação para exportar a qualificada produção de carnes do Estado”, afirmou o secretário, na nota. Santa Catarina, por exemplo, é o único Estado do País que é reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação.

De 2004 até dezembro de 2013, o Fundesa indenizou 2.526 criadores pelo abate sanitário de 11.832 bovinos acometidos de brucelose e tuberculose; 99 equídeos por anemia infecciosa equina e 20.894 aves de subsistência por salmonelose, micoplasmose e síndrome nervosa. As indenizações somam mais de R$ 14 milhões. O Estado viabiliza no momento a execução de um programa de erradicação da brucelose e controle da tuberculose bovina e bubalina até o ano de 2017.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/

Analistas estimam que consumo de carne brasileira siga forte em 2014

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No mercado externo, oferta de países concorrentes pode diminuir; no mercado doméstico, demanda por carne deve aumentar com a Copa do Mundo

O consumo de carne bovina brasileira deve continuar forte em 2014, avaliam especialistas do setor. No que se refere à demanda externa, o gerente da área de pesquisa de mercado da Minerva Foods, Fabiano Tito Rosa, afirmou que a oferta de carne dos países concorrentes ainda será menor e o Brasil despontará como um dos principais fornecedores da proteína no mundo.

– Acreditamos que os Estados Unidos, por exemplo, deverão ter uma queda de produção de 6% em 2014 ante 2013. Soma-se a esse fator, o interesse de mercados pela proteína brasileira, com missões russas e chinesas vindo para o Brasil e habilitando unidades. Acredito que 2014 será um ano muito forte para o mercado externo – afirmou o executivo.

Já pelo lado do mercado interno, o superintendente Comercial de Agronegócio do Banco Original, Marcelo Petto, lembra que a Copa do Mundo e as eleições ajudarão na sustentação da demanda forte pela carne bovina.

– Há também a questão do aumento da classe média e o acesso desse pessoal à proteína e o consumo dela se torna cultural.

Questionados sobre como a demanda pode se manter aquecida ante a um desempenho fraco da economia e um endividamento alto, os especialistas apresentaram diversas justificativas.

– Essa nova classe média experimentou a carne e não vão deixar de consumi-la mesmo com um cenário macroeconômico adverso. Pode ocorrer a migração para cortes mais baratos, mas não a desistência do consumo de carne bovina – declarou Petto, do Banco Original.

O pecuarista e editor chefe da Carta Pecuária, Rogério Goulart, alertou ainda para o crescimento da população e o consequente impacto disso no consumo. Para o professor da Esalq/USP e pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Sérgio De Zen, a carne bovina tem uma alta elasticidade com relação ao comportamento do poder aquisitivo do consumidor.

– O consumo aumenta quando há avanço na renda, mas demora a cair quando há uma redução da disponibilidade de orçamento. O alimento ainda segue como o ultimo da lista a ser cortado pelas famílias em uma época de crise – destacou.

Carnes Concorrentes

A real ameaça ao consumo da proteína no país, segundo o responsável pela Área Comercial e Valor Agregado da Agro Santa Bárbara, Fábio Dias, é a concorrência com as outras carnes (frango e suíno).

– Com o arrefecimento das cotações do milho, a substituição da carne bovina pelas concorrentes pode ser realidade. Mas isso em dois anos. Então, a demanda por carne bovina ainda será forte em 2014.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Exportações de carne bovina brasileira somam US$ 6 bi

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As exportações brasileiras de carne bovina atingiram o valor inédito de US$ 6,013 bilhões (1,36 milhão de toneladas) de janeiro até esta quinta-feira, dia 28. O resultado supera as vendas externas do produto em todo o ano de 2012, quando somaram US$ 5,74 bilhões (1,24 milhão de toneladas), valor recorde até então. Na comparação com o mesmo período de 2012, as exportações brasileiras de carne bovina cresceram 14,5%, em valor e 20,1% em quantidade.

Este ano, os principais países compradores de carne brasileira foram Hong Kong, com participação de 21,8% do total vendido, seguido de Rússia (18,66%), Venezuela (11,95%), Egito (7,52%) e Chile (6,1%). “Mesmo sendo o maior exportador mundial de carne bovina, o Brasil continua a buscar e conquistar novos mercados”, afirma o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel.

O número de países para os quais o Brasil vende carne bovina aumentou de 106 para 142, entre os anos 2000 e 2013. Um exemplo desse crescimento é a Rússia. No ano 2000, não havia exportações brasileiras de carne bovina para aquele mercado. Este ano, a Rússia passou a ser o segundo principal destino da carne brasileira. “É um mercado importante que é acompanhado ao longo dos anos pelo MDIC e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em reuniões bilaterais, pois é o maior importador mundial de carne bovina”, diz o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho.

O secretário lembra que o governo brasileiro discute periodicamente problemas de acesso a mercado enfrentados pelos exportadores em reuniões bilaterais de comércio, com representantes de governos estrangeiros, e sempre após discussões com o setor privado. “A discussão dessas barreiras, nos âmbitos multilateral e bilateral, resultou em melhoria de acesso aos mercados canadenses, sul-africanos, coreano, chinês, americano, israelense, e chileno, entre outros”, afirma Godinho.

Também passaram a comprar carne brasileira países como a Ucrânia, Líbia, Emirados Árabes, Cazaquistão, Argélia, Angola, Jordânia e Moldávia, que em 2000 não importavam carne do Brasil ou importavam muito pouco. Nesses 13 anos, o crescimento das exportações do setor foi de 637%. É quase o dobro do crescimento global das exportações brasileiras no mesmo período comparativo, que foi de 336%. Hoje, a carne bovina (in natura, salgada e industrializada, e os miúdos, língua e tripas) representa 2,5% de tudo o que o Brasil exporta.

São Paulo lidera o ranking dos estados exportadores, com US$ 1,9 bilhão em vendas entre janeiro e novembro de 2013 (32,1% do total). Em seguida, vêm Mato Grosso (US$ 1 bilhão; 17,4%), Goiás (US$ 825 milhões; 13,7%), Mato Grosso do Sul (US$ 590 milhões; 9,8%) e Rondônia (US$ 523 milhões, 8,7%). “Houve aumento expressivo das exportações de estados da Região Centro-Oeste e Norte, o que mostra a inserção de novas áreas produtoras, trazendo riqueza e emprego para a região”, lembra o secretário.

Nos últimos dois anos, o Governo Federal e setor privado realizaram 18 ações de promoção comercial específicas para o setor de carne bovina, por meio da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), entidade vinculada ao MDIC, com a participação Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne).

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/

Pecuária proporciona excelente volume de negócios na região em 2013

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Na avaliação do presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Cícero Pamplona, a pecuária catarinense, neste ano de 2013, foi bastante positiva.

Para se ter uma ideia da importância do segmento na economia de Santa Catarina, somente na regional da entidade, o movimento anual deve ultrapassar a cifra dos R$ 150 milhões. A estimativa provém da contabilidade de todos os negócios realizados através de leilões, e das negociações feitas diretamente nas propriedades. Desse montante, mais de R$ 6,6 milhões são oriundos de comercializações realizadas dentro do Parque Conta Dinheiro, incluindo, as particulares. O valor também agrega os leilões de equinos. Ao todo, cerca de 4,5 mil animais foram negociados.

Ainda segundo Pamplona, os altos números da pecuária serrana demonstram que o agronegócio na região, continua sendo uma das fortes alternativas de geração de renda. O grande volume financeiro, é resultado do trabalho em que os criadores rurais desenvolvem nas propriedades, com investimentos na estrutura e na genética dos animais.

Por outro lado, o bom resultado no setor, não reflete na média dos valores, que vem sendo mantida nos últimos três anos. “A expectativa é de que a qualquer momento a estabilidade dos preços se altere, recompensando melhor os produtores. Na pecuária isso é normal”, ressalta Márcio.

No último leilão do ano, realizado no sábado (23), à tarde, o número de animais não foi grande, mas contou com a diversidade e a excelente qualidade dos animais. Neste fechamento de calendário, 61 lotes foram ofertados com pouco mais de 300 animais, entre terneiros e terneiras de até 12 meses, bois, novilhas, vaca com cria, vaca com serviço, vaca falhada e reprodutores. Conforme destacou Márcio Pamplona, a rotina das boas vendas ocorrida ao longo do ano foi mantida nesse leilão de primavera. A comercialização fechou em exatos R$ 372 mil. De todos os lotes, os dos terneiros e das novilhas foram os que obtiveram a melhor média, de R$ 4,09 e de R$ 4,26, respectivamente.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

É assinada portaria estabelecendo novas exigências sanitárias para bovinos e bubalinos

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Mais um passo foi dado para a erradicação da brucelose e para o controle da tuberculose bovina e bubalina em Santa Catarina pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, juntamente com a CIDASC (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina). O secretário João Rodrigues assinou nesta terça-feira, 12, após ouvir as entidades representativas da bovinocultura, uma portaria estabelecendo novas exigências sanitárias para a participação de bovinos e bubalinos em exposições e feiras agropecuárias e outras aglomerações destas espécies, assim como no trânsito destes animais entre propriedades que caracterize mudança de proprietário.

Na reunião, foram apresentados os dados de uma amostragem científica, realizada pelos técnicos da CIDASC, que analisou os rebanhos de 1.653 propriedades, em todos os municípios catarinenses, realizada em 2012 e neste ano sobre a ocorrência destas enfermidades. Os resultados comprovaram a existência de animais positivos para brucelose em 8 propriedades e para tuberculose em 11 propriedades, representando uma baixa taxa de contaminação dos rebanhos. O secretário João Rodrigues enfatizou o fato de que os números comprovam que entre os estados brasileiros, Santa Catarina possui o menor nível de ocorrência de brucelose e de tuberculose, que além de causarem prejuízos aos criadores, podem se transmitir às pessoas, provocando graves danos à saúde humana.

O diretor de Qualidade e Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura e da Pesca, Roni Barbosa, destaca que com portaria assinada pelo secretário João Rodrigues, o Estado poderá em médio prazo erradicar a brucelose e obter a certificação de zona livre de brucelose, por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), além do melhorar o controle da tuberculose, conferindo melhores condições de competitividade dos produtos da bovinocultura no mercado nacional e internacional, com agregação de valor aos criadores e estabelecimentos industriais do setor.

As novas medidas sanitárias serão executadas pela CIDASC e preveem para os rebanhos de produção de carne a realização de exames de diagnóstico de brucelose e de tuberculose nos machos não castrados e fêmeas a partir dos dez meses de idade, tanto para aqueles que participam de exposições e feiras agropecuárias, como para aqueles transferidos de propriedades, com mudança de proprietário. Excetuam-se das exigências de exames de diagnóstico para brucelose e tuberculose, os bovinos e bubalinos que se destinam à engorda para abate. Para os rebanhos leiteiros continuam as exigências de realização de exames de diagnóstico de brucelose a partir dos oito meses de idade e para tuberculose a partir de seis semanas de idade.

Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca

Projeto Araucária+ foi assinado no último dia 25

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A Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi) e a Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Codesc) assinou no último dia 25, um contrato para apoiar a implantação do projeto-piloto de estruturação do Ecossistema de Inovação Verde na Floresta com Araucárias, denominado Araucária+.

Com isso, serão colocadas em prática as atividades do protocolo de intenções, assinado em junho juntamente com a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, que prevê o desenvolvimento de cadeias sustentáveis de produção da erva-mate e do pinhão na região serrana de Santa Catarina.

Com o contrato, a Fundação Certi e a Fundação Grupo Boticário, apoiadas pela Codesc, irão estruturar ao longo de 3 anos o ambiente de inovação nas cadeias produtivas de espécies nativas da Floresta com Araucárias no Planalto Serrano Catarinense, na área de abrangência do Escritório de Promoção da Inovação da Região de São Joaquim.

“O Araucária+ é um projeto de desenvolvimento regional, com geração de renda, promoção de negócios sustentáveis e conservação da natureza. Um projeto inovador que atua na promoção do desenvolvimento sustentável e inclusão socioeconômica da região”, afirma Miguel Ximenes de Melo Filho, presidente executivo da Codesc.

Fonte: http://www.economiasc.com.br/

Carne certificada da raça Angus chega a Santa Catarina

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Os produtores da raça Angus que participaram da Expolages, em Lages, têm uma razão a mais para comemorar. A partir de novembro, o consumidor catarinense terá acesso à carne bovina da raça com selo catarinense. A novidade foi anunciada  durante a feira, que aconteceu em Lages.

Segundo o presidente do Núcleo Catarinense de Angus, Nelson Serpa, a medida foi concretizada por meio de uma parceria entre a Associação Brasileira de Angus e o Frigorífico Verdi, em Pouso Redondo. O frigorífico fará o abate dos animais e, em troca, vai pagar uma bonificação de 10% acima do valor normal da arroba no mercado, além de 3,5% por novilho.

Atualmente, 100% da carne de Angus certificada consumida em Santa Catarina, vem Rio Grande do Sul. Com a certificação catarinense, a tendência é melhorar a qualidade do produto, além de servir de incentivo para o pecuarista aumentar o rebanho deste tipo de gado no Estado. Serpa explica que todo o processo industrial, desde o abate e tipificação das carcaças até a embalagem final do produto, será acompanhado permanentemente por um técnico da associação brasileira da raça.

Rebanho: O rebanho catarinense de gado de corte é 2,8 milhões de animais. A raça Angus representa 40% do percentual de corte, ou seja, cerca de 500 mil cabeças. Cerca de 200 produtores criam este tipo de gado no Estado. Serpa esclarece que, para colocar a carne no mercado, será preciso garantir a produção de 4.800 animais por ano, ou seja, 400 ao mês. Porém, a tendência é que a certificação alavanque a produção deste tipo de gado no Estado.

Um levantamento feito junto aos confinamentos mostrou que há bezerros Angus o suficiente para atender esta demanda. Com a certificação, o valor da carne comercializada vai aumentar em 11% para o produtor, segundo estimativas.

Raça resiste bem ao clima da Serra

O gado Angus foi atração na Expolages, e tem conquistado a atenção do público. Neste ano, mais de 100 animais estavam em exposição.  Nelson Serpa, que também é produtor da raça, diz que esta a segunda maior exposição do Brasil. “A representatividade deste animal na Expolages está muita boa”, diz.

De origem europeia, o Angus está entre as melhores raças bovinas produtoras de carne. A carne é macia e ótima qualidade. Além disso, a raça se adapta muito bem como o clima serrano e tem alto poder de fertilidade. O veterinário Antônio Martins Bastos Filho diz que a carne tem valor agregado por vários aspectos, como sabor, maciez e marmoreio (gordura intramuscular). “Trata-se de uma carga valorizada no mundo inteiro”.

Ele acredita que, com a certificação, vai aumentar a produção de carne, até mesmo para atender o mercado consumidor catarinense, que possui uma demanda reprimida, além de sobrar para a exportação. Hoje, cerca de 30% da carne consumida no Estado vem de fora.

Fonte: http://www.clmais.com.br/

Expolages atraiu criadores de diferentes lugares da região Sul

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A feira deste ano contou com um número expressivo tanto de animais quanto de expositores. Criadores de diferentes lugares de Santa Catarina participaram da feira para formalizar novos negócios, motivados pelos resultados obtidos em anos anteriores, a exemplo do setor de equinos e ovinos.

O presidente da Associação Catarinense e do Núcleo de Criadores de Ovinos, Francisco Nerbass, aguarda os índices das vendas de animais para verificar o sucesso do evento. Um total de 15 expositores, criadores de oito raças diferentes expõe na feira. “Temos uma participação boa de produtores de todo o Estado”, diz.

Criador de ovinos participa desde 2007

Em 2007 o criador de ovinos da raça hampshire down, Frederico Jaeger Neto, participou pela primeira vez da exposição e desde então vem a Lages todos os anos. Os ovinos criados por Frederico e pela família foram premiados na feira de Esteio (RS) em 2012 e novamente este ano. “Essas exposições são muito importantes, pois além de vender, fazemos contato com interessados que nos gera negócios no futuro”, comenta.

Focado em criar animais de alto padrão genético, ele observa que os ganhos surgem no longo prazo. “Genética é um negócio que requer muito investimento para atingir o melhor nível e para o qual não se consegue retorno em prazo curto”.

Fonte: http://www.clmais.com.br/