Produção Integrada dos Campos das Tropas dobra número de abates

img-not-producao-integrada-dos-campos-das-tropas-dobra-numero-de-abates

Em março de 2013, quando a carne nobre começou a chegar para o consumidor, eram apenas cinco cabeças abatidas por semana. A partir de agora, a produção dobra.

A novidade é que o mesmo produto passa a ser entregue na rede Mezzalira, também em Rio do Sul. “É a nova etapa do projeto que segue crescendo. Os dois mil quilos de carne limpa seguirão sendo comercializados somente nas sextas-feiras e sábados. “A diferença é a de que nossos consumidores poderão se beneficiar ainda mais com o aumento da oferta”, ressalta a coordenadora do projeto, Caroline Ribeiro.

A carne diferenciada entregue no mercado, com selo de qualidade, teve ótima aceitação e contou com a forte participação dos produtores agregados. O projeto que segue crescendo, foi extremamente positivo no ano que passou. Os números demonstram o sucesso. Ao todo, foram abatidos 210 animais britânicos, machos e fêmeas. O preço médio de venda (mesmo o produtor pagando o frete até o frigorífico) atingiu R$ 8,27 pela carcaça e R$ 4,29 o Kg vivo. A média de peso vivo na fazenda foi de 480 Kg. Já a média de peso de carcaça, atingiu 261 Kg. Vale ainda ressaltar o bom rendimento de carcaça, de 56%, e a média de idade de abate dos animais – 20 meses (de 15 a 24 meses).

A conclusão no final de 2013 foi a de que o consumidor deu a resposta esperada, garantindo assim o aumento da produção. O grande fator da adesão ao consumo se deve à qualidade da carne, totalmente livre de agrotóxicos, de antibióticos e respeitando o prazo de carência de produtos usados nos animais, ou seja, a carne é livre de qualquer tipo de resíduo medicamentoso.

O diferencial do Programa é de que a comercialização não é do boi, mas da carne, e com garantia de qualidade assegurada, e sem atravessadores. Trata-se de uma Aliança Mercadológica da Carne Bovina. Os produtores estão muito bem organizados e trabalhando dentro das normas técnicas. “Estamos tranquilamente podendo oferecer ao consumidor um produto com segurança alimentar, sustentável, respeitando as boas práticas agropecuárias, e com chance de ampliar ainda mais o número de abates”, reitera Caroline.

Mais informações:
(49) 9992 2187 – Caroline Ribeiro – coordenadora
(49) 3223 1892 – Associação Rural de Lages com Márcio Pamplona
Assessoria de Imprensa

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Mercoleite vai passar a fazer parte da Expolages em 2014

img-not-mercoleite-vai-passar-a-fazer-parte-da-expolages-em-2014

A Associação dos Produtores de Leite (Aproleite), através do presidente Décio Ribeiro da Fonseca formalizou o pedido de incorporação da Mercoleite, à diretoria da Associação Rural, à Expolages.

O evento do gado leiteiro que normalmente acontece no mês de abril, no Parque Conta Dinheiro, teve aceno positivo e passará, a partir de 2014, a fazer parte da Expofeira, que já conta com a parceria da ACIL e do Sinduscon. “Será um ganho representativo ao número de animais. Desde já começamos a pensar nas mudanças necessárias na estrutura do parque para adequação à nova logística”, ressaltou o presidente da entidade rural, Márcio Pamplona.

Da Mercoleite, participam cerca de 400 animais à galpão. Por isso, a preocupação em pensar na estrutura desde já. Conforme adiantou Márcio Pamplona, serão precisos novos alojamentos para os animais; estacionamento para os caminhões e expositores; cuidados com a alimentação e toda uma organização paralela para os julgamentos. “Com certeza a Mercoleite vai dar ainda mais visibilidade à Exposição, e assim, deverá se tornar numa das maiores feiras do agronegócio, indústria e comércio do Sul do País, frisou Márcio.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Exportação de carne bovina in natura tem receita recorde em 2013

img-not-exportacao-de-carne-bovina-in-natura-tem-receita-recorde-em-2013

O desempenho foi puxado pelo dólar mais valorizado ante o real, o que tornou o produto brasileiro mais competitivo

As exportações de carne bovina in natura alcançaram recorde histórico em receita em 2013, com US$ 5,359 bilhões, aumento de 19,2% ante US$ 4,495 bilhões no ano de 2012. O desempenho foi puxado pelo dólar mais valorizado ante o real, o que tornou o produto brasileiro mais competitivo. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o volume não foi recorde – 1,185 milhão de toneladas, alta de 25,2% ante 945,5 mil toneladas de 2012 -, mas se aproxima do nível mais alto obtido em 2007, de 1,286 milhão de toneladas embarcadas.

As vendas externas de carne de frango in natura, mesmo com o alto custo de produção apontado pela indústria e o atraso nos embarques em períodos do ano devido a problemas climáticos, registraram receita cambial de US$ 7,004 bilhões, alta de 4,03% ante US$ 6,732 bilhões de 2012. O resultado foi o segundo maior da série histórica, perdendo apenas para 2011, quando a receita chegou a US$ 7,063 bilhões. O volume totalizou 3,553 milhões de toneladas, terceiro melhor resultado. Houve leve queda de 0,2% na comparação com os embarques de 3,560 milhões de toneladas de 2012.

Já as exportações de carne suína in natura refletiram o cenário adverso de restrições de seus principais mercados – Ucrânia, por três meses, e Rússia, que ainda cria obstáculos às vendas da proteína brasileira. A receita cambial passou de US$ 1,347 bilhão em 2012, recorde histórico, para US$ 1,227 bilhão em 2013, queda de 8,9%, mesmo desempenho de 2010. O volume atingiu 139,7 mil toneladas, 11,9% abaixo das 499 mil toneladas de 2012, o segundo menor volume desde o recorde de 552 mil toneladas de 2007.

Em dezembro ante o mesmo mês de 2012, as exportações de carne bovina in natura somaram US$ 518,4 milhões, alta de 33,2%, e 111,4 mil toneladas, avanço de 33,1% na mesma base de comparação. O preço médio ficou em US$ 4.653 a tonelada, praticamente estável (+0,1%). Ante novembro de 2013, a receita cresceu 8%; o volume aumentou 8,1% e o preço recuou 0,1%.

As vendas externas de carne de frango in natura totalizaram US$ 533,5 milhões em dezembro do ano passado, queda de 17,9% ante a cifra de US$ 650,1 milhões do mesmo mês de 2012. O volume ficou 6,3% menor, passando de 314,2 mil toneladas para 294,4 mil toneladas. O preço médio recuou 12,4%, para US$ 1.812 a tonelada. Ante novembro, a receita caiu 9%; o volume diminuiu 6,5% e o preço decresceu 2,6%.

Por fim, as exportações de carne suína in natura somaram US$ 90,6 milhões, leve queda de 0,9% na comparação com US$ 89,8 milhões de dezembro de 2012. O volume embarcado diminuiu 3,9%, passando de 32,3 mil toneladas para 31,2 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.904 a tonelada, alta de 4,5%. Ante novembro, a receita subiu 0,3%; o volume recuou 1,6% e o preço subiu 1,9%.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/

2014 será ano decisivo de ações contra embargos à carne do Brasil

img-not-2014-sera-ano-decisivo-de-acoes-contra-embargos-a-carne-do-Brasil

Segundo a Abiec, exportações devem bater novos recordes em volume e faturamento

Com o fechamento de 2013 atingindo recorde de 1,5 milhão de toneladas de carne exportada e faturamento que ultrapassou meta estabelecida inicialmente de US$ 6 bilhões (ao todo US$ 6,6 bi), a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec) prevê, além de novos recordes, que 2014 seja um ano decisivo nas negociações em relação aos países com embargos ao produto brasileiro.

Segundo o presidente da Abiec, Antônio Jorge Carmadelli, o setor está disposto a “elevar o tom das discussões”, com base nas leis que regulamentam o comércio internacional, com países como o Japão, Coreia e Taiwan, os maiores importadores de carne do mundo, que usam o argumento de status de aftosa para vetar a compra do produto brasileiro. “Estamos em conformidade para atender a qualquer exigência que esses países possam fazer para importar a carne do Brasil. O Japão está identificado como um dos países que bloqueia os nossos acessos sem alegações que sejam aceitas pela OMC (Organização Mundial do Comércio)”. Atualmente, 18 países possuem embargo total ou parcial nas importações de carne bovina do Brasil.

Sobre o embargo da China, um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, Camardelli avalia que o maior impacto não foi no volume em si, mas pela ausência do produto brasileiro nas gôndolas dos supermercados. “O mercado chinês tem uma demanda grande por carne gourmet, de um gado confinado”, destaca.

Já a Europa, desde o início da crise econômica, tem reduzido a participação do filé mignon e carnes mais nobres em detrimento de cortes mais simples e miúdos. “Nenhum dos competidores internacionais, nem Estados Unidos, nem Austrália, nem índia, tem hoje condições de dar uma resposta tão imediata como tem o Brasil a essas variações de mercado. A Índia é um grande exportador, mas não tem qualificação técnica para entrar em alguns mercados”, afirma Camardelli.

Sobre a abertura de novos mercados ainda no primeiro semestre do próximo ano, o presidente da entidade ressalta uma agenda cheia e otimista. “Vamos receber missões da China ainda este mês e Arábia Saudita em fevereiro. Também temos indicativos de que as negociações com o mercado americano deverá avançar, o que nos permite contar com a abertura de ai menos um grande mercado ainda na primeira metade do ano. Estamos tecnicamente prontos para atender ao mercado norte-americano de carne in natura”.

Estão previstas ações da Abiec no próximo ano nos Emirados Árabes, Rússia, China, Espanha, Irã, Chile e França, que fazem parte de parcerias com a Agência Brasileira de Promoções de Exportações e Investimentos (Apex) para promover a carne brasileira em outros mercados relevantes.  A entidade também tem planos para consolidar e incrementar os mercados de grandes importadores como Venezuela e Irã, mas que vivem um momento delicado, especialmente no âmbito alimentar.

A Abiec prevê um crescimento de 20% no faturamento de exportações de carnes no próximo ano (1,8 milhão de toneladas) e alcançar um faturamento de US$ 8 bilhões. O recorde na receita deste ano, que vai fechar com cerca de US$ 6,6 bilhões, já representa um crescimento de 12% em comparação com 2012. Em nível de volume, o incremento foi de 19,5% em relação ao ano anterior. Hong Kong, Rússia, União Europeia e Venezuela foram, nesta ordem, os quatro maiores compradores da carne bovina brasileira de janeiro a novembro de 2013. Com um crescimento de 400% nas exportações em menos de dez anos, o Brasil atingiu a liderança no ranking mundial de vendas internacionais de carne bovina.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/

Brasil é o país com maior potencial de crescimento na ovinocaprinocultura, afirma especialista

img-not-brasil-potencial-crescimento-ovinocaprinocultura

Setor produz 80 mil toneladas ao ano no país, informa Ministério do Comércio Exterior

Além da Nova Zelândia e Austrália, líderes na produção de carne de caprinos e ovinos, o Brasil é o país com maior potencial de crescimento. Apesar da produção ainda pequena, e em grande parte informal, a cultura lucrativa está crescendo no Brasil. Essa foi a conclusão de um estudo apresentado neste mês pelo consultor Carlos Magno, da empresa Datamérica, durante a 6ª Conferencia Nacional de Arranjos Produtivos Locais, realizado em Brasília.

Para Magno, os fatores que colocam o Brasil em destaque são o baixo preço da terra, avanços tecnológicos necessários para o desenvolvimento lucrativo, e tradição no sistema produtivo.

– Muitos países não tem clima favorável, ou terras – explicou.

O Brasil atualmente produz 80 mil toneladas ao ano, incluindo a produção formal e uma estimativa da informal, segundo informações divulgadas pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Experiência Internacional

O pesquisador Carlos Lacerda, da Universidade Federal da Bahia, analisou a cadeia da ovinocaprinocultura no mundo. Em sua maioria, os países criadores têm poucas instituições que regulam. Segundo ele, há promoção dos produtos e incentivo ao consumo.

– Um detalhe importante é que quem lidera a cadeia são os produtores e a indústria em igual importância – explica Lacerda.

Há uma preocupação intensiva com o uso de novas tecnologias e melhorias de matrizes. Outro ponto em destaque, segundo Lacerda, é a transparência no negócio.

– Todos os números são transparentes e acessível. Cada produtor sabe exatamente o quanto custa e o quanto de lucro é possível no negócio – disse.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

SC quitará dívidas de criadores por abate sanitário de animais doentes

img-not-SC-quitara-dividas-de-criadores-por-abate-sanitario-de-animais-doentes

O governo de Santa Catarina vai quitar débitos de R$ 1,5 milhão de mais de 250 criadores do Estado pelo abate sanitário de animais acometidos por doenças, especialmente aquelas que podem ser transmitidas para humanos. Segundo o secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, em nota, em 2013 foram investidos cerca de R$ 2,6 milhões para indenização de 369 criadores pelo abate sanitário de 1.417 bovinos, 16 equídeos e 12.557 aves de subsistência. O pagamento dos R$ 1,5 milhão restantes desse valor para zerar a dívida será realizado até o próximo dia 18.

Ainda de acordo com o secretário, pela legislação federal não está prevista a indenização pela eliminação dos animais doentes, mas o governo catarinense criou em 2004 o Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa), tendo como fonte de receita a taxa de vigilância sanitária animal. Com o Fundesa é garantida a indenização aos criadores. “Além de contribuir para viabilizar a produção animal no território catarinense, com a permanência das famílias rurais no campo, a eliminação das enfermidades dos rebanhos se constitui em garantia sanitária aos consumidores dos alimentos de origem animal, assim como possibilita a imprescindível habilitação para exportar a qualificada produção de carnes do Estado”, afirmou o secretário, na nota. Santa Catarina, por exemplo, é o único Estado do País que é reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação.

De 2004 até dezembro de 2013, o Fundesa indenizou 2.526 criadores pelo abate sanitário de 11.832 bovinos acometidos de brucelose e tuberculose; 99 equídeos por anemia infecciosa equina e 20.894 aves de subsistência por salmonelose, micoplasmose e síndrome nervosa. As indenizações somam mais de R$ 14 milhões. O Estado viabiliza no momento a execução de um programa de erradicação da brucelose e controle da tuberculose bovina e bubalina até o ano de 2017.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/

Analistas estimam que consumo de carne brasileira siga forte em 2014

img-not-analistas-estimam-que-consumo-de-carne-bovina-siga-forte-2014

No mercado externo, oferta de países concorrentes pode diminuir; no mercado doméstico, demanda por carne deve aumentar com a Copa do Mundo

O consumo de carne bovina brasileira deve continuar forte em 2014, avaliam especialistas do setor. No que se refere à demanda externa, o gerente da área de pesquisa de mercado da Minerva Foods, Fabiano Tito Rosa, afirmou que a oferta de carne dos países concorrentes ainda será menor e o Brasil despontará como um dos principais fornecedores da proteína no mundo.

– Acreditamos que os Estados Unidos, por exemplo, deverão ter uma queda de produção de 6% em 2014 ante 2013. Soma-se a esse fator, o interesse de mercados pela proteína brasileira, com missões russas e chinesas vindo para o Brasil e habilitando unidades. Acredito que 2014 será um ano muito forte para o mercado externo – afirmou o executivo.

Já pelo lado do mercado interno, o superintendente Comercial de Agronegócio do Banco Original, Marcelo Petto, lembra que a Copa do Mundo e as eleições ajudarão na sustentação da demanda forte pela carne bovina.

– Há também a questão do aumento da classe média e o acesso desse pessoal à proteína e o consumo dela se torna cultural.

Questionados sobre como a demanda pode se manter aquecida ante a um desempenho fraco da economia e um endividamento alto, os especialistas apresentaram diversas justificativas.

– Essa nova classe média experimentou a carne e não vão deixar de consumi-la mesmo com um cenário macroeconômico adverso. Pode ocorrer a migração para cortes mais baratos, mas não a desistência do consumo de carne bovina – declarou Petto, do Banco Original.

O pecuarista e editor chefe da Carta Pecuária, Rogério Goulart, alertou ainda para o crescimento da população e o consequente impacto disso no consumo. Para o professor da Esalq/USP e pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Sérgio De Zen, a carne bovina tem uma alta elasticidade com relação ao comportamento do poder aquisitivo do consumidor.

– O consumo aumenta quando há avanço na renda, mas demora a cair quando há uma redução da disponibilidade de orçamento. O alimento ainda segue como o ultimo da lista a ser cortado pelas famílias em uma época de crise – destacou.

Carnes Concorrentes

A real ameaça ao consumo da proteína no país, segundo o responsável pela Área Comercial e Valor Agregado da Agro Santa Bárbara, Fábio Dias, é a concorrência com as outras carnes (frango e suíno).

– Com o arrefecimento das cotações do milho, a substituição da carne bovina pelas concorrentes pode ser realidade. Mas isso em dois anos. Então, a demanda por carne bovina ainda será forte em 2014.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Exportações de carne bovina brasileira somam US$ 6 bi

img-not-exportacoes-de-carne-bovina-brasileira-somam-6-bi

As exportações brasileiras de carne bovina atingiram o valor inédito de US$ 6,013 bilhões (1,36 milhão de toneladas) de janeiro até esta quinta-feira, dia 28. O resultado supera as vendas externas do produto em todo o ano de 2012, quando somaram US$ 5,74 bilhões (1,24 milhão de toneladas), valor recorde até então. Na comparação com o mesmo período de 2012, as exportações brasileiras de carne bovina cresceram 14,5%, em valor e 20,1% em quantidade.

Este ano, os principais países compradores de carne brasileira foram Hong Kong, com participação de 21,8% do total vendido, seguido de Rússia (18,66%), Venezuela (11,95%), Egito (7,52%) e Chile (6,1%). “Mesmo sendo o maior exportador mundial de carne bovina, o Brasil continua a buscar e conquistar novos mercados”, afirma o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel.

O número de países para os quais o Brasil vende carne bovina aumentou de 106 para 142, entre os anos 2000 e 2013. Um exemplo desse crescimento é a Rússia. No ano 2000, não havia exportações brasileiras de carne bovina para aquele mercado. Este ano, a Rússia passou a ser o segundo principal destino da carne brasileira. “É um mercado importante que é acompanhado ao longo dos anos pelo MDIC e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em reuniões bilaterais, pois é o maior importador mundial de carne bovina”, diz o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho.

O secretário lembra que o governo brasileiro discute periodicamente problemas de acesso a mercado enfrentados pelos exportadores em reuniões bilaterais de comércio, com representantes de governos estrangeiros, e sempre após discussões com o setor privado. “A discussão dessas barreiras, nos âmbitos multilateral e bilateral, resultou em melhoria de acesso aos mercados canadenses, sul-africanos, coreano, chinês, americano, israelense, e chileno, entre outros”, afirma Godinho.

Também passaram a comprar carne brasileira países como a Ucrânia, Líbia, Emirados Árabes, Cazaquistão, Argélia, Angola, Jordânia e Moldávia, que em 2000 não importavam carne do Brasil ou importavam muito pouco. Nesses 13 anos, o crescimento das exportações do setor foi de 637%. É quase o dobro do crescimento global das exportações brasileiras no mesmo período comparativo, que foi de 336%. Hoje, a carne bovina (in natura, salgada e industrializada, e os miúdos, língua e tripas) representa 2,5% de tudo o que o Brasil exporta.

São Paulo lidera o ranking dos estados exportadores, com US$ 1,9 bilhão em vendas entre janeiro e novembro de 2013 (32,1% do total). Em seguida, vêm Mato Grosso (US$ 1 bilhão; 17,4%), Goiás (US$ 825 milhões; 13,7%), Mato Grosso do Sul (US$ 590 milhões; 9,8%) e Rondônia (US$ 523 milhões, 8,7%). “Houve aumento expressivo das exportações de estados da Região Centro-Oeste e Norte, o que mostra a inserção de novas áreas produtoras, trazendo riqueza e emprego para a região”, lembra o secretário.

Nos últimos dois anos, o Governo Federal e setor privado realizaram 18 ações de promoção comercial específicas para o setor de carne bovina, por meio da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), entidade vinculada ao MDIC, com a participação Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne).

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/

Pecuária proporciona excelente volume de negócios na região em 2013

img-not-pecuaria-proporciona-excelente-volume-de-negocios-na-regiao-em-2013

Na avaliação do presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Cícero Pamplona, a pecuária catarinense, neste ano de 2013, foi bastante positiva.

Para se ter uma ideia da importância do segmento na economia de Santa Catarina, somente na regional da entidade, o movimento anual deve ultrapassar a cifra dos R$ 150 milhões. A estimativa provém da contabilidade de todos os negócios realizados através de leilões, e das negociações feitas diretamente nas propriedades. Desse montante, mais de R$ 6,6 milhões são oriundos de comercializações realizadas dentro do Parque Conta Dinheiro, incluindo, as particulares. O valor também agrega os leilões de equinos. Ao todo, cerca de 4,5 mil animais foram negociados.

Ainda segundo Pamplona, os altos números da pecuária serrana demonstram que o agronegócio na região, continua sendo uma das fortes alternativas de geração de renda. O grande volume financeiro, é resultado do trabalho em que os criadores rurais desenvolvem nas propriedades, com investimentos na estrutura e na genética dos animais.

Por outro lado, o bom resultado no setor, não reflete na média dos valores, que vem sendo mantida nos últimos três anos. “A expectativa é de que a qualquer momento a estabilidade dos preços se altere, recompensando melhor os produtores. Na pecuária isso é normal”, ressalta Márcio.

No último leilão do ano, realizado no sábado (23), à tarde, o número de animais não foi grande, mas contou com a diversidade e a excelente qualidade dos animais. Neste fechamento de calendário, 61 lotes foram ofertados com pouco mais de 300 animais, entre terneiros e terneiras de até 12 meses, bois, novilhas, vaca com cria, vaca com serviço, vaca falhada e reprodutores. Conforme destacou Márcio Pamplona, a rotina das boas vendas ocorrida ao longo do ano foi mantida nesse leilão de primavera. A comercialização fechou em exatos R$ 372 mil. De todos os lotes, os dos terneiros e das novilhas foram os que obtiveram a melhor média, de R$ 4,09 e de R$ 4,26, respectivamente.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/