Tudo pronto para a Feira Multissetorial da Expolages 2014

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A ACIL, representante da classe empresarial, é mais uma vez parceira do Sindicato Rural de Lages na realização da Expolages, uma das maiores e mais tradicionais feiras do agronegócio em Santa Catarina. Este ano, Feira Multissetorial, organizada pela ACIL, promete ser a melhor dos últimos anos.

A Expolages ocorre de 14 a 19 de outubro, sendo que o pavilhão da indústria, comércio e serviços, como nos anos anteriores, destinado para a parte Multissetorial da feira. A ACIL que organizou o pavilhão Tito Bianchini, decidiu também organizar o pavilhão Afonso Ribeiro, ampliando assim a oportunidade para as empresas exporem seus produtos, mercadorias e serviços. Neste pavilhão teremos a semana nacional de ciência e tecnologia e palestras.

Serão quatro dias de grande  movimentação, inúmeros negócios, troca de informações e de conhecimentos, estabelecimento de parcerias, promoção de produtos e  serviços regionais, mas acima de tudo uma oportunidade ímpar para milhares de visitantes conhecerem um pouco mais da  economia serrana, que por sua solidez, diversidade e qualidade orgulham a todos nós.

Temos a certeza de que a Expolages 2014 será de muito sucesso e bons negócios entre as empresas parceiras, pois a união nos torna forte e esta é uma das grandes missões da Associação Empresarial de Lages.

Fonte: ACIL Lages

Propostas dos candidatos ao governo de SC para o agronegócio

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Confira as ideias de Claudio Vignatti, Paulo Bauer e Raimundo Colombo

O Canal Rural traz as propostas para o agronegócio dos candidatos aos governo dos principais Estados brasileiros. Serão apresentadas as ideias dos três primeiros colocados nas pesquisas eleitorais.

Em Santa Catarina, José Raimundo Colombo disputa a reeleição pelo PSD. Ele pretende investir mais no trabalho de abertura de novos mercados para os produtos agrícolas catarinenses, dar continuidade ao programa Beija-flor, que promove a inclusão digital no campo e ao programa juro zero, para agricultores e piscicultores.

Claudio Vignatti é o candidato do PT. Em seu plano de governo, prioriza os investimentos em logística, diversificação de culturas no campo e a melhoria da habitação do produtor rural.

Paulo Bauer é candidato pelo PSDB. Ele pretende assegurar o fornecimento de energia com qualidade, promover e viabilizar a construção de cisternas e criar o programa Dinheiro na Mão, que facilita o acesso ao seguro rural e ao crédito agrícola.

Confira as propostas:

Claudio Vignatti (PT)

O modelo de desenvolvimento que defendemos é alicerçado no tripé econômico, social e ambiental. Nesta lógica, sustentabilidade e inclusão não são sinônimos exclusivos ao meio ambiente e as políticas sociais. Propõe-se a consolidação de uma vigorosa economia do conhecimento, fortalecendo as atividades industriais, tecnológicas, comerciais, da agricultura, pecuária, pesca e de serviços, buscando em todas elas a eficiência econômica, a justiça social e a proteção ambiental.

Desenvolvimento Rural Sustentável

O Desenvolvimento Rural deve garantir o papel estratégico do espaço rural catarinense na construção do desenvolvimento estadual e nacional, na diversificação das atividades, valorizando o protagonismo dos atores sociais e a igualdade de gênero, geração e diversidade cultural. Vamos dar atenção especial para o fortalecimento da agricultura familiar, sintonizados com a importância dos setores agroindustriais e de cooperativas do Estado.

Vamos dar garantia da segurança alimentar e nutricional, reforçando as políticas públicas de apoio aos assentamentos da reforma agrária e assegurando um modelo agrícola que garanta a preservação e manejo sustentável das paisagens naturais, dos ecossistemas e da biodiversidade e a reprodução da diversidade do patrimônio histórico-cultural das populações rurais do Estado.

A política de melhoria das condições de vida da produção familiar será exemplar e articulará ações em diferentes frentes visando garantir a aquisição de alimentos da pequena produção rural para alimentar nossa rede de escolas, hospitais, creches, instituições de atendimento a jovens e idosos, restaurantes e feiras populares, garantindo alimento de qualidade para a população, preço justo e escoamento para o pequeno produtor.

Nosso projeto envolverá uma série de inovação tecnológicas, em parceria com redes de universidades e centros de pesquisa como a Embrapa e Epagri, orientadas para melhorar as condições de trabalho, de produtividade, e a qualidade de vida das populações rurais.

Os programas de assistência técnica, diversificação e agregação de valor à produção envolvendo a Epagri, a rede de universidades, rede de escolas técnicas agrícolas catarinenses e ONGs.

Teremos um programa específico de melhoria da habitação no campo e de acesso à telefonia e à internet no mundo rural. A infraestrutura para a agricultura, e por consequência para população rural, deve promover condições similares aos cidadãos urbanos de acesso aos serviços e políticas públicas (transporte, armazenagem, logística, comunicação, telefonia e internet) A população que vive no campo é fundamental para a conservação e o equilíbrio ambiental, e o pagamento por serviços ambientais tem cada vez mais se apresentado como ferramenta para redução do desmatamento e a melhoria da qualidade de vida das populações rurais.

Paulo Bauer (PSDB)

– Assegurar a disponibilidade e a distribuição de energia elétrica em quantidade e qualidade em todo o Estado.

– Tornar mais ágil o processo de licenciamento ambiental dos projetos de geração, transmissão e distribuição de energia em Santa Catarina.

– Promover maior oferta de gás natural canalizado por meio da construção de novos gasodutos e da implantação de redes de distribuição nas cidades.

– Fortalecer e modernizar a infraestrutura produtiva dos setores do agronegócio, agricultura familiar, pecuária, aquicultura, pesca artesanal e pesca industrial.

– Promover a implantação, manutenção, ampliação e modernização das malhas ferroviária, rodoviária e dutoviária, em parceria com a iniciativa privada.

– Realizar um amplo projeto em Santa Catarina de construção de cisternas para que no momento da estiagem o agricultor esteja protegido. Vamos viabilizar financiamento para isso com juros subsidiados ou juros zero.

– O programa Dinheiro na Mão vai criar linhas de fácil acesso ao seguro rural e ao crédito agrícola, visando promover a aquisição de terras, maquinário, equipamentos e a adoção de tecnologias voltadas às atividades agrícolas.

– Também vamos criar o Programa Catarinense Integrado de Centros de Inovação de Novas Empresas, em parceria com as universidades.

– Investir em tecnologia e inovação pela via da educação, criando uma nova geração de profissionais do agronegócio, reduzindo a evasão rural da juventude e garantindo o avanço a longo prazo do agronegócio catarinense.

Raimundo Colombo (PSD)

Caso seja reeleito, Colombo diz que os esforços para a abertura de novos mercados internacionais para os produtos agrícolas catarinenses terá continuidade, como foi feito em relação aos mercados russo e japonês para a carne suína, beneficiado pelo fato do Estado ser o único do Brasil a ser livre de aftosa sem vacinação (a manutenção dessa situação é estratégica para garantir a ampliação dos mercados).

Santa Catarina é o primeiro produtor nacional de cebola, maçã, suínos e pescado e o segundo maior produtor de arroz, aves e tabaco, mesmo ocupando apenas 1,2% do território nacional. O governo do Estado investiu para que a atividade rural ganhe ainda mais relevância. Até 30 de junho, o Pacto por Santa Catarina já havia destinado R$ 70 milhões para a agricultura catarinense.

O Estado conta com 195 mil propriedades rurais, sendo que 90% possuem menos de 50 hectares. Essas famílias contam com o apoio do Governo do Estado em programas como o Terra Boa, que entre 2011 e 2013 aplicou quase R$ 78 milhões no fornecimento de calcário, milho e forrageiras para 192 mil agricultores. Também foram investidos mais de R$ 1 milhão em subvenções para construção, ampliação e reforma de unidades armazenadores de grãos e de frios; foram liberados financiamentos em um total de R$ 16 milhões para o desenvolvimento da pecuária de corte; além de investimentos em programas para o cultivo da maçã e da criação do programa Juro Zero para Agricultura e Piscicultura.

A agricultura catarinense também tem a parceria do Governo do Estado na questão social com programas que visam melhorar a qualidade de vida no campo e amenizar o êxodo rural. Entre eles, o Programa Beija-Flor, que possui 111 centros de inclusão digital. A rede de telefonia fixa e internet banda larga foi ampliada, beneficiando 6 mil famílias.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Sustentabilidade Presente no Estado e na Região

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Falar em sustentabilidade hoje, já virou clichê. Trata-se de um assunto polêmico e muito discutido, principalmente dentro de grandes indústrias. Sustentabilidade basicamente são ações e atividades humanas feitas no presente com o intuito de não prejudicar futuras gerações. Como será a aplicação da sustentabilidade nas indústrias catarinense?

A federação das Indústrias do estado de Santa Catarina – FIESC/SC possui muitas empresas cadastradas que são referencia no assunto Meio ambiente. Juntamente com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI que a cada dia forma mais e mais profissionais qualificados. Além da qualificação, o SENAI ensina os alunos (futuros empregados das indústrias) a serem altamente sustentáveis e a favor, acima de tudo, da natureza.

Todos os anos a associação dos dirigentes de vendas e marketing de Santa Catarina – ADVB/SC homenageia as empresas catarinenses que fazem da responsabilidade social o seu melhor exemplo, produto e resultado. O projeto Empresa Cidadã ADVB/SC nos últimos três anos homenageou as industrias catarinenses Portonave, Aurora, Baesa, Celesc, Dohler, Eletrobras, Enercan, CDL/SC, RBS, Librelato, Malwee,  Nord, Sesi Farmácia, SESC, Unimed, Dudalina, Portobello, Celulose IRANI, TESC entre outros. Na região se destaca a empresa Tractebel Energia.

De acordo com o exposto acima, conclui-se que as empresas catarinenses são renováveis e um exemplo para o cenário nacional, cada uma com seus projetos e iniciativas para tornar o mundo melhor e mais agradável para futuras gerações.

Fonte: Equipe CEDUP Renato Ramos da Silva

Tudo sobre Angus

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O Aberdeen Angus se destaca entre as raças taurinas por reunir um maior número de características positivas que lhe asseguram um excelente resultado econômico como gado de corte. O conjunto de suas características a tornam uma raça completa.

Fertilidade e Longevidade

Na busca de uma pecuária mais eficiente, quando planejamos um cruzamento, devemos ter em conta não só a utilização de novilhos pesados e precoces, mas também de fêmeas de reposição que tenham alto índice de habilidade materna, períodos entre partos curtos e alta resposta reprodutiva quanto à repetição de crias. Através de sua fertilidade, o gado Angus proporciona aos seus criadores um maior rendimento, tanto pelo número de bezerros nascidos, quanto pela quantidade de quilos obtidos por hectare. A longevidade, associada à fertilidade, representa, ao final, mais crias produzidas.

Precocidade

Em comparação com outras raças, o Angus tem demonstrado que, nas mesmas condições alimentares, atinge mais cedo a puberdade e o estado de abate. A precocidade do Angus reflete-se no abate de novilhos jovens, que, além de uma necessidade mercadológica, é fator fundamental de uma pecuária de retorno mais rápido.

Rusticidade

A rusticidade é facilmente identificada pelo grande número de animais (machos e fêmeas) espalhadas pelas várias regiões climaticamente diferentes do País, mantendo suas qualidades inalteradas. O Angus mostra maior resistência a enfermidades, grande adaptação às condições ambientais dos territórios onde é criado, seja com temperaturas extremas, altas ou baixas, solo seco ou alagadiço, campos altos ou abrigados, pastagens ricas ou pobres. Mesmo em situações adversas, as fêmeas Angus produzem bezerros e os amamentam adequadamente, nem que para isso tenha que sacrificar parte de sua “gordura marmorizada”.

Facilidade de Parto

Gerando um terneiro de porte médio, não muito pesado ao nascer, o ventre Angus tem reduzido desgaste na parição, o que abrevia a sua recuperação pós-parto, favorecendo a repetição de cria e diminuindo o intervalo entre partos.

Qualidade de Carne

Este é um dos atributos excepcionais da raça Angus, que lhe garante uma posição de liderança. A ótima qualidade de sua carne é evidenciada através da opinião de autoridades do setor, e confirmada nos mais diferentes concursos realizados nos principais mercados produtores. O Angus produz um animal com alta qualidade de carne, apropriada não só para o mercado interno, como também para o mercado externo. O Angus apresenta de 3 a 6 mm de gordura (exigências européias) e sua carne é marmorizada (gordura entremeada na carne), o que lhe confere a já famosa maciez e sabor. A perfeita e uniforme distribuição da gordura no tecido muscular lhe confere um aspecto muito mais atraente e sabor singular. A importância dessa distribuição é exaltada quando da sua preparação: a gordura se derrete parcialmente pela ação do calor e impregna a parte magra, melhorando apreciavelmente seu valor, tornando-a tenra e apetecível. Os mercados mais importantes do mundo, que abastecem os consumidores mais exigentes, alcançam ganhos comerciais superiores, valendo-se do que existe de melhor entre as raças bovinas de corte. Sem hesitar, eles afirmam: ANGUS BEEF IS BEST!

A performance produtiva do Angus foi comprovada na publicação americana National Livestock Producer onde, entre 47 raças analisadas, o Angus obteve a pontuação mais alta. Nas cinco principais listadas encontramos as duas variedades de Angus: Aberdeen Angus e Red Angus, além de Brangus (cruzamento de Angus “5/8″ com zebuínos Nelore ou Brahman “3/8″). Nesta avaliação, os Angus se destacaram em fertilidade, peso ao nascer, pequena mortalidade de bezerros, baixa idade à puberdade, uso em cruzamento.

Fonte: http://angus.org.br/

Separação menor de lotes no confinamento otimiza engorda

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Manejo racional apresenta pequenos detalhes que podem aumentar o bem-estar do rebanho

Ambiente confortável, manejo tranquilo e sanidade em dia são atributos indispensáveis para impulsionar o gado até o cocho e elevar o consumo. Vários estudos feitos dentro e fora do Brasil já comprovaram que animais calmos ganham mais peso e ainda reduzem o número de lesões, o que evita desperdício para o pecuarista na hora do abate.

A norte-americana doutora em zootecnia Temple Grandine é a maior referência em bem-estar animal e afirma ser vantajosa a relação harmoniosa do criador com o gado:

– Animais calmos ganham mais peso. Existem cerca de dez publicações a esse respeito. Animais estressados antes do abate apresentarão cortes mais escuros e carne mais dura. Fora isso, os animais agitados podem machucar as pessoas e machucar a eles próprios e podem ter hematomas, o que tem custado a indústria milhões de dólares por ano, já que essas partes da carne têm que ser cortadas e descartadas.

No Brasil, em 1934, já se falava em medidas de respeito e proteção aos animais criados para fins econômicos. Mas, de acordo com a especialista, o conceito ainda não foi totalmente incorporado por quem lida com o gado e ainda há muito a ser feito.

– Quando o dono da fazenda ou alguém responsável por fiscalizar está assistindo, o manejo é muito bom. Mas quando a equipe não está sendo supervisionada, ou acha que não está sendo supervisionada, voltam a acontecer os choques e a gritaria. Então um dos grandes problemas é a supervisão.

No confinamento Monte Alegre, no município de Barretos (SP), tudo é pensado para criar um ambiente mais calmo e confortável para o gado desde o manejo no curral de processamento até o conforto térmico na área de engorda. A respeito disso, o pecuarista André Luiz Perrone Reis declarou:

– Esse bem estar é uma preocupação que temos desde a recepção desses animais: a adaptação desses animais ao cocho, a qualidade do processamento – é algo que fez diferença.

As diferenças ficaram evidentes em uma experiência feita com diferentes tamanhos de lotes dentro dos currais de engorda: por dois anos foram comparados dados de ganho de peso de um lote com 220 animais e outro com 120 animais. Segundo o consultor do confinamento, os animais que estavam em lotes menores tiveram melhor desempenho que os outros do lote maior.

– Essa diferença foi da ordem de 4 a 6 % de eficiência pior para os animais que ficaram em lotes maiores. Na prática, a gente via mais competição dentro do curral, formação de subgrupos. À tarde tinha muito mais briga, muita competição por alimento; a dificuldade em estabelecer hierarquia também é maior quando o lote é maior, já que os animais ficam mais acomodados em lotes menores – recomendamos abaixo de 130 bois. – afirma Luciano Morgan, zootecnista.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Eventos mostram o potencial econômico da pecuária de corte na Serra Catarinense

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Lages – São em propriedades de referência que fazem parte do Projeto Redes de Propriedades de Referência Tecnológica (REPROTEC), que vem sendo conduzido há três anos, e possui resultados e bons exemplos consolidados, para transformar a pecuária da região serrana em uma atividade rentável, aproveitando as oportunidades do mercado e a vocação histórica da região.

Numa dessas propriedades, na localidade de Santo Antônio dos Pinhos, em São José do Cerrito, ocorreu uma dessas tardes de campo, visando apresentar os resultados de evolução da propriedade pertencente à família Schneider. Apesar de pequena, a propriedade possui bons índices obtidos com a aplicação de tecnologias recomendadas pelo projeto. Foram promovidos ajustes como o manejo reprodutivo, sanitário do rebanho, ajustes na adubação e manejo adequado de pastagens para alcançar a terminação de novilhos precoces ao sobreano. Com a evolução do sistema, a propriedade alcançou uma lotação média de 1,5 unidades animais/ha, isto equivale a uma lotação 3,5 vezes maior do que a média das propriedades da região. Além do aumento da lotação os demais índices também evoluíram. Como exemplo a natalidade, que inicialmente era de 70%, passou para 92%, neste ano. Os 38 terneiros desmamados em maio com 220 kg de peso vivo/cabeça passaram a alimentar-se em 13,4 hectares de pastagens perenes de inverno, planejadas para a terminação. Estes animais hoje estão com idade média de 11 meses e peso vivo médio de 286 kg, ganho médio diário de 1,4 kg/cabeça/dia, fruto de uma alimentação equilibrada pelo manejo adequado das pastagens.

Da mesma forma, uma visita técnica para avaliação do sistema de cria foi realizada na fazenda Cipó, na Coxilha Rica, numa propriedade que pertence a quatro gerações à família do Sr. João Machado. Nesta propriedade os índices de avaliação multiplicados comprovaram a dobra da produção. Novilhas de primeira e segunda cria manejadas em pastagens naturais melhoradas obtiveram uma dieta de melhor qualidade e expressaram índices de 85% de natalidade na segunda parição, aproximando-se da meta produtiva de 1 terneiro/vaca/ano.

Potencial para o desenvolvimento regional

Estes eventos são uma iniciativa para apresentar o potencial de pecuária de corte para a geração de renda na Região Serrana com o intuito de multiplicar boas experiências. Existem tecnologias adaptadas para diferentes sistemas e realidades. Seja para a pecuária de cria com base em pastagens naturais, ou em sistemas de ciclo completo intensificados, que podem agregar valor maior a carne produzida na região. Em função do rebanho de aproximadamente 530 mil matrizes criado na região é possível aumentar a produção em 132.000 terneiros/ano com tecnologias muito simples, como as apresentadas nas propriedades de referência. A terminação dos terneiros em sistemas intensivos a base de pasto podem agregar maior valor a cadeia produtiva, atendendo o mercado interno catarinense, reduzindo a necessidade de importação de carne pelo Estado que hoje é da ordem de 40%.

O impacto econômico gerado com a pecuária moderna com base em tecnologias e metas produtivas, tem potencial para transformar a realidade da economia local, aproveitando oportunidades que a região possui como o potencial produtivo das pastagens, vocação do serrano para a pecuária de corte e o mercado local e internacional aquecidos para os próximos anos.

Informações:
Eng. Agro. Cassiano Eduardo Pinto – Estação Experimental de Lages
Eng. Agro. Newton Borges da Costa Júnior – Gerência Regional de Lages
Assessoria de Imprensa

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Criadores recebem indenização por abate de animal contaminado em SC

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Medida vale para abate de animais com brucelose e tuberculose.
Objetivo é diminuir o prejuízo no campo e incentivar notificação de doenças.

Os criadores de Santa Catarina que precisaram sacrificar os animais contaminados com brucelose e tuberculose têm direito a receber uma indenização. O objetivo é diminuir o prejuízo no campo e incentivar a notificação das doenças.

Na propriedade da criadora Analice Trentim, em Coronel Freitas, no oeste de Santa Catarina, 25 vacas foram sacrificadas depois da compra de um animal que contaminou parte do rebanho com brucelose. A produção de leite caiu de 500 para 100 litros por dia. Para compensar o prejuízo, o estado pagou uma indenização de R$ 45 mil. “A gente ganhou esse dinheiro, conseguiu repor uma parte do plantel e sobrou um pouco para fazer outros investimentos”, diz.

O criador Moacir Testa, que teve de sacrificar 18 das 23 vacas da propriedade pela mesma doença, recebeu R$ 23 mil de indenização. “A gente consegue identificar na hora que começa perder cria ou o terneiro nasce deficiente”, diz.

Todos os produtores catarinense que precisam sacrificar animais por motivo de doença podem contar com esse apoio. “O estado de Santa Catarina há dez anos indeniza os criadores que precisam sacrificar animais por doenças para fazer deles parceiros. Dessa forma, o agricultor não esconde os animas. Com a indenização nós conseguimos mais rapidamente encontrar os animais doentes e eliminá-los do nosso rebanho e reduzir o processo de contaminação”, diz Airton Spies, secretário de Agricultura de Santa Catarina.

Até 2017, a Secretaria da Agricultura pretende acabar a tuberculose e a brucelose no Estado. Atualmente, 0,6% das propriedades rurais ainda enfrentam o problema. O objetivo é chegar à meta abaixo de 0,2%, quando a situação é considerada controlada pela Organização Mundial de Saúde Animal.

Essas doenças prejudicam a produção de carne e leite, além de poderem ser transmitidas às pessoas que convivem com os animais ou que consomem os produtos. Desde 2004, quando o sistema de indenizações foi implantado, cerca de 2,8 mil criadores foram beneficiados.

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/

Entenda porque são feitas as queimadas

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A queima que acontece controlada por órgãos fiscalizadores é realizada por produtores para a renovação das pastagens. “O produtor rural deve buscar um profissional habilitado, o qual apresentará, mediante projeto técnico, pedido de autorização para queima controlada”, explica o Capitão da Polícia Ambiental de Lages, Frederick Rambusch.

A Polícia Ambiental está, nesta época do ano, totalmente dedicada à fiscalização da queima controlada, em alguns casos é solicitado efetivo de outras partes do Estado para auxiliar na fiscalização.

Realizar a queima de campos sem autorização da FATMA é crime. Além de ser multado, o proprietário da área responde a um processo administrativo que é encaminhado ao Ministério Público.

Além da Polícia Ambiental, o Sindicato Rural também realiza encontros orientando os produtores com relação a forma que se deve fazer as queimas de campos. A queima descontrolada e irregular da vegetação pode gerar o empobrecimento do solo com perda da fertilidade e matéria orgânica, vulnerabilidade, desagregação e carreamento, erosões devido à perda de vegetação, morte de animais e emissão de gás carbônico.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Expolages 2014: o desafio é fazer cada vez melhor

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Portanto, visando manter o alto nível, a Expolages 2014, prevista para 14 a 19 de outubro, está sendo bastante pensada. O objetivo é propiciar novas alternativas de negócios e superar todos os bons indicativos registrados no ano anterior.

No tocante ao agronegócio, uma das novidades vem da Associação dos Produtores de Leite (Aproleite), que este ano, decidiu incorporar a Mercoleite, à Expolages, ampliando assim significativamente o número de animais a partir de exposição validada pelo ranking estadual do setor. “Vamos ultrapassar a capacidade de animais à galpão, e, em razão disso teremos que montar estruturas alternativas para atender a nova logística, ressaltou o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona. E, dentro da logística para atender os animais de raças leiteiras que virão de todo o Estado, além de novos alojamentos para os animais, deverá ser ampliado o estacionamento para os caminhões e expositores; dobrar principalmente os cuidados com a alimentação, além da necessária atenção à organização paralela para os julgamentos. A inclusão da Mercoleite na Expolages deve resultar em mais visibilidade à Exposição, devendo torná-la num dos maiores eventos do agronegócio, indústria e comércio do Sul do País. “Somem-se os demais animais do gado geral, raças britânicas, cavalos crioulos e os ovinos, imagino que teremos em torno de 1,7 mil animais no Parque Conta Dinheiro. Um novo recorde”, disse Pamplona.

Além da exposição de raças leiteiras, os tradicionais leilões de animais seguem como ponto alto. Serão quatro ou cinco leilões durante a feira. Entre eles, o de angus, que se configura no evento de Lages, na segunda maior exposição da raça do Brasil.

Por outro lado, neste ano, a Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (FAESC), definiu fazer novamente na Expolages, a reunião anual entre todos os presidentes de Sindicatos Rurais do Estado, no dia 17 de outubro, com a promoção de palestras dirigidas, a exemplo de 2012 quando estiveram em Lages a senadora Kátia Abreu e o empresário José Batista Junior, do Grupo JBS Friboi. Ainda durante a feira, outras palestras deverão ocorrer.

No campo artístico cultural, está confirmada a realização de mais uma edição do festival nativista Ronda da Canção Gaúcha.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Produtor de bovinos tem três opções: modernizar, arrendar ou vender, afirma especialista

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A demanda de carne bovina em 2025 exigirá qualidade e sanidade e para atender esta mudança de comportamento da população, a produção deverá ser planejada, padronizada, rastreada e certificada. A afirmação foi feita diretor da SRB – Sociedade Rural Brasileira, Francisco Vila, durante palestra ministrada na Etapa Campo Grande do Circuito Expocorte. O evento aconteceu dias 30 e 31 de julho, no Centro de Convenções Albano Franco e foi promovido pela Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS e pela Verum eventos.

Segundo Vila, que é também coordenador de conteúdos do Circuito Expocorte, para continuar na pecuária o produtor terá apenas três opções: modernizar, arrendar ou vender suas terras. “Não será possível permanecer na atividade apenas fazendo como os nossos avôs faziam. Até 2025, pelo menos 30% dos pecuaristas sairão da atividade, ou seja, venderão suas terras”, afirmou Vila durante a palestra ‘Sucessão familiar: Minha fazenda em 2025’.

O especialista destacou que na pecuária tradicional, de décadas anteriores, o animal permanecia 36 meses no pasto, agora o bovino é abatido com 24 meses, mas a tendência é de vendas antecipadas. “Em 2020, iremos vender nosso boi ao frigorífico antes mesmo de comprar o sêmen, já estamos tecnicamente prontos para isso”.

Vila ressaltou que o grande desafio da sucessão familiar é a transição de liderança e tornar o negócio familiar atrativo para os filhos. “É preciso reestruturar, reinventar, fazer uma reengenharia dos nossos negócios. No caminho da pecuária, a terra é o patrimônio, o boi é a receita, a tecnologia é o conhecimento”, enfatizou Vila, afirmando que no mercado onde se produzirá cada vez mais com menos pessoas, é fundamental a motivação.

Fonte: http://www.canaldoprodutor.com.br/