Governo do Estado apoia projeto para desenvolver produção da erva-mate e do pinhão na Serra

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O Escritório de Inovação, instalado na sede da Secretaria e Estado de Desenvolvimento Regional – SDR São Joaquim irá desenvolver seu primeiro projeto de fomento ao desenvolvimento sustentável da Região. “O objetivo é proporcionar um verdadeiro crescimento, que incorpore as dimensões econômica, ambiental e social”, destacou a secretária Regional, Solange Scortegagna Pagani, durante a assinatura do protocolo de intenções para fortalecer as cadeias produtivas, gerando renda e reduzindo o impacto ambiental, de dois produtos típicos da região: a erva-mate e o pinhão. O ato de assinatura aconteceu na segunda-feira, 10, em São Joaquim, resultado de uma parceria entre o Governo do Estado de Santa Catarina, por intermédio da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Codesc) e SDR São Joaquim, Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi) e Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Com a assinatura do documento, é dado mais um importante passo para colocar em prática um projeto elaborado pela Fundação Grupo Boticário e a Fundação Certi para o desenvolvimento regional e a redução dos impactos ambientais da produção de pinhão e erva-mate. “Sabemos que esses dois produtos são típicos da região Sul do Brasil e têm importância econômica. Mas, também, reconhecemos que as cadeias produtivas têm potencial para serem muito mais benéficas, tanto para a comunidade local quanto para a natureza”, explica Malu Nunes, diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, instituição sem fins lucrativos de atuação nacional que tem como missão promover e realizar ações de conservação da natureza. De acordo com dados de 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santa Catarina produziu 36.117 toneladas de erva-mate no período, gerando um valor de R$ 15,184 milhões. Já a produção de pinhão, no mesmo período, foi de 2.476 toneladas, com um retorno de R$ 2,785 milhões.

A iniciativa envolverá diversos atores das cadeias produtivas da erva-mate e do pinhão: produtores rurais; pequenas e médias indústrias – entre as locais e as de atuação nacional e internacional; redes de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos; além de investidores e representantes do poder público. Para integrar os diferentes atores envolvidos, o projeto prevê a incubação de uma nova instituição, que terá papel de facilitadora, promovendo o fluxo de informações, estratégias e boas práticas em toda a cadeia. “Em uma ponta serão organizados os produtores rurais, que passarão a receber orientação e apoio para adotarem práticas de produção com impacto reduzido para o meio ambiente. Com a adoção dessas práticas, eles passam a ter acesso a um mercado diferenciado, formado por uma coalizão de grandes empresas compradoras, interessadas em insumos sustentáveis e com rastreabilidade”, explicou Malu.

Além de reduzir a pressão sobre a Floresta com Araucárias, o projeto vai gerar impactos positivos, promovendo a inovação e a agregação de valor a esses produtos. “E com a valorização desses itens, também será possível garantir a conservação de diversas espécies de vegetais e de animais que integram a Floresta com Araucárias. Alguns exemplos são o papagaio-do-peito-roxo e o papagaio-charão, espécies ameaçadas que dependem diretamente da conservação dessa floresta”, ressaltou Malu.

A capacitação dos integrantes da instituição facilitadora será feita pela Fundação Certi, instituição de tecnologia aplicada e inovação, que desenvolve soluções para a iniciativa privada, governo e terceiro setor. “Buscamos desenvolver um ambiente de inovação, mas com foco no desenvolvimento de cadeias da sociobiodiversidade”, afirmou Marcos Da Ré, diretor do Centro de Economia Verde da Fundação Certi.

O presidente da Codesc, Miguel Ximenes, ressaltou que além da fauna e da flora, a própria sociedade é a maior beneficiária da conservação da biodiversidade. “As áreas naturais protegem as nascentes que garantem a água que bebemos; oferecem a nós oxigênio e conforto térmico; e também contribuem para a formação de solos férteis que sustentam a agricultura. Além disso, as belas paisagens naturais incentivam o ecoturismo, que movimenta as economias regionais”.

Malu Nunes destacou ainda a importância da parceria firmada para a execução do projeto. “Nós da Fundação Grupo Boticário reconhecemos que conservar esses importantes serviços ambientais é um desafio imenso, que não se consegue superar sozinho. Por isso, estabelecemos parcerias para que mais instituições contribuam nessa causa. Com a assinatura deste documento estamos fortalecendo a parceria que já temos com a Fundação CERTI e recebendo a adesão do mais importante órgão deste estado: o Governo do Estado de Santa Catarina, por intermédio da CODESC e SDR São Joaquim”.

Fonte: http://saojoaquimonline.com.br/

Representantes do governo japonês discutem importação de suínos em SC

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Representantes do governo japonês se encontram com a Federação das Indústrias (Fiesc), o governador Raimundo Colombo, e o Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) para discutir os impactos da abertura do mercado de carne suína do Estado para o Japão. A reunião, marcada para a próxima segunda-feira, dia 10, ocorrerá a partir das 10 horas na sede da Fiesc, localizada no bairro Itacorubi, em Florianópolis.

Santa Catarina é o maior exportador de carne suína do Brasil. O produto ficou em quarto lugar entre os mais exportados pelo Estado no ano passado. Os embarques somaram US$ 519 milhões, valor 8,5% superior ao registrado em 2011. No entanto, as vendas externas foram realizadas com preço médio 7,5% menor que em 2011.

O Japão já é um grande receptor de produtos brasileiros. O maior importador de aves e suínos do mundo recebe quase 90% do frango in natura do Brasil. A expectativa é que as mesmas empresas que compram a ave deverão importar a carne suína.

Fonte: http://www.economiasc.com.br/

Organização Mundial de Saúde Animal reconhece Brasil como livre de peste equina

País também mantém status de risco insignificante para Encefalopatia Espongiforme Bovina

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A reunião da 81ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) definiu nesta terça-feira, 28 de maio, duas resoluções favoráveis ao Brasil. A primeira reconhece o país como livre de peste equina. A segunda resolução mantém o status de risco insignificante para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – mais conhecida como “vaca louca”. O encontro ocorre em Paris e termina na próxima sexta-feira.

Para o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, as duas resoluções são novas demonstrações de confiança da comunidade internacional nos sistemas de prevenção adotados pelo Brasil. “A qualidade do sistema de defesa implementado no país foi reafirmado pelas medidas aprovadas pelas nações que fazem parte da OIE”, afirmou.

O reconhecimento, pela comunidade internacional, do Brasil como país livre de peste equina é inédito. Em maio de 2012, a Organização Mundial de Saúde Animal criou um processo de reconhecimento oficial de status da doença e apenas este ano a entidade divulgará a primeira lista com as classificações dos países-membros.

Em relação à EEB, em fevereiro deste ano, o comitê científico da entidade já havia afirmado que a identificação de um caso atípico, numa fazenda do Paraná, não coloca em risco a saúde animal ou dos consumidores dos parceiros do Brasil. “O país faz parte de um grupo seleto de 19 nações que detêm o status de risco insignificante para a doença em todo o mundo”, ressaltou Marques. Ao todo, 178 países fazem parte da Organização.

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/

Agroceres PIC inaugura em Santa Catarina unidade de genética

Empreendimento tem capacidade para até 700 suínos reprodutores

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A Agroceres PIC inaugurou na terça, dia 21, em Fraiburgo (SC), nova unidade de genética suína, na qual foram investidos R$ 10 milhões. O empreendimento tem capacidade para até 700 suínos reprodutores, o que significa quase 10 vezes mais que a média desse tipo de unidade.

Para o consumidor final, o lançamento representa uma carne mais magra, com baixo potencial de gordura e um alimento mais seguro, saudável e economicamente viável, informa em comunicado o diretor superintendente da Agroceres PIC, Alexandre Rosa.

O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo. Santa Catarina é o maior Estado produtor, com 25,1% de participação, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 19,3% e Paraná, com 17%.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Logística é a saída para a rentabilidade no agronegócio

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A falta de infraestrutura para escoamento da produção (ferrovias, rodovias, hidrovias e portos) e os elevados custos dos fretes são considerados os maiores obstáculos para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. A questão logística esteve no centro dos debates durante a abertura da Avesui 2013, em Florianópolis, que reuniu na manhã desta terça (14), os palestrantes Marcos Jank, consultor da Agroconsult, Dilvo Grolli, presidente da cooperativa Coopavel (Cascavel – PR), e Leonardo Soluguren, sócio-diretor da empresa de consultoria Clarivi.

Para Dilvo Grolli, da Coopavel, os gargalos logísticos não devem dar trégua nos próximos anos, especialmente em função do aumento da produção de grãos e da necessidade de transporte até o produtor de carnes. “Em 2020 estaremos produzindo, tranquilamente, 260 milhões de toneladas de grãos, em função do aumento da produtividade e da abertura de novas área”, calcula. Hoje o Brasil produz anualmente 184 milhões de toneladas de grãos, um terço dos 550 milhões de toneladas produzidos na China e nos Estados Unidos. Para o consultor Marcos Jank, aproximar o produtor de grãos dos avicultores e suinocultores é o grande desafio para aumentar a produtividade e a rentabilidade no setor. “Não adianta fazer um esforço nas fazendas e nas granjas e pagar caro depois pela falta de infraestrutura e ter uma rentabilidade negativa”, aponta Marcos Jank. A safra de milho do Mato Grosso, por exemplo, chegará para o produtor da região sul na metade do ano com 50% de seu custo devido ao frete. “Para o mercado do nordeste, vai ser mais barato importar da Argentina. O lado mais fraco do agronegócio sem dúvida é a logística”, afirma. Leonardo Soluguren, da Clarivi, usou o exemplo da China durante sua apresentação: “ao contrário do Brasil, eles optaram por realizar investimentos em infraestrutura”.

Contudo, o mercado de carnes deve continuar em crescimento nos próximos anos devido a uma série de fatores como a redução da autossuficiência da China em algumas áreas, a falta de água e terra para produção em vários países e a tendência, na Ásia e na África, de mudança nos hábitos alimentares de consumo de proteínas vegetais por animais. “O mundo ainda vai precisar do Brasil. Por isso, devemos pensar em acordos comerciais com países estratégicos como China, Índia, Indonésia, entre outros. Nosso principal inimigo não são os mercados externos ou o protecionismo, mas a falta de infraestrutura do próprio Brasil”, concluiu Jank.

Resíduo que pode virar renda

Outro ponto de destaque do primeiro dia da AveSui 2013 foi o Painel de Biomassa e Bioenergia, que mostrou como se faz a transformação do resíduo de aves e suínos, um dos principais gargalos do setor, em renda para os criadores, por meio de um processo de compostagem. A solução criada pela Embrapa Aves e Suínos transforma os dejetos em adubo orgânico, que é vendido ao público final nas agropecuárias por até R$ 3 o quilo. “Esse comércio é um mercado em expansão, está aberto, para crescer nas grandes cidades”, afirma o professor e pesquisador da Embrapa Aves e Suínos, Paulo Armando de Oliveira.

Fonte: http://www.avesui.com/

Pronatec: novas turmas a caminho em SC

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Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, de cursos de formação inicial e continuada para estudantes ligados ao campo. Este é o objetivo do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) do SENAR. De acordo com a gestora do Pronatec em Santa Catarina, Gisele Kraieski Knabben, para os próximos dias iniciam oito novas turmas no território catarinense. “As capacitações são direcionadas à formação inicial continuada de estudantes de ensino médio das escolas estaduais”, complementa. Ao todo são 51 opções de treinamento nas mais diversas áreas ligadas a produção animal, vegetal, mineral, aquícola e pesqueira.

No dia 29 de abril, começou o curso de bovinocultor de leite no município de Palmitos, na Escola Jorge Lacerda. As aulas são ministradas no turno matutino pelas instrutoras Ivania Zingler e Cidiane Pozza. Também iniciou o treinamento de operador de máquinas e implementos no município de Cunhataí, na Escola Nicolau Schoenberger, no turno vespertino, que é conduzido pelos instrutores Ivania Zingler e Lorival Zanluchi. No mesmo dia, começou o curso de bovinocultura de leite no município de Cordilheira Alta, na Escola Cordilheira Alta. As aulas são ministradas no período vespertino pelos instrutores Lorival Zanluchi e Cidiane Pozza.

No município de Canoinhas, no dia 06 de maio, começou o curso de bovinocultor de leite, na Escola Almirante Barroso. As aulas são ministradas no turno vespertino e ministradas pelas instrutoras Marinei Balbinot e Bianca Simon. Na mesma data, iniciou o curso de bovinocultor de leite, no turno vespertino, no município de Lacerdópolis. As aulas são ministradas pelos instrutores Ives Pizzolatti e Jeam Palavro, na Escola Joaquim D’Agostini.

No dia 13 de maio, inicia o treinamento de horticultor orgânico, na Escola Horacio Nunes no município de Irineópolis. As aulas serão ministradas no turno vespertino pelas instrutoras Marinei Balbinot e Bianca Simon. Para o município de São Bento do Sul está previsto o curso de horticultor orgânico, que começa no dia 22 de maio, no turno vespertino. As aulas serão ministradas pelos instrutores Marinei Balbinot e Maicon Duffeck, na Escola Robert Grand.

Para o mês de junho, está previsto no dia 03 o curso de fruticultura no município de Campo Alegre. As aulas serão ministradas pelos instrutores Marinei Balbinot e Ricardo Costa, na Escola Professor Argemiro Gonçalves.

PROGRAMA

Segundo o superintendente do SENAR/SC, Gilmar Zanluchi, o intuito é atingir os jovens e capacitá-los para que possam agregar conhecimentos sobre atividades que contribuirão para o aumento da renda familiar. “Desta maneira, permanecerão no campo motivados”, complementa.

O SENAR disponibiliza no estado os cursos de agricultor familiar, agricultor orgânico, apicultor, auxiliar administrativo, auxiliar técnico agropecuária, avicultor, bovinocultor de corte, bovinocultor de leite, domador de cavalos, equideocultor, fruticultor, horticultor orgânico, identificador florestal, jardineiro, operador de máquinas e implementos agrícolas, operador de motosserra, piscicultor, preparador de doces e conservas, preparador de pescado, produtor de derivados do leite, produtor de produtos apícolas, produtor de embutidos e derivados, suinocultor e viveiricultor de plantas e flores.

Os alunos interessados em participar do programa devem procurar a direção da escola onde estudam. Outras informações estão disponíveis no site do SENAR/SC (www.senar.com.br) ou pelo telefone (48) 3333-0322.

Fonte: http://www.canaldoprodutor.com.br/

Evento na Argentina promove debates sobre a produção de carne e leite na América Latina

Na visão de especialistas do setor, é necessário que os países se tornem mais sustentáveis para poder competir no mercado internacional

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Especialistas do setor agropecuário se reuniram, na última semana, para a primeira edição do América Bovina, evento realizado na cidade argentina de Puerto Iguazú, na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, para debater a produção de alimentos na América Latina. A necessidade de tornar os países da região em referências mundiais na produção de carne e leite dominou as discussões, já que os territórios contam com clima, extensões de terra e recursos naturais favoráveis para uma alta produtividade.

O veterinário e especialista em mercado Luciano Roppa abriu a rodada de palestras do encontro, que contou com a presença de técnicos e pecuaristas de sete países. Roppa apresentou números que comprovam a crescente demanda por proteína animal. Projeções da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apontam que, nos próximos 10 anos, o consumo de carne e leite deve crescer 25%, consequência de uma população em crescimento e com maior poder de compra. A cada ano, são 75 milhões de habitantes a mais no mundo, 200 mil a mais por dia. Do total, 88% do crescimento fica concentrado na Ásia e na África.

Com clima tropical e recursos hídricos favoráveis, a América Latina consegue suprir a demanda interna. Painelistas discutiram como atender aos requisitos que podem colocar esses países em vantagem diante da concorrência. Além de aumentar a produtividade por área, a sustentabilidade é uma exigência do mercado internacional e uma das barreiras impostas por países compradores.

– Produzir mais, sim. Com menos custos, mais tecnologia e com segurança alimentar – aponta o gerente geral Câmara Argentina de Feedlot, Rodrigo Troncoso.

Um exemplo é o que acontece com a carne brasileira. A Índia, dona do maior rebanho do mundo, é grande competidora do país, oferecendo um produto mais barato no mercado. De acordo com o analista de mercado Alexandre Mendonça de Barros, a estratégia brasileira deve mudar para que o país se mantenha nas posições de liderança da exportação global.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/

Projeto de Produção Integrada Campos das Tropas aprovado pelo consumidor

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Nas primeiras quatro oportunidades em que a carne do Programa de Produção Integrada Campos das Tropas foi comercializada em um supermercado de Lages, a apreensão deu lugar ao otimismo.

Numa primeira avaliação é de que a venda está de “vento em popa”, com a média de comercialização de 1000 a 1200 kg por semana. Mas, por enquanto ainda continuarão sendo disponibilizadas cinco carcaças conforme a previsão inicial, pois a meta é manter a qualidade dos animais, quanto a raças, tipos de alimentação, meio ambiente e social e o controle de rastreabilidade (monitoramento dos manejos e utilização de medicamentos, respeito aos prazos de carência). Conforme ressalta a coordenadora do projeto, Caroline Ribeiro, o sucesso da comercialização está dentro do esperado.

Porém, um único problema registrado foi quanto ao excesso de fila no supermercado, mas que já está resolvido com a contratação de novos açougueiros. Além disso, a novidade é de que todo o grupo de profissionais do açougue estará em treinamento nesta semana para desenvolver novos cortes e aprimorar os já trabalhados. Por outro lado, além da aprovação do consumidor, o projeto despertou o interesse de novos produtores em também fazer parte do grupo de associados.

Outra novidade do projeto é a real possibilidade da confirmação de parceria com a Embrapa Pecuária Sul, de Bagé- RS, a qual deverá disponibilizar o laboratório de carnes para fazer um estudo científico das características organolépticas desta carne (sabor, maciez, teores nutricionais – inclusive de ômega 3 e 6,…). A proposta já está sendo buscada pelos produtores. “Por fim, mesmo nesta fase inicial do projeto já é possível verificar agregação de valor dentro da propriedade rural devido ao incremento de produtividade, o que deve ultrapassar no 1º ano os 10%”, conclui Caroline.

Sobre o projeto A Produção Integrada dos Campos das Tropas foi uma forma encontrada para vender carne de qualidade, de maneira sustentável, e com agregação de valor, ou seja, um novo modelo de produção criado a partir de vários encontros envolvendo produtores da Região Serrana. Atualmente, o grupo está formado por 14 associados em 8 municípios, todos adequados às Normas Técnicas, e aberto a novos participantes. O diferencial do Programa é de que a comercialização, sem atravessadores não é do boi, mas da carne, e com selo de qualidade. Trata-se de uma Aliança Mercadológica da Carne Bovina.

Informações: Com Caroline Ribeiro – Fone – (49) 9992 2187

Por Assessoria de Imprensa pchagas@brturbo.com.br – (49) 9148 4045

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/

Mercoleite terá recurso de R$ 100 mil

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Nesta quarta-feira (17/04), começa em Lages a 17ª Mercoleite, evento que ocorre até domingo e reúne concurso leiteiro, julgamento e comercialização de animais. De acordo com a organização, neste ano estarão disponíveis R$ 100 mil em financiamento para negócios no Parque de Exposições Conta Dinheiro, no bairro de mesmo nome, somente em negociações.

O evento irá reunir produtores de toda Santa Catarina, que é hoje quinto maior produtor de leite no Brasil, com produção diária de 6 milhões de litros. Cerca de 2 milhões são produzidos na região Oeste, e a Serra Catarinense, mesmo tendo potencial e qualidade genética de destaque, responde por uma pequena fatia do mercado, com produção diária em torno de 100 mil litros.

Em todo o estado, são aproximadamente 60 mil produtores e, na Região Serrana, este número não chega a mil. Com 30 anos de tradição no mercado leiteiro, a família do produtor André Ricardo Hoeschel sempre deu atenção especial a dois pontos: o cuidado com a alimentação e o constante melhoramento genético do gado, para garantir a produção de leite com qualidade crescente.

O rebanho leiteiro de Hoeschel conta com 25 animais das raças Jersey e Jersolanda, que produzem em média entre 450 a 500 litros por dia. Se hoje a produção de André  Hoeschel é considerada de médio porte, há algumas décadas sua família foi destaque no estado.

“Tenho a expectativa de voltar a crescer, minha estrutura é para tirar de 1.200 a 1.300 litros por dia”, afirma.

Dirigente aposta na tecnologia

Para garantir a qualidade do produto que irá vender, André Hoeschel conta com o apoio de um zootecnista, que constantemente faz avaliações nos animais, identifica os defeitos e as características desejadas para cada um. “Uma vez identificado o defeito, podemos encontrar um touro específico para corrigir, gerando novilhas com mais qualidade do que a das mães”, completa.

Para o presidente da Aproleite e do Núcleo da Associação Catarinense dos Criadores de Bovino (ACCB) em Lages, Décio da Fonseca Ribeiro, os produtores precisam se conscientizar de que devem buscar tecnologia e se adequar para aproveitar os benefícios que a região oferece.

“O importante é que o produtor use a tecnologia a seu favor, iniciando pela boa comida, o manejo dos animais, sanidade (bem estar animal) e até mesmo a genética apurada. Assim terão animais que produzirão bastante leite e com longevidade, sem precisar serem descartados precocemente”, avalia.

Evento em três pilares

O coordenador da Mercoleite, Humberto Silveira de Souza, explica que o evento é baseado em três pilares: o concurso leiteiro, o julgamento e a comercialização de animais.

O concurso é dividido em duas categorias: animais jovens (com até 36 meses) e animais adultos (acima de 36 meses). Para se chegar ao vencedor, antes do julgamento serão feitas quatro ordenhas, uma a cada oito horas iniciando, na quinta-feira pela manhã, em cada um dos animais participantes.

“Das quatro ordenhas, é retirada a maior e feita uma média de produção das três restantes, totalizando um período de 24 horas. Com a maior produção de leite é escolhida a campeã”, explica.

O objetivo do julgamento de animais é selecionar os melhores nas raças Jersey e Holandesa. Os animais escolhidos, futuramente se tornarão matrizes reprodutoras para produção de leite.

A venda de gado leiteiro, diferente da de gado de corte, não é feita por remate, mas por meio de venda nos galpões. “Os produtores levam os animais e deixam no galpão para participar das outras duas partes do evento. No período que eles ficam no parque acontecem as negociações”.

Segundo Humberto de Souza, neste ano será disponibilizado um recurso do Governo do Estado, no valor de R$ 100 mil, para os produtores, através do Fundo do Desenvolvimento Rural, para que possam efetuar a compra de animais. O recurso é como um financiamento e, após a compra, o produtor tem até três anos para pagar ao Estado.

Fonte: http://www.clmais.com.br/

Meta do Programa SC Rural é investir R$ 50 milhões na agricultura familiar em 2013

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Uma reunião convocada pelo governador Raimundo Colombo, no dia 18 de março, busca dar celeridade aos trabalhos do programa SC Rural, antigo microbacias. “Esse é um projeto que investe na pequena propriedade rural de Santa Catarina, na infraestrutura, em um conjunto todo de iniciativas que melhora muito a parte mercadológica dos produtos feitos aqui”, explicou o governador. O programa chega ao seu terceiro ano, metade da duração do projeto, mas até agora recebeu cerca de 20% dos recursos totais. A proposta do governador foi construir um trabalho integrado das secretarias que acelere a realização dos projetos e alcance a meta de investir cerca de R$ 50 milhões em melhorias para os agricultores familiares catarinenses neste ano.

Ao todo, Santa Catarina investirá, em seis anos, US$ 189 milhões na agricultura familiar, cerca de R$ 387 milhões, nesse programa que é uma parceria com o Banco Mundial (BIRD). “Como é intersetorial, acaba tendo algumas dificuldades no início. Pode parecer simples de fora, mas não é. Aqui estamos construindo uma interação entre os órgãos para que trabalhemos juntos de forma organizada”, disse o governador.

Estão envolvidas no programa as secretarias de Agricultura, Desenvolvimento Econômico Sustentável, Infraestrutura, Fazenda e Turismo, além da Epagri, a Cidasc e a Fatma. “Somada à nossa secretaria, somos nove executores”, disse Julio Bodanese, secretário-executivo do Programa SC Rural. Também participaram da reunião de trabalho dois representantes do Banco Mundial: Gregor Wolf, coordenador setorial do Departamento de Desenvolvimento Sustentável, e Diego Arias, gerente do projeto SC Rural em Santa Catarina.

Para Wolf, “inicialmente o trabalho intersetorial é um desafio, mas ao fim, os resultados são muito mais significativos.” Esse é o resultado esperado pelo secretário da Agricultura, João Rodrigues. “O programa vai atender 500 empreendimentos familiares. É o maior programa de apoio a esse tipo de agricultura”, destacou.

A Secretaria da Fazenda preparou um cronograma de investimento e alocou os recursos para garantir a execução das metas previstas para 2013. Também será responsável por acompanhar mês a mês o avanço das iniciativas. A primeira avaliação está agendada para o início de abril, de acordo com o secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni.

Os projetos são sugeridos por técnicos da Epagri, que atuam diretamente no interior, e são enviados em maio e novembro para serem aprovados. Neste ano, a meta é realizar 40 projetos estruturantes, além de outras contrapartidas apresentadas pelo BIRD. Uma das principais é a criação de um órgão gestor dos recursos hídricos do Estado, que está sendo coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS). “Estamos desenvolvendo uma maneira de fazer isso sem aumentar a estrutura da máquina estadual”, afirmou a secretária-adjunta da SDS, Lúcia Dallagnelo, na reunião.

Também participaram da reunião os secretários da Infraestrutura, Valdir Cobalchini; do Turismo, Beto Martins; além dos presidente da Epagri, Luis Hessmann; e da Fatma, Gean Loureiro; entre outros técnicos dos órgãos envolvidos.

Entenda o projeto

O SC Rural visa, nesses seis anos, um incremento de 35% na economia de Santa Catarina. Para atingir a meta ousada, ele atua em diversas frentes. Um exemplo é em Santa Rosa de Lima, município que tem na agricultura familiar baseada na produção de alimentos orgânicos, a sua principal atividade econômica e que tem como projeto melhorias na infraestrutura de acesso, para explorar essa característica única para o turismo rural.

“É permitir que, ao invés de vender só leite, se venda leite e queijo. Agregar valor no processo de produção”, explica Diego Arias, funcionário do Banco Mundial que é gerente do projeto em Santa Catarina. Outros exemplos, desenvolvidos do Oeste, é permitir que ao invés de vender apenas a carne suína in natura, ela seja vendida com o corte e embalada, ou até temperada, aumentando as etapas de industrialização e o valor desse produto que será vendido no país ou exportado.

Outro processo importante que pode ser desenvolvido por meio do programa é a organização de pequenos produtores em cooperativas para que eles possam negociar a venda de seus produtos com fornecedores maiores, como supermercados.

O Programa Santa Catarina Rural é a terceira etapa de uma política de desenvolvimento rural do Estado que já acontece há duas décadas e que deverá consolidar importantes avanços alcançados pelos Projetos Microbacias 1 e 2. Em investimentos, são US$ 90 milhões do BIRD e US$ 99 milhões de contrapartida do Governo do Estado.

Mais informações:
Qualquer informação adicional pode ser obtida por meio do telefone da redação da Secom/SC no (48) 3665-3006 ou (48) 9145-6761 (Thiago Santaella). Outros contatos e informações do Governo também estão disponíveis na página www.sc.gov.br.
Para pedidos de fotos ou outro material de imagens, favor enviar no fotografia@secom.sc.gov.br ou diretamente pelo telefone (48) 3665-3013.
Estamos à disposição.

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/