Serra se destaca pela criação de bovinos

O presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona, ressalta que há cinco anos a entidade desenvolve ações para a evolução da pecuária de corte. O seminário está na sua terceira edição e, além disso, são realizados dias de campo nas propriedades, quando são demonstradas na prática, as melhores formas de manejo.

“O Seminário é a oportunidade de pulverizarmos os conhecimentos de especialistas da área, discutir novas idéias e motivar o pecuarista”, destaca. Ele lembra que entre 2009 e 2014 houve incremento na quantidade produzida na nossa região. A qualidade genética dos animais e o cruzamento de raças britânicas é um ponto chave do setor. “Estamos nos destacando como uma região criadora. Animais que eram abatidos na faixa dos quatro anos, hoje podem ser abatidos com menos de 2 anos. Os terneiros desmamados (cerca de 8 meses) pesavam, em média, 180 quilos, hoje estão entre os 220 e 240 quilos. Isso comprova a qualidade dos nossos animais”, conclui.

 

Fonte: Correio Lageano

Instabilidade preocupa agronegócio, que responde por 43% das exportações

A instabilidade política e cambial, com o dólar batendo em R$ 4 e a assinatura do acordo Trans-Pacífico, que reúne 12 países da América do Norte, Oceania, Leste Asiático, Peru e Chile, são algumas das preocupações do setor do agronegócio, que no ano passado foi responsável por 43% das exportações brasileiras, somando US$ 96,8 bilhões.

Os temas foram debativos no Fórum Catarinense do Agronegócio, promovido pelaRBS, no primeiro dia da Expoeste, feira que iniciou nesta quinta-feira e vai até segunda-feira, no parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó.

O presidente da Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, disse que o acordo do Pacífico, com redução de barreiras entre os países membros, deve prejudicar a venda de frango do país para países como a China.

– Nós precisamos ser mais agressivos, fazer acordos comerciais, senão vamos perder a liderança na venda de frangos – afirmou Lanznaster. Atualmente o Brasil é responsável por 34% das vendas internacionais de frango. No ano passado o país vendeu 4,1 bilhão de toneladas para o exterior, com faturamento de US$ 8 bilhões.

E a alta do dólar, que parecia boa para quem exporta, chegou num patamar que traz mais preocupação do que benefício.  A Aurora, por exemplo, exporta apenas 25% da produção. E o milho, principal insumo na alimentação de aves e suínos, aumentou 24% em virtude das vendas externas, que aumentaram com a mudança do câmbio.

Com isso o custo de produção aumentou e a carne também deve aumentar para o consumidor, o que pode diminuir o consumo.

O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, que fez a palestra sobre os números e perspectivas do agronegócio, disse que o momento é de reduzir custos mas não deixar de investir no essencial, que é na tecnologia de produção.

Rodrigues afirmou que nos últimos anos o agronegócio vem salvando a balança comercial brasileira.

Lembrou que, graças à tecnologia, a produção brasileira de grãos cresceu 234% de 1990 a 2014, passando de 58 milhões de toneladas para 209 milhões de toneladas, apenas com um incremento de 50% na área plantada.

Rodrigues disse que o Brasil, China, Ìndia, Rússia e Estados Unidos são os únicos países que reúnem fatores como Produto Interno Bruto superior a um trilhão de dólares, população superior a 80 milhões de habitantes e área agricultável superior a 140 milhões de hectares.

Ele afirmou que o Brasil ocupa apenas 9,4% da área territorial com agricultura e tem projeções de aumentar a produção de alimentos em 40% até 2020.

Para o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina, Marcos Zordan, o Brasil é quem tem melhor potencial para atender o crescimento de demanda de alimentos no planeta, que deve chegar a 9 bilhões de pessoas em 2050. E Santa Catarina tem uma posição privilegiada dentro do país.

– Nós temos muito o que comemora, temos um status sanitário que nos dá segurança, uma genética e tecnologia de ponta em nível mundial – afirmou.

O presidente da Sociedade Amigos de Chapecó, Cláudio Kracker, só alertou que neste momento de cortes o Estado não descuide do investimentoe em sanidade, que o que garante a liderança nas vendas de carnes.~

Durante o evento foi lançado Prêmio Catarinense do Agronegócio, que será promovido em 2016, pelo Grupo RBS.

– Queremos dar visibilidade ao agronegócio catarinesne – afirmou o gerente executivo da RBS TV, George Fortunado.

 

Fonte: http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias

Três painéis e palestra com GUSTAVO LOYOLA na EXPOLÍDER 2015

Três painéis e palestra com GUSTAVO LOYOLA nesta quarta-feira na EXPOLÍDER 2015 – no Parque do Conta Dinheiro 

Nestes dias de incertezas e preocupações com o rumo que vem tomando a economia brasileira e mundial, nada melhor do que tirar um tempinho para ouvir quem mais entende do assunto para saber se temos ou não sinais de melhoras no curto e no médio prazos ou se precisamos arregaçar as mangas e cortar ainda mais custos e gastos para seguir adiante num cenário tão difícil.

E nesta quarta-feira, 14 de outubro, no Parque de Exposições do Conta Dinheiro, realiza-se a Expolíder 2015. No chamado Fórum Santa Catarina, a partir das 18h15min., uma iniciativa do SBT-SC, Fundação Carlos Joffre do Amaral, ACIL e Associação Rural de Lages – já dentro da programação da Expolages 2015 – serão realizados três diferentes painéis de debates, seguido de uma grande palestra com o economista Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central.

Em evento mediado pelo comentarista político Prisco Paraíso, o primeiro painel, a partir das 18h30min., será com Irineu Berezanski – representante do Conselho Regional de Administração de SC (CRA/SC). Em seguida, às 19 horas, o Diretor Regional do SENAC/SC, Rudney Raulino, no segundo painel, abordará o tema: “Produtividade e Qualificação Profissional”. Às 19h40min., no terceiro e último painel, o presidente da ALESC, deputado Gelson Merísio, abordará o tema: “Santa Catarina, Oportunidades e Desafios”.

A partir das 20h10min., começa a palestra com o economista Gustavo Loyola, que abordará o tema: “Perspectivas da Economia Brasileira”. Gustavo Loyola é Sócio Diretor da Tendências Consultoria Integrada, empresa de consultoria econômica e política sediada em São Paulo. É membro do Conselho de Administração de várias empresas. Doutor em Economia pela Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Exerceu a Presidência do Banco Central do Brasil por duas vezes, nos períodos de novembro de 1992 a março de 1993 e de junho de 1995 a agosto de 1997. Em 2014, recebeu o título de Economista Revelação do ano.

Tanto os painéis como a palestra de Gustavo Loyola terão acesso gratuito e livre. Portanto, não fique aí parado ouvindo só as notícias da televisão e dos demais meios de comunicação sobre a crise. Vá lá, questione e saiba com maior profundidade o que está ou ainda poderá acontecer.

 

EXPOLIDER - PROGRAMAÇÃO 2

Loreno Siega – Sinergia Comunicações Ltda. – Assessoria de Imprensa

49-3223-4723 – 8827-5199 – lsiega@terra.com.br

Nova ferramenta dará mais garantia a quem vende animais

Há muito tempo a Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina e Sindicatos Rurais buscavam uma maneira de garantir aos vendedores de gado em eventos oficiais, mais segurança nas transações. Depois de algumas reuniões com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) acaba de ser criada a Guia de Trânsito Animal (GTA) com Reserva de Domínio. A nova ferramenta irá bloquear a revenda do animal adquirido em leilão, através de um controle dos brincos junto ao programa de identificação. Resumidamente, o comprador só poderá fazer nova comercialização, ou seja, revender os animais, somente depois de quitar qualquer pendência financeira existente.

Conforme explica o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona, o comprador terá a posse e domínio dos animais adquiridos, mas, ao mesmo tempo, alienados, até a quitação. A medida é para evitar qualquer situação de má fé que possa existir nas transações de eventos oficiais. O risco é mínimo, mas existe. “A partir de entendimento com a Cidasc, as adequações no sistema de controle das GTAs já estão sendo providenciadas, para que possam ser lançadas e praticadas na Expolages 2015”, ressalta o dirigente.

 

Mais informações: Associação Rural de Lages – Márcio Pamplona – Fone: (49) 3225 3802

Brasil deve ser maior produtor de carne bovina em cinco anos

Investimento com acesso à tecnologia e ao crédito são importantes para que país atinja a marca

O Brasil pode se tornar o maior produtor de carne bovina em cinco anos. De acordo com Fernando Sampaio, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio o país já vem sofrendo um processo acelerado de  intensificação  da produção nos últimos quinze anos.

– E quando a gente fala que acelerou é que é possível produzir mais por hectare, o que depende basicamente de reforma de pastagem, e que é possível produzir mais carne por animal e ai a gente está falando de genética aliada a nutrição e sanidade – disse o especialista.

Ele ressaltou que para isso é necessário que o produtor tenha mais acesso ao crédito e à tecnologia para fazer o investimento necessário para o aumento da produtividade.

O especialista não acredita que seja preciso que o Brasil mude a forma de criação mais comum no país, que é o boi criado a pasto.

–A produção no Brasil sempre vai ser a mais barata produzir a pasto, tem espaço suficiente para produzir a pasto o que não significa que a gente não possa usar a suplementação dos animais no pasto e o confinamento como uma maneira de driblar a estação seca de fazer a terminação do animal – afirmou Sampaio.

Ele lembra que o nosso sistema de produção é diferente do dos Estados Unidos, em que se tira o bezerro da cria. – O Brasil tem amplo espaço de tecnologia para ser usado e o confinamento é um dos instrumentos que estão à disposição do pecuarista para conseguir essa produção – afirmou.

Para  Sampaio, nem mesmo a Austrália poderia ser um concorrente à altura do Brasil já que apesar de terem pasto não possuem água suficiente.

– Em muitas regiões da Austrália a produção é muito extensiva e eles conseguem suportar poucos animais por hectare, principalmente por limitações de oferta de forragem por causa da seca. O Brasil, entre todos os produtores, é o que tem melhores condições para aumentar a produção e por consequência a exportação de carne também – concluiu.

 

Fonte: http://www.canalrural.com.br/

Simpósio Catarinense de Vinhos Finos é oficialmente aberto em São Joaquim

A Vinhos Finos de Altitude (uma evolução da Acavitis) abriu oficialmente o 5° Simpósio Catarinense de Vinhos Finos de Altitude com a presença de diversas vinícolas empresários como a presença do investidor Vicente Donini que trás novidades para o setor vitifinífero e turístico.

O empresário Acari Amorim destacou que estamos comemorando os 15 anos do plantio das primeiras  mudas de uva para a produção dos vinhos finos da Região e hoje já somam 35 projetos diferentes e 20 vinícolas. Hoje plantamos 600 hectares de uvas e nossa produção já alcança 1 milhão de garrafas por ano. “15 anos no mundo do vinho pode parecer pouco diante de uma história de século, mas começamos bem, estamos dando os passo s certos” Evidenciou o Presidente da Vinhos Finos o Empresário Acari Amorin.

 

Fonte: http://saojoaquimonline.com.br/

Klabin é a melhor do Agronegócio de Melhores e Maiores 2015

A trajetória guiada pela eficiência florestal e rentabilidade contribuiu para que a centenária Klabin fosse escolhida como o destaque do Agronegócio de Melhores e Maiores 2015.

No ano passado, a empresa de 12.000 funcionários faturou 1,7 bilhão de dólares – uma elevação de 1,4% em comparação a 2013.

No ramo de madeira e celulose, a Klabin foi a que obteve maior lucro, 300 milhões de dólares, e a que apresentou a terceira melhor margem de vendas, de 18%.

As 400 maiores empresas do Agronegócio brasileiro faturaram 198 bilhões de dólares em 2014, 4% mais do que em 2013, e lucraram 35 bilhões de dólares – alta de 35%.

 

Fonte:<http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/klabin-e-a-melhor-do-agronegocio-de-melhores-e-maiores-2015>

Chuvas afetam tratos culturais do trigo do Sul do Brasil

SÃO PAULO (Reuters) – As chuvas intensas que atingiram lavouras do Sul do país nos últimos dias preocupam produtores de trigo, que não estão conseguindo realizar os tratos culturais necessários para alcançar uma colheita prevista para ser recorde.

Do início de julho até esta quarta-feira, já choveu três vezes o volume esperado para o mês inteiro no noroeste do Paraná, segundo a média histórica. Já no noroeste do Rio Grande do Sul, o acumulado de julho está 20 por cento acima da média para o mês inteiro.

 

trigo (1)

 

Os dois Estados são os principais produtores de trigo do país, que depende da produção doméstica para abastecer cerca de metade de seu consumo anual.

“Não tem havido nem dois ou três dias de sol, que já chove de novo. O aspecto das lavouras ainda é bom. O problema é que o tempo vai passando e algumas práticas culturais que precisam ser feitas, não são feitas”, relatou o engenheiro agrônomo Jairton Dezordi, da Cooperativa Tritícola Santa Rosa, no Rio Grande do Sul.

De acordo com o especialista Rui Polidoro Pinto, da região de Ijuí e Cruz Alta (RS), ainda não há sinais de doenças, como fungos provocados pela umidade.

“Mas o risco é grande. Para o futuro começa a preocupar. Doenças podem acontecer”, disse ele.

Pinto lembra que a aplicação de adubo necessária nas atuais fases iniciais das lavouras pode ser prejudicada, porque a chuva provoca infiltração excessiva dos nutrientes.

“Em algumas lavouras não está sendo possível entrar para fazer controle de pragas. Atrapalha os tratos culturais”, disse o gerente técnico da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Flávio Turra.

Em geral, o solo úmido faz com que o maquinário pesado não possa entrar nas lavouras. Além disso, a chuva acaba lavando os defensivos aplicados.

Na semana passada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou projeção atualizada para a colheita de trigo do Brasil em 2015, elevando a previsão para 7 milhões de toneladas, ante 6,76 milhões da previsão de junho.

O Paraná deverá responder por 56 por cento e o Rio Grande do Sul por 34 por cento da safra nacional nesta temporada, segundo as projeções oficiais, que levam em conta as condições verificadas nas lavouras até o momento.

Segundo os especialistas, ainda não há indicativos de problemas severos como os que derrubaram a safra gaúcha em 2014, quando chuvas no momento da colheita prejudicaram bastante a qualidade dos grãos.

No Rio Grande do Sul, 76 por cento das lavouras estão ainda na fase de desenvolvimento vegetativo, sem formação de grãos, enquanto no Paraná esse índice chega a 60 por cento, segundo dados dos governos estaduais.

“Nosso problema sério é chuva na época de colheita do trigo, que provoca germinação de grãos”, destacou Turra.

Ainda assim, as projeções são de chuvas acima da média para os próximos meses, uma vez que o fenômeno climático El Niño vem ganhando força.

“O El Niño favorece as chuvas no sul do Brasil. A instabilidade fica presa no Sul do Brasil, não avança além do Paraná. Os períodos de chuvas ficam muito persistentes”, disse a meteorologista da Metsul, Estael Sias.

Segundo ela, há cada vez mais indicativos de um “super El Niño”, como o registrado em 1997.

“No ano passado, a safra (de trigo do Rio Grande do Sul) já foi ruim, e este ano deve ser de novo. Vai chover bem mais”, disse ela.

A expectativa em relação ao El Niño já havia reduzido a intenção de plantio de trigo no Rio Grande do Sul, conforme reportou a Reuters anteriormente.

 

Fonte: http://www.agrolink.com.br/noticias/chuvas-afetam-tratos-culturais-do-trigo-do-sul-do-brasil_221012.html

Aumento nas vendas de agrotóxicos e fertilizantes

A agricultura mais intensiva e voltada para a exportação tem provocado um aumento nas vendas de agrotóxicos e de fertilizantes, segundo dados dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dez anos, mais que dobrou o uso de agrotóxicos por hectare plantado, para cerca de 6,9 kg por hectare em 2012.

3412-aumento nas vendas de agrotóxicos e de fertilizantes