Reprotec teve impacto na renda dos pecuaristas
O Projeto Rede de Propriedades de Referência Tecnológica (Reprotec) foi desenvolvido em 2011 por Pesquisadores e Extensionistas da Epagri de Lages, Embrapa Pecuária Sul, Fapesc e Associação Rural de Lages, com objetivo de desenvolver a pecuária de corte. Uma atividade tradicional que faz parte da história e fundação e que ainda não foi desenvolvida em sua plenitude na região serrana.
Com a implantação do projeto em propriedades de Bom Jardim da Serra, São Joaquim, Painel, Capão Alto, Lages e São José do Cerrito, foi possível dobrar a produção de terneiros e de boi gordo. Esse foi o mote do projeto: tecnologias adaptadas para cada propriedade.
Os novos números impactaram diretamente na renda dos pecuaristas da região, pois eles tiveram um trabalho de base nas propriedades com acompanhamento técnico e também dos custos e no gerenciamento do processo produtivo. “Esse impacto foi medido durante os cinco anos de acompanhamento do projeto”, completa.
O resultado desse trabalho está no livro Pecuária de Corte, Vocação e Inovação para o Desenvolvimento Catarinense. O desafio foi justamente mostrar que é possível ter uma renda maior quando se investe em tecnologia na pecuária de corte. “A pecuária de corte ainda é a última grande cadeia produtiva de Santa Catarina a ser desenvolvida e tem muito a trazer renda pro estado com tecnologias simples”, afirma.
Santa Catarina é um estado diferenciado em relação à produção de pecuária de corte brasileira. O rebanho catarinense e o tamanho das propriedades são pequenos comparado com outros estados como o Mato Grosso. “Esses ganhos múltiplos do sistema fizeram com que os índices evoluíssem na Serra Catarinense, mas ainda sim, exigem empenho no manejo sanitário, rebanho, pastagem e reprodução, para diferenciar a pecuária catarinense pela qualidade.“ O desafio é massificar isso pra que mais gente possa ganhar dinheiro com pecuária de corte”, argumenta.
Fonte: Correio Lageano. Disponível em: <http://www.clmais.com.br/informacao/107416/pecu%C3%A1ria-de-corte:-uma-atividade-aquecida-na-serra-catarinense> Acessado em julho de 2017
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