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Serra Catarinense se destaca na venda de animais

A Serra Catarinense vem se tornando referência na pecuária. Os terneiros criados aqui têm uma ótima genética e chamam a atenção de compradores de outras cidades de Santa Catarina e de outros Estados do Brasil. As principais raças criadas são de origem britânica. Um terneiro é vendido por cerca de R$ 1.500. Depois de adulto, pode custar R$ 3 mil.

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O presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona, afirma que além da boa qualidade dos animais, a quantidade também é um atrativo para os compradores. É considerado um bom terneiro aquele que consegue ganhar maior peso em menor espaço de tempo. Já as fêmeas consideradas de qualidades, são as boas reprodutoras.

A pecuária também é importante para o crescimento da economia serrana. Pamplona destaca que, em 2009, foram comercializados 90 mil animais. No ano passado foram mais de 200 mil animais, um crescimento de mais de 100%. “Estamos realizando um trabalho para incentivar a criação desses animais. Pois, com isso, estamos gerando mais empregos e desenvolvendo a nossa economia, porque os recursos não vão para outras cidades, ficam aqui e são investidos na Serra”, afirma o presidente.

Somente em 2014, os negócios somaram aproximadamente R$ 380 milhões. Em 2013, foram R$ 328 milhões.

Feiras

Desta forma, feiras são realizadas para aproximar os compradores dos fazendeiros. “Facilitamos a logística e o transporte, porque os compradores não precisam se deslocar até as fazendas. Disponibilizamos todos os animais em um único local”, completa Pamplona.

Neste fim semana, aconteceu a primeira etapa da Feira do Terneiro e da Terneira. Essa é a segunda feira realizada este ano e esta sendo considerada a maior do Estado.

O evento aconteceu no Parque Conta Dinheiro e chegou a R$ 1.935.000 em faturamento, 15% a mais do que em 2014, arrecadado num único leilão. Todos os 144 lotes foram vendidos. Foram 1.461 animais e os preços médios chegaram a R$ 6,71 para os machos e R$ 6,35 para as fêmeas. A segunda etapa acontece no dia 16 de maio.

Exigências

Márcio Pamplona aproveitou a presença do secretário de Estado da Casa Civil, Nelson Serpa, que é também criador, e especialmente do presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbiere, para pedir que a empresa reveja a exigência de o produtor informar os dados do animal que receberá o brinco e também o número do brinco da mãe do animal. “Isso está causando problemas generalizados tanto para os produtores quanto para a própria Cidasc”, justificou Márcio.

 O dirigente também lembrou que, em 2013, foram emitidas mais de 26 mil Guias de Trânsito Animal (GTA), contabilizando o comércio de quase 194 mil animais. Em 2014, o número chegou a 29,5 mil. “Os produtores seguem investindo e incrementando seus negócios. A informação a mais exigida pela Cidasc deveria ser repensada e, assim, diminuir a burocracia para os criadores”, pediu.

Fonte: http://www.clmais.com.br/informacao/85913/serra-catarinense-se-destaca-na-venda-de-animais





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