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Propostas dos candidatos ao governo de SC para o agronegócio

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Confira as ideias de Claudio Vignatti, Paulo Bauer e Raimundo Colombo

O Canal Rural traz as propostas para o agronegócio dos candidatos aos governo dos principais Estados brasileiros. Serão apresentadas as ideias dos três primeiros colocados nas pesquisas eleitorais.

Em Santa Catarina, José Raimundo Colombo disputa a reeleição pelo PSD. Ele pretende investir mais no trabalho de abertura de novos mercados para os produtos agrícolas catarinenses, dar continuidade ao programa Beija-flor, que promove a inclusão digital no campo e ao programa juro zero, para agricultores e piscicultores.

Claudio Vignatti é o candidato do PT. Em seu plano de governo, prioriza os investimentos em logística, diversificação de culturas no campo e a melhoria da habitação do produtor rural.

Paulo Bauer é candidato pelo PSDB. Ele pretende assegurar o fornecimento de energia com qualidade, promover e viabilizar a construção de cisternas e criar o programa Dinheiro na Mão, que facilita o acesso ao seguro rural e ao crédito agrícola.

Confira as propostas:

Claudio Vignatti (PT)

O modelo de desenvolvimento que defendemos é alicerçado no tripé econômico, social e ambiental. Nesta lógica, sustentabilidade e inclusão não são sinônimos exclusivos ao meio ambiente e as políticas sociais. Propõe-se a consolidação de uma vigorosa economia do conhecimento, fortalecendo as atividades industriais, tecnológicas, comerciais, da agricultura, pecuária, pesca e de serviços, buscando em todas elas a eficiência econômica, a justiça social e a proteção ambiental.

Desenvolvimento Rural Sustentável

O Desenvolvimento Rural deve garantir o papel estratégico do espaço rural catarinense na construção do desenvolvimento estadual e nacional, na diversificação das atividades, valorizando o protagonismo dos atores sociais e a igualdade de gênero, geração e diversidade cultural. Vamos dar atenção especial para o fortalecimento da agricultura familiar, sintonizados com a importância dos setores agroindustriais e de cooperativas do Estado.

Vamos dar garantia da segurança alimentar e nutricional, reforçando as políticas públicas de apoio aos assentamentos da reforma agrária e assegurando um modelo agrícola que garanta a preservação e manejo sustentável das paisagens naturais, dos ecossistemas e da biodiversidade e a reprodução da diversidade do patrimônio histórico-cultural das populações rurais do Estado.

A política de melhoria das condições de vida da produção familiar será exemplar e articulará ações em diferentes frentes visando garantir a aquisição de alimentos da pequena produção rural para alimentar nossa rede de escolas, hospitais, creches, instituições de atendimento a jovens e idosos, restaurantes e feiras populares, garantindo alimento de qualidade para a população, preço justo e escoamento para o pequeno produtor.

Nosso projeto envolverá uma série de inovação tecnológicas, em parceria com redes de universidades e centros de pesquisa como a Embrapa e Epagri, orientadas para melhorar as condições de trabalho, de produtividade, e a qualidade de vida das populações rurais.

Os programas de assistência técnica, diversificação e agregação de valor à produção envolvendo a Epagri, a rede de universidades, rede de escolas técnicas agrícolas catarinenses e ONGs.

Teremos um programa específico de melhoria da habitação no campo e de acesso à telefonia e à internet no mundo rural. A infraestrutura para a agricultura, e por consequência para população rural, deve promover condições similares aos cidadãos urbanos de acesso aos serviços e políticas públicas (transporte, armazenagem, logística, comunicação, telefonia e internet) A população que vive no campo é fundamental para a conservação e o equilíbrio ambiental, e o pagamento por serviços ambientais tem cada vez mais se apresentado como ferramenta para redução do desmatamento e a melhoria da qualidade de vida das populações rurais.

Paulo Bauer (PSDB)

– Assegurar a disponibilidade e a distribuição de energia elétrica em quantidade e qualidade em todo o Estado.

– Tornar mais ágil o processo de licenciamento ambiental dos projetos de geração, transmissão e distribuição de energia em Santa Catarina.

– Promover maior oferta de gás natural canalizado por meio da construção de novos gasodutos e da implantação de redes de distribuição nas cidades.

– Fortalecer e modernizar a infraestrutura produtiva dos setores do agronegócio, agricultura familiar, pecuária, aquicultura, pesca artesanal e pesca industrial.

– Promover a implantação, manutenção, ampliação e modernização das malhas ferroviária, rodoviária e dutoviária, em parceria com a iniciativa privada.

– Realizar um amplo projeto em Santa Catarina de construção de cisternas para que no momento da estiagem o agricultor esteja protegido. Vamos viabilizar financiamento para isso com juros subsidiados ou juros zero.

– O programa Dinheiro na Mão vai criar linhas de fácil acesso ao seguro rural e ao crédito agrícola, visando promover a aquisição de terras, maquinário, equipamentos e a adoção de tecnologias voltadas às atividades agrícolas.

– Também vamos criar o Programa Catarinense Integrado de Centros de Inovação de Novas Empresas, em parceria com as universidades.

– Investir em tecnologia e inovação pela via da educação, criando uma nova geração de profissionais do agronegócio, reduzindo a evasão rural da juventude e garantindo o avanço a longo prazo do agronegócio catarinense.

Raimundo Colombo (PSD)

Caso seja reeleito, Colombo diz que os esforços para a abertura de novos mercados internacionais para os produtos agrícolas catarinenses terá continuidade, como foi feito em relação aos mercados russo e japonês para a carne suína, beneficiado pelo fato do Estado ser o único do Brasil a ser livre de aftosa sem vacinação (a manutenção dessa situação é estratégica para garantir a ampliação dos mercados).

Santa Catarina é o primeiro produtor nacional de cebola, maçã, suínos e pescado e o segundo maior produtor de arroz, aves e tabaco, mesmo ocupando apenas 1,2% do território nacional. O governo do Estado investiu para que a atividade rural ganhe ainda mais relevância. Até 30 de junho, o Pacto por Santa Catarina já havia destinado R$ 70 milhões para a agricultura catarinense.

O Estado conta com 195 mil propriedades rurais, sendo que 90% possuem menos de 50 hectares. Essas famílias contam com o apoio do Governo do Estado em programas como o Terra Boa, que entre 2011 e 2013 aplicou quase R$ 78 milhões no fornecimento de calcário, milho e forrageiras para 192 mil agricultores. Também foram investidos mais de R$ 1 milhão em subvenções para construção, ampliação e reforma de unidades armazenadores de grãos e de frios; foram liberados financiamentos em um total de R$ 16 milhões para o desenvolvimento da pecuária de corte; além de investimentos em programas para o cultivo da maçã e da criação do programa Juro Zero para Agricultura e Piscicultura.

A agricultura catarinense também tem a parceria do Governo do Estado na questão social com programas que visam melhorar a qualidade de vida no campo e amenizar o êxodo rural. Entre eles, o Programa Beija-Flor, que possui 111 centros de inclusão digital. A rede de telefonia fixa e internet banda larga foi ampliada, beneficiando 6 mil famílias.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/





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