Oferta menor eleva preço do leite em Santa Catarina

Neste mês, alta será de pelo menos 6,7% para o produtor rural, aponta Faesc
A base produtiva rural reduziu a oferta de leite, as indústrias estão processando menos matéria-prima e o volume geral de lácteos que chega ao varejo está menor. Como resultado, o preço do leite começa a subir.
Essa alta será – neste mês – de pelo menos 6,7% para o produtor rural e deve ter repercussão correspondente no preço final pago pelo consumidor, no varejo, de acordo com o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza.
– Esse movimento é absolutamente normal para esta época do ano. Depois de cinco meses de queda era esperado que em março iniciasse a escalada de recuperação da renda daqueles que se dedicam à pecuária leiteira – expõe.
A conjugação de vários fatores resulta, a partir deste mês, na elevação do preço do leite recolhido nos estabelecimentos rurais. A seca que atingiu o oeste provocou queda de 20% na produção catarinense. As pastagens de verão já foram consumidas e o excesso de calor reduziu o volume de ingestão das vacas que, comendo menos, produziram menos leite. Agora, a temperatura começa a cair e a influenciar a produtividade do rebanho leiteiro.
As exportações de lácteos não cessaram e, por outro lado, as importações baixaram em face da valorização do dólar. Assim, é a redução da oferta de leite que faz o preço subir, assinala Nelton.
Os valores de referência dessa matéria-prima, projetados para o mês de março pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), confirmam aumento de 6,7%. De acordo com projeção do Conseleite, os valores de referência subiram 6,7%, no mês de março para o leite-padrão (R$ 0,8174 o litro), para o leite de qualidade acima do padrão (R$ 0,9400) e para o leite abaixo do padrão (R$ 0,7431).
Na segunda quinzena de abril, o Conselho volta a se reunir para anunciar os números definitivos de março e a nova projeção mensal. Embora tenha esses valores como referência negocial, o mercado – como de praxe – está praticando preços levemente superiores, em torno de R$ 0,90 por litro.
Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,7 bilhões de litros por ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80 mil produtores de leite (dos quais, 60 mil são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros por dia.
Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/
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